Extensão Universitária como Mecanismo para Inovação Aberta: Desenvolvimento Rápido de Soluções Digitais para o Terceiro Setor.
Palavras-chave: Inovação social aberta; extensão universitária; terceiro setor; artefatos digitais.
A Inovação Social segundo a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) em sua Recomendação do Conselho sobre a Economia Social e Solidária e a Inovação Social é a área que busca soluções possíveis para as questões sociais, visando a melhoria do bem-estar e qualidade de vida das pessoas e comunidades em geral, através de serviços, produtos e outros. Um dos paradigmas existentes para a prática inovativa é a Inovação Aberta, descrita como o uso de conhecimento externo as organizações (ou exportação do conhecimento interno) visando a potencialização dos processos inovativos, num processo benéfico para ambas as organizações envolvidas. A interseção entre as duas áreas é nomeada de Inovação Social Aberta, em decorrência de, segundo Chesbrough (2004) a Inovação Aberta muitas vezes está focada estritamente no setor privado. Uma das formas de execução dessa Inovação Social Aberta é por meio da Extensão Universitária, que tem por objetivo, segundo o Conselho Nacional de Educação do Ministério da Educação (2018), a “interação transformadora entre as instituições de ensino superior e os outros setores da sociedade, por meio da produção e da aplicação do conhecimento, em articulação permanente com o ensino e a pesquisa.”. Em função disto, este trabalho visa contribuir na prática da Inovação Social Aberta no terceiro setor promovidas pelas Universidades, por meio de um Guia de Práticas, analisadas e vivenciadas em projetos de Extensão já executados, como o Bora Impactar e o CInovação Social, voltada para o desenvolvimento de artefatos digitais como veículos de Mudança Social, como preconizado por Ferrario (2024).