PEDRA, PAPEL, TESOURA: Alegorias, Mundificações e Tecnologias do sensível em Trilhas do Design.
Design, Alegorias, Mundificações, Tecnologias do Sensível, Pluriversos.
A tese-tessitura é estruturada em três trilhas triádicas, associadas aos elementos do jogo asiático Pedra, Papel e Tesoura, que servem como disparadores para diferentes modos de abordar o design. Cada trilha se trama e transmuta a partir de Alegorias, Mundificações e Tecnologias do Sensível, representando caminhos múltiplos e não lineares, que podem ser seguidos de maneira transversal. Esta pesquisa busca explicitar formas outras de projetar em tempos de urgência e transformação planetária, questionando as práticas hegemônicas de design e propondo modos dissidentes e impermanentes de ser-mundo, a partir da partilha de trajetos e aprendizados vividos no Sul Global, entre países da Ásia e da América Latina. Através das artes de notar (Tsing, 2022; Despret, 2022a), a pesquisa busca semear caminhos para mundificações (Haraway, 2016a; Tsing, 2022; De La Cadena, 2023) e tecnologias do sensível que possibilitem pensar o design como uma prática de criação de mundos plurais. O design é pensado aqui como um ato de corazonar (Cusicanqui, 2018) e de criação de paraquedas coloridos (Krenak, 2019). Propomos o exercício do improviso e da experimentação, inspiradas no conceito de intração (Barad, 2007), expandindo as possibilidades coletivas de existir nos pluriversos (Escobar, 2019).