Banca de QUALIFICAÇÃO: LAVÍNIA CHRYSTINE GOMES SOARES

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: LAVÍNIA CHRYSTINE GOMES SOARES
DATA : 14/11/2025
LOCAL: meet.google.com/sta-izrf-cid
TÍTULO:

Estoque de carbono orgânico em ecossistema de manguezal


PALAVRAS-CHAVES:

Palavras- Chave: Biomassa; Mudanças climáticas; NDVI, Solo


PÁGINAS: 50
RESUMO:

Os manguezais são considerados importantes sumidouros de carbono orgânico e sua proteção é essencial para a mitigação dos gases de efeito estufa e na promoção do desenvolvimento sustentável. Compreender a capacidade de armazenar carbono na biomassa e no solo é fundamental para a formulação de políticas de conservação e restauração de ecossistemas costeiros. A partir disso o estudo busca responder quanto de carbono orgânico no solo o Parque dos Manguezais armazena em áreas de floresta nativa e quanto armazenam em áreas sem a presença da cobertura vegetal típica de manguezais? E também quanto de carbono é estocado na biomassa do Parque? A pesquisa surge da hipótese de que as áreas com a presença de floresta de mangue estocam mais carbono do que as áreas de mangue sem cobertura vegetal típica do ecossistema, e que mesmo se encontrando em meio ao centro urbano, o parque retém valores elevados em sua biomassa. Diante disso, a pesquisa tem como objetivo estimar o estoque de carbono orgânico do Parque dos Manguezais em Recife (PE). Tendo como propósito destacar a importância de estudos acerca do estoque de carbono orgânico em ecossistema de manguezais, apresentando como relevância as últimas informações e dados sobre o tema proposto, pois são poucos os estudos acerca da capacidade de armazenamento de carbono na área de estudo. Para a realização das estimativas foram utilizados dados de sensoriamento remoto, por meio do Índice de Vegetação por Diferença Normalizada (NDVI), para avaliar a cobertura vegetal e estimar a biomassa acima do solo. Para a estimativa do carbono orgânico no solo, foram realizadas coletas de solo entre as profundidades de 0-40 cm, em áreas com presença de cobertura vegetal nativa de manguezais e em trechos sem a cobertura vegetal típica. Em laboratório, foram feitas análises granulométricas, densidade do solo e o teor de carbono para quantificar o estoque de carbono da área de estudo. Os resultados mostraram que o teor de carbono da biomassa apresentou variações entre os anos de 2019, 2022 e 2025, com redução intermediária e leve recuperação, indicando a influência das pressões urbanas e a capacidade de regeneração natural do ecossistema.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2133416 - MARIA DO SOCORRO BEZERRA DE ARAUJO
Interna - 1510820 - JOSICLEDA DOMICIANO GALVINCIO
Externa à Instituição - SARA FERNANDES FLOR DE SOUZA - UFRN
Notícia cadastrada em: 05/11/2025 08:37
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