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Dissertações |
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RAFAELA SALES PEREIRA ROXO
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O GÊNERO Malanea Aubl. (RUBIACEAE, GUETTARDEAE) NA MATA ATLÂNTICA
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Orientador : MARIA REGINA DE VASCONCELLOS BARBOSA
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MEMBROS DA BANCA :
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RIVETE SILVA DE LIMA
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JOMAR GOMES JARDIM
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MARIA REGINA DE VASCONCELLOS BARBOSA
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Data: 15/02/2023
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Malanea é um gênero neotropical de Rubiaceae, tribo Guettardeae, que possui cerca de 15 espécies reconhecidas no Brasil. Na Mata Atlântica, até então, são registradas nove espécies, sendo cinco endêmicas do domínio. Embora trabalhos locais e regionais tratem de forma pontual o gênero, não há um tratamento taxonômico detalhado de todas as espécies que ocorrem na Mata Atlântica. Diante disso, o objetivo principal desta pesquisa consiste no estudo taxonômico das espécies de Malanea registradas para a Mata Atlântica. Foram visitados 15 herbários brasileiros para análise do acervo; a identificação do material realizou-se através dos protólogos e literatura especializada. Foram reconhecidas sete espécies de Malanea, sendo seis endêmicas do domínio. Realizou-se a tipificação de quatro espécies e elaboração de chave de identificação, descrições detalhadas, ilustrações e mapas de distribuição, também foi analisado o status de conservação das espécies. Como resultados, a distribuição geográfica de quatro espécies foi ampliada, e o status de conservação revelou três espécies em perigo, três vulneráveis e uma em estado menos preocupante. A anatomia vegetal tem se revelado como uma importante ferramenta adicional para a taxonomia de diversos gêneros de Rubiaceae. Portanto, realizou-se também um estudo anatômico foliar de espécies de Malanea presentes no domínio, buscando caracteres micromorfológicos adicionais à sua taxonomia. Observou-se que tricomas, bordo foliar, domácias, nervura e pecíolo são caracteres distintivos para as espécies estudadas, contribuindo com novos elementos para subsidiar a sua delimitação
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Malanea é um gênero neotropical de Rubiaceae, tribo Guettardeae, que possui cerca de 15 espécies reconhecidas no Brasil. Na Mata Atlântica, até então, são registradas nove espécies, sendo cinco endêmicas do domínio. Embora trabalhos locais e regionais tratem de forma pontual o gênero, não há um tratamento taxonômico detalhado de todas as espécies que ocorrem na Mata Atlântica. Diante disso, o objetivo principal desta pesquisa consiste no estudo taxonômico das espécies de Malanea registradas para a Mata Atlântica. Foram visitados 15 herbários brasileiros para análise do acervo; a identificação do material realizou-se através dos protólogos e literatura especializada. Foram reconhecidas sete espécies de Malanea, sendo seis endêmicas do domínio. Realizou-se a tipificação de quatro espécies e elaboração de chave de identificação, descrições detalhadas, ilustrações e mapas de distribuição, também foi analisado o status de conservação das espécies. Como resultados, a distribuição geográfica de quatro espécies foi ampliada, e o status de conservação revelou três espécies em perigo, três vulneráveis e uma em estado menos preocupante. A anatomia vegetal tem se revelado como uma importante ferramenta adicional para a taxonomia de diversos gêneros de Rubiaceae. Portanto, realizou-se também um estudo anatômico foliar de espécies de Malanea presentes no domínio, buscando caracteres micromorfológicos adicionais à sua taxonomia. Observou-se que tricomas, bordo foliar, domácias, nervura e pecíolo são caracteres distintivos para as espécies estudadas, contribuindo com novos elementos para subsidiar a sua delimitação
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GUSTAVO DA SILVA GOMES
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Estudo taxonômico e citogenético das espécies de Rodriguezia Ruiz & Pavón ocorrentes na Região Nordeste do Brasil.
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Orientador : MARCCUS VINICIUS DA SILVA ALVES
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MEMBROS DA BANCA :
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ANA KELLY KOCH
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LUIZ GUSTAVO RODRIGUES SOUZA
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MARCCUS VINICIUS DA SILVA ALVES
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Data: 24/02/2023
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Orchidaceae Juss. é a maior família de monocotiledôneas com 28 mil espécies distribuídas em 800 gêneros pantropicais excluindo os desertos gelados e quentes. Seus representantes possuem maior ocorrência na região Neotropical, onde são citados 207 gêneros com 2.387 espécies sendo 1.535 endêmicas para o Brasil. Na presente pesquisa apresentamos uma sinopse taxonômica completa das espécies de Rodriguezia Ruiz & Pávon do Nordeste do Brasil. Dos nove nomes aceitos na Flora e Funga do Brasil 2022, reconhecemos quatro espécies, duas são endêmicas (Rodriguezia bracteata e Rodriguezia rigida) da Mata Atlântica. O estado da Bahia é o mais rico em espécies (três), enquanto nos estados do Maranhão, Ceará, Alagoas, Paraíba e Pernambuco apenas uma espécie é registrada. Não foram encontrados registros do gênero para os estados do Piauí e Sergipe. Três nomes anteriormente reconhecidos como espécies distintas, R. venusta, R. pubescens e R. bahiensis, foram considerados sinônimos de R. bracteata. A presença de R. obtusifolia não está confirmada na região, os espécimes previamente identificados com este nome pertencem a R. rigida. Chave de identificação, comentários taxonômicos, mapas de distribuição geográfica e ilustrações são fornecidos. Foram realizadas contagens cromossômicas bem como bandeamento cromossômico. Bandas CMA+ foram localizadas em regiões proximais e terminais de pares cromossômicos de três acessos, sendo quatro terminais e duas proximais em cada amostra analisada. As contagens cromossômicas feitas nas espécies do complexo R. bracteata de diferentes acessos podem ser exploradas em futuros estudos taxonômicos, permitindo diferenciar entre espécies crípticas e populações divergentes recentes.
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Orchidaceae Juss. é a maior família de monocotiledôneas com 28 mil espécies distribuídas em 800 gêneros pantropicais excluindo os desertos gelados e quentes. Seus representantes possuem maior ocorrência na região Neotropical, onde são citados 207 gêneros com 2.387 espécies sendo 1.535 endêmicas para o Brasil. Na presente pesquisa apresentamos uma sinopse taxonômica completa das espécies de Rodriguezia Ruiz & Pávon do Nordeste do Brasil. Dos nove nomes aceitos na Flora e Funga do Brasil 2022, reconhecemos quatro espécies, duas são endêmicas (Rodriguezia bracteata e Rodriguezia rigida) da Mata Atlântica. O estado da Bahia é o mais rico em espécies (três), enquanto nos estados do Maranhão, Ceará, Alagoas, Paraíba e Pernambuco apenas uma espécie é registrada. Não foram encontrados registros do gênero para os estados do Piauí e Sergipe. Três nomes anteriormente reconhecidos como espécies distintas, R. venusta, R. pubescens e R. bahiensis, foram considerados sinônimos de R. bracteata. A presença de R. obtusifolia não está confirmada na região, os espécimes previamente identificados com este nome pertencem a R. rigida. Chave de identificação, comentários taxonômicos, mapas de distribuição geográfica e ilustrações são fornecidos. Foram realizadas contagens cromossômicas bem como bandeamento cromossômico. Bandas CMA+ foram localizadas em regiões proximais e terminais de pares cromossômicos de três acessos, sendo quatro terminais e duas proximais em cada amostra analisada. As contagens cromossômicas feitas nas espécies do complexo R. bracteata de diferentes acessos podem ser exploradas em futuros estudos taxonômicos, permitindo diferenciar entre espécies crípticas e populações divergentes recentes.
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DEIBSON PEREIRA BELO
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Delimitação de espécies do complexo Jacquemontia evolvuloides (Moric.) Meisn. (Convolvulaceae Juss.)
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Orientador : RAFAEL BATISTA LOUZADA
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MEMBROS DA BANCA :
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SARAH MARIA ATHIÊ DE SOUZA
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JULIANA AURELIANO DE ALENCAR MONTEIRO
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RAFAEL BATISTA LOUZADA
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Data: 24/02/2023
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A incorreta delimitação de espécies pode subestimar ou superestimar a real diversidade biológica. Jacquemontia evolvuloides é considerada morfologicamente variável cuja classificação é controversa desde seu estabelecimento por Meisner. Este estudo objetivou avaliar a classificação atual de J. evolvuloides através de estudos anatômicos descritivos (capítulo 1) e análises morfométricas (capítulo 2), utilizando caracteres macro e micromorfológicos para responder questões sobre sua delimitação. Analisamos 22 populações no Brasil e Argentina nas localidades typus da espécie e nomes sinonimizados. O estudo anatômico separou as populações em cinco morfotipos, baseando-se principalmente nos tipos de tricomas, estômatos, mesofilos, e contorno do pecíolo. Identificamos, pela primeira vez no gênero, a presença de ceras epicuticulares e ocorrência dos estômatos anomocíticos e anomotetracíticos. A hipótese que apresentou o melhor suporte empírico no teste do Modelo Taxonômico, indicou seis entidades biológicas distintas. Através dos métodos estatísticos robustos, estudo anatômico e caracterização morfológica, restabelecemos J. agrestis e J. decumbens ao nível específico, e descrevemos três novas espécies. Como contribuição adicional ao conhecimento de Jacquemontia, esta dissertação ainda conta com dois manuscritos elaborados em paralelo, mas intimamente relacionados com o tema estudado e que tratam sobre: a delimitação de populações de J. nodiflora, onde restabelecemos J. confusa ao nível específico e uma nova espécie de Jacquemontia para a Amazônia. Reforçamos a importância de estudos populacionais com abordagens multidisciplinares, como ferramentas cruciais para subsidiar o entendimento e compreensão da flora brasileira.
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A incorreta delimitação de espécies pode subestimar ou superestimar a real diversidade biológica. Jacquemontia evolvuloides é considerada morfologicamente variável cuja classificação é controversa desde seu estabelecimento por Meisner. Este estudo objetivou avaliar a classificação atual de J. evolvuloides através de estudos anatômicos descritivos (capítulo 1) e análises morfométricas (capítulo 2), utilizando caracteres macro e micromorfológicos para responder questões sobre sua delimitação. Analisamos 22 populações no Brasil e Argentina nas localidades typus da espécie e nomes sinonimizados. O estudo anatômico separou as populações em cinco morfotipos, baseando-se principalmente nos tipos de tricomas, estômatos, mesofilos, e contorno do pecíolo. Identificamos, pela primeira vez no gênero, a presença de ceras epicuticulares e ocorrência dos estômatos anomocíticos e anomotetracíticos. A hipótese que apresentou o melhor suporte empírico no teste do Modelo Taxonômico, indicou seis entidades biológicas distintas. Através dos métodos estatísticos robustos, estudo anatômico e caracterização morfológica, restabelecemos J. agrestis e J. decumbens ao nível específico, e descrevemos três novas espécies. Como contribuição adicional ao conhecimento de Jacquemontia, esta dissertação ainda conta com dois manuscritos elaborados em paralelo, mas intimamente relacionados com o tema estudado e que tratam sobre: a delimitação de populações de J. nodiflora, onde restabelecemos J. confusa ao nível específico e uma nova espécie de Jacquemontia para a Amazônia. Reforçamos a importância de estudos populacionais com abordagens multidisciplinares, como ferramentas cruciais para subsidiar o entendimento e compreensão da flora brasileira.
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CHARLANE MOURA DA SILVA
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PADRÕES DE DEPOSIÇÃO E CAPTAÇÃO DE PÓLEN E ESCOLHA DE FLORES MEDIADA POR POLINIZADORES EM Senna aversiflora (Herb.) H.S.Irwin & Barneby
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Orientador : ISABEL CRISTINA SOBREIRA MACHADO
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MEMBROS DA BANCA :
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RAPHAEL MATIAS DA SILVA
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ANSELMO NOGUEIRA
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ISABEL CRISTINA SOBREIRA MACHADO
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Data: 27/02/2023
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O gênero Senna Mill. (Fabaceae) possui flores enantiostílicas, polimorfismo afetado pela variação e covariação fenotípica intraespecífica, influenciando tanto a atração como o encaixe morfológico das abelhas polinizadoras durante a coleta de pólen. Nesta Dissertação, organizada em dois capítulos, buscamos analisar efeitos da enantiostilia usando como modelo Senna aversiflora (Herb.) H.S.Irwin & Barneby, espécie enantiostílica monomórfica. No primeiro capítulo investigamos a dinâmica de deposição e captação de pólen no corpo de diferentes visitantes florais; e no segundo analisamos i) a relação das dimensões das estruturas reprodutivas com a quantidade de pólen ofertada e ii) o efeito do polimorfismo floral na atração dos polinizadores, bem como sobre o sucesso reprodutivo. O trabalho de campo foi realizado na ReBio de Pedra Talhada-AL. Acessamos o fenótipo floral por meio de imagens digitais das pétalas, estames e gineceu de flores pré-ensacadas. Realizamos simulações de visitas utilizando modelos que reproduzem a morfologia corporal das abelhas polinizadoras e um sonicador para verificar a deposição e captação de pólen no corpo de diferentes abelhas. Monitoramos a frequência, o comportamento e a riqueza de abelhas visitantes. Espécies dos gêneros Xylocopa, Eulaema, Bombus e Centris foram consideradas polinizadores, apresentando comportamento de visita e coleta de pólen semelhante. Após as simulações, verificamos que os locais e amplitudes de deposição e captação de pólen podem variar, a depender da espécie do visitante influenciados pelo ajuste morfológico e interação da abelha com a flor.
