Banca de DEFESA: MARIA BETÂNIA MONTEIRO DE FARIAS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MARIA BETÂNIA MONTEIRO DE FARIAS
DATA : 31/03/2023
HORA: 14:00
LOCAL: Google Meet
TÍTULO:

PLANTAS MEDICINAIS COMO TRATAMENTO COMPLEMENTAR DA DISMENORREIA PRIMÁRIA POR UNIVERSITÁRIAS


PALAVRAS-CHAVES:

plantas medicinais.


PÁGINAS: 85
RESUMO:

Os níveis álgicos da dismenorreia primária traz implicações direta na qualidade de vida das mulheres, refletindo na adoção de medidas terapêuticas não farmacológica, como plantas medicinais, que podem comprometer a saúde, e portanto, torna-se importante o embasamento científico que respalde seu uso.

Diante disso, este trabalho buscou compreender o uso de plantas medicinais por estudantes universitárias no tratamento da dismenorreia primária, e sua aplicação a luz da literatura. A pesquisa foi desenvolvida em quatro etapas: revisão integrativa, estudo transversal, busca de evidência das plantas utilizadas e grupo focal, utilizando análise estatística descritiva e estatística inferencial não paramétrica, através do teste de Kruskal-Wallis e o teste de Mann-Whitney com nível de significância <0,05. Para os dados qualitativos foi utilizado o programa IRAMUTEQ, com análise temática segundo Minayo. Na revisão integrativa, obteve-se dez artigos de estudos clínicos com plantas medicinais apresentando ação antinociceptiva para cólicas menstruais. No estudo transversal, das 178 investigadas, 39,33% referiram uso de 15 plantas medicinais para tratamento da dismenorreia. Destas, entre estudos clínicos e pré-clínicos, doze apresentaram ação anti-inflamatória e/ou analgésica, ou antiespasmódica, sendo as mais frequentes camomila, boldo, erva cidreira e hortelã. A idade média e desvio padrão corresponderam a 22,02 anos ± 2,99. A maioria possuíam ciclo menstrual de 28 dias (35,39%), com menarca menor que doze anos (52,81%) e predominância da dor variando entre moderada (52,25%) e grave (32,02 %). A prática medicamentosa (86,52%) foi maior em relação ao uso de plantas medicinais (39,33%). A média da escala de dor foi maior e significativa em universitária cuja a idade da menarca foi menor que 12 anos (p=0,0494), na interferência nas atividades diárias (p <0,0001), na adoção entre o tratamento com plantas/ medicamentos e só medicamentos (p <0,0001; p= 0,0138, respectivamente), em relação as que não utilizaram nenhuma forma. No grupo focal, verificou-se a presenta da cultura familiar na adoção das plantas medicinais, onde a dor é compreendida como processo biológico normal, exceto na exacerbação dos estímulos álgicos, com adoção de uso por critérios do senso comum, déficit no conhecimento farmacológico e cuidado na manutenção da saúde reprodutiva.  As evidências científicas corroboraram para identificação da ação farmacológica, porém a ausência de estudos com embasamento farmacodinâmico, farmacocinético, taxológico e interação medicamentosa, podem limitar a indicação de uso generalizado sugerindo assim, a necessidade de novas pesquisas. 


MEMBROS DA BANCA:
Externa à Instituição - IVANISE BRITO DA SILVA - IFPE
Presidente - 2283500 - KARINA PERRELLI RANDAU
Externa à Instituição - RAFAELA DAMASCENO SA
Notícia cadastrada em: 16/03/2023 14:48
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