|
Dissertações |
|
1
|
-
ANDERSON BRUNO COSTA
-
GESTÃO DE PESSOAS COMO FERRAMENTA DE GOVERNANÇA HÍDRICA: UMA ANÁLISE NA AGÊNCIA PERNAMBUCANA DE ÁGUAS E CLIMA (APAC)
-
Orientador : RENATA MARIA CAMINHA MENDES DE OLIVEIRA CARVALHO
-
MEMBROS DA BANCA :
-
WALKER GOMES DE ALBUQUERQUE
-
MAIARA GABRIELLE DE SOUZA MELO
-
MICAELLA RAISSA FALCAO DE MOURA
-
RENATA MARIA CAMINHA MENDES DE OLIVEIRA CARVALHO
-
Data: 22/01/2024
-
-
Mostrar Resumo
-
A gestão de pessoas como planejamento estratégico de governança hídrica traz à realidade na gestão pública novas possibilidades para contribuir com a maior capacitação das pessoas no exercício de suas atividades e funções organizacionais. Os conceitos de governança corporativa que levam à reflexão da eficiência e eficácia organizacional, o que provoca a necessidade de repensar novas práticas de gestão de pessoas no serviço público e, em especial, numa autarquia que trabalha com gestão de conflitos e gestão participativa em recursos hídricos a nível estadual num Estado tão heterogêneo na questão hídrica, ambiental, climática e sustentável. Dessa forma, entender o papel da APAC na política estadual de recursos hídricos e suas relações em nível federal na gestão integrada em prol da execução da PERH traz a necessidade da eficiente governança hídrica e o fortalecimento da gestão participativa, apresentando a necessidade permanente da capacitação continuada das pessoas que trabalham direta ou indiretamente na APAC, de modo a fortalecer, também, o comportamento humano nas organizações. Nesse sentido, fortalecer a liderança organizacional por meio da gestão de recursos humanos, numa ótica voltada para gestão participativa em recursos hídricos, fortalece a gestão corporativa nas agências de águas.
-
Mostrar Abstract
-
A gestão de pessoas como ferramenta de governança hídrica traz a realidade na gestão pública novas ferramentas que possam contribuir com a maior capacitação das pessoas no exercício de suas atividades e funções organizacionais. Os conceitos de governança corporativa que leva a reflexão da eficiência e eficácia organizacional o que provoca a necessidade de repensar novas práticas de gestão de pessoas no serviço público e em especial numa autarquia que trabalha com gestão de conflitos e gestão participativa em recursos hídricos a nível estadual num Estado tão heterogêneo na questão hídrica, ambiental, climática e sustentável. Dessa forma, entender o papel da APAC na política estadual de recursos hídricos e suas relações a nível federal na gestão integrada em prol da execução da PERH traz a necessidade da eficiente governança hídrica e o fortalecimento da gestão participativa apresentando a necessidade permanente da capacitação continuada das pessoas que trabalham direta ou indiretamente na APAC de modo a fortalecer também o comportamento humano nas organizações.
|
|
2
|
-
VALDEMIRO DA COSTA SILVA
-
PARÂMETROS FÍSICOS DE RESERVATÓRIOS PARA ESTIMATIVA DE VOLUME SUBMERSO.
-
Orientador : ALFREDO RIBEIRO NETO
-
MEMBROS DA BANCA :
-
ALFREDO RIBEIRO NETO
-
CAMILO ALLYSON SIMOES DE FARIAS
-
CRISTIANA COUTINHO DUARTE
-
Data: 05/02/2024
-
-
Mostrar Resumo
-
No uso das imagens do modelo digital do terreno do sensor LIDAR para a geração das curvas cota-área-volume nos reservatórios, muitas vezes tem-se que as imagens foram elaboradas em períodos onde os reservatórios estavam parcialmente cheios. Com isso não se tem a curva cota-área-volume desde a profundidade zero de toda a bacia hidráulica, consequentemente o volume preciso do reservatório. A pesquisa em estudo procura identificar nos reservatórios uma relação física entre as características dos reservatórios com relação aos coeficientes da geometria desses mesmos, procurando identificar um padrão de correlação (características de semelhança). A partir dos dados da batimetria e dos modelos digitais do terreno, foram elaborados gráficos que relacionam profundidade em comparação ao volume das barragens. A partir desses pontos plotados em gráfico foi gerado uma linha de tendência para cada reservatório. Procurou ajustar melhor os valores dos coeficientes K e α utilizando a ferramenta solver com a métrica Nash–Sutcliffe maximizada. Procurou-se identificar um padrão de correlação entre os coeficientes da geometria dos açudes K e α, com características do mesmo, tendo como resultado inicial a não correlação. Porém, a partir de alguns testes contendo métricas dos erros dos volumes da CAV-MDT e volumes estimados foi identificado um teste com melhor desempenho. Portanto, para reservatórios meio cheio onde não existe informação dos parâmetros, utilizar os coeficientes médios de K e α definidos por Molle (1994) será razoável e capaz de estimar não só a capacidade de armazenamento do reservatório meio cheio como também a sua curva cota-volume.
