Banca de DEFESA: YAGO VÂNDSON DA SILVA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: YAGO VÂNDSON DA SILVA
DATA : 02/06/2025
HORA: 16:00
LOCAL: GOOGLE MEET
TÍTULO:
QUANTOS CORPOS CABEM NO ENSINO DE BIOLOGIA?

PALAVRAS-CHAVES:
Educação para as Sexualidades; Saúde Menstrual; Sequência Didática; Ensino por Investigação.

PÁGINAS: 109
RESUMO:
Cercada de tabus, desinformação e sentimentos de constrangimento, a Educação para as Sexualidade tem papel fundamental no desenvolvimento integral dos indivíduos, tendo em vista que o desenvolvimento da sexualidade perpassa toda a vida de um indivíduo e desconsiderá-la do processo é negligenciar a formação do indivíduo como ser atuante na sua dinâmica social. Moldando costumes, comportamento e influenciando até nossa forma de se relacionar consigo e com o outro, por muito tempo a sexualidade, ou sua expressão, foi reprimida e martirizada nos grupos sociais brasileiros. A escola, que por sua vez é o principal local onde o tema é debatido, necessita romper com a visão biológica-higienista, bem fundamentada desde a década de 1920, e promover um espaço de construção de aprendizagem com base na promoção de saúde, bem-estar e emancipação. Pensando na educação como instrumento transformador de sujeito e realidades, busca-se desenvolver um portfólio de sequência didática investigativa para Educação para as Sexualidades com o foco na compreensão do ciclo menstrual e de como marcadores sociais, como raça, gênero e classe, influenciam a vivência dessa sexualidade. A sequência didática investigativa (SDI), por sua vez, pretende promover a construção de conhecimento com participação ativa do aluno, rompendo com o método tradicional de ensino.
Ela leva em consideração os conhecimentos prévios dos alunos, estimula o levantamento de hipóteses, a pesquisa e o confronto dos resultados obtidos, objetivando promover uma aprendizagem significativa por meio da investigação. No tocante à saúde menstrual, o trabalho busca fomentar o acesso à informação e a garantia de direitos e justiça social, uma vez que também procura suscitar a visibilidade de corpos negros, pobres e trans, que muitas vezes são silenciados na ciência. O objetivo é promover uma educação inclusiva, respeitosa e
cordial, visando desconstruir estereótipos de gênero e sexualidade através do diálogo crítico, da problematização de normas sociais e da valorização das diversidades no ambiente escolar.

MEMBROS DA BANCA:
Externa à Instituição - ALICE ALEXANDRE PAGAN - UFMT
Interno - 1324012 - EMANUEL SOUTO DA MOTA SILVEIRA
Presidente - 4510651 - KENIO ERITHON CAVALCANTE LIMA
Notícia cadastrada em: 26/05/2025 16:50
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