Introdução: A cesariana é a cirurgia ginecológica mais comum no mundo, especialmente no Brasil, onde ocorre em 58% dos partos, muito acima dos 15% recomendados pela OMS. Apesar de frequentemente realizada, a cesariana acarreta complicações pós-operatórias, como dor, cicatrização inadequada e disfunções do assoalho pélvico. O fisioterapeuta desempenha um papel crucial na recuperação, usando técnicas como bandagem elástica e vestimentas compressivas para melhorar a cicatrização e reduzir a dor. Entretanto, a eficácia dessas terapias ainda necessita de comprovação científica, destacando a importância de pesquisas na área. Objetivo: Avaliar o efeito da bandagem elástica compressiva e das vestimentas compressivas na redução da dor, na modulação do processo cicatricial e na ativação do assoalho pélvico no pós-parto de cesariana. Métodos: Trata-se de um estudo piloto quantitativo realizado em diferentes unidades do Hospital das Clínicas da UFPE, com coleta de dados de novembro de 2024 a setembro de 2025. Participarão 30 puérperas primíparas em pós-parto cesáreo, distribuídas em três grupos: bandagem elástica, vestimentas compressivas e cuidados habituais. A seleção das participantes será feita em colaboração com a equipe hospitalar, respeitando critérios de inclusão e exclusão. As pacientes serão randomizadas e avaliadas quanto à dor, cinesiofobia e inflamação, utilizando técnicas como termografia e ultrassonografia. Os dados serão analisados com o software SPSS, utilizando testes estatísticos adequados. Resultados esperados: Os resultados esperados incluem a redução da dor e inflamação pós-parto, maior satisfação das pacientes, diminuição da cinesiofobia e melhora na função do assoalho pélvico para as puérperas que utilizarem bandagem elástica compressiva ou vestimentas compressivas. Além disso, espera-se validar a segurança e eficácia dessas técnicas no pós-parto de cesariana.