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O gênero Senna Mill. (Fabaceae) possui flores enantiostílicas, polimorfismo afetado pela variação e covariação fenotípica intraespecífica, influenciando tanto a atração como o encaixe morfológico das abelhas polinizadoras durante a coleta de pólen. Nesta Dissertação, organizada em dois capítulos, buscamos analisar efeitos da enantiostilia usando como modelo Senna aversiflora (Herb.) H.S.Irwin & Barneby, espécie enantiostílica monomórfica. No primeiro capítulo investigamos a dinâmica de deposição e captação de pólen no corpo de diferentes visitantes florais; e no segundo analisamos i) a relação das dimensões das estruturas reprodutivas com a quantidade de pólen ofertada e ii) o efeito do polimorfismo floral na atração dos polinizadores, bem como sobre o sucesso reprodutivo. O trabalho de campo foi realizado na ReBio de Pedra Talhada-AL. Acessamos o fenótipo floral por meio de imagens digitais das pétalas, estames e gineceu de flores pré-ensacadas. Realizamos simulações de visitas utilizando modelos que reproduzem a morfologia corporal das abelhas polinizadoras e um sonicador para verificar a deposição e captação de pólen no corpo de diferentes abelhas. Monitoramos a frequência, o comportamento e a riqueza de abelhas visitantes. Espécies dos gêneros Xylocopa, Eulaema, Bombus e Centris foram consideradas polinizadores, apresentando comportamento de visita e coleta de pólen semelhante. Após as simulações, verificamos que os locais e amplitudes de deposição e captação de pólen podem variar, a depender da espécie do visitante influenciados pelo ajuste morfológico e interação da abelha com a flor.
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YURI DE SOUZA VIEIRA COUCEIRO
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ESTUDOS TAXONÔMICOS EM Pappophorum Schreb. ex Vahl (POACEAE: CHLORIDOIDEAE)
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Orientador : MARCCUS VINICIUS DA SILVA ALVES
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MEMBROS DA BANCA :
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CHRISTIAN DA SILVA
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GUSTAVO HIROAKI SHIMIZU
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MARCCUS VINICIUS DA SILVA ALVES
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Data: 27/02/2023
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Pappophorum Schreb. ex Vahl é um gênero com 10 espécies de distribuição entre zonas áridas e semiáridas das Américas. O táxon é monofilético e é suportado como grupo-irmão de Tridens Roem. & Schult., e o clado formado por estes dois é irmão de Neesiochloa Pilg. Alguns tratamentos reposicionaram táxons e indicaram sinonimizações que tornaram a taxonomia do gênero confusa. Um exemplo das múltiplas propostas de delimitação em Pappophorum envolve os limites morfológicos entre P. mucronulatum, P. subbulbosum e P. vaginatum. Neste primeiro capítulo, testamos as circunscrições das espécies como hipóteses taxonômicas, seguindo um framework estatístico que avalia a possibilidade de toda a variação encontrada nas amostras ser inclusive classificada como uma única espécie. Além disso, também foram detectadas instabilidades nomenclaturais entre os nomes associados às espécies e a necessidade de designação de amostras-tipo foi considerada, em um segundo capítulo. Para o teste de hipóteses taxonômicas, a rotina estatística integra análises uni-multivariadas, classificação bayesiana e modelos de classificação morfológica. Somados a isso, foram analisados os protólogos de nomes associados a Pappophorum e as respectivas coleções tipo. As amostras foram examinadas a partir de bancos de imagens virtuais e coleções de herbários. O principal resultado indicou que a classificação de três espécies foi o melhor modelo taxonômico (𝚫BIC = 0.0). Seis caracteres foram estatisticamente significativos para distinguir ao menos uma espécie do complexo. Nossos resultados indicam que P. subbulbosum deve ser reconhecida como uma espécie aceita, sendo proposto seu restabelecimento. Foram designados oito lectótipos com imagens dos espécimes associados aos respectivos nomes.
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Pappophorum Schreb. ex Vahl é um gênero com 10 espécies de distribuição entre zonas áridas e semiáridas das Américas. O táxon é monofilético e é suportado como grupo-irmão de Tridens Roem. & Schult., e o clado formado por estes dois é irmão de Neesiochloa Pilg. Alguns tratamentos reposicionaram táxons e indicaram sinonimizações que tornaram a taxonomia do gênero confusa. Um exemplo das múltiplas propostas de delimitação em Pappophorum envolve os limites morfológicos entre P. mucronulatum, P. subbulbosum e P. vaginatum. Neste primeiro capítulo, testamos as circunscrições das espécies como hipóteses taxonômicas, seguindo um framework estatístico que avalia a possibilidade de toda a variação encontrada nas amostras ser inclusive classificada como uma única espécie. Além disso, também foram detectadas instabilidades nomenclaturais entre os nomes associados às espécies e a necessidade de designação de amostras-tipo foi considerada, em um segundo capítulo. Para o teste de hipóteses taxonômicas, a rotina estatística integra análises uni-multivariadas, classificação bayesiana e modelos de classificação morfológica. Somados a isso, foram analisados os protólogos de nomes associados a Pappophorum e as respectivas coleções tipo. As amostras foram examinadas a partir de bancos de imagens virtuais e coleções de herbários. O principal resultado indicou que a classificação de três espécies foi o melhor modelo taxonômico (𝚫BIC = 0.0). Seis caracteres foram estatisticamente significativos para distinguir ao menos uma espécie do complexo. Nossos resultados indicam que P. subbulbosum deve ser reconhecida como uma espécie aceita, sendo proposto seu restabelecimento. Foram designados oito lectótipos com imagens dos espécimes associados aos respectivos nomes.
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LETÍCIA ELIAS
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INDICADORES QUÍMICOS E ANATÔMICOS COMO PREDITORES DA SELEÇÃO DE PLANTAS MEDICINAIS LENHOSAS NA CAATINGA
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Orientador : ULYSSES PAULINO DE ALBUQUERQUE
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MEMBROS DA BANCA :
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JARCILENE SILVA DE ALMEIDA
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ULYSSES PAULINO DE ALBUQUERQUE
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WASHINGTON SOARES FERREIRA JÚNIOR
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Data: 27/02/2023
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Os estudos sobre como as pessoas selecionam suas plantas medicinais têm se concentrado em aspectos químicos, ecológicos e culturais, mas existe pouco conhecimento sobre a ecologia comportamental. Observamos que as plantas lenhosas da Caatinga são frequentemente escolhidas e nos perguntamos se a seleção se baseia nas características anatômicas da casca do caule que facilitariam o forrageio. Para investigar isso, analisamos a anatomia da casca de 20 plantas lenhosas, dez com maior versatilidade e dez com menor versatilidade. Não encontramos evidências de que as características anatômicas influenciam a escolha das plantas medicinais. Em vez disso, descobrimos que outros fatores, como a química das plantas, são mais importantes. A revisão sistemática que realizamos evidenciou que as plantas mais versáteis possuem uma maior variedade de compostos químicos. Portanto, é provável que a química seja o principal “driver” na seleção de plantas medicinais na Caatinga, em vez das características anatômicas.
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Os estudos sobre como as pessoas selecionam suas plantas medicinais têm se concentrado em aspectos químicos, ecológicos e culturais, mas existe pouco conhecimento sobre a ecologia comportamental. Observamos que as plantas lenhosas da Caatinga são frequentemente escolhidas e nos perguntamos se a seleção se baseia nas características anatômicas da casca do caule que facilitariam o forrageio. Para investigar isso, analisamos a anatomia da casca de 20 plantas lenhosas, dez com maior versatilidade e dez com menor versatilidade. Não encontramos evidências de que as características anatômicas influenciam a escolha das plantas medicinais. Em vez disso, descobrimos que outros fatores, como a química das plantas, são mais importantes. A revisão sistemática que realizamos evidenciou que as plantas mais versáteis possuem uma maior variedade de compostos químicos. Portanto, é provável que a química seja o principal “driver” na seleção de plantas medicinais na Caatinga, em vez das características anatômicas.
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PIETRA ROLIM ALENCAR MARQUES COSTA
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A FLORESTA DE TABULEIRO NO LITORAL DO NORDESTE BRASILEIRO: diversidade florística e implicações para conservação da flora arbórea.
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Orientador : MARIA REGINA DE VASCONCELLOS BARBOSA
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MEMBROS DA BANCA :
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DANIEL PIOTTO
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MARIA JESUS NOGUEIRA RODAL
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WILLIAM WAYT THOMAS
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Data: 31/03/2023
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s tabuleiros, principal representante geomorfológico da Formação Barreiras, apresentam uma cobertura vegetal predominantemente florestal. Na Região Nordeste, os remanescentes da floresta dos tabuleiros foram estudados principalmente através de levantamentos florísticos pontuais e alguns levantamentos fitossociológicos. Estudos sobre a influência de variáveis climáticas na diversidade vegetal concentram-se na região subtropical da floresta atlântica. Neste trabalho analisamos a diversidade florística e estrutural do componente arbóreo da floresta dos tabuleiros na região Nordeste do Brasil; calculamos a beta diversidade entre as comunidades arbóreas, a fim de identificar os fatores que estruturam essas comunidades; e identificamos quais são as variáveis ambientais que influenciam na composição, riqueza e área basal das árvores da floresta dos tabuleiros nesta região. Foi utilizado o método de ponto quadrante e analisadas 27 áreas florestais remanescentes, distribuídas ao longo da costa, entre o Rio Grande do Norte e Bahia. Os 2700 indivíduos arbóreos amostrados estão distribuídos em 63 famílias e 612 espécies. A área com maior riqueza encontra-se no sul da Bahia, em Pedras de Una. Eschweilera ovata, Protium heptaphyllum, Thyrsodium spruceanum e Tapirira guianensis apresentaram mais de 60 indivíduos cada, representando cerca de 13% da densidade relativa e 12% de dominância relativa. A partição da diversidade beta indica que a composição das espécies arbóreas está estruturada a partir de um turnover, havendo substituição de espécies em razão de um gradiente de condições ambientais associado principalmente à precipitação. A riqueza, área basal e a composição de espécies estão associadas majoritariamente às condições de precipitação da região.
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s tabuleiros, principal representante geomorfológico da Formação Barreiras, apresentam uma cobertura vegetal predominantemente florestal. Na Região Nordeste, os remanescentes da floresta dos tabuleiros foram estudados principalmente através de levantamentos florísticos pontuais e alguns levantamentos fitossociológicos. Estudos sobre a influência de variáveis climáticas na diversidade vegetal concentram-se na região subtropical da floresta atlântica. Neste trabalho analisamos a diversidade florística e estrutural do componente arbóreo da floresta dos tabuleiros na região Nordeste do Brasil; calculamos a beta diversidade entre as comunidades arbóreas, a fim de identificar os fatores que estruturam essas comunidades; e identificamos quais são as variáveis ambientais que influenciam na composição, riqueza e área basal das árvores da floresta dos tabuleiros nesta região. Foi utilizado o método de ponto quadrante e analisadas 27 áreas florestais remanescentes, distribuídas ao longo da costa, entre o Rio Grande do Norte e Bahia. Os 2700 indivíduos arbóreos amostrados estão distribuídos em 63 famílias e 612 espécies. A área com maior riqueza encontra-se no sul da Bahia, em Pedras de Una. Eschweilera ovata, Protium heptaphyllum, Thyrsodium spruceanum e Tapirira guianensis apresentaram mais de 60 indivíduos cada, representando cerca de 13% da densidade relativa e 12% de dominância relativa. A partição da diversidade beta indica que a composição das espécies arbóreas está estruturada a partir de um turnover, havendo substituição de espécies em razão de um gradiente de condições ambientais associado principalmente à precipitação. A riqueza, área basal e a composição de espécies estão associadas majoritariamente às condições de precipitação da região.
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BYANCA NILDA TAVARES CAVALCANTE
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CLIMA E BIOMA DETERMINAM OS EFEITOS DELETÉRIOS DE PERTURBAÇÕES ANTRÓPICAS SOBRE A DISPERSÃO DE SEMENTES POR FORMIGAS
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Orientador : INARA ROBERTA LEAL
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MEMBROS DA BANCA :
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DIEGO VINÍCIUS ANJOS SILVA
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INARA ROBERTA LEAL
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ROBERTH FAGUNDES DE SOUZA
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Data: 28/07/2023
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Perturbações antrópicas acometem diversos ecossistemas globais, e seus impactos são refletidos em perda de biodiversidade, mudanças em interações ecológicas e consequentemente em redução de serviços ecossistêmicos. Muitos trabalhos experimentais em ambientes naturais têm sido realizados para entender os efeitos das perturbações sobre a taxa de remoção e distância de dispersão de sementes por formigas, uma vez que são partes fundamentais da dispersão e sua redução implica em desfalque nesse processo. A dissertação concentrou-se em entender como as perturbações afetam a dispersão de sementes por formiga a partir de uma metodologia meta-analítica. Com isso, observamos que de maneira geral as perturbações influenciam negativamente na taxa de remoção de sementes, mas não na distância que as sementes são carregadas. Mas como revelado por análises de moderadores, a taxa e distância de dispersão são mais negativamente afetadas pelas perturbações com o aumento da precipitação anual, assim como mais negativamente afetadas em Florestas Tropicais e Subtropicais Úmidas de Folhas Largas. Assim como as sementes não mirmecocóricas também tem suas distâncias afetadas negativamente pelas perturbações. Dessa forma, nosso estudo relata dados importantes sobre como a dispersão por formigas pode ser afetada por mudanças antrópicas, alertando para o risco que essa importante interação sofre e para a necessidade de conservação de ambientes naturais, em especial florestas úmidas e locais com maiores índices de precipitação do globo.
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Perturbações antrópicas afetam diversos ecossistemas do planeta e podem afetar muitas interações ecológicas importantes para a manutenção de comunidades vegetais, como a dispersão de sementes por formigas. A natureza da perturbação antrópica, as características da síndrome de dispersão das sementes, o tipo de bioma e as características climáticas são alguns dos fatores que podem influenciar na dispersão de sementes realizada pelas formigas e, portanto, tem potencial de mediar o impacto que as perturbações exercem sobre essa dispersão. Utilizamos uma metodologia meta-analítica para levantar padrões gerais a partir de resultados de trabalhos que avaliaram os impactos das perturbações antrópicas em ambientes naturais sobre a dispersão de sementes por formigas. Com isso, observamos que de maneira geral as perturbações influenciam negativamente na taxa de remoção de sementes, mas não na distância que as sementes são carregadas. Contudo, a análise dos moderadores revelou que a taxa de remoção e a distância de dispersão são mais negativamente afetadas pelas perturbações com o aumento da precipitação anual, assim como mais negativamente afetadas em Florestas Tropicais e Subtropicais Úmidas de Folhas Largas. Além disso, sementes não mirmecocóricas têm suas distâncias de dispersão afetadas negativamente pelas perturbações. Dessa forma, nosso estudo alerta para o risco que essa importante interação sofre frente a perturbações e para a necessidade de conservação de ambientes naturais, em especial em florestas úmidas e locais com maiores índices de precipitação do globo.
