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Dissertações |
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MARCIA CRISTINA PINHO SODRE PACHECO
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CONDICIONANTES DA PRESENÇA DE MÉDICOS NOS MUNICÍPIOS DE PERNAMBUCO: UMA ANÁLISE EMPÍRICA
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Orientador : RAUL DA MOTA SILVEIRA NETO
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MEMBROS DA BANCA :
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PAULO GUILHERME MOREIRA DE MELO FILHO
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ROBERTA DE MORAES ROCHA
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RODRIGO GOMES DE ARRUDA
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Data: 31/01/2022
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A má distribuição de médicos associada ao seu reduzido número impõe uma desigualdade de acessos aos cidadãos que procuram os serviços de saúde. Apesar do Sistema Único de Saúde (SUS) tentar estabelecer uma igualdade, as regiões brasileiras continuam a caracterizar-se por resultados insuficientes em relação ao acesso universal, financiamento e nos resultados de saúde. O objetivo deste trabalho foi analisar a distribuição geográfica dos médicos entre os 184 municípios de Pernambuco, com exclusão de Fernando de Noronha e investigar os condicionantes da escolha locacional dos médicos nesta região para o ano de 2012. Trata-se de um estudo das características, fatores ou variáveis condicionantes que se relacionam com a quantidade de médicos nos municípios pernambucanos. O modelo econométrico de Regressão Binomial Negativo foi o escolhido e indicou que um número maior de médicos tende a ocorrer nos municípios com maior renda, que apresentam baixa densidade demográfica e que são sede de Geres. Verificou-se, ainda, que a distância do Recife aos municípios parece não influenciar na quantidade de médicos dos municípios.
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A má distribuição de médicos associada ao seu reduzido número impõe uma desigualdade de acessos aos cidadãos que procuram os serviços de saúde. Apesar do Sistema Único de Saúde (SUS) tentar estabelecer uma igualdade, as regiões brasileiras continuam a caracterizar-se por resultados insuficientes em relação ao acesso universal, financiamento e nos resultados de saúde. O objetivo deste trabalho foi analisar a distribuição geográfica dos médicos entre os 184 municípios de Pernambuco, com exclusão de Fernando de Noronha e investigar os condicionantes da escolha locacional dos médicos nesta região para o ano de 2012. Trata-se de um estudo das características, fatores ou variáveis condicionantes que se relacionam com a quantidade de médicos nos municípios pernambucanos. O modelo econométrico de Regressão Binomial Negativo foi o escolhido e indicou que um número maior de médicos tende a ocorrer nos municípios com maior renda, que apresentam baixa densidade demográfica e que são sede de Geres. Verificou-se, ainda, que a distância do Recife aos municípios parece não influenciar na quantidade de médicos dos municípios.
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MARIA CLARA VIEIRA MARQUES
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ADESÃO AO TRATAMENTO ANTIRRETROVIRAL DE PACIENTES QUE VIVEM COM HIV/AIDS: UM ESTUDO DE TENDÊNCIA TEMPORAL
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Orientador : ARNALDO DE FRANCA CALDAS JUNIOR
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MEMBROS DA BANCA :
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ANDREIA CRISTINA LEAL FIGUEIREDO
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CESAR AUGUSTO SOUZA DE ANDRADE
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ROBERTA DE MORAES ROCHA
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Data: 21/02/2022
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Em 2020, havia 37,6 milhões de pessoas vivendo com HIV (Pvhiv) em todo o mundo, e desde o início da epidemia, 34,7 milhões de pessoas já morreram com a doença. No Brasil, em 2019, foram diagnosticados 37.308 casos de Aids, sendo registrados um total de 10.565 óbitos pela causa básica Aids. Em 2018, Olinda apresentou coeficiente de mortalidade por Aids superior ao do Estado de Pernambuco – 8,68 e 5,6 óbitos/100.000 hab. respectivamente. O advento da terapia antirretroviral levou à diminuição da morbi-mortalidade relacionada ao HIV/Aids, mas para o sucesso do tratamento, a adesão à terapia antirretroviral assume importância crucial e configura-se num dos maiores desafios no tratamento de Pvhiv. Para responder à pergunta da pesquisa “Qual o nível de adesão ao tratamento antirretroviral dos pacientes com HIV/Aids atendidos em um serviço de referência no município de Olinda?” o objetivo deste trabalho é analisar a adesão ao tratamento antirretroviral do município. Trata-se de uma pesquisa descritiva e inferencial com abordagem quantitativa, de série temporal, que utilizou dados secundários de 700 usuários, a partir dos registros de dispensação dos antirretrovirais da farmácia por meio do SICLOM, dos anos de 2016 a 2020. Foram obtidos o registro de dispensação mensal de cada paciente, desde a primeira até a última dispensação registrada, esquemas terapêuticos, número de comprimidos dispensados e tempo de tratamento. Foram calculadas a média de dias de atraso na retirada para cada paciente, e a média de dias de atraso de cada ano, obtendo-se um ponto de corte distinto para cada ano. Assim, a média de dias de atraso de cada paciente foi comparada com a média anual de dias de atraso. A adesão foi estabelecida em função da média dos dias de atraso das retiradas, por ano, e foi categorizada adesão suficiente, quando a média de dias de atraso do paciente foi menor que a média anual de dias de atraso e adesão insuficiente, quando a média de dias de atraso do paciente foi maior que a média anual de dias de atraso. Foi utilizado regressão logística para dados em painel para descrever a relação entre a variável que representa a adesão à TARV e as variáveis explicativas. Predominaram indivíduos do sexo masculino (72,8%), idade média de 36,7 anos, cor da pele parda (78,9%), com 12 ou mais anos de escolaridade (31%), residentes de Olinda (92,7%). As variáveis que apresentaram significância estatística com a adesão suficiente foram as variáveis tempo de tratamento, em dias, esquema inicial preferencial (EIP), esquema alternativo (EA) e escolaridade. A taxa de adesão suficiente foi de 67,7%. O registro de dispensação da farmácia tem se mostrado um indicador válido e confiável para medir a adesão, pois permite identificar os usuários com retirada irregular dos ARV e, consequentemente, com risco de não adesão ao TARV. É importante que os serviços de saúde monitorem continuamente a adesão de seus usuários, a fim de que possam intervir precocemente nos casos de descontinuidade do tratamento.
