Banca de DEFESA: SIMONE PATRICIA DE FREITAS ROSA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: SIMONE PATRICIA DE FREITAS ROSA
DATA : 16/12/2025
HORA: 09:00
LOCAL: Auditório do PPGCB
TÍTULO:

CARACTERIZAÇÃO QUÍMICA, ATIVIDADES ANTINOCICEPTIVAS E ANTI INFLAMATÓRIAS DO EXTRATO AQUOSO DA CASCA DO FRUTO DA Myrciaria floribunda (H. West ex Willd.) O. Berg


PALAVRAS-CHAVES:

Caatinga. Citocinas. Inflamação. Myrtaceae. Dor.


PÁGINAS: 63
RESUMO:

Plantas medicinais constituem uma fonte relevante de compostos bioativos com potencial terapêutico para o manejo da dor e inflamação. Myrciaria floribunda tem uso etnofarmacológico associado a distúrbios inflamatórios, porém evidências experimentais sobre seus efeitos analgésicos e anti-inflamatórios ainda são limitadas. Nesse contexto, a caracterização química e a validação farmacológica de seu extrato torna-se essencial para fundamentar seu possível uso terapêutico. O objetivo do estudo foi caracterizar e avaliar as atividades antinociceptiva e anti-inflamatória em modelos murinos do extrato aquoso da casca do fruto de M. floribunda (AeMf). O extrato foi obtido por maceração da casca do fruto, seguido de análise por cromatografia líquida acoplada à espectrometria de massas (CLAE-ESI-MSⁿ) para identificação de metabólitos. A atividade antinociceptiva foi avaliada nos modelos de contorções induzidas por ácido acético e teste da formalina. A atividade anti inflamatória foi analisada por meio de modelos de edema de pata e peritonite. A análise química revelou quatro constituintes majoritários no AeMf: ácido quínico, um derivado hexosídico de ácido graxo, ácido maleico e citrato, confirmando predominância de compostos hidrossolúveis. Nos ensaios biológicos, o AeMf reduziu de forma significativa a dor visceral induzida por ácido acético, com inibições dose dependentes de 42,5%, 55,85% e 90,00%, valores comparáveis à indometacina e próximos ao efeito analgésico da morfina. No teste da formalina, houve redução do tempo de lambedura nas fases neurogênica e inflamatória, alcançando 48,62% e 100,00% na maior dose, superando a indometacina. Além disso, o extrato inibiu a formação de edema e diminuiu a migração celular em modelos inflamatórios induzidos por carragenina. O extrato aquoso de M. floribunda demonstrou atividades antinociceptiva e anti-inflamatória expressivas, atuando por mecanismos periféricos e centrais. Assim, M. floribunda é uma fonte promissora de moléculas bioativas com potencial aplicação no desenvolvimento de agentes terapêuticos para controle da dor e inflamação.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - ***.479.334-** - ALISSON MACARIO DE OLIVEIRA - UECG
Externa à Instituição - IZABELLY BIANCA DA SILVA SANTOS
Presidente - 1134040 - MARIA TEREZA DOS SANTOS CORREIA
Notícia cadastrada em: 10/12/2025 11:53
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