-
Mostrar Abstract
-
A pesquisa procura identificar em reservatórios uma relação física entre as características da vizinhança com relação aos coeficientes da geometria desses mesmos. Procurando identificar um padrão de correlação espacial (características de semelhança) com relação aos coeficientes da geometria desses reservatórios. Inicialmente foi definido um universo de 89 Barragens pertencentes ao estado de Pernambuco. A partir dos dados de cota versus volume de alguns reservatórios, elaborado através da batimetria fornecida pela Agencia Pernambucana de Aguas e Clima e a Companhia de Pesquisas e Recursos Minerais, e dos dados de cota versus volume através do Modelo digital do terreno, com o Sistema de informação geográfica pelas Imagens do Pernambuco tridimensional, foi elaborado gráficos que relacionou Profundidade versus Volume das barragens. A partir desses pontos plotados em gráfico foi gerado uma linha de tendência para cada reservatório. Essa linha de tendência foi tipo potência, igual a descrita pelo pesquisador Molle em 1994, cuja equação de potência é a do volume igual a um coeficiente multiplicado pela profundidade do açude elevado a potência alfa.
|
|
3
|
-
ARTHUR RONALSON MARINHO DA COSTA
-
TURISMO PEDAGÓGICO HIDROAMBIENTAL NO ESTUÁRIO DO RIO UNA, SÃO JOSÉ DA COROA GRANDE, PERNAMBUCO: METODOLOGIAS ATIVAS
-
Orientador : JAIME JOAQUIM DA SILVA PEREIRA CABRAL
-
MEMBROS DA BANCA :
-
JAIME JOAQUIM DA SILVA PEREIRA CABRAL
-
JANAINA MARIA OLIVEIRA DE ASSIS
-
PAULO FRASSINETE DE ARAUJO FILHO
-
Data: 23/02/2024
-
-
Mostrar Resumo
-
O presente artigo aborda a prática da metodologia ativa Aprendizagem Baseada em Problemas em instituições de ensino de nível fundamental e médio, através de expedições pedagógicas no estuário do rio Una, para realização de análises físicas, químicas e microbiológicas da água. Os estuários são um dos ecossistemas úmidos mais ricos em matéria orgânica do planeta e, além disso, são importantes áreas de desovas de diversos vertebrados e invertebrados. O Brasil possui 120 unidades de conservação com manguezais incluindo também os ecossistemas dos recifes coralíneos. No entanto, no Brasil, atualmente, existem problemas em relação à conservação dos ambientes costeiros. Diante dos desafios atuais interpostos à educação de distintos níveis, modalidades e contextos, é premente retomar o significado, o sentido, as teorias e as possibilidades de desenvolvimento da prática pedagógica por meio de metodologias ativas, evidenciando a relevância dessa inovação na prática da Educação ambiental. No processo, almeja-se aprimorar a educação em temas referentes à água e ao meio ambiente, tornando-a um modelo de trabalho formal gerador de emprego e renda no estuário da bacia hidrográfica do rio Una através do ramo de organização de viagens, em específico Turismo Pedagógico.
-
Mostrar Abstract
-
Os estuários são uns dos ecossistemas úmidos mais ricos em matéria orgânica do planeta e além disso são importantes áreas de desovas de diversos vertebrados e invertebrados. O Brasil possui 120 unidades de conservação com manguezais no interior incluindo também os ecossistemas dos recifes coralíneos. No entanto, no Brasil, atualmente, existem problemas em relação a conservação dos ambientes costeiros. É necessário incentivo à Educação Ambiental, criando dentro da Política Pública uma disciplina integrada ao Plano Político Pedagógico (PPP) de instituições de ensino fundamental e médio.