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Em 2020, havia 37,6 milhões de pessoas vivendo com HIV (Pvhiv) em todo o mundo, e desde o início da epidemia, 34,7 milhões de pessoas já morreram com a doença. No Brasil, em 2019, foram diagnosticados 37.308 casos de Aids, sendo registrados um total de 10.565 óbitos pela causa básica Aids. Em 2018, Olinda apresentou coeficiente de mortalidade por Aids superior ao do Estado de Pernambuco – 8,68 e 5,6 óbitos/100.000 hab. respectivamente. O advento da terapia antirretroviral levou à diminuição da morbi-mortalidade relacionada ao HIV/Aids, mas para o sucesso do tratamento, a adesão à terapia antirretroviral assume importância crucial e configura-se num dos maiores desafios no tratamento de Pvhiv. Para responder à pergunta da pesquisa “Qual o nível de adesão ao tratamento antirretroviral dos pacientes com HIV/Aids atendidos em um serviço de referência no município de Olinda?” o objetivo deste trabalho é analisar a adesão ao tratamento antirretroviral do município. Trata-se de uma pesquisa descritiva e inferencial com abordagem quantitativa, de série temporal, que utilizou dados secundários de 700 usuários, a partir dos registros de dispensação dos antirretrovirais da farmácia por meio do SICLOM, dos anos de 2016 a 2020. Foram obtidos o registro de dispensação mensal de cada paciente, desde a primeira até a última dispensação registrada, esquemas terapêuticos, número de comprimidos dispensados e tempo de tratamento. Foram calculadas a média de dias de atraso na retirada para cada paciente, e a média de dias de atraso de cada ano, obtendo-se um ponto de corte distinto para cada ano. Assim, a média de dias de atraso de cada paciente foi comparada com a média anual de dias de atraso. A adesão foi estabelecida em função da média dos dias de atraso das retiradas, por ano, e foi categorizada adesão suficiente, quando a média de dias de atraso do paciente foi menor que a média anual de dias de atraso e adesão insuficiente, quando a média de dias de atraso do paciente foi maior que a média anual de dias de atraso. Foi utilizado regressão logística para dados em painel para descrever a relação entre a variável que representa a adesão à TARV e as variáveis explicativas. Predominaram indivíduos do sexo masculino (72,8%), idade média de 36,7 anos, cor da pele parda (78,9%), com 12 ou mais anos de escolaridade (31%), residentes de Olinda (92,7%). As variáveis que apresentaram significância estatística com a adesão suficiente foram as variáveis tempo de tratamento, em dias, esquema inicial preferencial (EIP), esquema alternativo (EA) e escolaridade. A taxa de adesão suficiente foi de 67,7%. O registro de dispensação da farmácia tem se mostrado um indicador válido e confiável para medir a adesão, pois permite identificar os usuários com retirada irregular dos ARV e, consequentemente, com risco de não adesão ao TARV. É importante que os serviços de saúde monitorem continuamente a adesão de seus usuários, a fim de que possam intervir precocemente nos casos de descontinuidade do tratamento.
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CLEONÚSIA BATISTA LEITE DE VASCONCELOS
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PROJETO SÍFILIS NÃO: EFEITOS NA SÍFILIS CONGÊNITA EM PERNAMBUCO
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Orientador : ROBERTA DE MORAES ROCHA
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MEMBROS DA BANCA :
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ADRIANO BUENO TAVARES
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ADRIANA FALANGOLA BENJAMIN BEZERRA
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MECCIENE MENDES RODRIGUES
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Data: 23/02/2022
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Em pleno século XXI, a sífilis ainda se apresenta como um agravo mundial sem controle, com maiores taxas de incidência em localidades mais pobres. A incidência da sífilis congênita é considerada um importante preditor da qualidade do pré-natal no país. A doença é transmitida sexualmente causando maiores danos às gestantes e seus conceptos, e pode provocar abortos, natimortos, e sequelas nos nascidos vivos. O Brasil e, especialmente o estado de Pernambuco, que possui taxa de incidência da doença acima da média registrada em todo o país, enfrenta uma reemergência da doença. Diante disto, a dissertação contempla um estudo que apresenta a análise da implantação do projeto “Sífilis Não” no estado de Pernambuco nos municípios contemplados (Recife, Olinda, Jaboatão dos Guararapes, Igarassu, São Lourenço da Mata, Cabo de Santo Agostinho e Camaragibe). Adicionalmente, também é feita uma análise exploratória e espacial da taxa de incidência de sífilis congênita nestes municípios a curto prazo, antes e após o início do projeto. Através de geoprocessamento foi realizada análise espacial e temporal da incidência de sífilis em todo o estado de Pernambuco dos anos de 2010 a 2019. As taxas de incidência de sífilis foram agrupadas em quartis por municípios. Desta análise, verificou-se que a incidência das taxas de sífilis adquirida, em gestante e congênita estavam em tendência de crescimento no Estado. Entre este período, houve interiorização da doença no Estado, e as maiores taxas de incidência foram registradas nas Macrorregiões Metropolitana, Agreste e Sertão. Existia uma relação inversa de maior detecção da sífilis congênita que em gestantes, fato que só reverteu a partir de 2018. A correlação espacial foi analisada entre os anos de 2017 e 2019 pelo índice de Moran Global e Local e comprovada a dependência espacial entre os municípios. Foram identificados municípios críticos na incidência de sífilis. Foi construído um modelo lógico da intervenção composto de quatro eixos: Cuidado Integral, Educomunicação, Gestão e Vigilância. Todos os municípios foram submetidos a uma matriz avaliativa de pontuações sobre a implantação do projeto, baseada nas estratégias do modelo lógico e elaborada a partir da resposta de questionários aplicados aos apoiadores territoriais do Ministério da Saúde. Os padrões estipulados para cada indicador foram classificados em quatro estágios em intervalos de valores determinados por quartis: adequado (>75%), aceitável (50-74%), insatisfatório (25-49%) e crítico (<25%). Os municípios que obtiveram classificação de grau de implantação adequado foram: Recife (88,04%), Olinda (77,17%), Jaboatão (78,26%), Igarassu (86,95%), São Lourenço da Mata (80,43%) e Cabo (78,26%). Camaragibe foi classificado como aceitável com 72,82%. Somente três municípios obtiveram redução na sífilis congênita à curto prazo de 2017 para 2019, eles foram: Olinda (redução de 41%), São Lourenço da Mata (redução de 6,8%) e Igarassu (redução de 63,2%). O restante teve um aumento: Recife (aumento de 159,2%), Jaboatão (aumento de 3,8%), Cabo (aumento de 14,0%) e Camaragibe (aumento de 31,5%). Dentre os quatro eixos de atenção, o que apresentou menor quantidade de respostas padrão foi o cuidado integral, que traduz a necessidade de envidar esforços na garantia do diagnóstico e tratamento em tempo oportunos. Não foi possível correlacionar os efeitos das ações realizadas com os resultados diretos a curto prazo na redução da sífilis congênita. Ampliar a oferta de diagnóstico através de testagem rápida e tratamento oportuno descentralizados requer um esforço coletivo com planejamento intersetorial das estratégias de enfrentamento para esta doença. Estudos futuros são necessários para melhor identificação das limitações dos serviços de saúde no manejo e controle da sífilis.