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ANTÔNIA LARISSA DA SILVA MAIA
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DELIMITAÇÃO DE ESPÉCIES E ESTRUTURA GENÉTICA DO COMPLEXO Cryptanthus pickelii L.B.Sm. (BROMELIACEAE)
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Orientador : RAFAEL BATISTA LOUZADA
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MEMBROS DA BANCA :
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BÁRBARA SIMÕES SANTOS LEAL
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DIEGO SOTERO DE BARROS PINANGÉ
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RAFAEL BATISTA LOUZADA
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Data: 31/07/2023
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O gênero Cryptanthus Otto & A.Dietr. (Bromeliaceae - Bromelioideae) é endêmico do Brasil, e inclui cerca de 68 espécies distribuídas ao longo da costa leste do país. Cryptanthus pickelii L.B.Sm., C. alagoanus Leme & J.A. Siqueira e C. pirambuensis D.M.C. Ferreira & Louzada estão restritas à Floresta Atlântica do Nordeste brasileiro e apresentam sobreposição de caracteres morfológicos que contribuem para que os limites interespecíficos não sejam bem definidos, classificando-as em um complexo de espécies. Diante disso, o presente trabalho tem como objetivo realizar a delimitação das espécies, por meio de parâmetros morfométricos, e da análise e caracterização da estrutura e diversidade genética. Para isso, foram realizados teste de amplificação cruzada em C. pickelii, C. alagoanus e C. pirambuensis, utilizando 17 locos de microssatélites nucleares desenvolvidos originalmente para espécies de diferentes subfamílias de Bromeliaceae. Desses, quatro foram selecionados para amplificação e genotipagem em seis populações do complexo. Análises morfométricas de 24 caracteres vegetativos e reprodutivos foram realizadas em 82 indivíduos. Os resultados evidenciaram três grupos mais prováveis. C. alagoanus e C. pirambuensis são dois nomes dados a mesma espécie. Foi detectado uma estruturação genética distinta em duas populações de C. alagoanus, onde uma população passa a ser considerada como C. pickelii, e outra está em processo de especiação hibrida com C. zonatus. Esses resultados evidenciam a importância da hibridação para entendimento das relações evolutivas responsáveis pela diversificação e especiação em Bromeliaceae.
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O gênero Cryptanthus Otto & A.Dietr. (Bromeliaceae - Bromelioideae) é endêmico do Brasil, e inclui cerca de 68 espécies distribuídas ao longo da costa leste do país. Cryptanthus pickelii L.B.Sm., C. alagoanus Leme & J.A. Siqueira e C. pirambuensis D.M.C. Ferreira & Louzada estão restritas à Floresta Atlântica do Nordeste brasileiro e apresentam sobreposição de caracteres morfológicos que contribuem para que os limites interespecíficos não sejam bem definidos, classificando-as em um complexo de espécies. O presente projeto tem como objetivo realizar a delimitação das espécies, por meio de parâmetros morfométricos, e da análise e caracterização da estrutura e diversidade genética. Foram realizados teste de amplificação cruzada em C. pickelii, C. alagoanus e C. pirambuensis, utilizando 17 locos de microssatélites nucleares desenvolvidos originalmente para espécies de diferentes subfamílias de Bromeliaceae. Dos 17 locos testados, 10 foram polimórficos, e seis foram selecionados para amplificação e genotipagem em seis populações do complexo. Análises morfométricas de 24 caracteres vegetativos e reprodutivos foram realizadas em 82 indivíduos. Análises multivariadas foram usadas para delimitar as populações do complexo. Os resultados morfométricos mostraram cinco agrupamentos, confirmando a atual circunscrição de C. pickelii e C. pirambuensis. Foi evidenciado que atualmente existem três entidades biológicas sendo tratadas sob um mesmo nome (C. alagoanus). Para a tomada de decisões taxonômicas, é necessário integrar os resultados obtidos na análise morfométrica, com os dados moleculares que se encontram em desenvolvimento.
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MARIA IZABEL SILVA DE LIMA PAIVA
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ESTUDOS MOLECULARES NO GRUPO “Orthophytum disjunctum”: Um caso de microendesmismo em uma porção do nordeste do Brasil
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Orientador : RAFAEL BATISTA LOUZADA
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MEMBROS DA BANCA :
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DIEGO SOTERO DE BARROS PINANGÉ
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JEFFERSON RODRIGUES MACIEL
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RAFAEL BATISTA LOUZADA
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Data: 27/09/2023
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As relações das espécies com seus ancestrais em comum juntamente com os limites existentes entre as entidades são alguns dos principais pontos de debate do pensamento biológico. Dado que a especiação nem sempre é acompanhada por mudanças morfológicas, os estudos que apresentam abordagens moleculares são capazes de auxiliar na compreensão de espécies consideradas problemáticas quanto a sua delimitação.Bromeliaceae Juss. é uma família de Monocotiledôneas, inserida na ordem Poales. Com a maior parte de sua distribuição Neotropical. A família é representada por ervas perenes, com rosetas de eixo curto e, raramente, com caule alongado, com intensa reprodução sexuada.No Brasil, são aceitas 1.387 espécies e 56 gêneros dos quais 1.187 e 34 gêneros são endêmicos do país.O gênero Orthophytum, da família Bromeliaceae, subfamília Bromelioideae, é endêmico do Brasil, apresenta 54 espécies e ocorre em afloramentos rochosos, com dois principais centros de diversificação (Minas Gerais e Bahia). Sua atual hipótese filogenética postula que os clados se distribuem de maneira biogeográfica. O grupo “Orthophytum disjunctum” é aqui denominado da seguinte forma devido a sobreposição dos caracteres morfológicos e semelhança na distribuição e representado pelos táxons O. disjunctum, O. jabrense, O. atalaiense e O.triunfense. Aqui, propomos a reconstrução parcial da filogenia de Orthophytum juntamente as 4 espécies estudadas e testamos a delimitação das entidades pertencentes ao grupo “Orthophytum disjunctum” , com base na abordagem GMYC, através de dados moleculares de marcadores plastidiais e nucleares.Os nossos resultados recuperaram as relações de parentesco do grupo e corroboram estudos prévios que indicam o gênero como monofilético contudo, as relações recuperadas para o gênero não se apresentam completamente congruentes com atual hipótese filogenética, de maneira que as relações intraespecíficas, dentro desses clados, não estão bem suportadas e os limites existentes entre as entidades precisam ser melhor investigados.
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As relações das espécies com seus ancestrais em comum juntamente com os limites existentes entre as entidades são alguns dos principais pontos de debate do pensamento biológico. Dado que a especiação nem sempre é acompanhada por mudanças morfológicas, os estudos que apresentam abordagens moleculares são capazes de auxiliar na compreensão de espécies consideradas problemáticas quanto a sua delimitação.Bromeliaceae Juss. é uma família de Monocotiledôneas, inserida na ordem Poales. Com a maior parte de sua distribuição Neotropical. A família é representada por ervas perenes, com rosetas de eixo curto e, raramente, com caule alongado, com intensa reprodução sexuada.No Brasil, são aceitas 1.387 espécies e 56 gêneros dos quais 1.187 e 34 gêneros são endêmicos do país.O gênero Orthophytum, da família Bromeliaceae, subfamília Bromelioideae, é endêmico do Brasil, apresenta 54 espécies e ocorre em afloramentos rochosos, com dois principais centros de diversificação (Minas Gerais e Bahia). Sua atual hipótese filogenética postula que os clados se distribuem de maneira biogeográfica. O grupo “Orthophytum disjunctum” é aqui denominado da seguinte forma devido a sobreposição dos caracteres morfológicos e semelhança na distribuição e representado pelos táxons O. disjunctum, O. jabrense, O. atalaiense e O.triunfense. Aqui, propomos a reconstrução parcial da filogenia de Orthophytum juntamente as 4 espécies estudadas e testamos a delimitação das entidades pertencentes ao grupo “Orthophytum disjunctum” , com base na abordagem GMYC, através de dados moleculares de marcadores plastidiais e nucleares.Os nossos resultados recuperaram as relações de parentesco do grupo e corroboram estudos prévios que indicam o gênero como monofilético contudo, as relações recuperadas para o gênero não se apresentam completamente congruentes com atual hipótese filogenética, de maneira que as relações intraespecíficas, dentro desses clados, não estão bem suportadas e os limites existentes entre as entidades precisam ser melhor investigados.
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ALESSANDRO SOARES PEREIRA
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FABACEAE LINDL. EM UMA ÁREA PRIORITÁRIA PARA CONSERVAÇÃO NO EXTREMO OESTE DA PARAÍBA, BRASIL
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Orientador : MARCCUS VINICIUS DA SILVA ALVES
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MEMBROS DA BANCA :
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DANIELLY DA SILVA LUCENA
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MARCCUS VINICIUS DA SILVA ALVES
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MARIA DE FÁTIMA AGRA
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Data: 31/10/2023
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Fabaceae é a terceira família mais diversa entre as angiospermas, com seis subfamílias. Papilionoideae compõem 70% da diversidade, com 14.000 espécies globalmente. No Brasil, cerca de 39% dos táxons de Papilionoideae está no Domínio Fitogeográfico da Caatinga. Objetivamos assim, realizar o tratamento taxonômico desta subfamília e catalogar em um guia florístico as demais espécies de (Cercidoideae, Caesalpinioideae e Detarioideae) presentes na Serra do Bongá, um fragmento da Chapada do Araripe, situada em uma área prioritária para conservação no extremo oeste do estado da Paraíba. Foram realizadas excursões mensais para coleta de material botânico entre os meses de jul/2018 a dez/2020 e retomadas de jan./dez de 2022, incorporados ao acervo dos herbários (UFP/UFPE) e (JPB/UFPB). A composição florística correspondeu a 68 espécies, sendo Papilionoide (28 spp.) distribuída em 18 gêneros, com Cnetodon paniculatus (Willd. ex Vogel) D.B.O Cardoso; P. L. R. Moraes & H.C.Lima, e, Zornia sericea Moric., citadas pela primeira vez para a flora da Paraíba. Crotalaria pallida Ainton, para a Caatinga; Dalbergia cearensis Ducke; Macropsychanthus grandiflorus (Mart. ex Benth.) L. P., e Platymiscium floribundum Vogel., endêmicas da Caatinga, enquanto, Indigofera microcarpa Desv.; Luetzelburgia auriculata (Allemão) Ducke. e, Macroptilium gracile (Poepp. ex Benth.), são do país. E Amburana cearensis (Allem) A. C.Sm., e D. cearensis, ameaçadas de extinção. Fornecemos os primeiros dados de Fabaceae na área estudada, possibilitando que ações de políticas de conservação e manejo adequado, sejam realizadas futuramente
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A família Fabaceae Lindl. é diversa e conta com muitas espécies e gêneros. A subfamília Papilionoideae representa cerca de 70% da família, com 14.000 espécies, 503 gêneros e 28 tribos distribuídas globalmente. No Brasil, a família é rica em espécies, com um terço delas presentes no Domínio Fitogeográfico da Caatinga, onde há aproximadamente 39% dos táxons de Papilionoideae. Desse modo, objetivamos realizar o levantamento florístico-taxonômico de Fabaceae com enfoque em Papilionoideae na Serra do Bongá, um fragmento da Chapada do Araripe, situada em uma área prioritária para conservação no extremo oeste do estado da Paraíba, no nordeste brasileiro. Foram realizadas excursões mensais para coleta de material botânico entre os meses de jul/2018 a dez/2020 e retomadas de jan/dez de 2022. Com incorporação ao acervo do Herbário Professor Geraldo Mariz (UFP/UFPE) e duplicatas doadas ao herbário Lauro Pires Xavier (JPB/UFPB). A sua composição florística compreende 28 espécies, distribuídas em 18 gêneros com Cnetodon paniculatus (Willd. ex Vogel) D.B.O Cardoso. P. L. R. Moraes & H.C.Lima, e, Zornia sericea Moric., citadas pela primeira vez para a flora da Paraíba. Dalbergia cearensis Ducke; Macropsychanthus grandiflorus (Mart. ex Benth.) L. P., e Platymiscium floribundum Vogel., são endêmicas da Caatinga, enquanto, Indigofera microcarpa Desv.; Luetzelburgia auriculata (Allemão) Ducke. e, Macroptilium gracile (Poepp. ex Benth., são do país. Uma chave de identificação, sinopses, comentários sobre a morfologia, distribuição geográfica e ilustrações são apresentadas.
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Teses |
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DANIELE KULKA PORTELO
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PERTURBAÇÕES ANTRÓPICAS E A PRODUTIVIDADE PRIMÁRIA NA CAATINGA, PERNAMBUCO, BRASIL
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Orientador : MARCELO TABARELLI
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MEMBROS DA BANCA :
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ARIADNA VALENTINA DE FREITAS E LOPES
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DANIELLE GOMES DE SOUZA
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MARCELO TABARELLI
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MARIA FABIOLA GOMES DA SILVA DE BARROS
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MAURO GUIDA DOS SANTOS
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Data: 10/01/2023
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A produtividade primária busca compreender a dinâmica dos ecossistemas através da produção e decomposição da serapilheira, sendo extremamente importante nas Florestas Tropicais Secas. O processo de decomposição é importante como fonte de nutrientes para comunidades florestais, pois determinam o fluxo de carbono e nutrientes no solo. Entretanto, a produção e decomposição da serapilheira são afetadas negativamente em ambientes antropizados aumentando da taxa de decomposição e diminuição do estoque final de nutrientes. Tendo como objetivos: estimar a produção de serapilheira da Caatinga relacionando-a com o uso da terra, condição climática e idade de regeneração florestal e investigar como a precipitação e os distúrbios crônicos influenciam na decomposição foliar e alterações químicas da serapilheira através da dinâmica de C, N e P. A deposição de serapilheira foi registrada mensalmente em cada parcela durante quatro anos. Para a velocidade de decomposição de serapilheira foram utilizadas amostras de folhas senescentes com a técnica litter bags, estimando a perda de massa no início e após 360 dias de decomposição. Nosso estudo confirmou que a produção de serapilheira na Caatinga foi influenciada pela sazonalidade e pelos estágios sucessionais. Os distúrbios antrópicos afetaram negativamente a concentração de nutrientes nas florestas maduras. Já nas florestas em regeneração houve aumento na concentração. Assim, este tema merece grande atenção, principalmente o escoamento de nutrientes pelas atividades humanas.