|
|
4
|
-
PEDRO HENRIQUE RODRIGUES FERREIRA
-
GOVERNANÇA DA ÁGUA NO CONSELHO GESTOR DE AÇUDE FRANCISCO SABÓIA (POÇO DO CRUZ), IBIMIRIM, PERNAMBUCO: PERCEPÇÃO E ATUAÇÃO DO COLEGIADO
-
Orientador : RENATA MARIA CAMINHA MENDES DE OLIVEIRA CARVALHO
-
MEMBROS DA BANCA :
-
EDNEIDA RABELO CAVALCANTI
-
MICAELLA RAISSA FALCAO DE MOURA
-
RENATA MARIA CAMINHA MENDES DE OLIVEIRA CARVALHO
-
Data: 26/02/2024
-
-
Mostrar Resumo
-
Política Nacional de Recursos Hídrico, conhecida como a Lei das Águas, por mais claros que sejam os avanços alcançados se faz necessário pontuar que ainda existem falhas e lacunas a serem corrigidas, principalmente no âmbito da governança das águas e gestão participativa. Dessa maneira, uma região que merece ênfase no cenário nacional é o Nordeste brasileiro, devido às suas peculiaridades e complexidades, especialmente pela condição de escassez de águas presente no semiárido. Em Pernambuco, por exemplo, uma dessas peculiaridades está relacionada aos organismos colegiados participantes na gestão dos recursos hídricos, são a existências de Conselhos Gestores de Açudes. A
impreterível relevância dos reservatórios para a gestão e segurança hídrica no Nordeste, foi advinda de uma visão de grandes obras de infraestrutura como principal política pública adotada para a promoção do combate às secas. Dessa maneira, fica claro que é preciso que as grandes infraestruturas já implementadas, desta vez, devem ser trabalhadas e geridas para se adequarem ao meio ambiente, biodiversidade, múltiplos usos, relações de gênero e saberes tradicionais locais, constituindo assim esses conselhos como importantes espaços em um processo de consolidação da gestão descentralizada e integrada de recursos hídricos. Um dos principais conselhos de açude em Pernambuco e que merece destaque é o do reservatório Engenheiro Francisco Sabóia (Poço da Cruz), Ibimirim. O açude está inserido em meio a problemáticas de cruciais significâncias, como gerenciamento de suas águas para atender um perímetro irrigado, gestão das águas provenientes da transposição do Rio São Francisco, gerenciamento de conflitos, efeitos provenientes das mudanças climáticas e alcance das metas previstas na Agenda 2030. Tendo em vista essa relação, buscou-se analisar a atuação do desempenho do CONSU Poço da Cruz, em vistas a proposições e diretrizes para o fortalecimento deste fórum de discussão de recursos hídricos. Os resultados indicam que a evolução da governança de um organismo de bacia vai além da simples participação pública. Nesse contexto, é evidente a necessidade de promover o acesso transparente às informações para o público, além de estabelecer parcerias e colaborações em rede com setores público e privado, sociedade civil organizada e a comunidade em geral, com ênfase na gestão de recursos hídricos. As entrevistas revelaram que a governança hídrica praticada pelos órgãos públicos está consideravelmente abaixo das diretrizes estabelecidas pela Política Nacional de Recursos Hídricos. Foi observada uma situação em que órgãos centrais, como ANA, DNOCS e APAC, demonstram maior interesse em influenciar as deliberações do conselho para favorecer a agenda pública. Como proposição de indicadores para o aperfeiçoamento deste sistema indica-se propõe-se reforçar a governança de recursos hídricos no conselho do açude Poço da Cruz, situado no semiárido pernambucano. Isso implica na criação e implementação de políticas e práticas destinadas a promover a gestão sustentável da água, bem como um maior engajamento dos órgãos públicos na região. O conselho prioriza fortemente a modernização do perímetro irrigado, enquanto outras questões e desafios são deixados em segundo plano. Isso resulta na menor atenção a temas como mudanças climáticas, metas para o desenvolvimento sustentável, impactos ambientais e as complexidades associadas às águas provenientes da transposição do Rio São Francisco.
-
Mostrar Abstract
-
Ao analisar a trajetória da Política Nacional de Recursos Hídricos (PNRH), conhecida como a Lei das Águas, percebe-se que por mais claros que sejam os avanços alcançados se faz necessário pontuar que ainda existem falhas e lacunas a serem corrigidas, em especial ligadas ao processo de descentralização, para que essa lei venha a funcionar em toda a sua plenitude, principalmente no âmbito da governança das águas e gestão participativa. Dessa maneira, uma região que vem merecendo ênfase no cenário nacional é o Nordeste brasileiro, devido às suas peculiaridades e complexidades, especialmente pela condição de escassez de águas presente no semiárido. Em Pernambuco, por exemplo, uma dessas particularidades está relacionada aos organismos colegiados participantes na gestão dos recursos hídricos, são a existências de Conselhos Gestores de Açudes (CONSUs), originalmente denominados Conselhos de Usuários de Açudes. Portanto, nessa conjuntura de mudanças climáticas, Agenda 2030, gestão de recursos hídricos, participação cidadã e no contexto dos retrocessos enfrentados nesses últimos anos nas áreas ambientais, esse plano de projeto propõem-se a realizar uma análise da atuação e diagnóstico do desempenho do CONSU Poço da Cruz, em vistas a proposições e diretrizes para o fortalecimento deste fórum de discussão de recursos hídricos. Tendo em vista a importância do CONSU Poço da Cruz e do PIMOX para o Estado de Pernambuco.