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Em pleno século XXI, a sífilis ainda se apresenta como um agravo mundial sem controle, com maiores taxas de incidência em localidades mais pobres. A incidência da sífilis congênita é considerada um importante preditor da qualidade do pré-natal no país. A doença é transmitida sexualmente causando maiores danos às gestantes e seus conceptos, e pode provocar abortos, natimortos, e sequelas nos nascidos vivos. O Brasil e, especialmente o estado de Pernambuco, que possui taxa de incidência da doença acima da média registrada em todo o país, enfrenta uma reemergência da doença. Diante disto, a dissertação contempla um estudo que apresenta a análise da implantação do projeto “Sífilis Não” no estado de Pernambuco nos municípios contemplados (Recife, Olinda, Jaboatão dos Guararapes, Igarassu, São Lourenço da Mata, Cabo de Santo Agostinho e Camaragibe). Adicionalmente, também é feita uma análise exploratória e espacial da taxa de incidência de sífilis congênita nestes municípios a curto prazo, antes e após o início do projeto. Através de geoprocessamento foi realizada análise espacial e temporal da incidência de sífilis em todo o estado de Pernambuco dos anos de 2010 a 2019. As taxas de incidência de sífilis foram agrupadas em quartis por municípios. Desta análise, verificou-se que a incidência das taxas de sífilis adquirida, em gestante e congênita estavam em tendência de crescimento no Estado. Entre este período, houve interiorização da doença no Estado, e as maiores taxas de incidência foram registradas nas Macrorregiões Metropolitana, Agreste e Sertão. Existia uma relação inversa de maior detecção da sífilis congênita que em gestantes, fato que só reverteu a partir de 2018. A correlação espacial foi analisada entre os anos de 2017 e 2019 pelo índice de Moran Global e Local e comprovada a dependência espacial entre os municípios. Foram identificados municípios críticos na incidência de sífilis. Foi construído um modelo lógico da intervenção composto de quatro eixos: Cuidado Integral, Educomunicação, Gestão e Vigilância. Todos os municípios foram submetidos a uma matriz avaliativa de pontuações sobre a implantação do projeto, baseada nas estratégias do modelo lógico e elaborada a partir da resposta de questionários aplicados aos apoiadores territoriais do Ministério da Saúde. Os padrões estipulados para cada indicador foram classificados em quatro estágios em intervalos de valores determinados por quartis: adequado (>75%), aceitável (50-74%), insatisfatório (25-49%) e crítico (<25%). Os municípios que obtiveram classificação de grau de implantação adequado foram: Recife (88,04%), Olinda (77,17%), Jaboatão (78,26%), Igarassu (86,95%), São Lourenço da Mata (80,43%) e Cabo (78,26%). Camaragibe foi classificado como aceitável com 72,82%. Somente três municípios obtiveram redução na sífilis congênita à curto prazo de 2017 para 2019, eles foram: Olinda (redução de 41%), São Lourenço da Mata (redução de 6,8%) e Igarassu (redução de 63,2%). O restante teve um aumento: Recife (aumento de 159,2%), Jaboatão (aumento de 3,8%), Cabo (aumento de 14,0%) e Camaragibe (aumento de 31,5%). Dentre os quatro eixos de atenção, o que apresentou menor quantidade de respostas padrão foi o cuidado integral, que traduz a necessidade de envidar esforços na garantia do diagnóstico e tratamento em tempo oportunos. Não foi possível correlacionar os efeitos das ações realizadas com os resultados diretos a curto prazo na redução da sífilis congênita. Ampliar a oferta de diagnóstico através de testagem rápida e tratamento oportuno descentralizados requer um esforço coletivo com planejamento intersetorial das estratégias de enfrentamento para esta doença. Estudos futuros são necessários para melhor identificação das limitações dos serviços de saúde no manejo e controle da sífilis.
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JOÃO LUIZ CAVALCANTI MARANHÃO DE ALBUQUERQUE
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PREGÃO ELETRÔNICO: UMA ANÁLISE DAS LICITAÇÕES DO HOSPITAL DAS CLÍNICAS DE PERNAMBUCO
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Orientador : RAFAEL COUTINHO COSTA LIMA
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MEMBROS DA BANCA :
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IVANESSA THAIANE DO NASCIMENTO CAVALCANTI
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RODRIGO GOMES DE ARRUDA
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UMBELINA CRAVO TEIXEIRA LAGIOIA
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Data: 24/02/2022
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A promoção de licitação para aquisição de bens pelos Órgãos da Administração Pública direta, indireta e suas empresas é uma obrigação imposta pela Constituição Federal de 1988. Trata-se de um processo complexo e que requer o emprego de volume considerável de recursos financeiros para sua realização. Num Hospital Universitário Federal, financiado unicamente com recursos públicos, sua escassez torna-se ainda mais evidente frente às necessidades de atendimento das suas finalidades institucionais, de assistência à saúde, ensino e pesquisa. Assim, torna-se relevante a análise do resultado do processo de compras públicas, através de pregão eletrônico. Nessa perspectiva, este trabalho teve o propósito de mensurar os custos incorridos pelo Hospital das Clínicas de Pernambuco para se realizar os processos licitatórios para aquisição de material médico-hospitalar finalizados no ano de 2019 e avaliar o nível de eficiência do processo, entendido como sendo o percentual de êxito das licitações. O método utilizado para realização pesquisa foi o estudo de caso. A primeira etapa consistiu em realizar o mapeamento do fluxo do processo para identificar os diversos setores e atividades da organização envolvidos. Em seguida foi realizado o levantamento e classificação dos gastos por cada centro de custo. Utilizando-se do método de custeio por absorção pleno, foi obtido o valor total estimado para a realização de todos os 53 pregões de material médico-hospitalar homologados no ano de 2019, que foi de R$ 582.947,53, e o custo médio por processo, que foi de R$ 10.999,01. A partir de pesquisa documental foi possível estratificar os fatores intrínsecos e extrínsecos relacionados ao insucesso e determinar a taxa percentual de itens fracassados, que representou 23,56% para os destinados à ampla concorrência e 54,55% para os destinados à participação exclusiva para as micro e pequenas empresas, além de estimar a perda total pela ineficiência do processo, que foi de R$ 198.435,60. Finalmente foi proposto um conjunto de ações com vistas à otimização dos resultados dos pregões eletrônicos.
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A promoção de licitação para aquisição de bens pelos Órgãos da Administração Pública direta, indireta e suas empresas é uma obrigação imposta pela Constituição Federal de 1988. Trata-se de um processo complexo e que requer o emprego de volume considerável de recursos financeiros para sua realização. Num Hospital Universitário Federal, financiado unicamente com recursos públicos, sua escassez torna-se ainda mais evidente frente às necessidades de atendimento das suas finalidades institucionais, de assistência à saúde, ensino e pesquisa. Assim, torna-se relevante a análise do resultado do processo de compras públicas, através de pregão eletrônico. Nessa perspectiva, este trabalho teve o propósito de mensurar os custos incorridos pelo Hospital das Clínicas de Pernambuco para se realizar os processos licitatórios para aquisição de material médico-hospitalar finalizados no ano de 2019 e avaliar o nível de eficiência do processo, entendido como sendo o percentual de êxito das licitações. O método utilizado para realização pesquisa foi o estudo de caso. A primeira etapa consistiu em realizar o mapeamento do fluxo do processo para identificar os diversos setores e atividades da organização envolvidos. Em seguida foi realizado o levantamento e classificação dos gastos por cada centro de custo. Utilizando-se do método de custeio por absorção pleno, foi obtido o valor total estimado para a realização de todos os 53 pregões de material médico-hospitalar homologados no ano de 2019, que foi de R$ 582.947,53, e o custo médio por processo, que foi de R$ 10.999,01. A partir de pesquisa documental foi possível estratificar os fatores intrínsecos e extrínsecos relacionados ao insucesso e determinar a taxa percentual de itens fracassados, que representou 23,56% para os destinados à ampla concorrência e 54,55% para os destinados à participação exclusiva para as micro e pequenas empresas, além de estimar a perda total pela ineficiência do processo, que foi de R$ 198.435,60. Finalmente foi proposto um conjunto de ações com vistas à otimização dos resultados dos pregões eletrônicos.