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A serapilheira representa a principal via de transferência de nutrientes da vegetação para o solo, suprindo as necessidades nutricionais do ecossistema por meio da decomposição do material acumulado. Os detritos formadores da matéria orgânica no solo mantêm a umidade e a reserva de nutrientes que serão reutilizados pelas plantas após o processo de decomposição. Portanto, o acompanhamento da dinâmica de produção e decomposição deste compartimento é essencial para o conhecimento dos impactos de origem antrópica ou naturais que possam alterar a dinâmica da floresta. Os levantamentos dos efeitos das alterações climáticas sobre os processos de produção e decomposição, são de grande importância para compreensão da dinâmica florestal ao longo do tempo. Dessa forma, este trabalho teve como objetivo estimar, no período de 4 anos, a dinâmica da produção de serapilheira (total e frações) e durante um ano a decomposição de folhas desta serapilheira. A deposição de serapilheira foi registrada mensalmente em 13 parcelas em diferentes estágios sucessionais (10-76 anos) seguindo a agricultura de corte e queima e 15 parcelas de florestas de crescimento antigo da rede de parcelas do PELD-Catimbau. A decomposição da serapilheira foi também registrada mensalmente através da técnica de litterbags, um método de avaliação direto de perda de massa, onde uma quantidade conhecida de material é armazenada no interior de bolsas, e dispostas na superfície do solo por determinado período.
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AMANDA DE SOUZA SANTOS
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ANÁLISE FILOGENÉTICA E EVOLUÇÃO CARIOTÍPICA DE Ameroglossum (Eb.Fisch., S.Vogel & A.V.Lopes (LINDERNIACEAE) E GÊNEROS RELACIONADOS
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Orientador : MARCELO DOS SANTOS GUERRA FILHO
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MEMBROS DA BANCA :
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MARCELO DOS SANTOS GUERRA FILHO
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MARIA DE FÁTIMA AGRA
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MARIA JOSE GOMES DE ANDRADE
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MARIELA ANALÍA SADER
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SANTELMO SELMO DE VASCONCELOS JUNIOR
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Data: 27/01/2023
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O gênero Ameroglossum é endêmico do Nordeste do Brasil e ecologicamente restrito a ambientes de afloramento rochoso. O gênero tem um tratamento taxonômico incerto, que ainda não foi testado em uma estrutura molecular. O objetivo desse estudo foi investigar a evolução cariotípica e relações filogenéticas de Ameroglossum e gêneros relacionados. No primeiro capítulo, foram investigados os números cromossômicos de 14 espécies de Linderniaceae, analisando a distribuição de heterocromatina e sítios de rDNA 5S e 35S. No segundo capítulo, foram avaliadas as relações filogenéticas de Ameroglossum, além de reconstrução de áreas ancestrais, e o papel da radiação adaptativa associada a ambientes de afloramentos rochosos. As análises cariotípicas mostraram que Ameroglossum, Catimbaua e Isabelcristinia possuem 2n = 60, com exceção de A. genaroanum com 2n = 64. Enquanto Cubitanthus alatus possui 2n = 50. Contudo todas elas possuem cromossomos pequenos e sítios de rDNA 5S e 35S sobrepostos com bandas CMA+. As análises filogenéticas mostraram que Ameroglossum está posicionado em Linderniaceae, formando um clado fortemente suportado com Cubitanthus e Stemodiopsis. Porém, Ameroglossum não é monofilético, devido ao posicionamento de Catimbaua e Isabelcristinia entre suas espécies. Identificamos um aumento na taxa de diversificação no clado Ameroglossum (~19 Mya) que pode estar associado à mudança antiga para habitat de afloramentos rochosos. Esta mudança foi relacionada com a colonização da América do Sul por dispersão a longa distância, dada a distribuição ancestral de Linderniaceae na África/Ásia.
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O gênero Ameroglossum é endêmico do Nordeste brasileiro, sendo ecologicamente restrito a ambientes de afloramento rochoso. É composto atualmente por nove espécies e morfologicamente associado aos gêneros Catimbaua, Cubitanthus e Isabelcristinia, todos pertencentes a família Linderniaceae. Embora Ameroglossum ainda possuísse seu posicionamento familiar incerto. Investigamos os números cromossômicos de 14 espécies de Linderniaceae com ênfase em Ameroglossum, analisamos a distribuição de heterocromatina e sítios de rDNA 5S e 35S para a maioria das espécies. E avaliamos as relações filogenéticas de Ameroglossum à nível familiar, genérico e intragenérico, com base em loci plastidiais (matK e rps16) e nuclear (ITS). As análises cariotípicas mostraram que Ameroglossum, Catimbaua e Isabelcristinia possuem 2n=60, com exceção de A. genaroanum com 2n=64. Já Cubitanthus alatus possui 2n=50 e Torenia thouarsii e Vandellia diffusa 2n=28. Todas elas possuem cromossomos pequenos semelhantes e sítios de rDNA 5S e 35S sobrepostos com bandas CMA + . As análises filogenéticas mostraram que o gênero Ameroglossum está posicionado dentro de Linderniaceae, formando um clado fortemente suportado com Cubitanthus e Stemodiopsis. Porém, Ameroglossum não é um gênero monofilético, devido ao posicionamento de Catimbaua e Isabelcristinia entre suas espécies. Com nossos resultados podemos sugerir que as espécies dos gêneros Catimbaua e Isabelcristinia deveriam ser sinonimizadas como Ameroglossum, e que o clado Ameroglossum + Cubitanthus + Stemodiopsis poderia ser reconhecido como uma nova subfamília de Linderniaceae, tendo em vista sua distinção morfológica, cariotípica, ecológica e filogenética.
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LUANDA AUGUSTA PINHEIRO DA SILVA
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EFEITO DA URBANIZAÇÃO SOBRE ESTRATÉGIAS REPRODUTIVAS DE PLANTAS EM ESPAÇOS VERDES DO RECIFE
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Orientador : ARIADNA VALENTINA DE FREITAS E LOPES
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MEMBROS DA BANCA :
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ARIADNA VALENTINA DE FREITAS E LOPES
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FERNANDA MARIA PEREIRA DE OLIVEIRA
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JÉSSICA LUIZA SOUZA E SILVA
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MARCELO TABARELLI
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ULYSSES PAULINO DE ALBUQUERQUE
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Data: 13/02/2023
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Esta tese trata do efeito da urbanização sobre estratégias reprodutivas de plantas em espaços verdes do Recife e consta de três capítulos. O primeiro capítulo intitulado: “Uso excessivo de plantas exóticas em uma cidade tropical no Brasil”, destaca o largo uso de ervas ornamentais exóticas nas praças do Recife, que correspondem a 72% das ervas ornamentais nos espaços verdes urbanos da cidade. No segundo, intitulado “Efeito da urbanização sobre a diversidade funcional reprodutiva de plantas herbáceas em espaços verdes do Recife”, foi realizado um levantamento das plantas herbáceas ornamentais em 32 praças do Recife e foram contabilizados o número de espécies, de indivíduos e compilados os atributos funcionais reprodutivos (e.g., tipo, tamanho e recurso floral, sistemas de polinização e reprodutivo). Foi, então, estabelecida a representatividade dos atributos funcionais (riqueza, abundância e nível de especialização) e a diversidade funcional reprodutiva (mensurada pelo índice de Rao-Q). Os seguintes traços funcionais reprodutivos foram os mais representativos (riqueza e abundância, respectivamente): flores tubulares (72% e 80%), medindo >30mm (40% e 58%) e polinizadas por aves (21% e 33%). A diversidade funcional reprodutiva (Rao-Q), não foi afetada com o aumento no nível de urbanização. O terceiro capítulo, intitulado: “A urbanização reduz o sucesso reprodutivo de Senna siamea H.S.Irwin & Barneby (Leguminosae), espécie exótica em espaços verdes de uma cidade tropical no Brasil”, documenta como a urbanização atua reduzindo o sucesso reprodutivo (frutos/flor) da espécie.
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Esta tese trata do efeito da urbanização sobre estratégias reprodutivas de plantas em espaços verdes do Recife e consta de três capítulos. O primeiro capítulo intitulado: “Uso excessivo de plantas exóticas em uma cidade tropical no Brasil”, destaca o largo uso de ervas ornamentais exóticas nas praças do Recife, que correspondem a 72% das ervas ornamentais nos espaços verdes urbanos da cidade. No segundo, intitulado “Efeito da urbanização sobre a diversidade funcional reprodutiva de plantas herbáceas em espaços verdes do Recife”, foi realizado um levantamento das plantas herbáceas ornamentais em 32 praças do Recife e foram contabilizados o número de espécies, de indivíduos e compilados os atributos funcionais reprodutivos (e.g., tipo, tamanho e recurso floral, sistemas de polinização e reprodutivo). Foi, então, estabelecida a representatividade dos atributos funcionais (riqueza, abundância e nível de especialização) e a diversidade funcional reprodutiva (mensurada pelo índice de Rao-Q). Os seguintes traços funcionais reprodutivos foram os mais representativos (riqueza e abundância, respectivamente): flores tubulares (72% e 80%), medindo >30mm (40% e 58%) e polinizadas por aves (21% e 33%). A diversidade funcional reprodutiva (Rao-Q), não foi afetada com o aumento no nível de urbanização. O terceiro capítulo, intitulado: “A urbanização reduz o sucesso reprodutivo de Senna siamea H.S.Irwin & Barneby (Leguminosae), espécie exótica em espaços verdes de uma cidade tropical no Brasil”, documenta como a urbanização atua reduzindo o sucesso reprodutivo (frutos/flor) da espécie.
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SINZINANDO ALBUQUERQUE DE LIMA
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Evolução do sistema de polinização e sinalização floral em gêneros de flores noturnas na tribo Cereeae (Cactaceae).
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Orientador : ISABEL CRISTINA SOBREIRA MACHADO
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MEMBROS DA BANCA :
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ARIADNA VALENTINA DE FREITAS E LOPES
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ISABEL CRISTINA SOBREIRA MACHADO
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KAYNA AGOSTINI
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LIDYANNE YURIKO SALEME AONA
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PEDRO JOAQUIM BERGAMO
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Data: 16/02/2023
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Cactaceae é uma família com grande variação na morfologia floral, o que permite a interação com diversos polinizadores. As espécies com flores de antese noturna na família estão inseridas em um grupo que apresenta forte relação com a polinização por morcegos e esfingídeos. Além de caracteres vegetativos e de morfologia floral, fatores ambientais como a latitude, e genéticos como a hibridização, podem influenciar tanto características florais bem como as interações com polinizadores. Cereeae é uma tribo com ampla distribuição no Nordeste do Brasil, apresentando morfologia e pistas florais, bem como sistemas de polinização variados. Além disso, já foram reportados casos de hibridização nessa tribo. Assim, Cereeae é um excelente modelo para entender questões relacionadas à evolução da polinização noturna em Cactaceae, e como a hibridização pode determinar variação na morfologia de híbridos naturais. Diante do exposto, o objetivo da tese foi investigar o sistema de polinização de espécies da tribo Cereeae, com ênfase na quiropterofilia, sob uma perspectiva morfológica, filogenética (Capítulo 1) e de sinalização floral (Capítulo 2). Exploramos a relação da latitude e a orientação floral (Capítulo 3) em espécies da tribo e também investigamos como a hibridização pode trazer variação nas morfologia e pistas florais em um híbrido natural (Capítulo 4). Por fim, investigamos a biologia floral e reprodutiva de uma espécie noturna da tribo, especializada na polinização por esfingídeos (Capítulo 5).
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Cactaceae é uma família exclusivamente polinizada por animais, e com grande variação na morfologia floral, o que permite a interação com uma grande diversidade de guildas de polinizadores. A primeira divisão nos sistemas de polinização da família, está relacionada ao período de antese. No caso das espécies noturnas, os cactos são reconhecidamente um grupo que apresenta forte relação com a polinização por morcegos, seguido dos esfingídeos. Além da morfologia, fatores genéticos como a hibridização, um evento comum na família, pode influenciar nas interações entre esses cactos e seus polinizadores. A tribo Cereeae reúne a maioria das espécies de cactos do Brasil, as quais apresentam variação em sua morfologia floral, bem como nos sistemas de polinização. Além disso, já foram reportados casos de hibridização na tribo. Assim, Cereeae se mostra como um excelente modelo para entender questões relacionadas à evolução da polinização noturna em Cactaceae, bem como entender como a hibridização pode determinar variação na morfologia de híbridos formados. Diante do exposto, o objetivo da tese foi investigar o sistema de polinização de espécies da tribo Cereeae, com ênfase na quiropterofilia, sob uma perspectiva morfológica e filogenética (Capítulo 1). Exploramos também como a hibridização pode trazer variação nas morfologia e pistas florais em híbridos naturais (Capítulo 2). Por fim, investigamos a biologia floral e reprodutiva de uma espécie noturna da tribo especializada na polinização por esfingídeos (Capítulo 3).
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JAKELYNE SUÉLEN BEZERRA DE SOUSA
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Agricultura de corte, corte e queima e a regeneração da floresta seca da Caatinga: implicações para a resiliência ecológica.
