Banca de QUALIFICAÇÃO: KATIANE CRUZ MAGALHÃES XAVIER

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: KATIANE CRUZ MAGALHÃES XAVIER
DATA : 02/05/2023
LOCAL: Defesa remota
TÍTULO:

Macroalgas Do Litoral Pernambucanos: Do uso de Extratos Bruto a Filmes eletrofiados voltados a aplicações biotecnológicas


PALAVRAS-CHAVES:

 

eletrofiação; fitoquímicas; espectrofotométrico; flavonoides


PÁGINAS: 100
RESUMO:

 

As algas marinhas são fontes de metabolitos naturais e diversificados com várias
bioatividades ainda não totalmente exploradas e podem ser alternativas de novas formulações
de produtos para a resolução de problemas de saúde pública por possuir propriedades
convenientes. Assim, este estudo propôs avaliar as atividades das macroalgas do litoral
pernambucano, por meio de caracterizações qualitativa fitoquímica dos extratos etanolico,
hidroalcóolico e aquoso das algas Sargassum sp Alsidium triquetrum e Caulerpa racemosa.
Os extratos brutos foram submetidos a testes colorimétricos, analises de UV-Vis e FTIR,
análises de DPPH, citotoxidade, migração celular in vitro e de bioensaios larvicida sobre
larvas de terceiro instares do Aedes aegypti, além da obtenção de filme por eletrofiação. Os
resultados da análise preliminar qualitativa de fitoquímicas testaram positivos para a maioria
dos metabolitos. O ensaio espectrofotométrico de formação de complexos de alumínio para a
determinação de flavonoides totais confirmou a presença de compostos flavonólitos em todos
os extratos das algas investigas. A análise de UV-vis mostrou uma banda em 274 nm regiões
para a alga parda e em 263 nm para alga verde indicativas de presença de florataninos,
aminoácidos, cumarina e outros fenólicos. Bandas entre 409 a 445 nm de clorofilas e de
grupos nitrosos são vistas em 480 a 665 nm para quase todos os extratos. O FTIR dos extratos
mostrou estiramentos entre 3600 a 3200 cm -1 de possível presença de grupos contendo OH de
álcoois, fenóis e aminas primárias e secundárias, e nas regiões 2975 a 2920 cm -1 são
indicativas de presença de C-H de compostos aromáticos. A análise de DPPH mostrou que
todas as amostras das algas apresentaram de capacidade de sequestro de radicais livres. Os
extratos das algas não apresentaram toxicidade, e o efeito indutor da proliferação celular
observado para as amostras SA e SH da alga parda e AA e AE da alga vermelha. Essas
amostras apresentaram migração celular em 24 horas com o fechamento do rasgo quase que
completamente com uma alta densidade de células centrais. Os bioensaios inseticidas das
amostras AE e AH da alga vermelha e SE da parda e CH da alga verde testaram possuir
potencial larvicida contra o Aedes Aegypti em 24 e 48 horas. O induzimento toxico dos
extratos podem ter causados alterações teciduais na cabeça, tórax abdome e das brânquias
anais e sifão observadas em fotografias estereomicroscópicas. E analise de FTIR do filme
eletrofiado mostrou possível incorporação do extrato de alga na matriz. Esses resultados
sugerem que os extratos brutos das macroalgas investigadas do litoral pernambucano são
fontes de novas formulações para o uso de inseticidas natural a materiais de uso
biotecnológicos.


MEMBROS DA BANCA:
Externa à Instituição - KARINE DA SILVA CARVALHO - IFPB
Externa à Instituição - LARISSA ARAUJO ROLIM - UNIVASF
Presidente - 1354207 - SEVERINO ALVES JUNIOR
Externo à Instituição - WATSON ARANTES GAMA JUNIOR
Notícia cadastrada em: 26/04/2023 12:17
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