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MAGAIVA ROCHA MARTINS
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Análise dos custos das unidades de cuidados intermediários neonatais de uma maternidade de recife- PE: um estudo comparativo
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Orientador : RAFAEL COUTINHO COSTA LIMA
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MEMBROS DA BANCA :
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JEFFERSON DA ROCHA TENÓRIO
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PAULO HENRIQUE PEREIRA DE MENESES VAZ
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UMBELINA CRAVO TEIXEIRA LAGIOIA
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Data: 25/02/2022
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Este trabalho teve como objetivo comparar os gastos com internamento de recém-nascidos pré-termos (RNPT) com indicação a segunda etapa do método canguru que ficaram internos na unidade de cuidados intermediários convencional e na canguru (UCINCO e UCINCA) no ano de 2018. O local de estudo foi o Hospital Agamenon Magalhães (HAM), situado na cidade de Recife-PE, estabelecimento mantido pelo Sistema Único de Saúde (SUS) voltado para cuidados de alta complexidade aos RNPT. Usou-se como metodologia o somatório de diárias baseadas no rateio por absorção, levando em consideração ser o método adotado pelo hospital em estudo, para melhor análise foi dividido a amostra em quatro grupos entre os RNPT que ficaram na UCINCO e aos que foram para UCINCA de acordo com o tempo de espera por vaga, o teste para análise estatística aplicado foi o de Kruskal-Wallis estabelecendo um intervalo de confiança de 95%. Os resultados mostraram que quanto mais se espera por vaga na unidade canguru maior os gastos com internamentos de prematuros sendo um custo médio total de R$ 25.996,57 para os RNPT que foram imediatamente quando indicado e R$ 29.945,07 para os que esperaram por mais de 10 dias pela vaga (p < 0,01). Percebeu-se também que os gastos com RNPT internos somente na unidade convencional teve uma média de R$12.858,83, mostrando ser bem menor quando comparado aos que foram para a unidade canguru (p <0,01), ainda foi visto que o tempo de internamento é estatisticamente igual com mediana de 21 dias para os RNs que vão imediatamente pra canguru e os que permanecem somente na UCINCO (p<0,01), o que diverge de estudos anteriores onde encontrou-se que a unidade canguru gera um ônus menor para os serviços e possui um tempo de internamento menor quando comparado aos cuidados convencionais sendo um dos seus benefícios. Ante o exposto sugeriu-se novos estudos com análise de custo individualizada, já que o rateio por absorção distribui os gastos por produção de paciente, não havendo diferenciação de custos relacionando ao tipo de assistência.
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Este trabalho teve como objetivo comparar os gastos com internamento de recém-nascidos pré-termos (RNPT) com indicação a segunda etapa do método canguru que ficaram internos na unidade de cuidados intermediários convencional e na canguru (UCINCO e UCINCA) no ano de 2018. O local de estudo foi o Hospital Agamenon Magalhães (HAM), situado na cidade de Recife-PE, estabelecimento mantido pelo Sistema Único de Saúde (SUS) voltado para cuidados de alta complexidade aos RNPT. Usou-se como metodologia o somatório de diárias baseadas no rateio por absorção, levando em consideração ser o método adotado pelo hospital em estudo, para melhor análise foi dividido a amostra em quatro grupos entre os RNPT que ficaram na UCINCO e aos que foram para UCINCA de acordo com o tempo de espera por vaga, o teste para análise estatística aplicado foi o de Kruskal-Wallis estabelecendo um intervalo de confiança de 95%. Os resultados mostraram que quanto mais se espera por vaga na unidade canguru maior os gastos com internamentos de prematuros sendo um custo médio total de R$ 25.996,57 para os RNPT que foram imediatamente quando indicado e R$ 29.945,07 para os que esperaram por mais de 10 dias pela vaga (p < 0,01). Percebeu-se também que os gastos com RNPT internos somente na unidade convencional teve uma média de R$12.858,83, mostrando ser bem menor quando comparado aos que foram para a unidade canguru (p <0,01), ainda foi visto que o tempo de internamento é estatisticamente igual com mediana de 21 dias para os RNs que vão imediatamente pra canguru e os que permanecem somente na UCINCO (p<0,01), o que diverge de estudos anteriores onde encontrou-se que a unidade canguru gera um ônus menor para os serviços e possui um tempo de internamento menor quando comparado aos cuidados convencionais sendo um dos seus benefícios. Ante o exposto sugeriu-se novos estudos com análise de custo individualizada, já que o rateio por absorção distribui os gastos por produção de paciente, não havendo diferenciação de custos relacionando ao tipo de assistência.
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ANADÉLIA LOPES DE SOUSA PASSOS
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ANÁLISE DO IMPACTO ECONÔMICO DO ABSENTEÍSMO EM HOSPITAL PÚBLICO DURANTE PANDEMIA DA COVID-19
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Orientador : MICHELLY CRISTINY PEREIRA
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MEMBROS DA BANCA :
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ANDERSON RODRIGUES DE ALMEIDA
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MAIRA GALDINO DA ROCHA PITTA
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MICHELLE MELGAREJO DA ROSA
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Data: 25/02/2022
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A pandemia da Covid-19, levou a um número elevado de adoecimento e a afastamentos prolongados dos profissionais de saúde. Estimar os custos do absenteísmo da força de trabalho é de suma importância para nortear os gestores do SUS na implementação de medidas gerenciais a fim de reduzir os gastos, aumentar a produção e melhorar a qualidade dos serviços prestados à população, principalmente em situação pandêmica. Esse estudo tem como objetivo estimar o custo para o SUS do absentismo por adoecimento no HULW (Hospital Universitário Lauro Wanderley) durante a pandemia da Covid-19 e ajudar na identificação das falhas de gestão dos processos de trabalho, que levam ao adoecimento dos colaboradores da EBSERH (Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares) no HULW durante a pandemia do novo Coronavírus (Covid-19). Trata-se de um estudo de avaliação econômica parcial do tipo descritivo, retrospectivo, de abordagem quantitativa, com base documental, baseado em dados secundários, coletados a partir de prontuários médicos, sobre a estimativa dos custos diretos de uma coorte retrospectiva de colabores com Covid-19 ou com outras patologias que levaram ao absenteísmo. A população potencialmente elegível para o estudo compreendeu a força de trabalho do HULW que foram afastadas das atividades laborais por doença de março de 2020 a dezembro de 2020. Foram excluídos do estudo os profissionais terceirizados, licença gestação ou amamentação e funcionários com dados incompletos. Os dados foram coletados nos prontuários dos colaboradores, através do SAME, SOST, setor de regulação e folha de pagamento. As análises estatísticas foram realizadas com o software estatístico R, versão 4.1.1. As variáveis contínuas foram testadas quanto à normalidade da distribuição pelo teste de Kolmogorov Smirnov, sendo descritas na forma de média e desvio padrão quando apresentarem distribuição normal. Quando o teste de normalidade não forneceram essa evidência, foram consideradas também a mediana e o IQR (desvio interquartílico), que é a diferença entre os quartis 3 e 1. Verificou-se que, em média, um servidor se afastou por 6,6 dias, que o custo do período total de afastamento de um servidor foi de R$ 1.201,76. Já o valor total dos afastamentos foi de R$ 2.603.017,95, sendo as doenças virais as que representaram o maior custo e, em seguida, os transtornos mentais e comportamentais. Os profissionais que geraram o maior custo pelos afastamentos foram os técnicos de enfermagem (27,21%), já o setor, foi a Unidade Materno Infantil. Portanto, pode-se concluir que a pesquisa gerou indicadores importantes para nortear os gestores na alocação de recursos e na tomada de decisão, durante a pandemia da Covid-19.
