FORTE CASTELO DO MAR – UMA LEITURA ATRAVÉS DO TEMPO
Arqueologia. Fortificação. Iconografia. Pernambuco. Cabo de Santo Agostinho
Pernambuco em seus tempos de capitania foi palco de intensos conflitos,
tanto com a população nativa como com nações invasoras. Uma das
disputas mais marcante e importante na história pernambucana foi com os
neerlandeses em 1630, onde os luso-brasileiros resistiram por meio de suas
unidades defensivas estabelecidas estrategicamente em regiões próximas
aos núcleos habitacionais, núcleos sociopolíticos, portos e fronteiras. Dentro
dos sistemas defensivos estabelecidos em Pernambuco, se destaca o
sistema defensivo do Cabo de Santo Agostinho, em especial as unidades
responsáveis pela defesa do porto de Nazaré, que após a tomada do porto
de Recife, foi utilizado pelos luso-brasileiros param se reorganizarem,
receberem provisões e escoarem a produção local. O presente trabalho
conta a trajetória do Forte Castelo do Mar, uma das fortificações
responsáveis por proteger a entrada da barra e acesso ao porto durante o
período de cerco ao Recife e investidas no Cabo de Santo Agostinho. Com
auxílio de iconografias e fotografias obtidas de acervos digitais, assim como
os registros e relatos históricos foi possível mapear sua presença, desde sua
construção, modificação e seu processo de ruina até o presente momento.
Tais informações nos permite montar uma linha cronológica de eventos
envolvendo a fortificação, contrapondo os dados históricas com as
informações que os vestígios materiais do sítio transmitem, com seus
períodos e momentos.