Banca de QUALIFICAÇÃO: JOANE SANTOS DO NASCIMENTO

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JOANE SANTOS DO NASCIMENTO
DATA : 21/12/2022
LOCAL: Sala virtual do CAA
TÍTULO:

INFANDOCÊNCIA: gestualidades ínfimas com a educação


PALAVRAS-CHAVES:

Infandocência. Devir. Experiência. Aprenderesfazeres nômades.
Gestualidades ínfimas.


PÁGINAS: 80
RESUMO:

Esta pesquisa busca deslocar o pensar a docência a partir da infância como devir
(DELEUZE; GUATTARI, 1997), atravessados pela potência dos aprenderesfazeres
nômades e das gestualidades ínfimas mobilizadas no cotidiano da escola. Nos oferece um
convite para pensar a docência que tendencialmente tateia nos limites da profissão, como
uma experiência, uma composição gestual, por mãos, de forma artesanal (LARROSA,

2018). Neste sentido, privilegia um caminho desviante da herança moderna. Uma escrita-
tese que se faz no processo, com os cotidianos, com os sujeitos da pesquisa, sujeitos que

também são intercessores do pensamento. Uma tessitura, uma composição por furtos
inventivos, platôs sem unicidade de ponto de origem que se alastra com ramificações
enredadas, tal como um rizoma (DELEUZE; GUATTARI, 1997). Com a defesa de uma
docência outra, da criação, poética, infante, sem idade, estágios e cronologias. Uma
docência experiência, como fruição da liberdade, a fantasia, a imaginação. Docência que
se faz por docentes-artistas (CORAZZA, 2008) que poeticamente, por mãos e maneiras,
transformam-se e criam em suas composições, na medida em que transformam o outro
quando pintam na tela da educação, de forma ativa, jogando com os vários sentidos já
postos e com os significados. Para tanto, por sua aposta em uma discussão com fluidez,
priorizando a positividade, as multiplicidades e o nômade, esta tese fomenta a
configuração de uma pesquisa-rio, movendo-se por uma metodologia cartográfica
(DELEUZE; GUATTARI, 2012a) que sem antecipações e sem modelos pré-definidos
nos ajuda a construir o percurso de forma inventiva, com experiência e sentido. Afinal, a
cartografia como um rio, se dá em movimento, aberto e disponível a relações, assim,
várias ferramentas no processo poderão ser acionadas. Neste sentido, é que vamos nos
movendo pelos acontecimentos do cotidiano da escola campo de pesquisa, tecendo a cada
encontro redes de conversações, por um exercício de puxar fios de conversações com os
sujeitos, ramificando conversas e criando com isso, um plano de possibilidades na
pesquisa. Ademais, obtendo como intercessores teóricos, para além dos nossos
participantes da pesquisa, autores que por uma Filosofia da diferença nos provocam a um
pensar desviante, abrindo caminhos para uma desestabilização necessária visando a
criação, tais como: Deleuze e Guattari, Foucault, Agamben, Larrosa, Corazza, Ferraço,
Kohan, entre outros. Assim, “Infandocência: gestualidades ínfimas com a educação” é
um encontro convidativo a investir no pensar a docência fora do automatismo discursivo,
pensá-la por um processo disposto por mãos e maneiras errantes, da multiplicidade, que
se movimentam em meio aos encontros, acontecimentos, composições e irrupções que
insurgem nos diversos espaçostempos da escola.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2299922 - CONCEICAO GISLANE NOBREGA LIMA DE SALLES
Interna - 1328163 - CARLA PATRICIA ACIOLI LINS GUARANA
Interna - 1651275 - LUCINALVA ANDRADE ATAIDE DE ALMEIDA
Externa à Instituição - LARISSA FERREIRA RODRIGUES GOMES - UFES
Externa à Instituição - DANIELLE PIONTKOVSKY - IFES
Notícia cadastrada em: 21/10/2025 17:35
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