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Orientador : MARCELO TABARELLI
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MEMBROS DA BANCA :
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BRUNO KAROL CORDEIRO FILGUEIRAS
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FELIPE PIMENTEL LOPES DE MELO
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FERNANDA MARIA PEREIRA DE OLIVEIRA
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MARCELO TABARELLI
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MAURO GUIDA DOS SANTOS
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Data: 16/02/2023
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Os ecossistemas florestais estão cada vez mais ameaçados por atividades agrícolas insustentáveis que enfraquecem seu potencial regenerativo ao limitar fontes críticas de regeneração florestal, como o banco e a chuva de sementes. Este pode ser o caso da agricultura de corte-e-queima, um método agrícola amplamente difundido em florestas secas e que pode ameaçar a resiliência dos ecossistemas florestais ao reduzir o tamanho e a diversidade das comunidades de espécies no banco e na chuva de sementes. Para testar essa hipótese e promover práticas de manejo voltadas para a melhoria da recuperação florestal, nesta tese examinei, por meio de um experimento de agricultura de corte-e-queima, como essa prática agrícola impacta o banco e a chuva de sementes de plantas lenhosas na floresta da Caatinga, uma floresta tropical seca do nordeste do Brasil. Especificamente, 1) examinei os danos e viabilidade do banco de sementes, e a estrutura (densidade e diversidade) e composição (taxonômica e funcional) das assembleias do banco de sementes antes e depois da queima, e 2) a estrutura e composição da chuva de sementes em parcelas expostas à agricultura de corte-e-queima (ou seja, parcelas queimadas) e em parcelas de controle (floresta em pé) durante um período de um ano. Encontrei uma redução significativa na frequência e proporção de sementes intactas (não danificadas) após o fogo e uma diminuição de 3,6 vezes na proporção de sementes viáveis no banco de sementes. Enquanto a densidade de sementes permaneceu constante, a diversidade de espécies caiu drasticamente após o fogo, especialmente o número de espécies raras. A dissimilaridade composicional (diversidade β) entre as parcelas também diminuiu após o fogo, particularmente seu componente de substituição, levando à homogeneização das assembleias de sementes no espaço. A composição funcional das assembleias de sementes também foi alterada, aumentando a frequência relativa de espécies arbustivas após o fogo, especialmente espécies com frutos carnosos e dispersão biótica. Em relação à chuva de sementes, a densidade de propágulos foi reduzida 15 vezes nas parcelas queimadas em comparação com as parcelas florestais. A diversidade de espécies, particularmente o número de espécies raras, diminuiu nas parcelas queimadas. Finalmente, nenhuma diferença foi observada na composição taxonômica e funcional das assembleias de espécies na chuva de sementes. Dado que esses achados revelam um drástico empobrecimento do banco e da chuva de sementes em resposta a essa prática agrícola, a regeneração da Caatinga e provavelmente de outras florestas secas dependerá em grande parte de outras fontes de regeneração menos vulneráveis a essa prática agrícola como a rebrota de plantas - uma interessante linha de investigação para o futuro.
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Ecossistemas florestais estão cada vez mais ameaçados por atividades agrícolas que prejudicam as fontes de regeneração florestal. Aqui, examinei como a agricultura de corte-e-queima impacta o banco e a chuva de sementes na Caatinga. Especificamente, 1) examinei o dano e viabilidade do banco de sementes, e a estrutura (densidade e diversidade) e sua composição (taxonômica e funcional) antes e depois do fogo, e 2) a estrutura e composição da chuva de sementes em parcelas queimadas e de controle. Encontrei uma redução nas proporções de sementes não danificadas e viáveis após o fogo. Enquanto a densidade de sementes permaneceu constante, o número de espécies raras diminuiu após o fogo. A diversidade-β entre as parcelas também reduziu após o fogo, causando a homogeneização das assembleias através do espaço. A composição funcional, especificamente a frequência relativa de arbustos com frutos carnosos e dispersão biótica aumentou após o fogo. A densidade de propágulos da chuva de sementes reduziu em parcelas queimadas, bem como o número de espécies raras. Contudo, parcelas queimadas mostraram maior diversidade-β do que parcelas de controle, particularmente seu componente de aninhamento. Finalmente, a composição funcional da chuva de sementes permaneceu inalterada. Aqui destacamos a vulnerabilidade do banco e da chuva de sementes à agricultura de corte-e-queima. Logo, a recuperação de florestas expostas a este método agrícola não poderá depender do banco e da chuva de sementes, mas da rebrota de plantas.
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JÉSSICA NASCIMENTO DE AGUIAR
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DINÂMICA EVOLUTIVA DA FRAÇÃO DE DNA REPETITIVO EM ESPÉCIES DE Alstroemeria L. e Bomaria Mirb. (ALSTROEMERIACEAE)
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Orientador : MARCELO DOS SANTOS GUERRA FILHO
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MEMBROS DA BANCA :
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ANA PAULA DE MORAES
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FELIPE NOLLET MEDEIROS DE ASSIS
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LUCAS ALEXANDRE DE SOUZA COSTA
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MARCELO DOS SANTOS GUERRA FILHO
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REGINALDO DE CARVALHO
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Data: 23/02/2023
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Os genomas das plantas apresentam uma grande variabilidade, tanto no que diz respeito ao tamanho quanto em relação à composição de suas sequências, principalmente em relação ao DNA repetitivo. Mais recentemente, a tecnologia de sequenciamento de baixa cobertura tem permitido analisar a fração repetitiva de DNA, caracterizando as espécies e comparando-as quanto aos elementos de transposição, DNA satélites, entre outros tipos de DNA que compõem os seus genomas, ajudando assim a compreender os fatores que contribuem para as variações encontradas entre espécies relacionadas. No presente estudo, tivemos como foco os grandes genomas e cariótipos assimétricos da família Alstroemeriaceae. Primeiramente, analisamos a dinâmica de sítios de DNA ribossomal (DNAr) na espécie Alstroemeria longistaminea, observando um alto polimorfismo entre populações distintas dessa mesma espécie. Depois, procuramos entender a influência dos elementos repetitivos nos grandes genomas de duas espécies de gêneros irmãos dessa família, realizando para isso uma comparação da fração de DNA repetitivo. Tanto em Bomarea quanto em Alstroemeria, os retrotransposons LTR foram os principais elementos desses genomas. Também foram comparadas sequências genômicas de seis espécies chilenas e duas brasileiras do gênero Alstroemeria, onde observamos conservação da fração repetitiva, com variação principalmente em relação à abundância dos mesmos DNAs satélites, apesar do tempo de divergência entre esses dois grupos. Por fim, uma nova espécie, Alstroemeria urubiciensis, foi descrita para a região sul brasileira, tendo seu cariótipo caracterizado pela primeira vez.
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Os genomas das plantas apresentam uma grande variabilidade, tanto no que diz respeito ao tamanho quanto em relação à composição de suas sequências, principalmente em relação ao DNA repetitivo. Mais recentemente, a tecnologia de sequenciamento de baixa cobertura tem permitido analisar a fração repetitiva de DNA, caracterizando as espécies quanto aos elementos de transposição e os satélites que compõem os seus genomas e permitindo entender os fatores que contribuem para as variações encontradas entre espécies relacionadas. No presente estudo, tivemos como foco os grandes genomas e cariótipos assimétricos da família Alstroemeriaceae. Primeiramente, analisamos a dinâmica de sítios de DNA ribossomal (DNAr) na espécie Alstroemeria longistaminea, observando um alto polimorfismo entre populações distintas dessa mesma espécie. Depois, procuramos entender a influência dos elementos repetitivos nos grandes genomas dessa família, a partir da comparação da fração repetitiva entre duas espécies de gêneros irmãos. Tanto em Bomarea quanto em Alstroemeria, os retrotransposons LTR foram os principais elementos desses genomas. Também foram comparadas sequências genômicas de seis espécies chilenas e duas brasileiras do gênero Alstroemeria, onde observamos conservação da fração repetitiva, com variação principalmente em relação à abundância dos mesmos DNAs satélites, apesar do tempo de divergência entre esses dois grupos. Por fim, uma nova espécie, Alstroemeria urubiciensis, foi descrita para a região sul brasileira, tendo seu cariótipo caracterizado pela primeira vez.
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FRANCIONE GOMES SILVA
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Estudos taxonômicos em Gentianaceae no Brasil, com ênfase no gênero Schultesia Mart.
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Orientador : MARCCUS VINICIUS DA SILVA ALVES
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MEMBROS DA BANCA :
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LUCAS CARDOSO MARINHO
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DANIELLY DA SILVA LUCENA
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EDLLEY MAX PESSOA DA SILVA
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MARCCUS VINICIUS DA SILVA ALVES
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SARAH MARIA ATHIÊ DE SOUZA
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Data: 23/02/2023
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Composta por cerca de 1.800 espécies e 100 gêneros, Gentianaceae ocorre em todas as áreas do globo, com exceção da Antártida. Na região Neotropical são registrados 47 gêneros, dentre eles Schultesia, composto por ervas morfologicamente semelhantes e de difícil delimitação. A Flora Brasiliensis de 1865 ainda é uma das referências para identificação do gênero no Brasil, sendo necessário, atualizações nomenclaturais e de informações sobre distribuição geográfica, habitat e conservação. Nesse contexto, foi realizado tratamentos taxonômicos de Gentianaceae no Nordeste e de Schultesia para o Brasil. Os trabalhos de flora mostraram que a diversidade de Gentianaceae para Alagoas e Pernambuco estava subestimada, com número de espécies ampliado para 13 e12, respectivamente. A partir da revisão de literatura e análise dos protólogos foram propostos lectótipos para S. angustifolia, S. australis, S. guianenis, S. pachyphylla, S. pallens e S. pohliana, neótipos para S. brachyptera e S. heterophylla, e correção da citação de S. senegalensis. Schultesia caatingae endêmica da caatinga é também descrita como nova, elevando o número de espécies conhecidas para 18, sendo onze endêmicas do Brasil. Quanto a seu status de conservação 14 espécies são recomendadas como “Pouco Preocupantes”, duas como “Ameaçadas”, uma como “Quase Ameaçada”, e uma como “Dados Insuficientes”. Caracteres como o tamanho do pedicelo, a forma e formato das alas do cálice e dos lobos e ápice da corola contribuem para a distinção das espécies de Schultesia.
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Composta por cerca de 1.800 espécies e 100 gêneros, Gentianaceae ocorre em todas as áreas do globo, com exceção da Antártida. A região Neotropical registra 47 gêneros, dentre eles Schultesia, composto por ervas com flores 4-5meras e cálice alado ou carenado, semelhantes morfologicamente e de difícil delimitação, sendo Flora Brasiliensis uma das principais referências para sua identificação no Brasil. Contudo questões nomenclaturais, bem como informações sobre distribuição geográfica, habitat e conservação das espécies, precisam ser melhor elucidadas. Nesse contexto, o principal objetivo deste trabalho é realizar tratamentos taxonômicos de Gentianaceae no Nordeste e de Schultesia para o Brasil. Os trabalhos de flora mostraram que a diversidade de Gentianaceae para Alagoas e Pernambuco estava subestimada, e seu número de espécies é ampliado para 13 e12, respectivamente. A revisão de literatura e análise dos protólogos, permitiu a identificação de nomes, especialmente em Schultesia, que necessitam de tipificação. Com isso, lectotipos para S. hassleriana, S. neuroptera, S. pachyphylla, S. pallens e S. pohliana, neótipos para S. brachyptera e S. heterophylla foram propostos, além da correção da citação original de S. senegalensis. Schultesia caatingae endêmica da caatinga é também descrita como nova, elevando o número de espécies conhecidas para 18, onze delas endêmicas do Brasil. Caracteres como o tamanho do pedicelo, a forma e formato das alas do cálice e dos lobos e ápice da corola contribuem para a distinção das espécies de Schultesia.
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CLAUDIO CÉSAR MONTENEGRO JÚNIOR
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Mapeamento citogenômico comparativo em representantes de Phaseoleae (Leguminosae), com ênfase no gênero Macroptilium (Benth.) Urb.
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Orientador : ANDREA PEDROSA HARAND
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MEMBROS DA BANCA :
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ANDREA PEDROSA HARAND
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GIOVANA AUGUSTA TORRES
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LUCAS ALEXANDRE DE SOUZA COSTA
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LYDERSON FACIO VICCINI
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MARCELO DOS SANTOS GUERRA FILHO
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Data: 24/02/2023
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Rearranjos cromossômicos são um dos principais mecanismos envolvidos no processo de especiação. Com o avanço das técnicas de sequenciamento e montagem genômica, principalmente em grupos com espécies de interesse econômico, a genômica comparativa e mapeamento citogenômico entre espécies está auxiliando na detecção de rearranjos cromossômicos. A tribo Phaseoleae (Papilionoideae; Leguminosae) é um dos principais grupos de interesse econômico dentro das leguminosas. Tendo em vista a disponibilidade de espécies com genoma montado na tribo Phaseoleae, o primeiro capítulo propôs um sistema de blocos genômicos a partir de genômica comparativa entre seus representantes, reconstruindo o cariótipo (APK com n = 11), apontando os principais rearranjos cromossômicos que reduziram o número cromossômico tribo, além de evidenciar constantes reposicionamentos centroméricos. Já o segundo capítulo realizou um estudo citogenômico comparativo entre espécies do gênero Macroptilium, com abordagens citogenômicas e análises in silico da fração repetitiva e pela montagem do plastoma. Os dados de pintura e barcode apontam para a existência de três grupos citogenéticos, com rearranjos interespecíficos e intergenéricos, além de variação no número de sítios de DNAr 5S e 35S. Os dados da fração repetitiva e do plastoma corroboram os dados citogenéticos, sugerindo que a atual filogenia aceita para o grupo não reflete suas relações evolutivas. Os dados citogenéticos e genômicos apontam para um alto dinamismo na evolução cromossômica dentro da tribo, apesar da manutenção do número cromossômico na maioria dos seus representantes.
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O sequenciamento genômico está cada vez mais acessível, rápido e eficaz, principalmente com as novas tecnologias de NGS para reads longos, levando o aumento na montagem de genomas, principalmente em grupos com espécies de interesse econômico. Nesta perspectiva, a tribo Phaseoleae (Papilionodeae; Leguminosae) é uma das principais dentro das leguminosas, tendo representantes de interesse para indústria. Genômica comparativa entre genomas de Leguminosae sugerem que o cariótipo ancestral possuía n = 16, indicando que blocos genômicos foram preservados durante a especiação, mesmo diversos rearranjos cromossômicos que causaram quebras de sintenia e colinearidade. Rearranjos mais detalhados também foram detectadas por citogenômica entre Phaseolus vulgaris e Vigna unguiculata utilizando sondas de oligonucleotídeos (oligos) para pintura e barcode cromossômico. Tendo em vista a disponibilidade de genomas na tribo Phaseoleae, o primeiro capítulo determinou um sistema de blocos genômicos a partir de genômica comparativa entre os representantes da tribo, inferindo o cariótipo ancestral de Phaseoleae (APK com n = 11), o qual apontou os principais rearranjos cromossômicos, incluindo reposicionamento centroméricos, que moldaram os genomas atuais dos representantes da tribo. Já o segundo capítulo utilizou sondas de oligos para pintura e barcode cromossômicos (Oligo-FISH) e sondas de DNAr 5S e 35S em representantes do gênero Macroptilium, encontrando rearranjos cromossômicos inter- e intragenéricos, o que levou a criação de três grupos citogenéticos dentro do gênero de acordo com os padrões encontrados.