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A pandemia da Covid-19, levou a um número elevado de adoecimento e a afastamentos prolongados dos profissionais de saúde. Estimar os custos do absenteísmo da força de trabalho é de suma importância para nortear os gestores do SUS na implementação de medidas gerenciais a fim de reduzir os gastos, aumentar a produção e melhorar a qualidade dos serviços prestados à população, principalmente em situação pandêmica. Esse estudo tem como objetivo estimar o custo para o SUS do absentismo por adoecimento no HULW (Hospital Universitário Lauro Wanderley) durante a pandemia da Covid-19 e ajudar na identificação das falhas de gestão dos processos de trabalho, que levam ao adoecimento dos colaboradores da EBSERH (Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares) no HULW durante a pandemia do novo Coronavírus (Covid-19). Trata-se de um estudo de avaliação econômica parcial do tipo descritivo, retrospectivo, de abordagem quantitativa, com base documental, baseado em dados secundários, coletados a partir de prontuários médicos, sobre a estimativa dos custos diretos de uma coorte retrospectiva de colabores com Covid-19 ou com outras patologias que levaram ao absenteísmo. A população potencialmente elegível para o estudo compreendeu a força de trabalho do HULW que foram afastadas das atividades laborais por doença de março de 2020 a dezembro de 2020. Foram excluídos do estudo os profissionais terceirizados, licença gestação ou amamentação e funcionários com dados incompletos. Os dados foram coletados nos prontuários dos colaboradores, através do SAME, SOST, setor de regulação e folha de pagamento. As análises estatísticas foram realizadas com o software estatístico R, versão 4.1.1. As variáveis contínuas foram testadas quanto à normalidade da distribuição pelo teste de Kolmogorov Smirnov, sendo descritas na forma de média e desvio padrão quando apresentarem distribuição normal. Quando o teste de normalidade não forneceram essa evidência, foram consideradas também a mediana e o IQR (desvio interquartílico), que é a diferença entre os quartis 3 e 1. Verificou-se que, em média, um servidor se afastou por 6,6 dias, que o custo do período total de afastamento de um servidor foi de R$ 1.201,76. Já o valor total dos afastamentos foi de R$ 2.603.017,95, sendo as doenças virais as que representaram o maior custo e, em seguida, os transtornos mentais e comportamentais. Os profissionais que geraram o maior custo pelos afastamentos foram os técnicos de enfermagem (27,21%), já o setor, foi a Unidade Materno Infantil. Portanto, pode-se concluir que a pesquisa gerou indicadores importantes para nortear os gestores na alocação de recursos e na tomada de decisão, durante a pandemia da Covid-19.
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PRISCILA KAROLINA FRANCISCA SILVA DE ANDRADE
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GASTOS MUNICIPAIS EM SAÚDE: A PRESENÇA DAS GERES IMPORTA? UMA ANÁLISE EMPÍRICA PARA ESTADO DE PERNAMBUCO
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Orientador : RAUL DA MOTA SILVEIRA NETO
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MEMBROS DA BANCA :
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MICHELLY CRISTINY PEREIRA
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NELSON MIGUEL GALINDO NETO
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UMBELINA CRAVO TEIXEIRA LAGIOIA
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Data: 28/02/2022
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A execução de um sistema de saúde que garanta a população brasileira acesso gratuito aos serviços de saúde, Como frutos da CF 88, o processo de municipalização da saúde unido ao subfinanciamento, sobrecarregaram os municípios. Partindo do estudo dos municípios do Estado de Pernambuco, busca-se analisar os fatores que interferem na decisão dos gestores municipais em investirem mais ou menos em saúde, e se à proximidade de municípios com as suas respectivas Gerências Regionais de Saúde (GERES) pode influenciar nos gastos municipais de saúde. Se formulou a partir de dados disponibilizados, os dados referentes a 184 municípios pernambucanos, dos anos de 2003, 2010 e 2017, anos com diferentes distribuições das GERES. Para a análise dos dados foi utilizado o modelo de regressão linear, onde a variável dependente é o percentual de gasto municipal direcionado para a despesa com saúde, estando entre os regressores a distância do município à sua GERES. Através dos resultados obtidos, foi possível inferir que sim, a presença da GERES exerce influência no quantitativo de gastos com recursos próprios aplicados na saúde. Não obstante, o PIB municipal não teve efeito relevante nos gastos no setor saúde, dessa forma o porte financeiro possui efeito pequeno quando comparado ao fator distância GERES. Diante da relevancia deste tipo de estudo para o avanço de um sistema de saúde mais equitativo, sugere-se o desenvolvimento de mais estudos sobre o tema.
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A execução de um sistema de saúde que garanta a população brasileira acesso gratuito aos serviços de saúde, Como frutos da CF 88, o processo de municipalização da saúde unido ao subfinanciamento, sobrecarregaram os municípios. Partindo do estudo dos municípios do Estado de Pernambuco, busca-se analisar os fatores que interferem na decisão dos gestores municipais em investirem mais ou menos em saúde, e se à proximidade de municípios com as suas respectivas Gerências Regionais de Saúde (GERES) pode influenciar nos gastos municipais de saúde. Se formulou a partir de dados disponibilizados, os dados referentes a 184 municípios pernambucanos, dos anos de 2003, 2010 e 2017, anos com diferentes distribuições das GERES. Para a análise dos dados foi utilizado o modelo de regressão linear, onde a variável dependente é o percentual de gasto municipal direcionado para a despesa com saúde, estando entre os regressores a distância do município à sua GERES. Através dos resultados obtidos, foi possível inferir que sim, a presença da GERES exerce influência no quantitativo de gastos com recursos próprios aplicados na saúde. Não obstante, o PIB municipal não teve efeito relevante nos gastos no setor saúde, dessa forma o porte financeiro possui efeito pequeno quando comparado ao fator distância GERES. Diante da relevancia deste tipo de estudo para o avanço de um sistema de saúde mais equitativo, sugere-se o desenvolvimento de mais estudos sobre o tema.
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ELISAMA MELQUIADES DE MELO E SILVA
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CARACTERIZAÇÃO DO PERFIL CLÍNICO - EPIDEMIOLÓGICO DE PACIENTES COM CÂNCER DE PULMÃO EM PERNAMBUCO
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Orientador : MICHELLY CRISTINY PEREIRA
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MEMBROS DA BANCA :
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LUIZ ALBERTO REIS MATTOS JUNIOR
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MAIRA GALDINO DA ROCHA PITTA
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RODRIGO GOMES DE ARRUDA
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Data: 31/03/2022
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Apesar dos avanços no tratamento e a implementação de tecnologias de saúde, o câncer de pulmão continua sendo a neoplasia com maior mortalidade no mundo. No Brasil, segundo estimativa do INCA, para cada ano do triênio 2020-2022 serão contabilizados 30 mil novos casos de câncer de pulmão, 17.760 casos novos de câncer no sexo masculino e 12.440 no sexo feminino. O aumento do número de casos de câncer está relacionado às mudanças no perfil sociodemográfico da população, como o aumento e o envelhecimento populacional e a fatores de riscos ligados ao desenvolvimento socioeconômico. O tabagismo é o principal fator de risco em 71% dos casos diagnosticados. O estudo teve como finalidade identificar o perfil clínico e epidemiológico dos pacientes com câncer de pulmão em Pernambuco entre os anos de 2006 a 2016. Trata-se de um estudo observacional, descritivo, retrospectivo, de abordagem quantitativa, com dados de pacientes adultos diagnosticados com câncer de pulmão no estado de Pernambuco. Foram selecionados 2711 pacientes com diagnóstico confirmado de câncer de pulmão no período entre 2006 e 2016. O ano com maior número de casos foi em 2013(334) e o ano com menor número de casos foi em 2006(90). O diagnóstico foi mais frequente na faixa etária entre 50-69 anos, com 59,57%. O sexo masculino foi predominante durante os anos estudados, correspondendo a 56,69% do número de casos. Em relação à raça, um percentual de 55,46% correspondia à raça preta/parda. Quanto à informação sobre tabagismo, mais da metade dos pacientes analisados eram fumantes ou haviam fumado em algum momento da vida (59,46%). De acordo com a histologia 35,89% apresentou o subtipo adenocarcinoma, que ao longo dos anos avaliados apresentou aumento no número de casos. O tratamento predominante nos anos avaliados foi a quimioterapia. Após análise multivariada, constatou-se que as variáveis importantes para o desfecho óbito são sexo (p=0,027), sem local exato (p=0,000), estadiamento (p=0,000) e alcoolismo (p=0,000). Os dados desse estudo indicam que o câncer de pulmão tanto no Brasil como mundialmente tem se mostrado um grave problema de saúde pública, sendo necessária intervenção dos órgãos de saúde com ações para cessação do tabagismo.
