AUTISMO E INTERSUBJETIVIDADE: Um estudo sobre as relações eu-outro-mundo no contexto escolar de um adolescente
Autismo; Intersubjetividade; Autismo; Intersubjetividade; Adolescência; Contexto EscolarAdolescência; Contexto Escolar; Dialogismo.
Esta pesquisa te ve como objetivo principal analisar especificidades comunicativas e interacionais da dinâmica intersubjetiva eu outro mundo, no contexto escolar de um adolescente autista O estudo foi realizado no campo da Psicologia Cultural e a base epistemológica que norteou a pesquisa foi o dialogismo bakhtiniano, no qual a ênfase foi estudar a intersubjetividade com o adolescente autista no centro das relações . Nes t e contexto, a perspectiva idiográfica junto ao estudo de caso contribuiu para conhecermos profundamente uma realidade a partir de uma
i nvestigação detalhada para compreensão subjetiva do fenômeno investigado. A dinâmica singular foi estudada como via de acesso ao generalizáve l, pois entendemos que o estudo da singularidade de modo profundo nos leva a uma compreensão ampla e nos induz rumo ao geral Utilizamos para construção dos registros relatos do
cotidiano do adolescente; videogravação e observação do contexto escolar; e entrevistas semi estruturadas com o adolescente, seu mediador, sua mãe, seu pai seu irmão e uma colega de classe. Para analisar os dados, contamos com a s análises dialógica e interacional com um olhar direcionado para o adolescente como agentividade única no processo de construção de sentidos sobre a tríade eu outro mundo. O foco da investigação foi a relação dinâmica entre ele e outras pessoas com quem se relaciona Os dados nos mostraram que o ponto de partida para qualquer
estudo qualitativo que envolva pessoas no espectro autista deve ser considerar a perspectiva única da pessoa, seu modo único de ver o mundo, se relacionar, comunicar, seus interesses, habilidades e desafios. A relação construída ao longo do tempo entre a pesquisadora e o adolescente, favoreceu o acesso às questões investigadas, considerando que a confiabilidade esteve presente nas diversas etapas da coleta de dados N as relações intersubjetivas com o adolescente no espectro autista emergiram três aspectos centrais : 1) Reconhecimento da singularidade; 2) Troca comunicativa; e 3) Afetividade. Na proximidade das relações estabelecidas pelo adolescente na escola, o mediador é a mais próxima, seguida pelos pares, professores/professoras e demais profissionais d o contexto escolar . No contexto afetivo, considerando a relação com a pessoa autista , um aspecto que merece importante destaque é a confiabilidade . Na relação intersubjetiva entre docente e estudante no espectro autista , p rimordialmente, é preciso reconhecer as especificidades do/da estudante, considerando interesses, habilidades, vulnerabilidades; questões sensoriais, motoras e soociocomunicacionais, sendo, sendo preciso que o/a docente encontre a sintonia na troca com cada estudante se preciso que o/a docente encontre a sintonia na troca com cada estudante se orientando para: 1) Perceber o outro; 2) Considerar suas especificidades; 3) Se orientando para: 1) Perceber o outro; 2) Considerar suas especificidades; 3) Se adequar a elas de modo a favorecer a troca.adequar a elas de modo a favorecer a troca. No cenário da comunicação, uma atenção No cenário da comunicação, uma atenção específica para a intencionalidade e a temporalidade comunicativa na troca com a/o específica para a intencionalidade e a temporalidade comunicativa na troca com a/o estudante. A pesquisa realizada, trouxe contribuições para compreensão da estudante. A pesquisa realizada, trouxe contribuições para compreensão da subjetividadesubjetividade//intersubjetividade do adolintersubjetividade do adolescente autistaescente autista e para o contexto escolar, e para o contexto escolar, aspectos que podem contribuir com outras realidades que se aproximem da suaaspectos que podem contribuir com outras realidades que se aproximem da sua.