Banca de DEFESA: DANIELA SALES DE SOUZA LEAO

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: DANIELA SALES DE SOUZA LEAO
DATA : 29/08/2025
HORA: 15:00
LOCAL: CFCH
TÍTULO:

Pelos bailes do Recife (in memorian): memórias contracoloniais de uma cidade narrada pelo funk

 

PALAVRAS-CHAVES:

memória social; funk; recife; música; testemunho.

PÁGINAS: 177
RESUMO:

Christina Sharpe, em “Algumas notas do dia a dia” (2023), fala sobre a necessidade de se construir uma escrita na qual o formato, por si só, já faça alguma coisa. Escreveu, também, em “Notas Ordinárias” (2024) um registro de memória com documentos históricos, relatos biográficos e fotos pessoais articulados entre trechos e provocações teóricas. No trabalho com memória: o que se escreve e como se escreve, importa. Assim, trilho caminhos epistemológicos-metodológicos sobre memória social, oralidade e testemunho a partir da lente contracolonial de Nego Bispo, Conceição Evaristo, Carolina Maria de Jesus, Christina Sharpe e Leda Maria Martins fazendo das experiências mais genéricas às particularidades de uma narrativa coletiva sobre como o funk de galera na Região Metropolitana de Recife-Pernambuco, no início dos anos dois mil, conta uma história individual e coletiva sobre a cidade. Destrinchando esse caminho, busco: compreender como essas músicas podem ser pensados como registros de memória social sobre à cidade; entender como as letras das composições partem de uma memória individual para uma memória coletiva e descrever de que modo esses registros compõem uma história oral sobre os acontecimentos políticos e sociais vividos no início dos anos dois mil. E assim, compondo um ritmo e melodia, a tese está dividida em: Interlúdio, para pensar os processos de se fazer pesquisa em memória social, oralidade e testemunho; Verso 1, traçando as principais características conceituais em torno do funk; o Refrão, com cerne dessa composição, chamada de tese, com a discussão sobre memória individual e coletiva a partir das letras dessas músicas diante de uma perspectiva trazida sobre “memória de becos”; e por fim, a Ponte, como (in) conclusão dessa composição repensando as políticas de escrita, memória e testemunho.

 

MEMBROS DA BANCA:
Externa à Instituição - DIÔNVERA COELHO DA SILVA
Externa à Instituição - ERIKA CECÍLIA SOARES OLIVEIRA
Presidente - 1279157 - JAILEILA DE ARAUJO MENEZES
Externo ao Programa - 3436653 - LAERTE DE PAULA BORGES SANTOS - nullInterna - 1963079 - VIVIAN MATIAS DOS SANTOS