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Dissertações |
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MARCELO DE SANTANA OLIVEIRA
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EFEITOS DO TREINAMENTO ISOMÉTRICO COM HANDGRIP NA PRESSÃO ARTERIAL AMBULATORIAL DE ADULTOS: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA COM METANÁLISE
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Orientador : EDUARDO ZAPATERRA CAMPOS
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MEMBROS DA BANCA :
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RAPHAEL MENDES RITTI-DIAS
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BRENO QUINTELLA FARAH
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TONY MEIRELES DOS SANTOS
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Data: 03/08/2021
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Estudos de metanálise vêm demonstrando que o treinamento isométrico com handgrip é uma alternativa eficaz para redução da pressão arterial clínica em hipertensos. Contudo, até o presente momento, nenhum estudo de metanálise foi realizado analisando os efeitos do TIH na pressão arterial ambulatorial, que é considerado melhor discriminador de risco cardiovascular em hipertensos. Portanto, o objetivo dessa dissertação foi analisar os efeitos do treinamento isométrico com handgrip nas variáveis cardiovasculares em hipertensos e normotensos. Para tanto, foi realizado uma revisão sistemática com meta-análise de estudos que investigaram os efeitos do TIH na pressão arterial ambulatorial nas bases de dados Medline e Web of Science, bem como foi utilizado estudos presentes na literatura cinzenta. Foi realizada metanálise de efeitos aleatórios das diferença de médias (MD) com intervalo de confiança de 95% (IC95%). Seis estudos foram incluídos na revisão, totalizando 157 participantes (82 TIH, 75 controle). A metanálise não identificou efeito significante do TIH sobre a pressão arterial sistólica de 24 horas (MD: -2,5, 95% IC -5,44-0,45, p=0,10), de sono (MD: -1,88, 95% IC -4,86-1,10, p=0,22), de vigília (MD: -1,85, 95% IC -4,81-1,10, p=0,22), pressão arterial diastólica de 24 horas (MD: -1,91, 95% IC -4,06- 0,24, p=0,08) e de sono (MD: -1,90, 95% IC -4,60-0,81, p=0,17), enquanto que houve redução da pressão arterial diastólica de vigília (MD: -2,53, 95% IC -4,87-0,18, p= 0,03) no grupo o treinamento isométrico com handgrip. Assim, pode-se concluir que o treinamento isométrico com handgrip reduziu a pressão arterial diastólica de vigília. Por outro lado, este tipo de treinamento não reduziu a pressão arterial diastólica e sistólica de 24 horas, de sono, assim como a pressão arterial sistólica de vigília em adultos.
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Estudos de metanálise vêm demonstrando que o treinamento isométrico com handgrip é uma alternativa eficaz para redução da pressão arterial clínica em hipertensos. Contudo, até o presente momento, nenhum estudo de metanálise foi realizado analisando os efeitos do TIH na pressão arterial ambulatorial, que é considerado melhor discriminador de risco cardiovascular em hipertensos. Portanto, o objetivo dessa dissertação foi analisar os efeitos do treinamento isométrico com handgrip nas variáveis cardiovasculares em hipertensos e normotensos. Para tanto, foi realizado uma revisão sistemática com meta-análise de estudos que investigaram os efeitos do TIH na pressão arterial ambulatorial nas bases de dados Medline e Web of Science, bem como foi utilizado estudos presentes na literatura cinzenta. Foi realizada metanálise de efeitos aleatórios das diferença de médias (MD) com intervalo de confiança de 95% (IC95%). Seis estudos foram incluídos na revisão, totalizando 157 participantes (82 TIH, 75 controle). A metanálise não identificou efeito significante do TIH sobre a pressão arterial sistólica de 24 horas (MD: -2,5, 95% IC -5,44-0,45, p=0,10), de sono (MD: -1,88, 95% IC -4,86-1,10, p=0,22), de vigília (MD: -1,85, 95% IC -4,81-1,10, p=0,22), pressão arterial diastólica de 24 horas (MD: -1,91, 95% IC -4,06- 0,24, p=0,08) e de sono (MD: -1,90, 95% IC -4,60-0,81, p=0,17), enquanto que houve redução da pressão arterial diastólica de vigília (MD: -2,53, 95% IC -4,87-0,18, p= 0,03) no grupo o treinamento isométrico com handgrip. Assim, pode-se concluir que o treinamento isométrico com handgrip reduziu a pressão arterial diastólica de vigília. Por outro lado, este tipo de treinamento não reduziu a pressão arterial diastólica e sistólica de 24 horas, de sono, assim como a pressão arterial sistólica de vigília em adultos.