|
|
5
|
-
MONA GRIMOUTH BITTAR
-
INSERÇÃO DE INFRAESTRUTURAS VERDES EM ÁREA COSTEIRA DENSAMENTE URBANIZADA: CASO DA PRAIA DA PIPA - RN
-
Orientador : SYLVANA MELO DOS SANTOS
-
MEMBROS DA BANCA :
-
JANAINA MARIA OLIVEIRA DE ASSIS
-
SUZANA MARIA GICO LIMA MONTENEGRO
-
SYLVANA MELO DOS SANTOS
-
Data: 05/07/2024
-
-
Mostrar Resumo
-
Esta pesquisa apresenta uma proposta de implementação de infraestruturas verdes que mitiguem os efeitos da expansão urbana e se adaptem às mudanças climáticas em uma área de estudo específica. As propostas foram embasadas em referências bibliográficas e consideraram as características espaciais da região, bem como sua legislação, utilizando dados georreferenciados. O Distrito da Praia da Pipa, Tibau do Sul – RN, foi utilizado como estudo de caso e os desafios ambientais que este enfrenta foram relacionados à serviços que as infraestruturas verdes podem fornecer, como a redução do efeito das ilhas de calor, manutenção do fluxo de água e melhoria da qualidade da água, além da mitigação de eventos hídricos extremos. A metodologia utilizada foi a do Instituto de Pesquisas Tecnológicas1 (2020), aplicada para selecionar tipologias de infraestruturas verdes adequadas a um trecho situado na via Gameleiras, em que ocorrem frequentes inundações. Tal metodologia embasou a discussão do estudo de caso, a partir da matriz que correlaciona serviços ambientais e as tipologias de infraestruturas verdes. Após o estudo e as análises com base na metodologia proposta apresentou-se, como solução para o objeto de estudo, a aplicação de jardins de chuva, sendo este o mais adequado para a realidade local. O geoprocessamento mostrou-se uma ferramenta eficaz no processo decisório de implementação de infraestruturas verdes, permitindo a visualização de dados críticos e facilitando a concepção de cenário. Este estudo também analisou o Plano Diretor do município de Tibau do Sul, a fim de investigar lacunas relacionadas às aplicações de infraestruturas verdes, buscando dispositivos em legislações de cidades brasileiras que possam ser incluídos na sua atualização. A partir desta pesquisa foi possível observar que as infraestruturas verdes ainda não são políticas estabelecidas no Brasil, porém são soluções que podem auxiliar os municípios alcançarem metas estabelecidas pela Agenda 2030 que contempla um plano de ação internacional para o alcance dos Objetivos de Desenvolviment[1]o Sustentável (ODS), especialmente o ODS 6 (Água e Saneamento), o ODS 11 (Cidades e Comunidades Sustentáveis) e o ODS 13 (Ação Contra a Mudança Global do Clima), promovendo o desenvolvimento sustentável, segurança hídrica e adaptação climática.
-
Mostrar Abstract
-
Este estudo pretende investigar o uso de infraestruturas verdes na Praia da Pipa, classificada como Área de Preservação Ambiental, distrito de Tibau do Sul do Rio Grande do Norte, analisando a viabilidade de implementar tais infraestruturas. A metodologia inclui análise de tomada de decisão para escolher entre diferentes tipologias de infraestruturas verdes, com análise espacial de dados por meio de sensoriamento remoto, e seleção de critérios para implementação das infraestruturas. Com isso, busca-se evidenciar soluções para a mitigação de impactos causados pela expansão urbana desordenada. Apesar da infraestrutura verde gerar serviços ecossistêmicos e ambientais quando implementadas, ainda é um desafio assegurar a sustentabilidade na implantação de construções resilientes e inovadoras, mesmo sendo um dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da Agenda 30. Posto isto, pretende-se evidenciar que tais tecnologias verdes constituem alternativas viáveis às construções tradicionais e consistem em uma forma de promover a integração da natureza com a cidade, sendo influência positiva na gestão hídrica e instrumento para o desenvolvimento urbano sustentável.
