Banca de DEFESA: SERGIO MATIAS DA SILVA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: SERGIO MATIAS DA SILVA
DATA : 17/03/2025
HORA: 13:30
LOCAL: CECINE/PROEXT
TÍTULO:

UMA SEQUÊNCIA DIDÁTICA COMO FERRAMENTA DE TRANSFORMAÇÃO SOCIAL: EDUCAÇÃO AMBIENTAL CRÍTICA PARA ENGAJAR OS JOVENS NA LUTA PELA MELHORIA DOS (SEUS) MICRO MUNDOS


PALAVRAS-CHAVES:

Sequencia Didática; Educação Ambiental Crítica, Educação Popular


PÁGINAS: 96
RESUMO:

A crise socioambiental contemporânea, marcada pela intensificação dos problemas ambientais e pelas desigualdades sociais, exige uma reflexão crítica sobre os modos de produção e consumo e a necessidade de promover mudanças profundas na forma como nos relacionamos com o meio ambiente. Como afirma Leff (2001), a racionalidade ambiental demanda a construção de novos paradigmas de conhecimento e de ação, que permitam superar a crise civilizacional e construir um futuro mais sustentável. Nesse contexto, a Educação Ambiental (EA) emerge como um campo de conhecimento fundamental para a construção de uma sociedade mais justa e sustentável. A EA busca promover a compreensão das relações entre seres humanos e meio ambiente, desenvolvendo valores, habilidades e atitudes que possibilitem a participação ativa na construção de um futuro mais sustentável. Conforme Guimarães (2009), a Educação Ambiental deve ser um processo de construção de cidadãos críticos e conscientes, capazes de transformar suas realidades e construir um futuro mais justo e sustentável. A Educação Ambiental Crítica (EAC), por sua vez, destaca-se por sua abordagem que problematiza as relações de poder e as desigualdades socioambientais, buscando promover a transformação social e a construção de uma cidadania ambiental ativa. Segundo Loureiro (2019), a EAC "não se limita à transmissão de conhecimentos sobre o meio ambiente, mas busca a transformação da realidade social, a partir da compreensão crítica das relações entre sociedade e natureza". Ao analisar a realidade de forma crítica, a EAC possibilita que os sujeitos compreendam as causas dos problemas ambientais e se envolvam em ações para a sua superação. No Brasil, a Política Nacional de Educação Ambiental (PNEA) estabelece como objetivo fundamental o desenvolvimento de uma compreensão integrada do meio ambiente em suas múltiplas e complexas relações. No entanto, a implementação da PNEA ainda enfrenta desafios, como a falta de recursos, a formação inadequada dos professores e a fragmentação das ações. Conforme Guimarães (2012), a implementação da PNEA exige a superação de uma visão fragmentada e instrumental da educação ambiental, e a construção de uma perspectiva mais integral e transformadora. Diante desse cenário, a presente pesquisa tem como objetivo investigar a potencialidade de uma sequência didática investigativa na promoção da Educação Ambiental Crítica em uma escola pública localizada em uma comunidade de interesse social. A pesquisa busca responder à seguinte pergunta: Como uma sequência didática investigativa pode contribuir para o desenvolvimento de uma consciência crítica sobre os problemas socioambientais, para a promoção da participação cidadã e para a transformação das práticas sociais na comunidade escolar? Conforme Fiori (2008), a pesquisa-ação é uma metodologia que permite a produção de conhecimentos e a transformação da realidade de forma simultânea, promovendo a participação dos sujeitos envolvidos. A escolha pela pesquisa-ação como metodologia se justifica pela sua potencialidade em promover a transformação social e ambiental. Conforme Tripp (2017), a pesquisa-ação é um processo colaborativo que envolve pesquisadores e participantes em uma busca conjunta por soluções para problemas sociais. Ao envolver os estudantes em todas as etapas da pesquisa, busca-se fortalecer o seu protagonismo e promover a aprendizagem significativa. As tecnologias digitais oferecem novas possibilidades para a educação ambiental, permitindo o acesso a informações, a colaboração em rede e a criação de materiais educativos inovadores. Segundo Moran (2015), as tecnologias digitais podem potencializar a aprendizagem ao promover a interação, a colaboração e a construção do conhecimento de forma autônoma e significativa. A incorporação de ferramentas digitais na sequência didática poderá ampliar as possibilidades de interação e participação dos estudantes. A educação ambiental precisa considerar a dimensão afetiva dos sujeitos, buscando despertar a sensibilidade e o cuidado com o meio ambiente. Conforme Carvalho (2016), a educação ambiental deve promover a conexão dos indivíduos com a natureza, fomentando atitudes de respeito e cuidado com todos os seres vivos. A sequência didática proposta busca promover essa conexão, através de atividades que estimulem a observação da natureza e a reflexão sobre o papel do ser humano no meio ambiente. Os desafios da implementação da Educação Ambiental em escolas públicas são diversos, como a falta de formação dos professores, a resistência a novas metodologias e a falta de recursos. Conforme Dias (2019), a formação continuada dos professores é fundamental para garantir a qualidade da implementação da Educação Ambiental nas escolas. A pesquisa busca contribuir para a formação de professores, oferecendo uma sequência didática que pode ser adaptada e utilizada em diferentes contextos escolares. A pesquisa espera contribuir para o campo da Educação Ambiental ao apresentar uma proposta de sequência didática inovadora e eficaz para a promoção da Educação Ambiental Crítica. Os resultados da pesquisa poderão subsidiar a elaboração de políticas públicas e práticas pedagógicas que promovam a sustentabilidade e a justiça social. Além disso, a pesquisa poderá inspirar outros pesquisadores a desenvolverem estudos semelhantes em diferentes contextos.

