Banca de QUALIFICAÇÃO: MARIA DE FATIMA XAVIER DO MONTE ALMEIDA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : MARIA DE FATIMA XAVIER DO MONTE ALMEIDA
DATA : 30/08/2022
LOCAL: VIA VIDEOCONFERÊNCIA
TÍTULO:

IMAGEM AVALIATIVA DA CIDADE NA VISÃO DE PEDESTRES CEGOS NAS TOMADAS DE DECISÃO EM WAYFINDING


PALAVRAS-CHAVES:

ergonomia, design, cognição espacial, likability urbano, pedestres cegos, wayfinding


PÁGINAS: 60
RESUMO:

Apesar de sistemas de wayfinding com pedestres cegos abrangerem atividades perceptivas, cognitivas e comportamentais, não há conhecimento na literatura, uma abordagem interdisciplinar entre Ergonomia e Psicologia ambiental, relacionada ao significado das qualidades locacionais de uma rota urbana, como ponto âncora para sua orientação espacial e mobilidade. Diante da lacuna encontrada, a presente pesquisa objetiva entender a imagem avaliativa da cidade do Recife na visão de pedestres cegos quando motivados a andar com autonomia, à luz de affordance ambiental em busca de identidade, estrutura e significado do caminho familiar nas tomadas de decisão em wayfinding. Como resultado, busca-se ter a resposta avaliativa quanto à preferência do caminho, moldada de sentimentos e significados inferidos e memorizados para chegar a um destino. Para metodologia, toma-se como parâmetro os métodos de Lynch (1960) sobre imaginabilidade - identidade e estrutura – e de Nasar (1998) sobre likability, termo sem tradução, referindo-se à probabilidade do ambiente evocar uma forte e favorável resposta às pessoas. Estes métodos de referência foram realizados com pessoas com visão, videntes, mas de acordo com a literatura consultada, é possível adequá-los e aplicá-los às pessoas cegas, desde que o entendimento espacial - representação mental do ambiente – por pedestres cegos, seja respeitado pelos princípios da Teoria da Diferença e Teoria de Codificação Espacial, chamada “Convergent Active Processing in Interrelated Networks”, CAPIN. Afirma-se que “da mesma forma que os videntes criam uma imagem visual da cidade, a partir dos seus componentes – identidade, estrutura e significado - as pessoas cegas também, fazem o mesmo a partir da imagem amodal do cenário da rota. Ao defender essa tese, é possível, identificar a resposta avaliativa da imagem da cidade, na visão de pedestres cegos, nas tomadas de decisão em wayfinding, a partir dos componentes da imagem visual da cidade, cujos valores - objetivos e subjetivos – levam à identificação dos atributos ambientais, evocados na mente das pessoas cegas, e à hierarquização das suas necessidades de caminhar com autonomia, que podem ser, devido à viabilidade, acessibilidade, segurança, conforto e prazer. Avaliar a imagem mental das rotas preferidas por pedestres cegos em um contexto urbano familiar, justifica-se pela importância de identificar os atributos ambientais do cenário das rotas para que especialistas, designers e ergonomistas possam aplicá-los em projetos que objetivam promover legibilidade, qualidade ambiental e o “direito de ir vir” de todo cidadão.


MEMBROS DA BANCA:
Interna - 1804999 - ANA CAROLINA DE MORAES ANDRADE BARBOSA
Externa ao Programa - 1131263 - CIRCE MARIA GAMA MONTEIRO
Externo à Instituição - GLEICE VIRGINIA MEDEIROS DE AZAMBUJA ELALI
Presidente - 2295032 - LAURA BEZERRA MARTINS
Interno - 1527991 - LOURIVAL LOPES COSTA FILHO
Externa à Instituição - VERA HELENA MORO BINS ELY
Notícia cadastrada em: 08/08/2022 16:57
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