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Mostrar Abstract
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Apesar dos avanços no tratamento e a implementação de tecnologias de saúde, o câncer de pulmão continua sendo a neoplasia com maior mortalidade no mundo. No Brasil, segundo estimativa do INCA, para cada ano do triênio 2020-2022 serão contabilizados 30 mil novos casos de câncer de pulmão, 17.760 casos novos de câncer no sexo masculino e 12.440 no sexo feminino. O aumento do número de casos de câncer está relacionado às mudanças no perfil sociodemográfico da população, como o aumento e o envelhecimento populacional e a fatores de riscos ligados ao desenvolvimento socioeconômico. O tabagismo é o principal fator de risco em 71% dos casos diagnosticados. O estudo teve como finalidade identificar o perfil clínico e epidemiológico dos pacientes com câncer de pulmão em Pernambuco entre os anos de 2006 a 2016. Trata-se de um estudo observacional, descritivo, retrospectivo, de abordagem quantitativa, com dados de pacientes adultos diagnosticados com câncer de pulmão no estado de Pernambuco. Foram selecionados 2711 pacientes com diagnóstico confirmado de câncer de pulmão no período entre 2006 e 2016. O ano com maior número de casos foi em 2013(334) e o ano com menor número de casos foi em 2006(90). O diagnóstico foi mais frequente na faixa etária entre 50-69 anos, com 59,57%. O sexo masculino foi predominante durante os anos estudados, correspondendo a 56,69% do número de casos. Em relação à raça, um percentual de 55,46% correspondia à raça preta/parda. Quanto à informação sobre tabagismo, mais da metade dos pacientes analisados eram fumantes ou haviam fumado em algum momento da vida (59,46%). De acordo com a histologia 35,89% apresentou o subtipo adenocarcinoma, que ao longo dos anos avaliados apresentou aumento no número de casos. O tratamento predominante nos anos avaliados foi a quimioterapia. Após análise multivariada, constatou-se que as variáveis importantes para o desfecho óbito são sexo (p=0,027), sem local exato (p=0,000), estadiamento (p=0,000) e alcoolismo (p=0,000). Os dados desse estudo indicam que o câncer de pulmão tanto no Brasil como mundialmente tem se mostrado um grave problema de saúde pública, sendo necessária intervenção dos órgãos de saúde com ações para cessação do tabagismo.
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JOSINEIDE PEREIRA DA SILVA
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Os custos do cuidado aos recém-nascidos pré-termo internados em uma UTI Neonatal pública e a importância da assistência pré-natal
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Orientador : MAIRA GALDINO DA ROCHA PITTA
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MEMBROS DA BANCA :
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ERALDO FONSECA DOS SANTOS JUNIOR
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MICHELLY CRISTINY PEREIRA
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SAYONARA MARIA CALADO GONCALVES
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Data: 28/04/2022
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Mostrar Resumo
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O custo do cuidado intensivo a recém-nascidos prematuros tem contribuído para a elevação dos gastos com saúde e o que mais onera são os custos com pessoal. A prestação do cuidado em saúde representa a parcela de maior custo para as instituições de saúde, seguida pelo consumo de insumos médicos e tecnológicos. Gerir os sistemas de saúde tem sido um desafio árduo para gestores e administradores diante de recursos finitos e escassos. O trabalho procurou analisar os custos do cuidado ao Recém-nascido pré-termo internado em UTI Neonatal no período de 2016 a 2019 e buscado conhecer onde e como se gasta os recursos financeiros nas instituições de saúde. Para tal, realizou um estudo de estimação de custos da Unidade de Terapia Intensiva Neonatal, UTIN, nos anos de 2016 a 2019. Foram 4.077 prematuros nascidos no período e destes, 931 foram admitidos na UTIN, com idade gestacional entre 22 semanas e 36 semanas e seis dias de gestação. A permanência variou de um dia a 513 dias, com uma permanecia média de 35,61 dias na UTIN e no total foram 35.069 dias de internação, a um custo médio diário de R$ 1.901,65 o que representou um dispêndio de R$ 66.688.963,85 no período. Os valores variaram ainda segundo a idade gestacional e o peso dos RNs. Este trabalho tem a intenção de possibilitar o conhecimento sobre custos hospitalares com o cuidado a recém-nascidos pré-termo internados em UTI neonatal e também contribuir com dados que permitam um enriquecimento da discussão do financiamento da saúde na perspectiva do uso eficiente dos recursos finitos no hospital.
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O custo do cuidado intensivo a recém-nascidos prematuros tem contribuído para a elevação dos gastos com saúde e o que mais onera são os custos com pessoal. A prestação do cuidado em saúde representa a parcela de maior custo para as instituições de saúde, seguida pelo consumo de insumos médicos e tecnológicos. Gerir os sistemas de saúde tem sido um desafio árduo para gestores e administradores diante de recursos finitos e escassos. O trabalho procurou analisar os custos do cuidado ao Recém-nascido pré-termo internado em UTI Neonatal no período de 2016 a 2019 e buscado conhecer onde e como se gasta os recursos financeiros nas instituições de saúde. Para tal, realizou um estudo de estimação de custos da Unidade de Terapia Intensiva Neonatal, UTIN, nos anos de 2016 a 2019. Foram 4.077 prematuros nascidos no período e destes, 931 foram admitidos na UTIN, com idade gestacional entre 22 semanas e 36 semanas e seis dias de gestação. A permanência variou de um dia a 513 dias, com uma permanecia média de 35,61 dias na UTIN e no total foram 35.069 dias de internação, a um custo médio diário de R$ 1.901,65 o que representou um dispêndio de R$ 66.688.963,85 no período. Os valores variaram ainda segundo a idade gestacional e o peso dos RNs. Este trabalho tem a intenção de possibilitar o conhecimento sobre custos hospitalares com o cuidado a recém-nascidos pré-termo internados em UTI neonatal e também contribuir com dados que permitam um enriquecimento da discussão do financiamento da saúde na perspectiva do uso eficiente dos recursos finitos no hospital.
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JOSE RICARDO FERNANDES DE SOUZA
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GESTÃO DE CUSTOS GOVERNAMENTAL: uma proposta de modelo conceitual de apuração de custos para o Instituto Aggeu Magalhães.
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Orientador : UMBELINA CRAVO TEIXEIRA LAGIOIA
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MEMBROS DA BANCA :
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ADRIANA FALANGOLA BENJAMIN BEZERRA
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JULIANA GONCALVES DE ARAUJO
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RAFAEL COUTINHO COSTA LIMA
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RODRIGO VICENTE DOS PRAZERES
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Data: 03/05/2022
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O presente estudo é uma proposta de modelo conceitual de apuração da informação de custos para o Instituto Aggeu Magalhães (IAM/Fiocruz), unidade da Fundação Oswaldo Cruz, em Recife – Pernambuco. A proposta do modelo surgiu a partir da necessidade da utilização de informações de custos no processo de tomada de decisão por parte da gestão do Instituto Aggeu Magalhães (IAM/Fiocruz). É um de estudo de caso, com caráter descritivo, de natureza quantitativa; é uma análise retrospectiva com dados referentes ao mês de janeiro do ano de 2021, que possui grande relevância para projeções do exercício financeiro.
O processo de apropriação e apuração dos custos foi realizado através do método de custeio por absorção, onde os custos diretos e indiretos são alocados aos objetos de custeio relacionados aos centros de custos produtivos. Os dados foram coletados por meio de informações registradas no portal da transparência do governo federal brasileiro e agrupados em planilhas do programa Microsoft Excel. O modelo conceitual proposto, após estudo de caso da execução orçamentária realizada no mês de janeiro de 2021, evidenciou que o resultado do período foi superavitário.
