Banca de DEFESA: SUELEN CRISTINA LOURENCO DE BARROS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: SUELEN CRISTINA LOURENCO DE BARROS
DATA : 21/02/2025
HORA: 14:00
LOCAL: Videoconferência
TÍTULO:

Avaliação Toxicológica e Gastroprotetora do extrato etanólico das folhas de Croton cordiifolius Baill em camundongos Swiss


PALAVRAS-CHAVES:

Plantas medicinais, Croton, toxicologia, gastropatias.


PÁGINAS: 789
RESUMO:

Estima-se que a prevalência mundial de Úlcera Péptica (UP) seja entre 5 a 10% da população. As causas envolvem o desequilíbrio de fatores protetores da mucosa e agressores  e infecção por  Helicobacter pylori  (H. pylori).  O objetivo do presente trabalho foi investigar o potencial farmacológico  de plantas medicinais como terapia alternativa, a partir da espécie Croton cordiifolius, conhecida popularmente como “quebra-faca” com uso tradicional para cicatrização, inflamação e disfunções gástricas.  Foi investigada  sua composição fitoquímica por Cromatografia Líquida de Alta Eficiência acoplada à Espectrometria de Massas de Alta Resolução – sonda de eletrospray (UHPLC-ESI-HRMS), perfil toxicológico pelos testes de citotoxicidade, toxicidade aguda, genotóxico e mutagênico, assim como, a gastroproteção em modelos de indução de lesão ulcerativa por etanol absoluto e etanol acidificado, e seu provável mecanismo de ação através do teste de barreira física, e bloqueio das vias dos grupamentos sufidrilicos (SH), óxido nítrico (NO) e canais de k + ATP. A análise química identificou a presença de 48 compostos, os majoritários são, alcalóides (22,91%), flavonóides (22,91%) e fenilpropanóides (14,58%). Na citotoxicidade as porcentagens de inibição de crescimento celular foram de K562 (48,35%), TH-29 (32,76%), NCI H292 (24,53%) e Vero CCL-81(12,62%) não sendo citotóxica em nenhuma linhagem testada.  Tanto na toxicidade aguda, quanto no ensaio genotóxico e mutagênico, na maior dose (2.000 mg/kg) houve sinais de toxicidade, sendo necessário a repetição utilizando a dose de  300 mg/kg,  em ambos os testes o EECc mostrou-se seguro. Para gastroproteção, foram testadas as doses de 50, 100 e 200 mg/kg, no modelo de etanol absoluto, nas doses 100 e 200 mg/kg do EECc reduziram os índices de lesões ulcerativas (ILU) em 95,79% e 95,85%, respectivamente. Na indução por etano/HCL todas as doses (50, 100 e 200 mg/kg)  reduziram ILU em 92,43%, 98,57% e 96,36%, respectivamente. No teste de barreira a administração via oral reduziu ILU em 95,85%, enquanto na via intraperitoneal não apresentaram percentuais de area protegida, sugerindo que o EECc não possui atividade sistêmica. Para elucidação do mecanismo de ação, a única via em que o EECc não apresentou percentual de proteção, foi com o bloqueio dos grupamentos sulfidrílicos pela substância N-etilmaleimida (NEM), evidenciando ser por essa via seu efeito gastroprotetor. 



MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ALISSON MACARIO DE OLIVEIRA - UEPB
Externa ao Programa - 1132498 - BELMIRA LARA DA SILVEIRA ANDRADE DA COSTA - nullPresidente - 1211746 - ELBA LUCIA CAVALCANTI DE AMORIM
Notícia cadastrada em: 19/02/2025 07:06
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