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ERTON MENDONÇA DE ALMEIDA
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RECONSTRUÇÃO DA FILOGENIA E EVOLUÇÃO CARIOTÍPICA EM Melocactus link & otto (CACTACEAE: SUBFAMÍLIA CACTOIDEAE)
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Orientador : LEONARDO PESSOA FELIX
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MEMBROS DA BANCA :
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EDLLEY MAX PESSOA DA SILVA
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LEONARDO PESSOA FELIX
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LUCAS ALEXANDRE DE SOUZA COSTA
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MARCELO DOS SANTOS GUERRA FILHO
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REGINALDO DE CARVALHO
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Data: 24/02/2023
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O gênero Neotropical Melocactus Link & Otto é representado por 49 espécies de cactos globosos, com relações filogenéticas intraespecíficas imperfeitamente conhecidas. Este trabalho objetivou esclarecer a filogenia de Melocactus através do sequenciamento Sanger de três regiões do DNA plastidial selecionadas a partir da análise do DNA plastomico de M. ernestii. Além disso, foi realizada uma análise citogenética baseada em números cromossômicos, bandeamento CMA/DAPI e FISH com sonda 5S em 19 espécies de 27 populações de Melocactus, para as análises filogenéticas foram investigadas 96% das espécies brasileiras do gênero. Incialmente foram montados os plastomas de M. ernestii e Discocactus bahiensis que foram comparados com outros plastomas disponíveis de Cactoideae (Carnegiea gigantea, Mammillaria spp. e Rhipsalis spp.) e com os plastomas canônicos (Portulaca oleracea e Spinacea oleracea). Os plastomas de Discocactus e Melocactus assim como, os plastomas das demais Cactoideae, possuem um elevado número de rearranjos estruturais. A filogenia revelou que grupos informais previamente propostos foram polifiléticas, sugerindo a criação dos clados monofiléticos Azureus, Bahiensis, Oreas, Violaceus e Zehntneri, além da ressureições de três espécies. O gênero apresentou 2n = 22 e 44, com predomínio dos citótipos tetraploides, enquanto algumas espécies exibiram dois níveis de ploidia, indicando uma origem recente da duplicação no gênero. O padrão de bandas CMA/DAPI, número e localização dos sítios de DNAr 5S revelou uma elevada variabilidade entre os táxons estudados, emergindo como importantes marcadores citotaxonômicos para Melocactus.
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O gênero Melocactus é representado por 40 espécies de cactos globosos com cefálio terminal, com centro de diversidade no leste do Brasil, onde ocorrem mais da metade de suas espécies. As relações filogenéticas de suas espécies são pouco compreendidas, principalmente devido aos baixos níveis de polimorfismo em marcadores plastidiais universais utilizados em estudos anteriores. No presente trabalho avaliamos as relações infragenéricas de Melocactus para testar a monofilia dos grupos informais propostos anteriormente. Também confrontamos características ecológicas com os clados e possíveis pontos de diversificação ao longo do tempo. As relações filogenéticas aqui apresentadas baseiam-se no sequenciamento de três novas regiões polimórficas, previamente desenvolvidas a partir de plastomas montados em uma espécie de Melocactus e outra de Discocactus, um gênero supostamente relacionado. Nossa análise revelou que Melocactus é monofilético, embora não tenha sido possível estabelecer seu grupo irmão. Uma espécie dos seis grupos infragenéricos não formais propostos anteriormente com algumas espécies do Caribe formam o clado M. curvispinus. Por outro lado, a manutenção dos clados M. azureus, M. oreas e M. violaceus requer profundas mudanças taxonômicas, e dois novos clados, M. bahiensis e M. zehntneri, estão sendo propostos. Os clados M. deinacanthus e M. levitestatus não foram suportados. Além disso, sugerimos duas novas combinações e três ressurreições. Apesar de não haver estruturação geográfica dos clados propostos, foi possível identificar padrões ecológicos de distribuição com base em substratos e vegetação, sendo a Caatinga com solos arenosos a suposta origem ecológica do ancestral comum de Melocactus. A idade do MRCA para o clado Melocactus é datada de ca. 2,60 Ma com as primeiras subdivisões infragenéricas em 1,42 Ma e 0,67 Ma provavelmente relacionadas à expansão das áreas de savana durante a transição do Pleistoceno.
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GESSICA SOUZA SANTOS
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Diversidade Cariotípica na subfamília Caesalpinioideae (Leguminosae): Uma abordagem citomolecular e genômica
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Orientador : LUIZ GUSTAVO RODRIGUES SOUZA
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MEMBROS DA BANCA :
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FERNANDA DE OLIVEIRA BUSTAMANTE
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LEONARDO PESSOA FELIX
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LUIZ GUSTAVO RODRIGUES SOUZA
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LYDERSON FACIO VICCINI
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TIAGO RIBEIRO BARROS DOS SANTOS
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Data: 27/02/2023
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As alterações cromossômicas podem promover a diversificação dos cariótipos e restringir o fluxo gênico, promovendo a especiação. Adicionalmente, flutuações nas abundâncias das classes de DNA repetitivo ao longo do tempo também são responsáveis pela evolução dos genomas. Poucos trabalhos investigaram a evolução cariotípica numa escala macroevolutiva em altas hierarquias taxonômicas. Caesalpinioideae é a segunda subfamília mais diversa das Leguminosae e a mais complexa taxonomicamente com alta diversidade cariotípica. No primeiro capítulo, investigamos a evolução cariotípica de Caesalpinioideae, com base na reconstrução de números cromossômicos e tamanho do genoma utilizando métodos filogenéticos comparativos. Também geramos novos dados de bandeamento para 34 espécies, permitindo discutir a variabilidade da heterocromatina no grupo. O cariótipo ancestral é n =14, com predomínio de disploidia. Sugerimos uma origem homplásica das bandas CMA+, que provavelmente resultaram de flutuações de diferentes tipos de DNA repetitivo. No segundo capítulo abordamos o impacto da radiação adaptativa na evolução fração repetida do genoma, correspondendo a primeira caracterização do repetoma de representantes australianos de Acacia L. subgênero Phyllodineae. O subgênero apresenta um clado que passou por radiação adaptativa (~5 Mya), sendo observado que esse processo foi relacionado a uma baixa divergência DNA repetitivo. Nesse caso, a especialização ecológica, que levou ao incremento de diversidade nesse clado não foi acompanhado por diferenciação dos repeats. Esses dados sugerem que não exista uma relação direta entre radiação adaptativa e diversificação das frações repetitivas dos genomas.
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As alterações cromossômicas podem promover a diversificação dos cariótipos e restringir o fluxo gênico, promovendo a especiação. Adicionalmente, flutuações nas abundâncias das classes de DNA repetitivo ao longo do tempo também são responsáveis pela evolução dos genomas. Poucos trabalhos investigaram a evolução cariotípica numa escala macroevolutiva em altas hierarquias taxonômicas. Caesalpinioideae é a segunda subfamília mais diversa das Leguminosae e a mais complexa taxonomicamente com alta diversidade cariotípica. No primeiro capítulo, investigamos a evolução cariotípica de Caesalpinioideae, com base na reconstrução de números cromossômicos e tamanho do genoma utilizando métodos filogenéticos comparativos. Também geramos novos dados de bandeamento para 34 espécies, permitindo discutir a variabilidade da heterocromatina no grupo. O cariótipo ancestral é n =7, com predomínio de disploidia. Sugerimos uma origem homplásica das bandas CMA+, que provavelmente resultaram de flutuações de diferentes tipos de DNA repetitivo. No segundo capítulo abordamos o impacto da radiação adaptativa na evolução fração repetida do genoma, correspondendo a primeira caracterização do repetoma de representantes australianos de Acacia L. subgênero Phyllodineae. O subgênero apresenta um clado que passou por radiação adaptativa (~5 Mya), sendo observado que esse processo foi relacionado a uma baixa divergência DNA repetitivo. Nesse caso, a especialização ecológica, que levou ao incremento de diversidade nesse clado não foi acompanhado por diferenciação dos repeats. Esses dados sugerem que não exista uma relação direta entre radiação adaptativa e diversificação das frações repetitivas dos genomas.
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ARTUR GONÇALVES DE SOUZA MENEZES
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Efeito da perturbação antrópica, mudanças climáticas e dinâmica de regeneração sobre a biomassa e nutrientes de raízes da Caatinga
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Orientador : MARCELO TABARELLI
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MEMBROS DA BANCA :
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BRUNO KAROL CORDEIRO FILGUEIRAS
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ELAINE MARIA DOS SANTOS RIBEIRO
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MARCELO TABARELLI
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MARIA FABIOLA GOMES DA SILVA DE BARROS
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MAURO GUIDA DOS SANTOS
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Data: 27/02/2023
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As mudanças climáticas estão diretamente ligadas aos estoques de carbono (C) na biomassa na vegetação e as florestas tropicais sazonalmente secas (FTSS) são importantes indicadores de impactos sobre estes. No FTSS, a biomassa radicular é representativa, pois a vegetação investe nas raízes como estratégia de sobrevivência. No entanto, a situação desses sumidouros de C é incerta, pois tem sido afetada pela mudança no uso da terra resultante de distúrbios antropogênicos crônicos (PAC). O efeito do PAC, mudanças na precipitação, sucessão secundária e agricultura itinerante de corte e queima na biomassa subterrânea foi avaliado. As coletas foram realizadas no Parque Nacional do Catimbau, na área de Caatinga no Brasil. Para o primeiro artigo, foram utilizadas 11 áreas sob diferentes intensidades de PAC e precipitação. Para o segundo artigo, 12 áreas em cronosequência de regeneração e seis áreas experimentais de abandono de roças de derrubada e queimada. Nossos primeiros resultados indicam que na floresta primária a biomassa subterrânea dos 11 povoamentos variou de 3,23 Mg ha-1 a 29,6 Mg ha-1, com média de 14,6 ± 9,2 Mg ha-1 . A biomassa radicular variou significativamente entre as parcelas em relação às raízes de todos os portes. A biomassa radicular variou significativamente entre as parcelas. A distribuição radicular variou por classe de tamanho e profundidade do solo, se concentrando na superfície. Os efeitos de PAC, precipitação e profundidade do solo foram percebidos para a biomassa de pelo menos uma categoria de raízes e/ou a biomassa total enquanto os nutrientes N e C responderam aos dois primeiros preditores.
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As mudanças climáticas estão diretamente ligadas aos estoques de carbono (C) na biomassa na vegetação e as florestas tropicais sazonalmente secas (FTSS) são importantes indicadores de impactos sobre estes. No FTSS, a biomassa radicular é representativa, pois a vegetação investe nas raízes como estratégia de sobrevivência. No entanto, a situação desses sumidouros de C é incerta, pois tem sido afetada pela mudança no uso da terra resultante de distúrbios antropogênicos crônicos (PAC). O efeito do PAC, mudanças na precipitação, sucessão secundária e agricultura itinerante de corte e queima na biomassa subterrânea foi avaliado. As coletas foram realizadas no Parque Nacional do Catimbau, na área de Caatinga no Brasil. Para o primeiro artigo, foram utilizadas 11 áreas sob diferentes intensidades de CAP e precipitação. Para o segundo artigo, 12 áreas em cronosequência de regeneração e seis áreas experimentais de abandono de roças de derrubada e queimada. Nossos primeiros resultados indicam que na floresta primária a biomassa subterrânea dos 11 povoamentos variou de 3,23 Mg ha-1 a 29,6 Mg
ha-1, com média de 14,6 ± 9,2 Mg ha-1. A biomassa radicular variou significativamente entre
as parcelas em relação às raízes de todos os portes. Nutrientes não variaram nas florestas maduras.
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BRENA VAN-LUME DO NASCIMENTO
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Citogenômica comparativa de representantes Neotropicais do grupo Caesalpinia (Leguminosae)
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Orientador : LEONARDO PESSOA FELIX
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MEMBROS DA BANCA :
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ANDREA PEDROSA HARAND
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GIOVANA AUGUSTA TORRES
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LEONARDO PESSOA FELIX
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MAGDALENA VAIO SCVORTZOFF
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MARIANA ALEJANDRA BÁEZ
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Data: 28/02/2023
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O sequenciamento de nova geração (NGS) revolucionou a compreensão da sistemática e evolução das plantas. O grupo Caesalpinia possui origem antiga de ~56 Ma, conservadorismo de nicho ecológico e relações filogenéticas parcialmente não-resolvidas. O grupo Caesalpinia é modelo para estudar relações entre genoma e ambiente, apresentando variáveis genômicas correlacionadas com variáveis ambientais. Buscamos compreender relações filogenéticas, relações genoma-ambiente e evolução da fração repetitiva em gêneros de Caesalpinia. Para isso, analisamos a fração repetitiva de 13 espécies do grupo. Construímos filogenias baseadas na fração repetitiva e topologias dos plastomas e DNAr a fim de discutir o significados filogenético dos DNAs repetitivos. A rápida evolução da fração repetitiva revela um significado filogenético temporalmente limitado. A topologia baseada em repeats foi correlacionada com as variáveis de temperatura. Tais resultados corroboram as interações genoma-temperatura como uma força motriz na evolução dos genomas no grupo Caesalpinia. Dentro do gênero Libidibia, que possui distribuição disjunta na região Neotropical e origem há ~25Ma, buscamos compreender a evolução dos elementos repetitivos e estimar o grau de conservação da heterocromatina num contexto biogeográfico. Observamos certa estabilidade da fração repetitiva e heterocromatina em Libidibia. A diversificação de repeats em Libidibia parece estar correlacionada com as variáveis ecológicas, especialmente a temperatura. Assim como reportado em análises prévias, as variáveis associada à sazonalidade e temperatura parecem exercer forte influência nas características genômicas de representantes do grupo Caesalpinia.