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THIAGO BORGES MADUREIRA SABINO
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EFEITO DE DIFERENTES INTENSIDADES DO TREINAMENTO DE FORÇA SOBRE A FUNÇÃO ENDOTELIAL DE PESSOASCOM DIABETES MELLITUS TIPO 2: Uma Revisão Sistemática
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Orientador : EDUARDO ZAPATERRA CAMPOS
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MEMBROS DA BANCA :
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ANDRE DOS SANTOS COSTA
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DENISE MARIA MARTINS VANCEA
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JORGE LUIZ DE BRITO GOMES
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Data: 30/09/2021
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As doenças cardiovasculares (DCV) são a principal causa de mortalidade em pessoas com diabetes mellitus do tipo 2 (DM2). O DM2 é uma doença metabólica associado com piora da função endotelial (FE). A disfunção endotelial (DE) é um forte fator de risco para futuros eventos cardiovasculares nessa população, além de ser um dos principais mecanismos de mediação das complicações microvasculares. O treinamento físico é considerado um dos pilares para o tratamento e o controle da diabetes, no entanto, o efeito do treinamento de força (TF) sobre a FE de pessoas com DM2 ainda não foi totalmente compreendido. O objetivo desta revisão sistemática (RS) foi analisar os efeitos de diferentes intensidades do TF sobre a FE de pessoas com DM2. Os ensaios clínicos randomizados (ECRs) que compararam o grupo TF com o grupo ou condição controle foram incluídos na RS. Diferentes intensidades foram categorizadas em baixa a moderada e alta intensidade. Seis bases de dados eletrônicas foram pesquisadas (Pubmed, Cochrane, Embase, Scopus, Web of Science, CINAHL e PeDro) até fevereiro de 2021.Os critérios de elegibilidade seguiram a estratégia PICOS. Para avaliação da qualidade dos estudos foi utilizada a escala TESTEX. As divergências foram resolvidas com um terceiro avaliador, por consenso. Quatro ECRs preencheram os critérios de elegibilidade. Sobre a amostra, 106 pessoas participaram dos estudos, sendo 57 do grupo TF (% homens: 24,53; % mulheres= 29,25) e 49 do controle (% homens: 15,09; % mulheres: 31,13), com idade média de 67,25 ± 5,5 anos e tempo médio do DM2 de 8,0 ± 2,3 anos. Um estudo agudo crossover demonstrou aumento na FMD da artéria braquial imediatamente após (IC95%: de 3,0% para + 5,9%; p< 0,05), 60 minutos após (IC95%: 0,8% para + 4,2%; p< 0,05) e 120 minutos após (IC95%: 0,7% para +3,1%; p< 0,05) uma única sessão de treino de força de alta intensidade (RPE ~ 5 “hard”) comparado a sessão controle. Os resultados desta revisão sistemática sugerem que em pessoas com DM2 uma única sessão de treino de força de alta intensidade, em membros inferiores, foi capaz de melhorar agudamente a FE de pessoas com DM2, porém mais estudos são necessários para estabelecer a intensidade ideal e a efetividade da prescrição desse método de treinamento
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As doenças cardiovasculares (DCV) são a principal causa de mortalidade em pessoas com diabetes mellitus do tipo 2 (DM2). O DM2 é uma doença metabólica associado com piora da função endotelial (FE). A disfunção endotelial (DE) é um forte fator de risco para futuros eventos cardiovasculares nessa população, além de ser um dos principais mecanismos de mediação das complicações microvasculares. O treinamento físico é considerado um dos pilares para o tratamento e o controle da diabetes, no entanto, o efeito do treinamento de força (TF) sobre a FE de pessoas com DM2 ainda não foi totalmente compreendido. O objetivo desta revisão sistemática (RS) foi analisar os efeitos de diferentes intensidades do TF sobre a FE de pessoas com DM2. Os ensaios clínicos randomizados (ECRs) que compararam o grupo TF com o grupo ou condição controle foram incluídos na RS. Diferentes intensidades foram categorizadas em baixa a moderada e alta intensidade. Seis bases de dados eletrônicas foram pesquisadas (Pubmed, Cochrane, Embase, Scopus, Web of Science, CINAHL e PeDro) até fevereiro de 2021.Os critérios de elegibilidade seguiram a estratégia PICOS. Para avaliação da qualidade dos estudos foi utilizada a escala TESTEX. As divergências foram resolvidas com um terceiro avaliador, por consenso. Quatro ECRs preencheram os critérios de elegibilidade. Sobre a amostra, 106 pessoas participaram dos estudos, sendo 57 do grupo TF (% homens: 24,53; % mulheres= 29,25) e 49 do controle (% homens: 15,09; % mulheres: 31,13), com idade média de 67,25 ± 5,5 anos e tempo médio do DM2 de 8,0 ± 2,3 anos. Um estudo agudo crossover demonstrou aumento na FMD da artéria braquial imediatamente após (IC95%: de 3,0% para + 5,9%; p< 0,05), 60 minutos após (IC95%: 0,8% para + 4,2%; p< 0,05) e 120 minutos após (IC95%: 0,7% para +3,1%; p< 0,05) uma única sessão de treino de força de alta intensidade (RPE ~ 5 “hard”) comparado a sessão controle. Os resultados desta revisão sistemática sugerem que em pessoas com DM2 uma única sessão de treino de força de alta intensidade, em membros inferiores, foi capaz de melhorar agudamente a FE de pessoas com DM2, porém mais estudos são necessários para estabelecer a intensidade ideal e a efetividade da prescrição desse método de treinamento
