PPGCO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM COMUNICAÇÃO - CAC DEPARTAMENTO DE COMUNICACAO SOCIAL - CAC Telefone/Ramal: (81) 9974-9490

Banca de DEFESA: MARCELO GIL IKEDA

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MARCELO GIL IKEDA
DATA : 22/02/2023
HORA: 09:00
LOCAL: Videoconferência Via Google Meet (Pandemia Covid19)
TÍTULO:

Das garagens para o mundo: movimentos de legitimação no cinema brasileiro dos anos 2000


PALAVRAS-CHAVES:

Cinema brasileiro. Cinema brasileiro contemporâneo. Cinema digital. Festivais de cinema. Crítica cinematográfica.


PÁGINAS: 327
RESUMO:

A presente tese tem como objetivo investigar a contribuição de uma geração de realizadores no cinema brasileiro de meados dos anos 2000, nomeada de “novíssimo cinema brasileiro” (VALENTE E KOGAN, 2009), “cinema de garagem” (IKEDA E LIMA, 2011) ou de “cinema pós-industrial” (MIGLIORIN, 2011), que se afirmou como uma força distintiva ao propor outros modos de fazer no cinema brasileiro contemporâneo. Parte-se do seguinte problema de pesquisa: como essa geração de artistas considerados como outsiders, ou seja, que surgiram “nas garagens”, conseguiu legitimação em seu campo, passando a ser reconhecida, dez anos mais tarde, como estabelecida pelo campo de forças institucionalizado do cinema brasileiro? Para tanto, utilizando como base os aportes teórico-metodológicos da chamada “nova história” (LE GOFF E NORA, 1988), aplicados ao campo de estudos sobre o cinema brasileiro (BERNARDET, 1995; MORAIS, 2014, entre outros), e influenciada por teóricos da sociologia da cultura como Raymond Williams e Pierre Bourdieu, a pesquisa parte da premissa que, para compreender a legitimação desse conjunto de obras e de realizadores, é preciso perceber não apenas seu potencial de inovação estilística (os elementos internos às obras) mas analisar os condicionantes históricos que permitiram que esses filmes pudessem ser reconhecidos por seus pares como inovadores. Para tanto, a tese parte do reconhecimento que a trajetória de legitimação dessa geração surge de circunstâncias bastante específicas, num cenário intenso de grandes transformações, que abrangem três campos: as transformações nos modos de produção (os impactos do digital nos modos de fazer em substituição à película cinematográfica, afetando toda a cadeia produtiva do audiovisual), na crítica cinematográfica (com a contribuição da crítica de cinema a partir da internet, que, estimulada pela chamada “cibercinefilia”, propôs outros métodos e objetos em relação ao jornalismo cultural) e nos modos de difusão (com o surgimento de uma rede implícita de festivais de cinema que estabeleceu outros valores curatoriais para o cinema brasileiro).


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ARTHUR AUTRAN FRANCO DE SÁ NETO - UFSCAR
Externo à Instituição - JOÃO LUIZ VIEIRA - UFF
Presidente - 1134091 - ANGELA FREIRE PRYSTHON
Externo à Instituição - DENILSON LOPES SILVA - UFRJ
Interno - 1670247 - RODRIGO OCTAVIO D AZEVEDO CARREIRO
Notícia cadastrada em: 20/12/2022 09:57
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