|
|
6
|
-
RUAN OLIVEIRA FERNANDES
-
Análise da pobreza hídrica na Unidade de Planejamento da Bacia Hidrográfica do Rio Pajeú, Pernambuco, Brasil
-
Orientador : RENATA MARIA CAMINHA MENDES DE OLIVEIRA CARVALHO
-
MEMBROS DA BANCA :
-
MAIARA GABRIELLE DE SOUZA MELO
-
RENATA MARIA CAMINHA MENDES DE OLIVEIRA CARVALHO
-
WERONICA MEIRA DE SOUZA
-
Data: 28/08/2024
-
-
Mostrar Resumo
-
O acesso a água potável e ao saneamento é um direito humano reconhecido pela ONU e é a base para promulgação das metas do Objetivo do Desenvolvimento Sustentável 6. Pautado em entender avaliar a complexidade da segurança hídrica regional, este trabalho analisa a pobreza hídrica da Unidade de Planejamento da Bacia Hidrográfica do Rio Pajeú (UP11) utilizando o Índice de Pobreza Hídrica Aprimorado (eIPH). As etapas metodológicas incluíram a seleção das variáveis para as dimensões do índice e a coleta de dados secundários de bancos de dados oficiais. As variáveis foram agrupadas em cinco dimensões: recurso, acesso, capacidade, uso e meio ambiente, divididas nas categorias da metodologia Pressão-Estado-Resposta. Posteriormente, foram agregadas por uma função multiplicativa ponderada, considerando os pesos das dimensões iguais e pesos obtidos pelo método de Análise de Componentes Principais (ACP). Os resultados indicam que o valor médio do eIPH na UP11 é 0,42, indicando pobreza hídrica moderada. Com os pesos das dimensões obtidos pela ACP, a média regional alterou-se ligeiramente para 0,48, com maior peso da dimensão Uso. Carnaubeira da Penha (0,26) apresentou o nível mais crítico de pobreza hídrica, enquanto Serra Talhada teve o melhor desempenho (0,50). As pressões significativas que comprometem a gestão dos recursos hídricos e a ausência de respostas institucionais podem agravar a pobreza hídrica na região. Esses resultados destacam a necessidade de políticas públicas abrangentes e integradas, que vão além da simples ampliação da oferta de água, incluindo melhorias na infraestrutura, educação, governança e planejamento de contingência. A aplicação do eIPH oferece um caminho promissor para o monitoramento contínuo e a formulação de políticas mais eficazes e inclusivas.
-
Mostrar Abstract
-
O acesso a água potável e ao saneamento é um direito humano reconhecido pela ONU e é a base para promulgação das metas do ODS 6 da Agenda 2030. Diante disso, pautado em entender o binômio pobreza-água, este trabalho tem por objetivo analisar a pobreza hídrica de forma multidimensional, na área que compreende a Unidade de Planejamento do Pajeú (UP11), que engloba a área da Bacia Hidrográfica do Rio Pajeú, utilizando como base conceitual do Índice de Pobreza Hídrica Aprimorado (eIPH). As etapas metodológicas estão sendo conduzidas a partir da seleção das variáveis que compõem as dimensões do índice e do levantamento de informações bibliográficas e documentais (dados secundários), consultando bancos de dados oficiais. As variáveis selecionadas foram agrupadas em cinco dimensões distintas: recurso, acesso, capacidade, uso e meio ambiente, de acordo com as categorias da metodologia PSR, considerando as características da área estudada. Posteriormente, será realizada a agregação dos três estados para cada componente do índice, através da média aritmética. O eIPH será calculado utilizando uma função multiplicativa ponderada, considerando os pesos dos componentes iguais e os pesos obtidos pelo método de Análise de Componentes Principais. Espera-se que, com os resultados do eIPH, seja possível traçar um diagnóstico da realidade social, econômica e ambiental relacionado aos recursos hídricos para a Unidade de Planejamento 11. Deste modo, os órgãos que fazem a gestão dos recursos hídricos poderão dispor de informações que podem auxiliar na eleição de atividades prioritárias, visando garantir o direito ao acesso a água, em quantidade e qualidade, para todos.
|
|
7
|
-
PRISCILA PAREDES DO NASCIMENTO
-
ANÁLISE DA GOVERNANÇA DO MONITORAMENTO DA QUALIDADE DA ÁGUA NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO IPOJUCA
-
Orientador : MARIA DO CARMO MARTINS SOBRAL
-
MEMBROS DA BANCA :
-
MAIARA GABRIELLE DE SOUZA MELO
-
MARIA DO CARMO MARTINS SOBRAL
-
MARISTELA CASE COSTA CUNHA
-
Data: 03/09/2024
-
-
Mostrar Resumo
-
A água, recurso natural vital para a vida e o desenvolvimento socioeconômico, enfrenta pressões cada vez maiores devido ao aumento da demanda e à crescente degradação ambiental. Nesse cenário, a gestão integrada dos recursos hídricos, por meio da governança das bacias hidrográficas, é essencial para assegurar a sustentabilidade desses recursos. Dentro desse contexto, o monitoramento da qualidade da água se destaca como uma ferramenta indispensável, permitindo a avaliação das condições dos ecossistemas aquáticos e orientando a tomada de decisões na gestão dos recursos hídricos. Esta dissertação tem como objetivo geral analisar a governança do monitoramento da qualidade da água na Bacia Hidrográfica do Rio Ipojuca, identificando desafios e propondo soluções para aprimorar essa prática na região. Para alcançar esse propósito, os seguintes objetivos específicos foram estabelecidos: caracterizar os principais problemas e potencialidades socioambientais na área de estudo; classificar os principais atores envolvidos na governança da bacia hidrográfica do rio Ipojuca, compreendendo e mapeando suas dinâmicas e interações; analisar a atuação do Comitê de Bacia Hidrográfica do Rio Ipojuca, com ênfase no monitoramento da qualidade da água; e propor estratégias para melhorar a governança do monitoramento da qualidade da água na bacia.Este trabalho, ao mapear as dinâmicas da bacia e dos atores envolvidos, bem como ao analisar o papel do comitê de bacia, contribui para o fortalecimento da governança local e para a implementação de práticas mais eficazes de monitoramento da qualidade da água, essenciais para a sustentabilidade dos recursos hídricos na região.
