Banca de DEFESA: ISABELLA LUIZA RALPH DE OLIVEIRA

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ISABELLA LUIZA RALPH DE OLIVEIRA
DATA : 07/06/2024
HORA: 09:00
LOCAL: Plataforma Google Meet
TÍTULO:

AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE ANTIVIRAL DE NOVOS DERIVADOS TIAZOLIDÍNICOS CONTRA O ZIKA VÍRUS E O SARS-CoV-2


PALAVRAS-CHAVES:

Antivirais. Docking molecular. SARS-CoV-2. ZIKV. Tiazolidina-2-4- diona


PÁGINAS: 212
RESUMO:

Os vírus emergentes representam problemas mundiais de saúde pública. Nos últimos anos, o Zika vírus (ZIKV) e o SARS-CoV-2 foram importantes vírus emergentes. A COVID-19 ocasionou a pandemia no ano de 2020. A primeira epidemia de ZIKV em 2007 ocorreu na Micronésia, situada na Oceania. No Brasil, os primeiros casos ocorreram em 2014. Em 2016, a Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou emergência internacional com 271.284 casos. A infecção por ZIKV foi responsável pelos casos de microcefalia e Síndrome de Guillain Barré. No mundo, até o dia 14 de abril de 2024, foram confirmados 775.335.916 casos e 7.045.569 mortes de COVID-19. Até o momento, não existem tratamentos específicos, eficazes e de baixo custo para ambas as infecções virais. Por isso, torna-se importante o estudo de novas estratégias terapêuticas para o avanço no tratamento das doenças virais. Nesse contexto, as tiazolidinas (TZDs) apresentam uma gama de atividades biológicas, dentre elas, ação antiviral. O presente trabalho teve como objetivo avaliar a potencial antiviral de novos derivados TZDs contra o ZIKV e o SARS-CoV-2. A citotoxicidade dos compostos foi previamente estabelecida por outros estudos do grupo, sendo selecionado 3 derivados que apresentaram viabilidades entre 90 a 100% na concentração de 100μM. Para avaliação da atividade antiviral, foi realizado um screening com dez derivados (ZKC4, ZK10, FT32, FT39, JB3, GQ394, GQ396, GQ402, ZKE15 e ZKE21) contra o ZIKV em diferentes concentrações. Após o screening, os derivados ZKC10, GQ396 e GQ402 apresentaram melhor atividade antiviral e foram selecionados para análises posteriores contra o ZIKV e o SARS-CoV-2. No ensaio da redução do efeito citopático (ECP) para o ZIKV, o derivado ZKC10 apresentou IC50=57.4μM, GQ396 IC50=62.6μM e GQ402 IC50= 15.7μM. Na redução da carga viral do ZIKV por RT-qPCR, o derivado ZKC10 obteve melhor dose resposta. No ECP para o SARS-CoV-2 o ZKC10 obteve IC50 =33.7µM e foi considerado o derivado mais promissor, assim como no ensaio de redução de carga viral pela técnica de RT-qPCR. O trabalho também avaliou propriedades farmacocinéticas dos derivados. Adicionalmente, os ensaios in silico de docking molecular resultaram em importantes interações entre os ligantes e os resíduos testados capazes de modificar a estabilidade das proteases presentes no SARS-CoV-2 (Mpro e PLpro) e no ZIKV (NS2B-NS3 e NS5). Por fim, ensaios in vitro demonstraram que o ZKC10 foi considerado o derivado mais promissor por apresentar a melhor redução da carga viral contra o ZIKV e o SARS-CoV- 2 e pode representar um novo agente terapêutico contra os vírus avaliados.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ANDERSON RODRIGUES DE ALMEIDA - UFPE
Externa à Instituição - ERIKA DA SILVA BEZERRA DE MENEZES - UFPE
Externa ao Programa - ***.952.434-** - ISABELLE FREIRE TABOSA VIANA - OUTRA
Presidente - 1796964 - MAIRA GALDINO DA ROCHA PITTA
Interna - 3649895 - MARIA DANIELLY LIMA DE OLIVEIRA
Notícia cadastrada em: 30/05/2024 10:40
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação (STI-UFPE) - (81) 2126-7777 | Copyright © 2006-2025 - UFRN - sigaa05.ufpe.br.sigaa05