Banca de DEFESA: KAROLINE MIRELLA SOARES DE SOUZA

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: KAROLINE MIRELLA SOARES DE SOUZA
DATA : 29/02/2024
HORA: 08:00
LOCAL: Plataforma Google Meet
TÍTULO:

INVESTIGAÇÃO DAS PROPRIEDADES BIOATIVAS DE PEPTÍDEOS EXTRAÍDOS DE MICRORGANISMOS FOTOSSINTETIZANTES


PALAVRAS-CHAVES:

Antioxidante. Bioatividade. Hipertensão. Microalga. Peptídeos.


PÁGINAS: 118
RESUMO:

As microalgas são microrganismos foto autotróficos, e destacam-se devido a biomassa rica em proteínas e peptídeos bioativos. Neste sentido, o objetivo deste trabalho foi analisar peptídeos obtidos de microalgas após extração e avaliar seu potencial anti-hipertensivo, antioxidante e antimicrobiano. Foi realizado o cultivo autotrófico das microalgas Chlorella vulgaris, Tetradesmus obliquus e Dunaliella tertiolecta que ao atingir a fase estacionária de crescimento, tiveram as biomassas liofilizadas e submetidas à hidrolise enzimática, física e química. O extrato resultante foi ultrafiltrado em membranas de 3 kDa e os peptídeos permeados foram analisados frente a inibição da enzima conversora de angiotensina (iECA). Adicionalmente foram realizadas o ensaio antioxidante, determinada pelos métodos ABTS, DPPH, O2 e OH e o ensaio antimicrobiana por meio do método CIM (concentração inibitória mínima) frente às bactérias patogênicas Gram positivas e negativas. Os peptídeos com melhor bioatividade foram analisados por LC-MS/MS. Dentre os métodos utilizados a os peptídeos obtidos através do método enzimático apresentou melhores resultados. Os peptídeos da C. vulgaris demonstraram melhor atividade de inibição da ECA com 88,18±0,16% com 1 mg/mL. Comprovado pela IC50 da Chlorella vulgaris 0.563± 0,29. Para atividade antioxidante, pelo método ABTS, a C. vulgaris apresentou atividade antioxidante com menores concentrações peptídicas IC50 0.477 ± 0,07, enquanto o T. obliquus registra IC50 0.618 ± 0,11, seguido da D. tertiolecta com necessidade de maior quantidade de peptídeos.  O DPPH, peptídeos obtidos da T. obliquus apresenta a menor IC50 0.511 ± 0,09, seguido da C. vulgaris 0.783 ± 0,23, e D. tertiolecta IC50 1.551 ± 0,05. Em relação aos radicais OH e O2-, a C. vulgaris mostrou uma menor IC50 para o radical OH IC501.092 ± 0,02, enquanto o radical O2-, tanto C. vulgaris quanto T. obliquus apresentaram valores próximos, e para a D. tertiolecta sendo necessário concentrações mais elevada de peptídeos. A microalga C. vulgaris destacou-se, mediante sua estabilidade e baixa redução na atividade mediante sua concentração. No contexto da atividade antimicrobiana, as microalgas inibiram cepas patogênicas, com destaque para T. obliquus, que apresentou consistentemente resultados elevados em diferentes concentrações e frente a diferentes bactérias gram-positivas. A C. vulgaris mostrou eficácia, principalmente em concentrações contendo 2mg/mL. Em contrapartida, D. tertiolecta exibiu atividade antimicrobiana moderada, com melhor inibição para L. monocitogenes.Para o perfil químico, utilizou-se as amostras com melhor bioatividade, referentes a C. vulgaris. De acordo com a análise via LC-MS/MS, tanto no modo positivo quanto negativo, pode-se inferir em 2 picos principais referentes à peptídeos nas amostras menor que 3 kDa. Os resultados demonstram que as os peptídeos < 3 kDa obtidos das microalgas após a hidrólise enzimática, podem ser consideradas uma fonte em potencial de peptídeos bioativos com propriedades antimicrobiana, antioxidante e anti-hipertensivo. Tais descobertas permitem agregar valor aos peptídeos de microalgas com perspectivas promissoras referentes ao seu uso na indústria alimentícia e farmacêutica, visando à promoção da saúde.




MEMBROS DA BANCA:
Presidente - ***.147.764-** - ANA LUCIA FIGUEIREDO PORTO - UFRPE
Externa à Instituição - DANIELA DE ARAUJO VIANA MARQUES - UPE
Interno - 2356344 - RANILSON DE SOUZA BEZERRA
Externa à Instituição - TATIANA SOUZA PORTO - UFRPE
Externo à Instituição - THIAGO PAJEÚ NASCIMENTO - UFPI
Notícia cadastrada em: 02/02/2024 11:22
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