-
Mostrar Abstract
-
A gestão adequada dos recursos hídricos é essencial para garantir o equilíbrio ambiental e o bem-estar social. A água desempenha um papel fundamental em várias dimensões da vida humana, desde o consumo até a produção de alimentos, geração de energia e manutenção da biodiversidade. No entanto, a exploração inadequada dos recursos hídricos pode resultar em sérios impactos socioambientais, como a poluição dos corpos d’água e a escassez de água em certas regiões. Neste contexto, o objetivo desta pesquisa é analisar a governança da água nas bacias dos rios Ipojuca e Capibaribe em Pernambuco, visando o uso sustentável dos recursos hídricos. As etapas metodológicas foram realizadas a partir do levantamento de informações bibliográficas e documentais (dados secundários) , com consulta em bancos de dados oficiais, identificação dos atores atuantes na governança da água nas bacias hidrográficas e dados primários, com aplicação da metodologia de Análise de Constelação para subsidiar o desenvolvimento de estratégias para aprimorar a governança da água nas bacias hidrográficas, incluindo a implementação de mecanismos de participação social e gestão descentralizada de acordo com o ODS 6 da Agenda 2030. A partir dessas análises foi possível observar que a gestão atual dessas bacias são vem sendo realizadas, sem uma governança integrada entre os múltiplos atores envolvidos.
|
|
8
|
-
KLEBER JOSÉ PINHEIRO LINS
-
ANÁLISE ESPAÇO TEMPORAL DOS RESERVATÓRIOS NO ÂMBITO DO EIXO LESTE DO PISF
-
Orientador : SUZANA MARIA GICO LIMA MONTENEGRO
-
MEMBROS DA BANCA :
-
LEIDJANE MARIA MACIEL DE OLIVEIRA
-
ROCHELE SHEILA VASCONCELOS
-
SUZANA MARIA GICO LIMA MONTENEGRO
-
Data: 30/09/2024
-
-
Mostrar Resumo
-
: O Projeto de Integração do Rio São Francisco (PISF) em Pernambuco é uma obra de infraestrutura hídrica grande importância para a região, que visa garantir o abastecimento de água para a população, além de possibilitar o desenvolvimento de áreas rurais e a irrigação de terras. Por outro lado, o projeto tem um grande impacto econômico, social e ambiental, além de envolver uma ação antrópica intensiva desde seu estágio inicial até a implementação efetiva. Diante da ampla extensão territorial e dos impactos da obra, o sensoriamento remoto surge como uma alternativa viável para o estudo e análise da dinâmica espaço-temporal nas áreas afetadas pelo sistema. Essa tecnologia permite extrair informações sobre alterações na paisagem, auxiliando na tomada de decisões e na gestão de recursos hídricos. Este trabalho utiliza o sistema satélite-sensor de observação da Terra Landsat 8 – Operational Land Imager (OLI) para gerar os índices espectrais: Índice de Vegetação por Diferença Normalizada (NDVI) e Índice de Água por Diferença Normalizada (NDWI). Esses índices são usados para monitorar a vegetação ao redor de onze reservatórios do sistema PISF em Pernambuco, antes e após a recarga hídrica, nos anos de 2017 e 2023, respectivamente, bem como para a extração da área do espelho d'água. Observou-se, de maneira geral, que os valores de NDVI em 2023 aumentaram consideravelmente em comparação aos de 2017 para todos os reservatórios e suas áreas circundantes, enquanto os valores de NDWI não apresentaram variações significativas, porém ambos os índices foram sensíveis ao regime de chuvas na região. O NDWI demonstrou ser eficaz na delimitação dos corpos hídricos dos reservatórios, permitindo observar estatisticamente e visualmente a dinâmica do sistema hídrico, além de facilitar a extração da área dos corpos d'água, que, em geral, foram maiores em 2023. O maior valor de NDVI foi observado na Barragem Campo, com 0,60±0,16, enquanto o menor valor foi registrado na Barragem Areias, com 0,16±0,08. O NDWI apresentou, predominantemente, valores positivos nos corpos hídricos, variando entre 0,3 e 0,6. Assim, é possível inferir que o sensoriamento remoto pode atuar como uma ferramenta eficaz para o monitoramento da dinâmica do ambiente físico em grandes sistemas de obras hídricas, analisando as alterações nos índices espectrais.
