Banca de DEFESA: ALEXSANDRO DE SOUZA CARNEIRO DA SILVA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ALEXSANDRO DE SOUZA CARNEIRO DA SILVA
DATA : 12/12/2025
HORA: 13:00
LOCAL: Google meet
TÍTULO:

PERFIL FITOQUÍMICO, AVALIAÇÃO DA CITOTOXICIDADE E EFEITO ANTIBACTERIANO DE EXTRATOS DE Amburana cearensis (ALLEMÃO) A. C. SM.

PALAVRAS-CHAVES:

Amburana cearensis; Plantas medicinais; Fitoquímica; Fitoterápicos; Caatinga.

PÁGINAS: 77
RESUMO:

A Caatinga é um bioma rico em espécies tradicionalmente usadas na medicina popular, o que reforça seu potencial para o desenvolvimento de fitoterápicos. Entre essas espécies, Amburana cearensis se destaca no Nordeste pelo uso popular no tratamento de inflamações e doenças respiratórias, em grande parte devido aos seus metabólitos secundários. Neste trabalho, objetiva-se caracterizar o extrato aquoso das folhas e da casca da planta e avaliar sua segurança biológica, bem como seu possível efeito frente a bactérias de importância clínica, como Escherichia coli e Staphylococcus aureus. As soluções extrativas foram preparadas variando método, proporção e solvente, analisadas por resíduo seco e teor de polifenóis em UV-Vis para selecionar as condições mais eficientes. A caracterização química foi conduzida inicialmente por CCD e HPLC-DAD, e posteriormente aprofundada por HPLC-ESI-QTOF-MS nos modos positivo e negativo, com identificação baseada em fragmentação e comparação com bibliotecas especializadas. A avaliação biológica incluiu ensaios de citotoxicidade nas linhagens HaCaT, HCT-116 e MDA-MB-231 por HTS/HCA, e a triagem hemolítica por incubação de eritrócitos a 2% e leitura da hemoglobina a 540 nm. A atividade antimicrobiana foi determinada pelo método de microdiluição em caldo, utilizando inóculo padronizado a 5 × 10⁵ UFC/mL e leitura das absorbâncias em leitor ELISA após 0 e 24 horas. De forma geral, os extratos apresentaram perfis químicos marcados pela presença de fenóis e flavonoides, sem indicação de compostos tóxicos. Também não apresentaram citotoxicidade nas linhagens avaliadas nem atividade hemolítica relevante, demonstrando segurança biológica inicial. No entanto, não houve inibição do crescimento de E. coli ou S. aureus, sendo a MIC superior à maior concentração testada. Os resultados reforçam o potencial da espécie para estudos futuros em segurança e caracterização química, embora indiquem que os extratos aquosos não apresentam atividade antimicrobiana nas condições avaliadas.

MEMBROS DA BANCA:
Presidente - ***.479.334-** - ALISSON MACARIO DE OLIVEIRA - UECG
Externo à Instituição - JOSÉ JAILSON LIMA BEZERRA
Interno - ***.658.604-** - WENDEO KENNEDY COSTA - UFPE