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INALDO NASCIMENTO DE LIMA SILVA
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ASSOCIAÇÃO ENTRE ATIVIDADE FÍSICA E DOMÍNIOS DA SÍNDROME DE BURNOUT EM SERVIDORES DA POLÍCIA FEDERAL
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Orientador : CARLA MENESES HARDMAN
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MEMBROS DA BANCA :
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CARLA MENESES HARDMAN
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DANIEL DA ROCHA QUEIROZ
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JORGE BEZERRA
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Data: 22/12/2021
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Introdução: A síndrome de burnout vem se constituindo como um dos distúrbios que mais causa problemas na relação entre o indivíduo e seu trabalho. O nível de atividade física pode se demonstrar como uma importante ferramenta na prevenção e controle desse problema. A existência de poucos estudos envolvendo a relação entre atividade física e síndrome de burnout em uma população de servidores da área de segurança pública representa um importante passo para tentar descobri a melhor forma de prevenir e tratar esse distúrbio que afeta os trabalhadores desse ramo. Objetivo: Analisar a associação entre o nível de atividade física e o comportamento sedentário com os domínios da síndrome de burnout em servidores da polícia federal brasileira. Método: Estudo transversal realizado em servidores da Polícia Federal de ambos os sexos. Foram enviados e-mails contendo link que conduzia o servidor à plataforma Survey Monkey, na qual continha três questionários que avaliavam os componentes sociodemográficos, o IPAQ em sua versão curta, para verificar o nível de atividade física, e o Maslach Burnout Inventory, os sintomas de burnout. Cada domínio foi classificado em tercil. Para análise dos dados foi empregado a regressão logística binária (OR; IC95%). Resultados: Em uma população de 13.327 servidores da Polícia Federal, 905 responderam os questionários, com idade entre 21 e 71 anos (42,9 ±8,3), dos quais 83,6% eram do sexo masculino. Foi observada uma prevalência de 21,7% dos respondentes com baixo nível de atividade física. Constatou-se, também, que 25,4% apresentaram alto nível de exaustão emocional, 26,1% tinham alto nível de despersonalização e 28,5% apresentaram baixo nível de realização profissional. Também foi observado que os servidores com baixo nível de atividade física tinham chance maior de apresentar alto nível de exaustão emocional (2,29; 1,57-3,33), despersonalização (1,69; 1,16-2,45) e baixo nível de realização profissional (2,05; 1,43-2,94). Conclusão: Na pesquisa foi constatado que o nível de atividade física estava significativamente associado ao alto nível de exaustão emocional e de despersonalização e com o baixo nível de realização profissional. Já o comportamento sedentário não foi estatisticamente associado aos domínios da Síndrome de Burnout.
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Introdução: A síndrome de burnout vem se constituindo como um dos distúrbios que mais causa problemas na relação entre o indivíduo e seu trabalho. O nível de atividade física pode se demonstrar como uma importante ferramenta na prevenção e controle desse problema. A existência de poucos estudos envolvendo a relação entre atividade física e síndrome de burnout em uma população de servidores da área de segurança pública representa um importante passo para tentar descobri a melhor forma de prevenir e tratar esse distúrbio que afeta os trabalhadores desse ramo. Objetivo: Analisar a associação entre o nível de atividade física e o comportamento sedentário com os domínios da síndrome de burnout em servidores da polícia federal brasileira. Método: Estudo transversal realizado em servidores da Polícia Federal de ambos os sexos. Foram enviados e-mails contendo link que conduzia o servidor à plataforma Survey Monkey, na qual continha três questionários que avaliavam os componentes sociodemográficos, o IPAQ em sua versão curta, para verificar o nível de atividade física, e o Maslach Burnout Inventory, os sintomas de burnout. Cada domínio foi classificado em tercil. Para análise dos dados foi empregado a regressão logística binária (OR; IC95%). Resultados: Em uma população de 13.327 servidores da Polícia Federal, 905 responderam os questionários, com idade entre 21 e 71 anos (42,9 ±8,3), dos quais 83,6% eram do sexo masculino. Foi observada uma prevalência de 21,7% dos respondentes com baixo nível de atividade física. Constatou-se, também, que 25,4% apresentaram alto nível de exaustão emocional, 26,1% tinham alto nível de despersonalização e 28,5% apresentaram baixo nível de realização profissional. Também foi observado que os servidores com baixo nível de atividade física tinham chance maior de apresentar alto nível de exaustão emocional (2,29; 1,57-3,33), despersonalização (1,69; 1,16-2,45) e baixo nível de realização profissional (2,05; 1,43-2,94). Conclusão: Na pesquisa foi constatado que o nível de atividade física estava significativamente associado ao alto nível de exaustão emocional e de despersonalização e com o baixo nível de realização profissional. Já o comportamento sedentário não foi estatisticamente associado aos domínios da Síndrome de Burnout.
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