Banca de DEFESA: AMIN SEBA TAISSUN

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: AMIN SEBA TAISSUN
DATA : 31/08/2024
HORA: 09:00
LOCAL: GOOGLE MEET
TÍTULO:

RELIGIOSIDADE E MEDIAÇÃO DA AUTOCONSCIÊNCIA: um estudo cognitivo sobre o direito de liberdade religiosa


PALAVRAS-CHAVES:

ESQUEMAS MENTAIS SOBRE O DIREITO DE LIBERDADE RELIGIOSA: um estudo cognitivo e nomotético-exploratório


PÁGINAS: 105
RESUMO:

Trata-se de estudo sobre esquematismo mental (Legerlund, 2008) e Direito de Liberdade Religiosa (Reale, 2013), com mediação da Autoconsciência objetiva (Duval; Wicklund, 1972), reflexiva (Trapnell; Campbell, 1999; Zanon; Teixeira, 2006) e situacional (Nascimento, 2008), a partir dos estudos sobre religião, religiosidade e espiritualidade (James, 2002). Como objetivo principal, buscou-se identificar e aferir a rede de esquemas mentais sobre o Direito de Liberdade Religiosa e o teste de hipóteses em correlação aos dados da sociodemografia, como pertença religiosa, nas dimensões tempo de pertença e vínculo a uma determinada denominação, grau de instrução formal, estado civil, renda e condição de gênero. Objetivou-se, também, a validação de um instrumento específico (EDLIR), com a finalidade de aferir quantitativamente o esquematismo mental sobre o Direito de Liberdade Religiosa em língua portuguesa. Para tanto, adotou-se uma abordagem metodológica nomotético-quantitativa, exploratória e descritiva, com a utilização de escalas para aferição de padrões de religiosidade global, níveis de autoconsciência e validação discriminante e convergente da EDLIR. As análises estatísticas seguiram os padrões da psicometria clássica (Pasquali, 2011), com aferição de índices KMO/Barteltt, Chronbach e Pearson e rotação ortogonal Varimax. Os dados foram coletados eletronicamente entre 514 participantes, distribuídos em diversas unidades federativas, com confissões religiosas dentre as mais expressivas no Brasil, numérica e dogmaticamente (IBGE, 2010), tendo, como grupo de comparação, ateus e agnósticos. Garantiu-se o anonimato, e as apreciações éticas foram rigorosamente seguidas. As aferições demonstraram que pessoas mais escolarizadas, com maior renda familiar não vinculadas a instituições religiosas formais, bissexuais e mais autoconscientes são mais favoráveis à liberdade de religião. A escala proposta (EDLIR) foi validada após a exclusão de três itens, e os resultados também indicaram a necessidade de novos estudos, com outras metodologias, como análises fatoriais confirmatórias, com rotações oblíquas e abordagens ideográfico-qualitativas, para melhor compreensão do fenômeno e identificação de eventuais construtos subjacentes. Também foi possível tecer um recorte com aspectos juspolíticos, de maneira a sugerir pesquisas inter e transdisciplinares, com vistas ao fomento de políticas públicas para melhor garantia do Direito de Liberdade Religiosa.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - PAULO AUGUSTO TAMANINI
Interna - 3321241 - ANA KARINA MOUTINHO LIMA
Externa à Instituição - FABIOLA MONICA DA SILVA GONCALVES - UEPB
Externo à Instituição - JADSON CORREIA DE OLIVEIRA - UFS
Externa ao Programa - 2132360 - LILIANE MARIA TEIXEIRA LIMA DE CARVALHO - null
Notícia cadastrada em: 26/08/2024 15:32
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