Corpo oeste-africano: ritmos, sabedorias e sonoridades vivenciadas no Pernambuco
Corporalidade afro-diaspórica; Filosofia africana; Contracolonialidade
Esta pesquisa reflete sobre a cultura da dança do Oeste africano e suas ressonâncias em Pernambuco,
especialmente nas cidades de Olinda e Recife, onde a prática de canto, percussão e movimento se articula
como linguagem ancestral e instrumento de afirmação identitária. A investigação tem como eixo o trabalho do
Coletivo DanzÁfrica Mandén, formado em 2019 a partir de um grupo de estudos de ritmos malinkês iniciado
em 2003, que vem construindo ações pedagógicas e artísticas voltadas ao fortalecimento da população negra e
periférica. Fundamentada em epistemologias afrocentradas, na filosofia africana e na escrevivência, a pesquisa
propõe compreender como a dança afro-orientada atua na formação de consciências corporais e comunitárias,
revelando o corpo como território de memória, resistência e criação de novas possibilidades de existência no
contexto das artes negras em Pernambuco.