Banca de DEFESA: REBECA MARIA DA ROCHA PASCHOAL

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: REBECA MARIA DA ROCHA PASCHOAL
DATA : 28/04/2023
HORA: 09:00
LOCAL: Auditório Benício de Barros Neto
TÍTULO:

Estudo eletroquímico da oxidação e adsorção da amoxicilina em eletrodo de carbono vítreo e em eletrodo de
ouro.


PALAVRAS-CHAVES:

Voltametria cíclica, espectroscopia de impedância eletroquímica, adsorção, amoxicilina, eletrodo de ouro, eletrodo de carbono vítreo.


PÁGINAS: 143
RESUMO:

A amoxicilina é um poluente emergente, devido a sua difícil degradação. Sua detecção, mecanismo de oxidação e de adsorção em superfícies é, portanto, de interesse da comunidade científica. Neste trabalho foi estudado o comportamento eletroquímico da amoxicilina em eletrodo de carbono vítreo e em eletrodo de ouro, empregando as técnicas eletroquímicas de voltametria cíclica e espectroscopia de impedância eletroquímica. Em eletrodo de carbono vítreo foi verificado que a amoxicilina sobre oxidação muito provavelmente de um elétron na hidroxila fenólica em pHs maiores que 2, sofrendo posteriormente uma reação química que forma quinonas que são eletroquimicamente ativas na janela de potencial adotada. Em pH 2, o mecanismo de reação foi diferente, com a oxidação da amoxicilina sendo possivelmente de dois elétrons na hidroxila fenólica, gerando uma metileno quinona, também eletroquimicamente ativa na janela de potencial estudada. Quanto à adsorção, foi constatado que a amoxicilina não oxidada adsorve fracamente no eletrodo de carbono vítreo, em solução 0,1 M KF, seguindo o modelo de isoterma de Frumkin, com interações laterais atrativas e não desprezíveis. O valor de Gads variou entre -22,61 e -26,00 kJ.mol-1 na janela de potencial de 0,3 e 0,7 V. Observou-se que a adsorção não é influenciada pelo potencial aplicado, o que implica que forças não eletrostáticas, como interações , estão envolvidas no processo de adsorção. Já no eletrodo de ouro, foi proposto que a oxidação da amoxicilina ocorre simplesmente através da oxidação irreversível de 1 elétron da hidroxila fenólica com a adsorção da amoxicilina no eletrodo, sendo um mecanismo sem reação química acoplada. Na adsorção com KF 0,1 M e com amoxicilina não oxidada, foi visto que a adsorção é fraca, apesar de ser mais forte do que com eletrodo de carbono vítreo, apresentado valores de Gads entre -37,92 e -40,12 kJ.mol-1 na janela de potencial entre 0,3 e 0,6 V, e que o modelo de isoterma de adsorção que melhor descreveu foi o modelo de Langmuir, onde as interações laterais não são consideradas. Novamente, a adsorção mostrou-se ser governada por interações fracas não eletrostáticas, através de interações  entre o eletrodo metálico e o anel aromático da amoxicilina. No estudo da adsorção, tanto em eletrodo de carbono vítreo como em eletrodo de ouro foi observado um desvio no comportamento previsto pelo modelo de placas paralelas de capacitor, onde a capacitância aumentou, ao invés de diminuir, nos valores de maiores concentrações. Foi levantada a hipótese de que a amoxicilina muda sua forma de adsorção de faceto-face para edge-to-face em maiores concentrações, de modo a aumentar a capacitância devido ao surgimento de mais sítios de adsorção.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - FAUSTHON FRED DA SILVA
Presidente - 1133633 - FLAMARION BORGES DINIZ
Interno - 1301548 - MARCELO NAVARRO
Notícia cadastrada em: 13/04/2023 17:22
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