PPGBQF PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM BIOQUÍMICA E FISIOLOGIA - CB DEPARTAMENTO DE BIOQUIMICA - CB Téléphone/Extension: Indisponible

Banca de DEFESA: WEDJA STEPHANY DE ASSIS LIMA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: WEDJA STEPHANY DE ASSIS LIMA
DATA : 28/10/2022
HORA: 14:00
LOCAL: presencial - sala 03 do Departamento de Fisiologia
TÍTULO:

EFEITO DA AGMATINA NA LESÃO TUBULAR AGUDA INDUZIDA POR ISQUEMIA-REPERFUSÃO


PALAVRAS-CHAVES:

Agmatina; Estresse oxidativo; Isquemia-reperfusão renal; NADPH oxidase; Transporte tubular de sódio.


PÁGINAS: 61
RESUMO:

A lesão tubular aguda (LTA) é um achado clínico comum na lesão renal aguda (LRA) induzida por isquemia-reperfusão, onde se observa uma deficiência na reabsorção proximal de fluido dependente de ATP. O estresse oxidativo é um fator fisiopatológico importante nessa situação. A agmatina é um metabólito secundário da L-arginina que apresenta efeitos protetores contra a lesão renal por mecanismos antioxidantes. Dessa forma, o presente trabalho investigou se a agmatina apresenta efeito protetor sobre o transporte tubular de Na+ dependente de ATP na isquemia-reperfusão renal, bem como, se os seus efeitos sobre a modulação do balanço redox envolvem a modulação da NADPH oxidase. A exposição de células LLC-PK1, uma linhagem imortalizada de células do túbulo proximal, a concentrações crescentes de agmatina até 10-4M, por períodos de até 24 horas, não influenciou a viabilidade celular em condições normais. Por outro lado, a agmatina apresentou uma resposta protetora concentração-dependente sobre a redução da viabilidade celular induzida pela hipóxia-reoxigenação, onde o efeito protetor da agmatina foi observado a partir da exposição prévia por uma hora a uma concentração de 10-6M. Em ratos, o tratamento com agmatina (1 mg/kg de peso corpóreo, p.o.) atenuou o impacto da isquemia-reperfusão renal sobre a elevação dos níveis séricos de creatinina e ureia, bem como, sobre a elevação da excreção urinária de proteína. A agmatina também suavizou a inibição da atividade das ATPases transportadoras de Na+ e a elevação da peroxidação lipídica renal induzida pela isquemia-reperfusão renal. A ação da agmatina sobre o balanço redox renal foi mediada por estimulação da atividade da superóxido dismutase e da catalase, bem como diminuição da produção basal de ânions superóxido e da atividade da NADPH oxidase. Em conclusão, os presentes resultados indicam que a agmatina é uma substância segura para as células do epitélio tubular proximal, capaz de exercer ações protetoras sobre a lesão tubular aguda induzida pela isquemia-reperfusão renal. O mecanismo de proteção da agmatina parece fortemente vinculado a sua ação antioxidante, que é, pelo menos em parte, dependente da inibição da NADPH oxidase. Esses dados pré-clínicos fortalecem o uso da agmatina como ferramenta terapêutica para a lesão renal.


MEMBROS DA BANCA:
Interna - 1132498 - BELMIRA LARA DA SILVEIRA ANDRADE DA COSTA
Interna - 1558963 - GARDENIA CARMEN GADELHA MILITAO
Externa à Instituição - JEINE EMANUELE SANTOS DA SILVA
Presidente - 2069591 - LEUCIO DUARTE VIEIRA FILHO
Notícia cadastrada em: 26/10/2022 11:12
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