A obrigação de se apurar custos no serviço público vem desde a década de 1960 com a lei federal 4320/64 e, modernamente, com os normativos da lei complementar 101/2000 e com as normas brasileiras de contabilidades aplicadas ao setor público; contudo, a adoção de um modelo conceitual para a apuração da informação de custos, por si só, não é suficiente; é necessária a utilização da informação de custos pelos tomadores de decisão da Instituição. Portanto, o uso da informação de custos, no setor saúde, deve ser realizado conforme a necessidade do usuário e com a adoção do regime de competência.
Concluímos o estudo demonstrando a necessidade da informação de custos para auxiliar no processo de tomada de decisão. Com efeito, o tema gestão de custos em saúde ainda é incipiente, sendo necessários novos estudos, o que possibilitara a eficiência e eficácia na gestão pública.
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O presente estudo é uma proposta de modelo conceitual de apuração da informação de custos para o Instituto Aggeu Magalhães (IAM/Fiocruz), unidade da Fundação Oswaldo Cruz, em Recife – Pernambuco. A proposta do modelo surgiu a partir da necessidade da utilização de informações de custos no processo de tomada de decisão por parte da gestão do Instituto Aggeu Magalhães (IAM/Fiocruz). É um de estudo de caso, com caráter descritivo, de natureza quantitativa; é uma análise retrospectiva com dados referentes ao mês de janeiro do ano de 2021, que possui grande relevância para projeções do exercício financeiro.
O processo de apropriação e apuração dos custos foi realizado através do método de custeio por absorção, onde os custos diretos e indiretos são alocados aos objetos de custeio relacionados aos centros de custos produtivos. Os dados foram coletados por meio de informações registradas no portal da transparência do governo federal brasileiro e agrupados em planilhas do programa Microsoft Excel. O modelo conceitual proposto, após estudo de caso da execução orçamentária realizada no mês de janeiro de 2021, evidenciou que o resultado do período foi superavitário.
A obrigação de se apurar custos no serviço público vem desde a década de 1960 com a lei federal 4320/64 e, modernamente, com os normativos da lei complementar 101/2000 e com as normas brasileiras de contabilidades aplicadas ao setor público; contudo, a adoção de um modelo conceitual para a apuração da informação de custos, por si só, não é suficiente; é necessária a utilização da informação de custos pelos tomadores de decisão da Instituição. Portanto, o uso da informação de custos, no setor saúde, deve ser realizado conforme a necessidade do usuário e com a adoção do regime de competência.
Concluímos o estudo demonstrando a necessidade da informação de custos para auxiliar no processo de tomada de decisão. Com efeito, o tema gestão de custos em saúde ainda é incipiente, sendo necessários novos estudos, o que possibilitara a eficiência e eficácia na gestão pública.
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ERIKA MICHELLE DO NASCIMENTO FACUNDES BARBOSA
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UNITARIZAÇÃO DE MEDICAMENTOS E ADAPTAÇÕES DE FORMAS FARMACÊUTICAS NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA NEONATAL DE UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO: UM ESTUDO DE VIABILIDADE BASEADO EM VALOR
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Orientador : MAIRA GALDINO DA ROCHA PITTA
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MEMBROS DA BANCA :
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BRENO CALDAS DE ARAUJO
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JOSE DE ARIMATEA ROCHA FILHO
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MICHELLY CRISTINY PEREIRA
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Data: 13/05/2022
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O acesso ao medicamento é considerado um direito humano fundamental, mas deve ser promovido de forma racional a fim de minimizar os eventos adversos relacionados. Pacientes neonatais e pediátricos apresentam características fisiopatológicas específicas que resultam em necessidades peculiares em relação à terapêutica farmacológica. Uma das estratégias para tentar minimizar essas limitações relacionadas à terapia dos pacientes neonatos e pediátricos, auxiliando na oferta de maior segurança ao paciente durante o processo de medicação, é a utilização do sistema de distribuição de medicamentos por dose unitária (SDMDU). Diante disso, este trabalho teve como objetivo comparar os custos diretos do sistema de dispensação de medicamentos misto (individualizado + coletivo) empregado em uma Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTINeo) com uma simulação do SDMDU através de uma Farmacotécnica Hospitalar normatizada pela RDC 67/2007. Trata-se de um estudo transversal, retrospectivo e analítico, de abordagem qualitativa e quantitativa, a partir da coleta de dados no sistema interno (Mastertools) referente às prescrições eletrônicas e ao sistema de dispensação de medicamentos dos pacientes internados. As variáveis desse estudo foram obtidas através da análise de cada prescrição e dos relatórios de dispensação emitidos pelo sistema interno, no período de um ano, e estão relacionadas à terapia farmacológica, e ao consumo e custos associados. As informações coletadas foram tabuladas, por data, para análise de demanda diária por medicamento na UTINeo. Por meio da sintetização desses dados, no Microsoft Office – Excel 2013, foi possível simular o cenário de preparo de doses e dispensação em uma farmacotécnica hospitalar. A análise comparativa simples dos custos exclusivos com consumo de medicamentos no modelo de dispensação misto e no cenário simulado de SDMDU, demonstrou uma economia de 27,07% (R$ 27.072,66) favorável ao sistema de unitarização de doses. O grupo de medicamentos que contribuiu majoritariamente para esta economia, foram o dos medicamentos injetáveis, com aproximadamente 95,0% (R$ 25.719,97). Apesar de não ser verificada contribuição significativa dos medicamentos orais na redução dos custos diretos totais analisados, apenas 5% (R$ 1.245,49) da economia proporcionada pela SDMDU, devemos lembrar dos possíveis efeitos positivos para a segurança do paciente que não foram mensurados. Este provável impacto positivo na segurança do paciente é resultado da possibilidade de minimização dos riscos associados a erros de dose e vias de administração, além da redução dos riscos de contaminação microbiológica, da sobrecarga de trabalho da equipe de enfermagem e da otimização da integração do profissional farmacêutico à equipe multidisciplinar. Porém, avaliações econômicas mais robustas e complexas, que possibilitem a mensuração desses e de outros efeitos benéficos, são necessárias para auxiliar gestores e especialistas no processo de tomada de decisão para implementação ou não desta tecnologia.
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O acesso ao medicamento é considerado um direito humano fundamental, mas deve ser promovido de forma racional a fim de minimizar os eventos adversos relacionados. Pacientes neonatais e pediátricos apresentam características fisiopatológicas específicas que resultam em necessidades peculiares em relação à terapêutica farmacológica. Uma das estratégias para tentar minimizar essas limitações relacionadas à terapia dos pacientes neonatos e pediátricos, auxiliando na oferta de maior segurança ao paciente durante o processo de medicação, é a utilização do sistema de distribuição de medicamentos por dose unitária (SDMDU). Diante disso, este trabalho teve como objetivo comparar os custos diretos do sistema de dispensação de medicamentos misto (individualizado + coletivo) empregado em uma Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTINeo) com uma simulação do SDMDU através de uma Farmacotécnica Hospitalar normatizada pela RDC 67/2007. Trata-se de um estudo transversal, retrospectivo e analítico, de abordagem qualitativa e quantitativa, a partir da coleta de dados no sistema interno (Mastertools) referente às prescrições eletrônicas e ao sistema de dispensação de medicamentos dos pacientes internados. As variáveis desse estudo foram obtidas através da análise de cada prescrição e dos relatórios de dispensação emitidos pelo sistema interno, no período de um ano, e estão relacionadas à terapia farmacológica, e ao consumo e custos associados. As informações coletadas foram tabuladas, por data, para análise de demanda diária por medicamento na UTINeo. Por meio da sintetização desses dados, no Microsoft Office – Excel 2013, foi possível simular o cenário de preparo de doses e dispensação em uma farmacotécnica hospitalar. A análise comparativa simples dos custos exclusivos com consumo de medicamentos no modelo de dispensação misto e no cenário simulado de SDMDU, demonstrou uma economia de 27,07% (R$ 27.072,66) favorável ao sistema de unitarização de doses. O grupo de medicamentos que contribuiu majoritariamente para esta economia, foram o dos medicamentos injetáveis, com aproximadamente 95,0% (R$ 25.719,97). Apesar de não ser verificada contribuição significativa dos medicamentos orais na redução dos custos diretos totais analisados, apenas 5% (R$ 1.245,49) da economia proporcionada pela SDMDU, devemos lembrar dos possíveis efeitos positivos para a segurança do paciente que não foram mensurados. Este provável impacto positivo na segurança do paciente é resultado da possibilidade de minimização dos riscos associados a erros de dose e vias de administração, além da redução dos riscos de contaminação microbiológica, da sobrecarga de trabalho da equipe de enfermagem e da otimização da integração do profissional farmacêutico à equipe multidisciplinar. Porém, avaliações econômicas mais robustas e complexas, que possibilitem a mensuração desses e de outros efeitos benéficos, são necessárias para auxiliar gestores e especialistas no processo de tomada de decisão para implementação ou não desta tecnologia.
