Banca de DEFESA: LEONARDO CARVALHO DE OLIVEIRA CRUZ

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: LEONARDO CARVALHO DE OLIVEIRA CRUZ
DATA : 02/07/2025
HORA: 14:00
LOCAL: Plataforma Google Meet
TÍTULO:

ATIVACAO DO INFLAMASSOMA NLRP3, PERFIL DE APOPTOSE E EXAUSTAO DE CELULAS IMUNOLOGICAS EM INDIVIDUOS COINFECTADOS COM SARS-CoV-2 E HIV ASSINTOMATICOS


PALAVRAS-CHAVES:

HIV, SARS-CoV-2, Polarização de linfócitos, Inflamassoma, TARV


PÁGINAS: 148
RESUMO:

Pessoas vivendo com HIV (PVHIV) frequentemente apresentam ativação imune crônica, polarização alterada de linfócitos T e maior vulnerabilidade a coinfecções, fatores que podem modular respostas imunes durante infecções agudas como a COVID-19. Este estudo investigou a expressão relativa de fatores de transcrição e genes imunológicos em PVHIV em terapia antirretroviral (TARV) fornecida pelo Sistema Único de Saúde (SUS) no período pré-vacinação para COVID-19. Amostras de sangue periférico foram obtidas de adultos com HIV, com ou sem diagnóstico laboratorial de infecção por SARS-CoV-2. As análises de expressão gênica focaram em marcadores canônicos de polarização de células T auxiliares – GATA3 (Th2), STAT3 (Th17), FOXO4 (Th22) – bem como em genes associados à ativação do inflamassoma – NLRP3, CASP-1 – e marcadores de ativação e exaustão celular – HAVCR2, PRDM1. Resultados preliminares indicam que a coinfecção por SARS-CoV-2 em PVHIV está associada a perfis transcricionais alterados de subconjuntos Th e ativação diferencial de genes do inflamassoma, especialmente entre indivíduos com carga viral detectável ou em uso de esquemas com inibidores de protease. Observou-se variação significativa na expressão de GATA3 e FOXO4 conforme o status de infecção por SARS-CoV-2, enquanto genes como CASP-1 e HAVCR2 apresentaram tendências compatíveis com aumento de sinais de piroptose e exaustão em coinfectados. Esses achados sugerem que o SARS-CoV-2 pode exacerbar a desregulação imune em PVHIV, particularmente no contexto de replicação viral subótima. Ao integrar dados clínicos, virológicos e moleculares, este estudo contribui para o entendimento de como a coinfecção por patógenos emergentes impacta o cenário imune na infecção crônica pelo HIV. Os resultados ressaltam a importância de estratégias de TARV personalizadas e reforçam a necessidade de vigilância no manejo de comorbidades em PVHIV, sobretudo durante eventos pandêmicos que desafiam a homeostase imunológica.


MEMBROS DA BANCA:
Externa à Instituição - ANNA JESSICA DUARTE SILVA
Interna - 1262835 - CRISTIANE MOUTINHO LAGOS DE MELO
Externo ao Programa - 1769411 - MARCOS ANDRE CAVALCANTI BEZERRA - null
Notícia cadastrada em: 25/06/2025 12:13
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