PPGH PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA - CFCH DEPARTAMENTO DE HISTORIA - CFCH Telefone/Ramal: (81) 98676-7258

Banca de QUALIFICAÇÃO: BRUNO ADRIANO BARROS ALVES

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: BRUNO ADRIANO BARROS ALVES
DATA : 18/02/2025
LOCAL: videoconferênvia
TÍTULO:

DA MÁQUINA MALMONTADA AO PERÍODO DA CONCILIAÇÃO:
A trajetória institucional e política da Repartição de Obras Públicas da Província de Pernambuco e o mercado das edificações (1835-1857)


PALAVRAS-CHAVES:

Província de Pernambuco. Repartição de Obras Públicas. Arrematações Públicas. Período da Conciliação.


PÁGINAS: 125
RESUMO:

Este trabalho investiga a trajetória e a relevância da Repartição de Obras Públicas da Província de Pernambuco (ROP) no processo de urbanização, no desenvolvimento do mercado de edificações e na história política pernambucana entre 1835 e 1857. Criada em um contexto de fortalecimento da administração provincial, a ROP consolidou-se a partir de 1837, durante o governo de Francisco do Rego Barros (Barão da Boa Vista), impulsionando reformas urbanas e o sistema de arrematação pública. O órgão tornou-se alvo da oposição liberal praieira, especialmente nas eleições de 1844-1845. Sob o domínio praieiro, a ROP foi desmobilizada e o sistema de arrematações enfraquecido, mas o tema permaneceu em evidência e contribuiu significativamente para conjuntura sociopolítica que culminou na Insurreição Praieira de 1848. Entretanto, no Período da Conciliação (1850-1857), a ROP foi reconstruída, expandindo suas atividades e contribuindo para a conjuntura que culminou na Insurreição Praieira de 1848. O Período da Conciliação (1850-1857) foi marcado pela reconstrução e fortalecimento institucional da ROP, que deu continuidade a projetos da década de 1840 e ampliou tanto o volume quanto a diversidade das ações executadas pelo sistema de arrematações. Esse momento foi impulsionado por demandas urgentes de expansão viária e saúde pública. Dessa forma, a trajetória da instituição evidencia seu papel central na urbanização pernambucana, na estruturação do mercado de edificações e nos embates políticos da época. Vale ressaltar, por fim, que essa trajetória se conecta a temas relevantes para a historiografia brasileira, como a história social do trabalho, o fim do tráfico transatlântico de escravizados, o desenvolvimento do capitalismo brasileiro e a história dos processos licitatórios.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - ***.409.964-** - BRUNO AUGUSTO DORNELAS CAMARA - UFPE
Externo à Instituição - MANOEL NUNES CAVALCANTI JUNIOR - IFBA
Presidente - 1120967 - SUZANA CAVANI ROSAS
Notícia cadastrada em: 10/02/2025 11:18
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação (STI-UFPE) - (81) 2126-7777 | Copyright © 2006-2025 - UFRN - sigaa07.ufpe.br.sigaa07