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O sequenciamento de nova geração (NGS) revolucionou a compreensão da sistemática e evolução das plantas. O grupo Caesalpinia possui origem antiga de ~56 Ma, conservadorismo de nicho ecológico e relações filogenéticas parcialmente não-resolvidas. O grupo Caesalpinia é modelo para estudar relações entre genoma e ambiente, apresentando variáveis genômicas correlacionadas com variáveis ambientais. Buscamos compreender relações filogenéticas, relações genoma-ambiente e evolução da fração repetitiva em gêneros de Caesalpinia. Para isso, analisamos a fração repetitiva de 13 espécies do grupo. Construímos filogenias baseadas na fração repetitiva e topologias dos plastomas e DNAr a fim de discutir o significados filogenético dos DNAs repetitivos. A rápida evolução da fração repetitiva revela um significado filogenético temporalmente limitado. A topologia baseada em repeats foi correlacionada com as variáveis de temperatura. Tais resultados corroboram as interações genoma-temperatura como uma força motriz na evolução dos genomas no grupo Caesalpinia. Dentro do gênero Libidibia, que possui distribuição disjunta na região Neotropical e origem há ~25ma, buscamos compreender a evolução dos elementos repetitivos e estimar o grau de conservação da heterocromatina num contexto biogeográfico. Observamos certa estabilidade da fração repetitiva e heterocromatina em Libidibia. A diversificação de repeats em Libidibia parece estar correlacionada com as variáveis ecológicas, especialmente a temperatura. Assim como reportado em análises prévias, as variáveis associada à sazonalidade e temperatura parecem exercer forte influência nas características genômicas de representantes do grupo Caesalpinia.
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FELIPE MARTINS GUEDES
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ESTUDOS TAXONÔMICOS E SISTEMÁTICOS EM Utricularia L. (LENTIBULARIACEAE) DO BRASIL
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Orientador : MARCCUS VINICIUS DA SILVA ALVES
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MEMBROS DA BANCA :
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MARCCUS VINICIUS DA SILVA ALVES
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LUIZ GUSTAVO RODRIGUES SOUZA
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MARIA REGINA DE VASCONCELLOS BARBOSA
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JEFFERSON RODRIGUES MACIEL
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SARAH MARIA ATHIÊ DE SOUZA
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Data: 15/03/2023
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Lentibulariaceae é a maior família de plantas carnívoras, com cerca de 360 espécies divididas em três gêneros, Pinguicula (ausente no Brasil), Genlisea e Utricularia. Cada gênero possui especializações morfo-fisiológicas para captura e digestão de presas. Em território nacional foram registradas 90 espécies de Genlisea e Utricularia, reconhecidas pelo pequeno porte, armadilhas subterrâneas ou submersas, inflorescências emergentes em racemos ou flores solitárias, e corola bilabiada e calcarada. Utricularia é o maior em riqueza de espécies de plantas carnívoras, com cerca de 250 espécies, amplamente distribuído no globo, e com ancestral comum mais recente possivelmente surgido na América do Sul há aproximadamente 39 milhões de anos. Dessa forma, o continente, especialmente o território brasileiro, se configura como um importante centro de diversidade do grupo. O objetivo desse estudo foi empregar abordagens morfológicas e filogenéticas em espécies de Lentibulariaceae que ocorrem no Brasil, visando melhorar o conhecimento taxonômico, fitogeográfico, evolutivo e sistemático desse grupo. Aqui são apresentados um tratamento taxonômico para as 16 espécies de Lentibulariaceae registradas no estado do Espírito Santo; uma sinopse das 42 espécies da família ocorrentes no estado da Bahia, com padrões fitogeográficos, endemismos, raridades, ameaças aos seus habitats e esforços para conservação das mesmas profundamente discutidos; e uma hipótese filogenética bem suportada para a seção Setiscapella, um grupo de dez espécies morfologicamente muito similares que vem sendo evidenciado com incongruências topológicas por estudos moleculares anteriores, e aqui combinamos dados moleculares de diferentes compartimentos genômicos (ITS, gene matK, espaçadores rpl20-rps12 e trnL-F,e íntron rps16) e dados morfológicos, propondo uma nova seção, U. sect. Diversicolor, que engloba três espécies originalmente incluídas na seção Setiscapella.
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A taxonomia integrativa consiste na combinação de diferentes abordagens e ferramentas, como a morfologia, a filogenia molecular, a morfometria, a biogeografia, entre outras, para auxiliar na delimitação de táxons e linhagens evolutivas. Nesse contexto, é desejável que haja um acordo entre os diferentes conceitos de espécie, adotando um conceito unificado com delimitação baseada em qualquer uma das propriedades que os outros conceitos consideram. O objetivo desse estudo foi empregar a abordagem multidisciplinar da taxonomia integrativa em espécies do gênero Utricularia (Lentibulariaceae) com distribuição na América do Sul, visando melhorar o conhecimento taxonômico, fitogeográfico, evolutivo e sistemático desse grupo. Utricularia é o maior em riqueza de espécies de plantas carnívoras, com cerca de 250 espécies amplamente distribuídas no globo, e com ancestral comum mais recente possivelmente surgido na América do Sul. Dessa forma, o continente, especialmente o território brasileiro, se configura como um importante centro de diversidade do grupo. Aqui são apresentados um tratamento taxonômico para as 16 espécies de Lentibulariaceae registradas no estado do Espírito Santo; uma sinopse das 42 espécies da família ocorrentes no estado da Bahia, com padrões fitogeográficos, endemismos, raridades, ameaças aos seus habitats e esforços para conservação das mesmas profundamente discutidos; e uma hipótese filogenética bem suportada, combinando dados moleculares de diferentes compartimentos genômicos e dados morfológicos, afim de propor um novo sistema classificatório para um grupo de espécies morfologicamente muito similares (U. sect. Setiscapella), que geneticamente contrapõem a classificação infragenérica proposta há três décadas atrás.
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ADRIELLE LEAL OLIVEIRA SANTOS
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AGRICULTURA DE CORTE-E-QUEIMA NA CAATINGA: EFEITOS SOBRE OS SERVIÇOS ECOLÓGICOS PROMOVIDOS POR FORMIGAS ÀS PLANTAS
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Orientador : INARA ROBERTA LEAL
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MEMBROS DA BANCA :
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ROBERTH FAGUNDES DE SOUZA
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INARA ROBERTA LEAL
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MARCELO TABARELLI
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TALITA CAMARA DOS SANTOS BEZERRA
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XAVIER ARNAN VIADIU
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Data: 19/04/2023
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A agricultura de corte-e-queima é uma prática comum entre populações de baixa renda, que consiste em cortar e queimar a vegetação nativa para a adubação do solo. No entanto, essa prática pode afetar organismos como formigas e plantas. Este estudo avaliou o impacto da agricultura de corte-e-queima nos serviços de dispersão de sementes e proteção anti-herbivoria prestados pelas formigas às plantas da Caatinga. No Parque Nacional do Catimbau, foi simulado o processo de corte-e-queima da vegetação, plantio, colheita e abandono. Foi observado que a prática favorece o número de interações entre formigas e sementes, mas não resulta em dispersão mais efetiva. Também favorece a quantidade de néctar e interações entre formigas e plantas com nectários extraflorais, mas não garante proteção mais eficaz, visto que houve maior índice de dano foliar em áreas de corte-e-queima. Em resumo, o estudo apontou efeitos neutros, positivos e negativos da prática de corte-e-queima na relação das formigas com as plantas, sugerindo resiliência desses organismos a esse tipo de agricultura, mas indicando a necessidade de estudos mais prolongados para a compreensão completa dos impactos da prática. O estudo fornece informações importantes para o manejo sustentável da agricultura, considerando seus impactos sobre a biodiversidade e a qualidade do solo. Conclui-se que é necessário equilibrar as necessidades humanas com a conservação da biodiversidade, para garantir a sustentabilidade a longo prazo da produção agrícola e da saúde do ecossistema.
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A Caatinga possui grande importância biológica e econômica, porém, esse ecossistema está entre os mais ameaçados devido a perturbações antrópicas, como a agricultura de corte-e-queima. Esse tipo de distúrbio gera impactos que podem afetar a comunidade de formigas, que por sua vez presta serviços importantes para a vegetação. Dentre esses serviços, destaca-se a dispersão de sementes e proteção contra herbívoros em plantas que possuem nectários extraflorais (NEFs). Assim, o objetivo deste trabalho foi investigar o efeito da agricultura de corte-e-queima no serviço de dispersão de sementes e proteção anti-herbivoria prestado por formigas na Caatinga. Para tanto, este estudo foi realizado no Parque Nacional do Catimbau, onde instalamos seis parcelas de 50 × 20 m com agricultura experimental de corte-e-queima. Nessas parcelas, realizamos as leituras de dispersão de sementes e interação de formigas e plantas com NEFS. Observamos um total de 388 interações envolvendo 17 espécies de formigas e as sementes das duas espécies de plantas focais. Encontramos que não houve influência da agricultura de corte-e-queima na porcentagem de remoção de sementes. Entretanto, para o serviço de proteção anti-herbivoria, observamos mais visitas de formigas nos NEFs em áreas de corte-e-queima e não observamos diferenças significativas nos ataques de cupins entre os tratamentos, mas sim no tempo de ataque. Esses resultados podem permitir entender melhor os efeitos da agricultura de corte-e-queima sobre como os mutualismos entre formigas e plantas podem variar as relações de acordo com diferentes condições bióticas e abióticas.
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DAVID JOSE DOS SANTOS
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EFEITO DA HERBIVORIA POR CAPRINOS NA PRODUTIVIDADE FLORESTAL DA CAATINGA
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Orientador : MARCELO TABARELLI
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MEMBROS DA BANCA :
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MARCELO TABARELLI
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ARIADNA VALENTINA DE FREITAS E LOPES
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FERNANDA MARIA PEREIRA DE OLIVEIRA
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BRUNO KAROL CORDEIRO FILGUEIRAS
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RENATO GARCIA RODRIGUES
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Data: 27/06/2023
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A pecuária extensiva de grandes herbívoros domésticos pode induzir ecossistemas naturais a estados de degradação de solo e declínio da produtividade florestal, principalmente nas florestas secas, onde a pecuária é dominante e principal meio de subsistência de populações rurais. Nesta tese, examinamos o efeito da exclusão de caprinos sobre atributos do solo e de produtividade de uma floresta seca de Caatinga. O estudo foi realizado em uma rede de 14 pares de parcela de 20 X 20m, sendo uma parcela de livre acesso aos caprinos e outra de exclusão estabelecidas em 2014 e distribuídas ao longo de um gradiente de precipitação no Parque Nacional do Catimbau, nordeste do Brasil. Nossos achados demostram que a exclusão de caprinos promoveu um aumento significativo no acúmulo da biomassa de plantas lenhosas e na atividade microbiana do solo. Além disso, os caprinos exercem um efeito indireto sobre a produção de serrapilheira, disponibilidade de matéria orgânica no solo e nos estoques de nitrogênio e carbono do solo, uma vez que essas variáveis estão condicionadas a biomassa vegetal lenhosa. Esses resultados indicam que a pecuária extensiva de caprinos a longo prazo pode diminuir a capacidade de resiliência da Caatinga, associada a desaceleração da ciclagem de nutrientes e redução da biomassa.
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A pecuária extensiva de grandes herbívoros domésticos pode induzir ecossistemas naturais a estados de degradação de solo e declínio da produtividade florestal, principalmente nas florestas secas, onde a pecuária é dominante e principal meio de subsistência de populações rurais. Nesta tese, examinamos o efeito da exclusão de caprinos sobre atributos do solo e de produtividade de uma floresta seca de Caatinga. O estudo foi realizado em uma rede de 14 pares de parcela de 20 X 20m, sendo uma parcela de livre acesso aos caprinos e outra de exclusão estabelecidas em 2014 e distribuídas ao longo de um gradiente de precipitação no Parque Nacional do Catimbau, nordeste do Brasil. Nossos achados demostram que a exclusão de caprinos promoveu um aumento significativo no acúmulo da biomassa de plantas lenhosas e na atividade microbiana do solo. Além disso, os caprinos exercem um efeito indireto sobre a produção de serrapilheira, disponibilidade de matéria orgânica no solo e nos estoques de nitrogênio e carbono do solo, uma vez que essas variáveis estão condicionadas a biomassa vegetal lenhosa. Esses resultados indicam que a pecuária extensiva de caprinos a longo prazo pode diminuir a capacidade de resiliência da Caatinga, associada a desaceleração da ciclagem de nutrientes e redução da biomassa.
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LUCAS DE FARIAS CORDEIRO SIQUEIRA ALENCAR
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DINÂMICA DA COBERTURA FLORESTAL E SUSTENTABILIDADE NA CAATINGA
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Orientador : FELIPE PIMENTEL LOPES DE MELO
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MEMBROS DA BANCA :
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CAMILA LINHARES DE REZENDE
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HENRIQUE FERNANDES DE MAGALHÃES
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ALDRIN MARTIN PÉREZ MARIN
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FELIPE PIMENTEL LOPES DE MELO
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RODRIGO FELIPE RODRIGUES DO CARMO
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Data: 12/07/2023
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O papel do desmatamento e da regeneração sobre o desenvolvimento humano ainda é muito cercado de contradições, mas entendê-lo é fundamental paro o desenvolvimento sustentável. Nesta tese, busquei entender qual o papel do desmatamento sobre o desenvolvimento humano, qual a relação da mudança florestal com a segurança alimentar e como a dinâmica de populações rurais e cobertura florestal estão associadas. Utilizei dados espaciais e temporais de cobertura da terra, indicadores de desenvolvimento humano e dados populacionais de fontes oficiais de governo (e.g. IBGE, Ministério da Saúde) e projetos científicos (e.g. MapBiomas, WorldPop). Realizei análises longitudinais e espaciais, combinadas com métodos quasi-experimentais para reforçar análises de causalidade, além de análises econométricas e multivariadas. Encontrei que ao longo do tempo todos os índices socioeconômicos melhoram, mas, em geral, os municípios com níveis intermediários de desmatamento (entre 30 e 50%) tendem a apresentar melhores índices de desenvolvimento e segurança alimentar que municípios mais ou menos desmatados. Não encontramos uma relações consistente entre mudanças ambientais e populacionais, mesmo considerando os contextos socioeconômicos. Podemos concluir que exite um ganho econômico ao desmatar, especialmente se questões de desigualdade econômica forem enfrentadas, mas desmatar além de um certo limite não trás benefícios para o desenvolvimento do município ou piora as condições. Além disso, esse desmatamento não está relacionado com a população rural, sinalizando que os benefícios iniciais de desmatar não estão retornando para o meio rural.
