TRAJETÓRIAS DO ENVELHECIMENTO: CAPACIDADE INTRÍNSECA, ESPAÇO DE VIDA E BIOMARCADORES DIGITAIS EM ADULTOS DE MEIA IDADE E PESSOAS IDOSAS
Envelhecimento; Dados de Saúde Coletados Rotineiramente; Desempenho Físico-
Funcional; Dispositivos vestíveis.
O envelhecimento populacional no Brasil demanda ferramentas inovadoras para monitorar a saúde
funcional. Este estudo investiga a relação entre biomarcadores digitais (coletados por smartwatches
Garmin Forerunner 245), capacidade intrínseca (CI) e espaço de vida em adultos de meia-idade
(40-59 anos) e idosos (60+ anos). A CI, avaliada através dos domínios cognitivo (Prova Cognitiva
de Leganés), psicológico (CES-D), mobilidade (SPPB), vitalidade (força de preensão, composição
corporal) e sensorial (autorrelato), será correlacionada com dados digitais como número de passos,
Tempo gasto em Atividade Física Moderada e Vigorosa e índices compostos (HROS, NET-F). O
espaço de vida será mensurado pelo Life Space Assessment (LSA). A amostra, não probabilística,
incluirá 200 participantes (100 por grupo), recrutados na região metropolitana do Recife. Os dados
serão analisados no Jamovi, com modelos de regressão linear e análise de redes (Graphical
LASSO). Hipóteses testam se biomarcadores digitais predizem CI e mobilidade, com potencial para
aplicação em telemonitoramento e intervenções precoces. O estudo alinha-se à Década do
Envelhecimento Saudável da OMS, propondo uma abordagem translacional entre tecnologia
vestível e avaliação gerontológica multidimensional. Resultados poderão subsidiar políticas
públicas e estratégias clínicas para promoção da autonomia no envelhecimento.