Banca de DEFESA: RAYSSA LAIS FERREIRA DA SILVA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: RAYSSA LAIS FERREIRA DA SILVA
DATA : 26/09/2025
HORA: 10:00
LOCAL: Sala 1 PPGEF - UFPE
TÍTULO:

RELEVÂNCIA DA AVALIAÇÃO DA MOBILIDADE FUNCIONAL NA ESTRATIFICAÇÃO DA OBESIDADE PELO SISTEMA DE ESTADIAMENTO DE EDMONTON EM PACIENTES COM INDICAÇÃO À CIRURGIA BARIÁTRICA: UM ESTUDO TRANSVERSAL RETROSPECTIVO.

 


PALAVRAS-CHAVES:
Obesidade; Cirurgia bariátrica; Mobilidade funcional; Edmonton Obesity Staging System; Timed Up and Go.

PÁGINAS: 45
RESUMO:

Introdução: A cirurgia bariátrica é considerada tratamento eficaz para a obesidade grave, promovendo perda de peso e melhora de comorbidades. O Índice de Massa Corporal (IMC), apesar de amplamente utilizado, apresenta limitações por não diferenciar aspectos clínicos relevantes entre indivíduos com valores semelhantes, o que pode limitar sua aplicabilidade isolada. Para suprir essas lacunas, o Edmonton Obesity Staging System (EOSS) foi proposto, integrando parâmetros metabólicos, psicológicos e funcionais. Entretanto, sua aplicação costuma se basear em avaliações subjetivas da mobilidade, o que pode subestimar limitações físicas relevantes. Objetivo: Analisar o impacto da inclusão da mobilidade funcional na classificação da obesidade pelo EOSS em candidatos à cirurgia bariátrica. Método: Estudo transversal, retrospectivo e descritivo, realizado com 258 prontuários de pacientes em lista de espera para cirurgia bariátrica no Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco (2021–2024). Foram coletados dados sociodemográficos, antropométricos, bioquímicos e de mobilidade funcional, além da classificação pelo EOSS. O desempenho funcional foi avaliado pelo Timed Up and Go (TUG), categorizado em quartis da amostra. Resultados: A amostra apresentou média etária de 42,9 anos, predominância do sexofeminino (80,2%) e IMC médio de 48,7 kg/m2, caracterizando obesidade grau III. Naclassificação inicial pelo EOSS, 92,3% foram incluídos no estágio 2. Contudo, com a inclusão do TUG, observou-se redistribuição: 68,3% permaneceram no estágio 2, enquanto 29% migraram para o estágio 3, revelando maior gravidade funcional não identificada previamente. O pior desempenho no TUG apresentou forte associação com estágios mais avançados do EOSS, com tamanho de efeito elevado. Conclusão: A inclusão de testes objetivos de mobilidade funcional, como o TUG, permite ter uma noção mais real da gravidade da obesidade e amplia a precisão do EOSS. Esse achado reforça a importância da atuação do profissional de educação física no contexto multiprofissional, contribuindo para identificar limitações funcionais, orientar intervenções individualizadas e otimizar o prognóstico de pacientes candidatos à cirurgia bariátrica.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1960661 - ANDRE DOS SANTOS COSTA
Externa ao Programa - 1346332 - DANIELA KARINA DA SILVA FERREIRA - UFPEExterno à Instituição - FRANCISCO NAVARRO - UFMA
Notícia cadastrada em: 18/09/2025 16:38
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