-
Mostrar Abstract
-
A utilização de técnicas de processamento de imagem para aquisição de dados tem sido empregada em estudos ambientais e podem auxiliar na gestão dos reservatórios e barragens. Nesta perspectiva, o objetivo deste estudo é avaliar o cenário temporal das alterações que ocorreram no período dos enchimentos dos reservatórios em 2017 e o ano de 2022, utilizando as ferramentas de sensoriamento remoto com uso de Sistemas de Informações Geográficas (SIG) e os índices radiométricos NDVI, NDWI e NDBI na geração de resultados que realcem a água, vegetação e solo exposto ao longo dos reservatórios do eixo Leste da Transposição do Rio São Francisco. Como resultado final da dissertação, serão elaborados mapas a partir de imagens do satélite Landsat 8 dos doze reservatórios do Eixo Leste da Transposição do Rio São Francisco, comparando o cenário temporal individualmente de cada reservatório, confrontando as características do solo, água e interferências antrópicas. Espera-se, com este trabalho, contribuir para a sustentabilidade socioambiental e econômica do Projeto de Integração do Rio São Francisco (PISF), por meio de ideia de diretrizes que contribuem com a finalidade dos instrumentos de gestão dos recursos hídricos.
|
|
9
|
-
SAMUEL JONAS ANDRADE MÓES
-
Potencial de Risco de Inundação: Caso do Rio Matéria, Recife/Camaragibe-PE.
-
Orientador : LEIDJANE MARIA MACIEL DE OLIVEIRA
-
MEMBROS DA BANCA :
-
DIEGO CEZAR DOS SANTOS ARAÚJO
-
JAIME JOAQUIM DA SILVA PEREIRA CABRAL
-
LEIDJANE MARIA MACIEL DE OLIVEIRA
-
Data: 09/10/2024
-
-
Mostrar Resumo
-
As interferências antrópicas com o passar dos anos causam mudanças significativas no ambiente, como no caso do rio Matéria. A área de estudo está inserida nos bairros de Jardim Primavera e Nazaré no município de Camaragibe e no bairro da Caxangá, na comunidade Nova Morada no município de Recife. Dentre os municípios acima mencionados a rede de canais que percorrem até o exultório na APA das Capivaras no rio Capibaribe, somam 13,64 % da bacia, são dos municípios de Recife, Camaragibe, Limoeiro, Glória do Goitá, Paudalho, Carpina e São Lourenço da Mata. Nos últimos 5 (cinco) anos foram registradas 5 (cinco) enxurradas, inundações ou alagamentos na região metropolitana do Recife. Por fim, o bairro da Caxangá que englobam as comunidades Vila felicidade e Nova Morada possuem 670 domicílios em área de risco de inundação com cota acima de 2 metros e 2507 residências em risco com cota de inundação superior a 5 metros, afetando 4.297 pessoas. Destaca-se nesta pesquisa a importância do monitoramento hidrológico, pois o referido estudo abrange as características limítrofes entre os municípios de Camaragibe e Recife, cujas precipitações nos últimos 8 (oito) anos demonstram uma frequência entre os meses de maio, junho e julho.
-
Mostrar Abstract
-
Todos os anos diversos municípios brasileiros são atingidos pelos alagamentos e inundações, esses problemas surgem por vários motivos, entre eles, falta de planejamento urbano, impermeabilização do solo, mudanças climáticas, sistemas de drenagem deficiente, acúmulo de lixo nas galerias pluviais. Nesse contexto, as ocorrências de inundação são frequentes nos bairros de Nazaré e Jardim Primavera no município de Camaragibe e, Nova Morada e Caxangá no município de Recife. Esse risco de inundação está associado a elevação do nível das marés e as precipitações acima de 150 mm. O papel principal do ordenamento urbano é definir ações em prol da população, bem como evitar risco ou perigo. A influência do relevo favorece a rede de drenagem cujo escoamento pode elevar o volume do rio a jusante, assim o problema neste contexto não é apenas dos equipamentos disponíveis nos municípios como galerias, canaletas, bocas de lobo, etc. que devem ter manutenções periódicas, mas também a existência de estudos técnicos que envolvam a influência da macrodrenagem da zona crítica. No mapa elaborado pela simulação de inundação da área objeto corresponde aos fatos apresentados e demonstram a necessidade de haver implantação ou otimizar o aspecto do alerta de inundação em rio de pequeno porte, mesmo que este seja parte de uma grande bacia como o Capibaribe.
