Banca de DEFESA: JOSÉ LUCAS PORTO AGUIAR

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JOSÉ LUCAS PORTO AGUIAR
DATA : 27/02/2025
HORA: 09:00
LOCAL: Recife
TÍTULO:

EFEITOS DO EXERCÍCIO AERÓBIO EM DIFERENTES FASES DO DIA NA PRESSÃO ARTERIAL, MODULAÇÃO AUTONÔMICA CARDÍACA E SEVERIDADE DA DOENÇA DE PACIENTES COM APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO: CROSS-OVER RANDOMIZADO


PALAVRAS-CHAVES:

Fase do dia. Apneia obstrutiva do sono. Exercício físico


PÁGINAS: 65
RESUMO:

Evidências sugerem que a fase do dia em que o exercício aeróbio é influencia as respostas de pressão arterial (PA) e modulação autonômica cardíaca em pré-hipertensos. A literatura sugere que uma sessão de exercício aeróbio pode reduzir o índice apneia-hipopneia (IAH) de pacientes com apneia obstrutiva do sono (AOS). Entretanto, ainda não está claro se a fase do dia influência nas respostas cardiovasculares e no evento respiratório. Assim, o objetivo do presente estudo é analisar os efeitos de diferentes fases do dia em que o exercício aeróbio é realizado na severidade da AOS, PA e modulação autonômica cardíaca. Trata-se de um estudo controlado e randomizado com delineamento cross-over com 22 pacientes com AOS. Os pacientes foram alocados em quatro sessões experimentais, cuja ordem foi aleatória: sessão exercício pela manhã (EM), sessão controle pela manhã (CM), sessão exercício pela tarde (ET), e sessão controle pela tarde (CT). Nas sessões de exercício, os pacientes realizaram 40 minutos de exercício aeróbio contínuo em esteira entre 54% e 59% da frequência cardíaca reserva, acompanhado de 4 minutos de aquecimento e volta a calma. Já nas sessões controle, os pacientes permaneceram sentados por 40 minutos. A PA clínica e central e a modulação autonômica cárdica foram avaliados pré e pós sessão experimental. Ao final de cada sessão experimental, os pacientes foram submetidos a polissonografia em domicílio para avaliar variáveis do sono. A diferença média com intervalo de confiança de 95% (IC95%) foram obtidos pelo modelo linear misto para as variáveis PA clínica, PA central e modulação autonômica cardíaca. Já para as variáveis do sono, foi utilizado um fator fixo (sessões). Não foi observado diferenças significantes no IAH (p = 0,88) entre as sessões experimentais. Foram observadas reduções na PA sistólica clínica nas sessões EM (-16,1 mmHg; IC95% = -22,5 a -9,7 mmHg; p<0,001) e ET (-11,4 mmHg; IC95% = -16,8 a -5,9 mmHg; p=0,03), mas sem diferença entre elas (p>0,05). A PA sistólica central reduziu após ET (-13,9 mmHg; IC95% = -20,1 a -7,7 mmHg; p<0,001) e foi observado diferença significante entre as fases do dia (EM = -2,1 mmHg; IC95% = -7,2 a 11,4 mmHg vs. ET = -13,9 mmHg; IC95% = -20,1 a -7,7 mmHg; p<0,05). Além disso, não foram observadas diferenças na PA diastólica e nem na modulação autonômica cardíaca entre as sessões (p > 0,05). Assim, conclui-se que a sessão de exercício aeróbio contínuo de intensidade moderada promove redução da pressão arterial, em ambas as fases, entretanto, o exercício pela tarde é promove maior magnitude de redução da pressão arterial central sem prejudicar o sono e a modulação autonômica cardíaca.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ALUÍSIO HENRIQUE RODRIGUES DE ANDRADE LIMA - UFRPE
Interno - ***.571.994-** - ANDRÉ LUIZ TÔRRES PIRAUÁ - UFRPE
Presidente - ***.557.634-** - BRENO QUINTELLA FARAH - UFRPE
Notícia cadastrada em: 26/02/2025 16:28
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