Banca de QUALIFICAÇÃO: AMANDA MARIA ALBUQUERQUE DE AGUIAR

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: AMANDA MARIA ALBUQUERQUE DE AGUIAR
DATA : 06/06/2025
LOCAL: Presencial CAA Auditório de Medicina 8h
TÍTULO: DOENÇAS DE VEICULAÇÃO HÍDRICA NA BACIA HIDROGRÁFICA DO IPOJUCA: DADOS EPIDEMIOLÓGICOS E CONDIÇÕES DE SANEAMENTO BÁSICO
PALAVRAS-CHAVES: Doenças de Veiculação Hídrica; Poluição Ambiental; Gestão Ambiental.
PÁGINAS: 55
RESUMO: É evidente o impacto ambiental antrópicos em mananciais, situação evidenciada em corpos hídricos brasileiros, que se agrava em locais com insuficiência ou ausência de ações de saneamento. Como consequência, observam-se a proliferação de doenças hídricas e aumento de mortalidade, inclusive por patologias controláveis e ou evitáveis. As doenças de veiculação hídrica são causadas pelo consumo e contato com águas contaminadas geralmente por esgoto ou outros poluentes. O Agreste Pernambucano, compreende 71 municípios, com oferta hídrica reduzida e população exposta às doenças de veiculação hídrica, fator causado em especial pela insuficiência de ações de saneamento ambiental. O presente estudo é estruturado nos ODS, presentes na Agenda 2030, especialmente os ODS – 3, 6, 11 e 14. Desta forma, este estudo é motivado pela necessidade de compreender a relação entre doenças de veiculação hídrica e ações antrópicas em regiões de vulnerabilidade social como o Agreste Pernambucano, que vivencia escassez de estudos nesse sentido. Seu principal objetivo será analisar a correlação entre as doenças de veiculação hídrica e as condições de saneamento ambiental em municípios com sede na Bacia do Rio Ipojuca, especialmente aqueles situados na região Agreste do Estado de Pernambuco. Para que isto seja possível foi realizada descrição da área de estudo através de dados obtidos no IBGE, SINISA e COMPESA; realizada revisão sistemática sobre doenças de veiculação hídrica e saneamento básico, através da base de dados Scopus, utilizando a metodologia Prisma com auxílio do software VosViewer. Como resultados parciais a revisão sistemática resultou em 43 artigos avaliados e discutidos neste trabalho, que apresentam como principal achado os mecanismos de contágio, causas e ligação entre insuficiência de estruturas de saneamento e epidemiologia; Foram coletados dados epidemiológicos através da plataforma DATASUS, no período de 2020 a 2024, na base de dados Tabnet sobre casos de internações de doenças infecciosas intestinais para os 14 municípios da bacia; será realizado georreferenciamento destes através do software Qgis e produzidos mapas que apresentem a disposição dos casos encontrados em relação a bacia analisada; foram produzidos gráficos estatísticos e investigada a correlação com os resultados observados. Foi encontrada forte correlação (R²=0.9817), quando avaliado o tamanho da população não atendida pela rede de esgotamento sanitário versus casos de internamento por infecção intestinal; como conclusões parciais observamos que as ações antrópicas contribuem para a degradação ambiental, favorecendo a proliferação de vetores e doenças. O saneamento ambiental é essencial no controle de doenças de veiculação hídrica. Em países em desenvolvimento, a falta de ações eficazes de saneamento aumenta os riscos de contaminação e disseminação dessas doenças, especialmente entre comunidades com condições sociais precárias. No Brasil, a situação sanitária é preocupante, exigindo investigação detalhada da relação entre saneamento e prevalência dessas patologias em diferentes regiões, especialmente em comunidades vulneráveis como as localizadas ao longo da bacia do Rio Ipojuca.
MEMBROS DA BANCA:
Externa ao Programa - 1110261 - ESTELA MARIA LEITE MEIRELLES MONTEIRO - nullPresidente - 2282722 - GILSON LIMA DA SILVA
Interna - 1049003 - TASSIA DOS ANJOS TENORIO DE MELO
Notícia cadastrada em: 03/06/2025 13:22
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