A crise socioambiental contemporânea, marcada pela intensificação dos problemas ambientais e pelas desigualdades sociais, exige uma reflexão crítica sobre os modos de produção e consumo e a necessidade de promover mudanças profundas na forma como nos relacionamos com o meio ambiente. Como afirma Leff (2001), a racionalidade ambiental demanda a construção de novos paradigmas de conhecimento e de ação, que permitam superar a crise civilizacional e construir um futuro mais sustentável. Nesse contexto, a Educação Ambiental (EA) emerge como um campo de conhecimento fundamental para a construção de uma sociedade mais justa e sustentável. A EA busca promover a compreensão das relações entre seres humanos e meio ambiente, desenvolvendo valores, habilidades e atitudes que possibilitem a participação ativa na construção de um futuro mais sustentável. Conforme Guimarães (2009), a Educação Ambiental deve ser um processo de construção de cidadãos críticos e conscientes, capazes de transformar suas realidades e construir um futuro mais justo e sustentável. A Educação Ambiental Crítica (EAC), por sua vez, destaca-se por sua abordagem que problematiza as relações de poder e as desigualdades socioambientais, buscando promover a transformação social e a construção de uma cidadania ambiental ativa. Segundo Loureiro (2019), a EAC "não se limita à transmissão de conhecimentos sobre o meio ambiente, mas busca a transformação da realidade social, a partir da compreensão crítica das relações entre sociedade e natureza". Ao analisar a realidade de forma crítica, a EAC possibilita que os sujeitos compreendam as causas dos problemas ambientais e se envolvam em ações para a sua superação. No Brasil, a Política Nacional de Educação Ambiental (PNEA) estabelece como objetivo fundamental o desenvolvimento de uma compreensão integrada do meio ambiente em suas múltiplas e complexas relações. No entanto, a implementação da PNEA ainda enfrenta desafios, como a falta de recursos, a formação inadequada dos professores e a fragmentação das ações. Conforme Guimarães (2012), a implementação da PNEA exige a superação de uma visão fragmentada e instrumental da educação ambiental, e a construção de uma perspectiva mais integral e transformadora. Diante desse cenário, a presente pesquisa tem como objetivo investigar a potencialidade de uma sequência didática investigativa na promoção da Educação Ambiental Crítica em uma escola pública localizada em uma comunidade de interesse social. A pesquisa busca responder à seguinte pergunta: Como uma sequência didática investigativa pode contribuir para o desenvolvimento de uma consciência crítica sobre os problemas socioambientais, para a promoção da participação cidadã e para a transformação das práticas sociais na comunidade escolar? Conforme Fiori (2008), a pesquisa-ação é uma metodologia que permite a produção de conhecimentos e a transformação da realidade de forma simultânea, promovendo a participação dos sujeitos envolvidos. A escolha pela pesquisa-ação como metodologia se justifica pela sua potencialidade em promover a transformação social e ambiental. Conforme Tripp (2017), a pesquisa-ação é um processo colaborativo que envolve pesquisadores e participantes em uma busca conjunta por soluções para problemas sociais. Ao envolver os estudantes em todas as etapas da pesquisa, busca-se fortalecer o seu protagonismo e promover a aprendizagem significativa. As tecnologias digitais oferecem novas possibilidades para a educação ambiental, permitindo o acesso a informações, a colaboração em rede e a criação de materiais educativos inovadores. Segundo Moran (2015), as tecnologias digitais podem potencializar a aprendizagem ao promover a interação, a colaboração e a construção do conhecimento de forma autônoma e significativa. A incorporação de ferramentas digitais na sequência didática poderá ampliar as possibilidades de interação e participação dos estudantes. A educação ambiental precisa considerar a dimensão afetiva dos sujeitos, buscando despertar a sensibilidade e o cuidado com o meio ambiente. Conforme Carvalho (2016), a educação ambiental deve promover a conexão dos indivíduos com a natureza, fomentando atitudes de respeito e cuidado com todos os seres vivos. A sequência didática proposta busca promover essa conexão, através de atividades que estimulem a observação da natureza e a reflexão sobre o papel do ser humano no meio ambiente. Os desafios da implementação da Educação Ambiental em escolas públicas são diversos, como a falta de formação dos professores, a resistência a novas metodologias e a falta de recursos. Conforme Dias (2019), a formação continuada dos professores é fundamental para garantir a qualidade da implementação da Educação Ambiental nas escolas. A pesquisa busca contribuir para a formação de professores, oferecendo uma sequência didática que pode ser adaptada e utilizada em diferentes contextos escolares. A pesquisa espera contribuir para o campo da Educação Ambiental ao apresentar uma proposta de sequência didática inovadora e eficaz para a promoção da Educação Ambiental Crítica. Os resultados da pesquisa poderão subsidiar a elaboração de políticas públicas e práticas pedagógicas que promovam a sustentabilidade e a justiça social. Além disso, a pesquisa poderá inspirar outros pesquisadores a desenvolverem estudos semelhantes em diferentes contextos.

 


MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 2936135 - ADRIANO BENTO SANTOS - nullPresidente - 1736354 - BRUNO SEVERO GOMES
Interno - 1552236 - HELOTONIO CARVALHO
Notícia cadastrada em: 28/02/2025 13:26
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