NÍVEIS DE ANTICORPOS ANTI-SPIKE EM PROFISSIONAIS DE SAÚDE DE UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO VACINADOS COM A SEGUNDA DOSE DE REFORÇO (4ª DOSE) CONTRA COVID-19
anticorpos anti-Spike (IgG); COVID-19; doses de reforço; imunizantes; profissionais de saúde.
Estando presente em todos os continentes, a COVID-19 se tornou um dos maiores entraves do
século XXI. A imunização contra o SARS-CoV-2 tornou-se necessária para controlar a
propagação da COVID-19. Nessa perspectiva, o objetivo do estudo foi a avaliação dos níveis
de anticorpos anti-Spike (IgG) induzidos pela segunda dose de reforço (4ª dose) da vacina
contra COVID-19 em profissionais de saúde do Hospital das Clinicas da UFPE mensurados
entre 15 a 30 dias após a aplicação do imunizante. A pesquisa do anticorpo anti-Spike (IgG)
foi realizado pelo método de ELISA indireto no Laboratório de Imunoparasitologia do
Instituto Aggeu Magalhães – IAM/ Fiocruz – PE. Todos os participantes do estudo (n=182)
apresentaram uma média de idade de 42,3±7,8 anos, com predomínio do sexo feminino
(83,0%), a raça parda, indígena e amarela (51,6%) e aos técnicos e auxiliares de enfermagem
(54%) como categoria profissional. Quanto aos níveis de anticorpos anti-Spike IgG induzido
pela 4ª dose, o imunizante ChAdOx1 (AstraZeneca) apresentou níveis de anticorpos maiores
do que aqueles que receberam a BNT162b2 (Pfizer- BioNTech) (p-valor = 0,031). Mediante
aos esquemas vacinas utilizados pelos profissionais de saúde, os imunizantes BNT162b2
(Pfizer-BioNTech) e ChAdOx1 (AstraZeneca) apresentaram diferença significante quanto ao
seu uso como 4ª dose (p- valor = 0,04). Portanto, o uso da vacinação heteróloga robustece
quanto aos níveis de anticorpos (IgG) frente ao agente etiológico SARS-CoV-2 e suas
variantes. Em conclusão, as vacina podem atenuar quanto à gravidade da COVID-19 e os
esforços devem ser concentrados especialmente em grupos de risco, como os profissionais de
saúde.