O ENSINO DE HISTÓRIA ENTRE CONSENSOS E DISSENSOS: RELAÇÃO ENTRE FORMAÇÃO CONTINUADA DOCENTE E CURRÍCULO RIZOMÁTICO
ENSINO DE HISTÓRIA. CURRÍCULO. FORMAÇÃO CONTINUADA.
Esta pesquisa tem como objeto de estudo a relação entre a formação inicial e continuada de professores de História e a vivência de um currículo rizomático. Esses elementos constituem o cenário da pesquisa que tem como objetivo geral compreender a relação entre a formação continuada de professores e professoras e a vivência de um currículo rizomático no ensino de história. Especificamente objetivamos: (a) discutir a respeito da formação inicial e continuada de professores e professoras, notadamente, de docentes da disciplina de história; (b) discorrer sobre as teorizações curriculares em meio às quais se foram formulando as concepções de currículo presentes no cotidiano escolar, com vistas a conceptualizar um currículo rizomático; (c) elaborar uma proposta de formação continuada para professores e professoras de história do ensino fundamental anos finais. A investigação busca responder à seguinte questão: de que forma se dá a relação entre a formação continuada de professores e professoras e a vivência de um currículo rizomático no ensino de História na Educação Básica? Trata-se de uma pesquisa qualitativa do tipo bibliográfica adotada na construção dos principais conceitos da investigação e na elaboração de uma proposta de formação pedagógica para docentes de História. Os resultados apontam a complexidade que envolve a docência e, de modo especial, a docência em História. Refletem a necessidade de construção de saberes próprios ao ensino da disciplina, sobretudo para a vivência de um currículo rizomático que busca enfrentar tensões, consensos, dissensos, contingências, situações imprevisíveis. Apontam a necessidade de formação contínua capaz de responder às transformações sociais, culturais e políticas que atravessam vivência de um currículo rizomático. O produto resultante desta investigação é uma proposta de formação docente apoiada na Lei 11.645/2008 e no Parecer 14/2015 dela decorrente.