|
|
10
|
-
DEYSIANNE CRISTINA SANTOS DA SILVA
-
ANÁLISE DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL COMO FERRAMENTA DA GESTÃO DE RECURSOS HÍDRICOS EM ESCOLAS PÚBLICAS NO CONTEXTO DO RIO IPOJUCA
-
Orientador : GILSON LIMA DA SILVA
-
MEMBROS DA BANCA :
-
ELIZABETH AMARAL PASTICH GONCALVES
-
GILSON LIMA DA SILVA
-
MAIARA GABRIELLE DE SOUZA MELO
-
Data: 06/12/2024
-
-
Mostrar Resumo
-
A crescente preocupação com a conservação ambiental e o desenvolvimento sustentável impulsiona a integração da Educação Ambiental (EA) como uma ferramenta na gestão hídrica nos sistemas educacionais e nas comunidades. No contexto, os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), criados pela Organização das Nações Unidas (ONU), oferecem um guia abrangente para orientar esses esforços. Nesse sentido, a conservação dos recursos hídricos cada vez mais são foco de estudos e pesquisas. A cidade de Caruaru-PE é banhada pelo Rio Ipojuca, que possui escolas próxima das margens o que oferece uma oportunidade de estudar a relação entre o meio ambiente e a educação local, especialmente em uma região que enfrenta desafios ambientais significativos. Apesar dos esforços em promover a EA, ainda há uma lacuna na compreensão de como as escolas próximas ao Rio Ipojuca estão integrando práticas sustentáveis e envolvendo a comunidade em alinhamento com os ODS. O objetivo desta pesquisa é analisar a relação entre escola e comunidade no contexto do Rio Ipojuca, investigando como a EA, através da ferramenta G5 ambiental (recursos hídricos - G1) pode ser aplicada como ferramenta integradora para a gestão de recursos hídricos. Inicialmente, foi realizada uma revisão sistemática, que evidenciou o compromisso de professores e responsáveis na promoção de práticas sustentáveis. Posteriormente, foram aplicados questionários, estruturados em uma escola da região. As análises das informações obtidas serviram como base para o desenvolvimento de uma cartilha educacional. Os resultados indicam um forte engajamento dos professores e responsáveis na implementação de práticas ambientais, mas também revelam a necessidade de um guia estruturado para apoiar e aprimorar essas iniciativas por parte dos (as) estudantes. A cartilha fornece orientações práticas e estratégias para integrar de forma mais eficaz a educação ambiental nas escolas, alinhando-se aos ODS e fortalecendo a relação entre a escola e a comunidade no contexto do Rio Ipojuca.
-
Mostrar Abstract
-
A crescente preocupação com a preservação ambiental e o desenvolvimento sustentável impulsiona a integração da Educação Ambiental (EA) como uma ferramenta na gestão hídrica nos sistemas educacionais e nas comunidades. No contexto, os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) oferecem uma estrutura abrangente para orientar esses esforços. A proximidade do Rio Ipojuca nas escolas da cidade de Caruaru-PE, oferecem uma oportunidade de estudar a relação entre o meio ambiente e a educação local, especialmente em uma região que enfrenta desafios ambientais significativos. Apesar dos esforços em promover a EA, ainda há uma lacuna na compreensão de como as escolas próximas ao Rio Ipojuca estão integrando práticas sustentáveis e envolvendo a comunidade em alinhamento com os ODS. O objetivo desta pesquisa é analisar a relação entre escola e comunidade no contexto do Rio Ipojuca, investigando como a EA pode ser aplicada como ferramenta integradora para a gestão de recursos hídricos. Inicialmente, foi realizada uma revisão sistemática, que evidenciou o compromisso de professores e responsáveis na promoção de práticas sustentáveis. Posteriormente, foram aplicados questionários em uma escola da região. As análises das informações obtidas servirão como base para o desenvolvimento de uma cartilha que será parte do produto final da pesquisa, assim como será orientado a pratica da metodologia G5 Ambiental na busca pela sustentabilidade. Os resultados preliminares indicam um forte engajamento dos professores e responsáveis na implementação de práticas ambientais, mas também revelam a necessidade de um guia estruturado para apoiar e aprimorar essas iniciativas por parte dos (as) estudantes. A cartilha fornecerá orientações práticas e estratégias para integrar de forma mais eficaz a educação ambiental nas escolas, alinhando-se aos ODS e fortalecendo a relação entre a escola e a comunidade no contexto do Rio Ipojuca.
|
|