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A melhoria das condições socioeconômicas e a segurança alimentar são dois grandes objetivos de desenvolvimento buscados por diferentes atores (ex. Governos, comunidades, ONG’s), mas o impacto que isto teve sobre a cobertura florestal tem sido majoritariamente negativo. Por outro lado, a contribuição que as florestas dão para o desenvolvimento socioeconômico e a segurança alimentar ainda não é muito claro. Nesta tese busquei entender qual é a relação entre a mudança na cobertura florestal e o desenvolvimento humano em municípios da Caatinga, uma floresta seca no nordeste brasileiro. Além disso, procurei entender com ao variação na cobertura florestal se relaciona com a mudança na segurança alimentar da região. Para o primeiro objetivo utilizei dados de cobertura da terra do MapBiomas e dados socioeconômicos do IBGE (e.g. IDH, pobreza) para os anos 1991, 2000 e 2010. Então realizei uma ANOVA de medidas repetidas para comparar a evolução dos índices socioeconômicos dos municípios com diferentes níveis de cobertura floresta. Também contruí um modelo linear generalizado com análises espaciais adicionais para verificar a robustez dos modelos contra autocorrelação espacial. Para o segundo objetivo, criei um índice de segurança alimentar multidimensional utilizando dados do censo agropecuário dos anos 2006 e 2017. Construí o índice através de uma Análise de Componentes Principais para identificar as principais dimensões da segurança alimentar na região. Posteriormente eu comparei as mudanças neste índice com a variação da cobertura florestal utilizando um modelo linear generalizado. Encontrei que ao longo do tempo todos os índices socioeconômicos melhoram, mas, em geral, os municípios com níveis intermediários de florestas apresentaram uma melhora mais rápida, enquanto que os municípios com baixo nível de cobertura florestal tiveram uma melhora mais lenta. Além disso, também encontramos uma relação quadrática, robusta à autocorrelação espacial, reafirmando que municípios com níveis intermediários de cobertura florestal também apresentam melhores condições socioeconômicas. Para o segundo objetivo, encontrei que os principais fatores que influenciam a segurança alimentar na Caatinga são a pobreza e a desigualdade. Além disso, a segurança alimentar e a cobertura florestal também apresentaram uma relação quadrática. Isto reforça que municípios com muita (>70%) ou pouca (<30%) cobertura florestal têm pior desempenho. Podemos concluir que exite um ganho econômico ao desmatar, especialmente se questões de desigualdade econômica forem enfrentadas, mas desmatar além de um certo limite não trás benefícios para o desenvolvimento do município. Inclusive pode resultar em piora nas condições socioeconômicas locais.
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RENATO SOARES VANDERLEI
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Mecanismos ecofisiológicos controladores e performance da rebrota na Caatinga
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Orientador : MAURO GUIDA DOS SANTOS
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MEMBROS DA BANCA :
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ALESSANDRA TOMASELLI FIDELIS
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ANDRE LUIZ ALVES DE LIMA
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MARIA FABIOLA GOMES DA SILVA DE BARROS
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MAURO GUIDA DOS SANTOS
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RODRIGO FELIPE RODRIGUES DO CARMO
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Data: 24/08/2023
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Perturbações antrópicas e afetam padrões de regeneração florestal em florestas tropicais sazonalmente secas, e a persistência por rebrotas e crescimento clonal via rametas parecem ser mecanismos cruciais a sobrevivência de espécies, recuperação acelerada da biomassa perdida e continuidade da provisão de serviços ecossistêmicos. Diante disso, avaliamos: 1) como diferentes intensidades de perturbações antrópicas afetam a persistência de espécies lenhosas dominantes via diferentes mecanismos de regeneração e 2) como perturbação antrópica por corte-e-queima altera suas características funcionais foliares e bioquímicas. O trabalho foi realizado no PARNA Catimbau utilizando 6 espécies lenhosas dominantes. Em campo, foram simuladas perturbações que ocorrem de forma tradicional por populações tradicionais em 10-15 indivíduos por espécie, sendo elas o corte de galhos e corte-e-queima da vegetação no final da estação seca, tal qual feito pela população. Medidas biométricas (i.e., altura, diâmetro no nível do solo, nº de perfílios e biomassa fresca) foram medidas antes e 6 meses depois das perturbações e as frequências dos mecanismos de persistência (i.e., rebrotas e rametas) foram analisadas, além da coleta de amostras de folhas, caules e raízes para análises funcionais e de carboidratos não-estruturais. A persistência das espécies variou entre 0-80%, exibindo o aumento do número de perfilhos pós-perturbações e apenas 4% da recuperação da biomassa perdida, além de respostas bioquímicas diferentes entre espécies, indivando mudanças no seu uso de recursos.
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Perturbações antrópicas e variação sazonal afetam padrões de regeneração florestal em florestas tropicais sazonalmente secas. Nestes ambientes, a propagação vegetativa por rebrotas e/ou rametas parecem ser mecanismos de persistência cruciais a sobrevivência de espécies, recuperação acelerada da biomassa perdida e continuidade da provisão de serviços ecossistêmicos. Diante disso, os objetivos deste projeto são investigar 1) como diferentes intensidades de perturbações antrópicas podem afetar a capacidade e frequência de mecanismos de persistência em espécies lenhosas dominantes e 2) como perturbações antrópicas e disponibilidade hídrica alteram características funcionais foliares e bioquímicas nas plantas via propagação vegetativa. O trabalho foi realizado no PARNA Catimbau utilizando 6 espécies lenhosas dominantes. Em campo, foram simuladas perturbações que ocorrem de forma tradicional por populações tradicionais em 10-15 indivíduos por espécie, sendo elas o corte seletivo de galhos e corte-e-queima da vegetação no final da estação seca, tal qual feito pela população. Medidas biométricas (i.e., altura, diâmetro no nível do solo, nº de perfílios e biomassa fresca) foram medidas antes e 6 meses depois das perturbações e as frequências dos mecanismos de persistência (i.e., rebrotas e rametas) foram analisadas, além de amostras de folhas, caules e raízes para análises funcionais e de carboidratos não-estruturais. A persistência das espécies variou entre 0-80%, com o aumento do número de perfilhos pós-perturbações e apenas 4% da recuperação da biomassa perdida, além de mudanças no uso de recursos das espécies.
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JOSE WEVERTON ALMEIDA BEZERRA
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PROSPECÇÃO FITOQUÍMICA E AVALIAÇÃO DO POTENCIAL ANTIMICROBIANO DOS FRUTOS DE Caryocar coriaceum Wittm. (CARYOCARACEAE)
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Orientador : ANTONIO FERNANDO MORAIS DE OLIVEIRA
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MEMBROS DA BANCA :
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FRANCISCO NASCIMENTO PEREIRA JÚNIOR
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ANTONIO FERNANDO MORAIS DE OLIVEIRA
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CICERA DATIANE DE MORAIS OLIVEIRA TINTINO
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LAISE DE HOLANDA CAVALCANTI ANDRADE
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MARCIEL TEIXEIRA DE OLIVEIRA
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Data: 04/10/2023
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Caryocar coriaceum Wittm., encontrado no Nordeste do Brasil, produz frutos usados na fabricação de óleo com aplicações medicinais. Este estudo teve três objetivos principais. Primeiro, revisar pesquisas sobre a espécie, enfatizando seus usos medicinais tradicionais, relevância cultural e econômica, além de seus potenciais farmacológicos. Segundo, caracterizar quimicamente o extrato de C. coriaceum e avaliar sua atividade antimicrobiana, inclusive sua capacidade de potencializar fármacos contra patógenos. Terceiro, determinar a composição química e avaliar o óleo dos frutos de C. coriaceum quanto à atividade antifúngica, antivirulência e toxicidade contra Candida spp. Estudos foram revisados usando plataformas científicas. O extrato metanólico do mesocarpo interno (EMCC) foi testado contra bactérias padrão e multirresistentes, com avaliação da atividade antimicrobiana e potencialização de fármacos. O extrato e o óleo (OFCC) foram avaliados quanto à atividade antifúngica, incluindo efeitos combinados com fluconazol. A árvore revelou-se valiosa medicinalmente, sendo usada para tratar doenças pulmonares, tumores e reumatismo. No entanto, a demanda intensa levou à ameaça de extinção. Quimicamente, o EMCC contém flavonas, flavonóis, xantonas, catequinas e flavanonas, enquanto o OFCC é rico em ácidos oleico e palmítico. O extrato intensificou ação de gentamicina e eritromicina contra cepas resistentes. O efeito anti-Candida do EMCC e OFCC ocorre por espécies reativas de oxigênio, inibindo transição morfológica. O OFCC não demonstrou toxicidade in vivo frente a Drosophila melanogaster. Portanto, produtos de C. coriaceum são promissores para formulações farmacêuticas contra infecções.
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Caryocar coriaceum Wittm., encontrado no Nordeste do Brasil, produz frutos usados na fabricação de óleo com aplicações medicinais. Este estudo teve três objetivos principais. Primeiro, revisar pesquisas sobre a espécie, enfatizando seus usos medicinais tradicionais, relevância cultural e econômica, além de seus potenciais farmacológicos. Segundo, caracterizar quimicamente o extrato de C. coriaceum e avaliar sua atividade antimicrobiana, inclusive sua capacidade de potencializar fármacos contra patógenos. Terceiro, determinar a composição química e avaliar o óleo dos frutos de C. coriaceum quanto à atividade antifúngica, antivirulência e toxicidade contra Candida spp. Estudos foram revisados usando plataformas científicas. O extrato metanólico do mesocarpo interno (EMCC) foi testado contra bactérias padrão e multirresistentes, com avaliação da atividade antimicrobiana e potencialização de fármacos. O extrato e o óleo (OFCC) foram avaliados quanto à atividade antifúngica, incluindo efeitos combinados com fluconazol. A árvore revelou-se valiosa medicinalmente, sendo usada para tratar doenças pulmonares, tumores e reumatismo. No entanto, a demanda intensa levou à ameaça de extinção. Quimicamente, o EMCC contém flavonas, flavonóis, xantonas, catequinas e flavanonas, enquanto o OFCC é rico em ácidos oleico e palmítico. O extrato intensificou ação de gentamicina e eritromicina contra cepas resistentes. O efeito anti-Candida do EMCC e OFCC ocorre por espécies reativas de oxigênio, inibindo transição morfológica. O OFCC não demonstrou toxicidade in vivo frente a Drosophila melanogaster. Portanto, produtos de C. coriaceum são promissores para formulações farmacêuticas contra infecções.
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HAYMEE NASCIMENTO DE ALENCAR
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INFLUÊNCIA DAS FORMIGAS CORTADEIRAS NO PROCESSO DE REGENERAÇÃO VEGETAL NA CAATINGA
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Orientador : INARA ROBERTA LEAL
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MEMBROS DA BANCA :
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INARA ROBERTA LEAL
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BARTOLOMEU ISRAEL DE SOUZA
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CARLA RODRIGUES RIBAS
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FELIPE FERNANDO DA SILVA SIQUEIRA
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PEDRO ELIAS SANTOS NETO
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Data: 30/11/2023
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Mudanças no uso da terra devido a atividades antrópicas são as principais causas de perda de biodiversidade, funções e serviços ecossistêmicos. Neste cenário, o processo de regeneração é uma opção para recuperar serviços e funções ecossistêmicos em florestas secundárias, o que permite estudar as interações entre solo, plantas e animais como as formigas cortadeiras. Diante disso, o objetivo deste estudo foi verificar a influência das formigas cortadeiras no processo de regeneração na Caatinga. O estudo foi desenvolvido no PARNA Catimbau, em áreas com diferentes históricos de uso do solo e área sem perturbação aguda. Em cada área, foram coletadas amostras de solo de ninhos de formigas cortadeiras para quantificar a qualidade do solo. Para quantificar o crescimento vegetal acima do solo estabelecemos 10 parcelas em cada uma das áreas. Nestas parcelas, transplantamos 10 plantas jovens de três espécies da família Fabaceae. Posteriormente, realizamos o monitoramos das plantas durante um ano, utilizando atributos de crescimento vegetal acima do solo e contabilizamos a sobrevivência das plantas. Nossos resultados demonstram que os solos de ninhos de A. opaciceps aumentam a concentração de nutrientes e melhoram os atributos física do solo. Por fim, não vimos diferença nos atributos de crescimento vegetal e na sobrevivência de plantas. Diante disso, verificamos que os solos de formigas cortadeira pode ser importantes para mitigar alguns efeitos das perturbações antrópicas.
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As principais ameaças à persistência da biodiversidade e das interações ecológicas nas florestas tropicais, são as degradações antrópicas que geram a perda e a fragmentação de habitats. Um extremo máximo de degradação é o processo de desertificação, comum em florestas tropicais secas ou sazonalmente secas, que tem aumentado nas últimas décadas, tornando cada vez maior o interesse em se estudar o processo de desertificação e suas interações com plantas, solos e animais. O objetivo geral deste estudo foi verificar a influência das formigas cortadeiras no processo de desertificação na Caatinga. O estudo foi desenvolvido no Parque Nacional do Catimbau, Buíque, PE, em áreas com históricos de uso do solo para agricultura e pecuária, e sem histórico de perturbação antrópica aguda. Em cada área foram coletadas amostras de solo de três ninho de formigas cortadeiras para analisar os atributos químicos e físicos dos solos. Adicionalmente estabelecemos 10 parcelas de 3m x 3m em cada um dos tratamentos, totalizando 30 parcelas. Nestas parcelas, fizemos transplantes de mudas de três espécies arbóreas e monitoramos o crescimento vegetal acima do solo durante um ano. Nossos resultados demonstram que os solos de ninhos de formigas cortadeiras aumentam a heterogeneidade e concentração de nutrientes melhorando a qualidade dos solos, como também beneficiam dos atributos de crescimento vegetal acima do solo. Diante disso, verificamos que os solos de formigas cortadeira podem mitigar alguns efeitos da desertificação ajudando a manter serviços ecossistêmicos.
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