Banca de DEFESA: GABRYELLA BORGES DOS PRAZERES

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: GABRYELLA BORGES DOS PRAZERES
DATA : 29/02/2024
HORA: 14:30
LOCAL: Anfiteatro do PPGCB
TÍTULO:

AVALIAÇÃO DA TOXICIDADE E POTENCIAL ANTICÂNCER DA LECTINA DAS FOLHAS DE Myracrodruon urundeuva (MuLL)


PALAVRAS-CHAVES:

MuLL. Toxicidade. Sarcoma 180.


PÁGINAS: 60
RESUMO:

O câncer corresponde ao crescimento celular desordenado que pode resultar na invasão de tecidos ou órgãos adjacentes. A busca por novos agentes terapêuticos é intensa devido aos altos índices de rejeição aos tratamentos convencionais. As plantas contêm proteínas bioativas, como as lectinas, que se ligam de forma específica e reversível a carboidratos e glicoconjugados. Estudos anteriores desenvolvidos por nosso grupo de pesquisa, relataram que as lectinas são promissoras no combate ao sarcoma 180. A Myracrodruon urundeuva apresenta diversas atividades biológicas como anti-inflamatória, neuroprotetora e citotóxica para células cancerígenas. Uma lectina bioativa foi isolada das folhas de M. urundeuva e denominada MuLL. Este estudo determinou a toxicidade aguda e em doses repetidas da MuLL, bem como sua atividade frente ao sarcoma 180. Farinha das folhas de M. urundeuva (10 g) foi suspensa em NaCl 0,15 M (100 mL) e após extração sob agitação, filtração e centrifugação (3.000 × g,15 min), o sobrenadante coletado correspondeu ao extrato. A fração 60-80 obtida após o tratamento do extrato com sulfato de amônio (60-80% de saturação) foi cromatografada em coluna de quitina. MuLL foi recuperada da coluna com ácido acético a 1,0 M, dialisada em água destilada e, posteriormente, seca em liofilizador. Foram determinadas a concentração proteica (2,5 mg/mL) e a atividade hemaglutinante específica (12,8 título-1/mg/mL). Ensaios para a avaliação de toxicidade aguda (200 mg/kg; n = 3 animais) e em doses repetidas (10,0 e 1,0 mg/kg/dia; n = 10 animais) da lectina foram realizados e os animais foram avaliados quanto a parâmetros hematológicos, bioquímicos e histológicos. MuLL não desencadeou mudanças comportamentais e não foi agente antinutricional. Não foram observadas alterações hematológicas e bioquímicas. Apenas os animais tratados com doses repetidas da lectina apresentaram alterações histológicas, incluindo a presença de infiltrados inflamatórios e obstrução/congestão tubular. MuLL apresentou atividade antitumoral desde que o peso do tumor dos animais do grupo tratado foi menor do que aquele do grupo não tratado (controle). O estudo revelou que a administração de MuLL na dose única de 200 mg/kg não foi tóxica, mas  a lectina promoveu alterações histológicas quando administrada em doses repetidas.



MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1133984 - PATRICIA MARIA GUEDES PAIVA
Externa à Instituição - RAQUEL CORDEIRO DE OLIVEIRA - UFPE
Interno - 1960817 - THIAGO HENRIQUE NAPOLEAO
Notícia cadastrada em: 02/02/2024 11:35
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação (STI-UFPE) - (81) 2126-7777 | Copyright © 2006-2024 - UFRN - sigaa10.ufpe.br.sigaa10