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THIAGO GONÇALVES DO NASCIMENTO PIRÔPO
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SERVIÇO DE TELEDIAGNÓSTICO E INTERNAÇÕES POR DOENÇAS CARDIOVASCULARES: UMA ABORDAGEM DE DIFERENÇA-EM-DIFERENÇA PARA MUNICÍPIOS BAIANOS
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Orientador : FRANCISCO DE SOUSA RAMOS
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MEMBROS DA BANCA :
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MICHELLY CRISTINY PEREIRA
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PAULO AMILTON MAIA LEITE FILHO
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RODRIGO GOMES DE ARRUDA
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Data: 31/05/2022
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Asdoenças cardiovasculares tem sido uma das principais causas do óbito no mundo nos últimos anos, responsáveis pela elevação dos gastos públicos com cuidados em saúde. Ainda, as acentuadas iniquidades em saúde existentes no país, dificultam o acesso a exames e consultas especializadas. Contudo, a incorporação da telecardiologia em ECG tem demonstrado eficácia na ampliação do acesso ao cuidado continuado e melhoria na qualidade de vida. Objetivo: Analisar o impacto da utilização do Telediagnóstico em ECG nas internações por DCV, entre os municípios baianos que implantaram o serviço. Método: Trata-se de um estudo quase-experimental, não randomizado, baseado em pré e pós-intervenção, descritivo e analítico de dados secundários com abordagem quantitativa. Resultados: O grupo tratado conseguiu reduzir em 6 internações por DCV (P> 0,004) a cada ano adicional, sendo 4 internações entre as pessoas autodeclaradas pretas (P> 0,007), redução de 3 na média de dias de internamento (P> 0,000) e de 2,74 no valor médio por internação (P> 0,007) e uma redução de 9,54% na taxa de mortalidade (P> 0,000), por municípios. Discussão: Sugere eficácia na identificação precoce dos sinais de comprometimento do quadro clínico, possibilitando intervenção em tempo e ainda, reduzindo período de tratamento, redução na média dos dias de internamento e custos. Conclusão: Nos municípios onde houve a implantação do serviço, notou-se uma redução nas internações gerais motivadas por doenças cardiovasculares.
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Asdoenças cardiovasculares tem sido uma das principais causas do óbito no mundo nos últimos anos, responsáveis pela elevação dos gastos públicos com cuidados em saúde. Ainda, as acentuadas iniquidades em saúde existentes no país, dificultam o acesso a exames e consultas especializadas. Contudo, a incorporação da telecardiologia em ECG tem demonstrado eficácia na ampliação do acesso ao cuidado continuado e melhoria na qualidade de vida. Objetivo: Analisar o impacto da utilização do Telediagnóstico em ECG nas internações por DCV, entre os municípios baianos que implantaram o serviço. Método: Trata-se de um estudo quase-experimental, não randomizado, baseado em pré e pós-intervenção, descritivo e analítico de dados secundários com abordagem quantitativa. Resultados: O grupo tratado conseguiu reduzir em 6 internações por DCV (P> 0,004) a cada ano adicional, sendo 4 internações entre as pessoas autodeclaradas pretas (P> 0,007), redução de 3 na média de dias de internamento (P> 0,000) e de 2,74 no valor médio por internação (P> 0,007) e uma redução de 9,54% na taxa de mortalidade (P> 0,000), por municípios. Discussão: Sugere eficácia na identificação precoce dos sinais de comprometimento do quadro clínico, possibilitando intervenção em tempo e ainda, reduzindo período de tratamento, redução na média dos dias de internamento e custos. Conclusão: Nos municípios onde houve a implantação do serviço, notou-se uma redução nas internações gerais motivadas por doenças cardiovasculares.
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TAMIRES DIOGO ALVES DE LIRA
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ANÁLISE DA IMPLANTAÇÃO DO PROJETO APICE ON EM UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DO RECIFE
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Orientador : ROBERTA DE MORAES ROCHA
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MEMBROS DA BANCA :
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ADRIANA FALANGOLA BENJAMIN BEZERRA
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MECCIENE MENDES RODRIGUES
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ROBERTA DE SOUZA PEREIRA DA SILVA RAMOS
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Data: 13/06/2022
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A saúdematerno-infantil no Brasil encontra-se inserida em um contexto de contradição, visto que, apesar do avanço da área ter contribuído com a melhoria nos indicadores de saúde dessa população, as taxas de morbimortalidade ainda persistem em patamares incompatíveis com o nível de desenvolvimento do país. Esse intenso processo de medicalização do parto, fez o país atingir a segunda maior taxa de cesarianas do mundo (55%), além de submeter mulheres e recém-nascidos a intervenções sem evidências científicas, que desrespeitam os aspectos emocionais, físicos e culturais do momento. Diante desse cenário, ações de mudanças têm sido implementadas no Brasil para promover um modo de nascer, mais seguro e humanizado. Como exemplo, tem-se o Projeto APICE ON, com o objetivo de aprimorar a qualificação e a formação de profissionais da saúde que trabalham nos setores ligados à obstetrícia e neonatologia, através da integração entre formação, atenção e gestão. O projeto foi lançado no ano de 2017 e constituído por 96 hospitais de ensino de todo o país. Diante disso, o objetivo dessa pesquisa foi avaliar o grau de implantação do Projeto APICE ON no Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco. Para isso, utilizou-se a estratégia do estudo de caso e 3 técnicas de coleta de dados: pesquisa documental, observação sistemática, entrevistas e questionários individuais. Foi construído também o modelo lógico do projeto e uma matriz de análise dos indicadores. O critério que verificou a presença de protocolos, rotinas e normas teve um resultado “aceitável”. A ambiência e a estrutura física tiveram resultados “insatisfatório” e “adequado”, respectivamente. Sobre a avaliação das puérperas quanto ao serviço, 77% relataram sentir “ótimo bem-estar”. Já quanto aos profissionais, 100% tiveram desempenho “ótimo” em suas respostas. O componente atenção obteve 49% da pontuação máxima, sendo considerado “insatisfatório” e os componentes formação e gestão obtiveram 65% e 67% do total respectivamente, sendo ambos classificados como “aceitável”. A soma das pontuações dos 3 componentes resultou em um percentual atingido de 53%, classificado como “aceitável”. Foram evidenciadas fragilidades de recursos humanos, físicos, estruturais e organizacionais; o hospital também possui diversas deficiências na implantação do projeto, como a dificuldade em vincular a gestante ao serviço, a limitada atuação do enfermeiro obstétrico na assistência direta ao parto, o baixo uso do partograma e a escassa realização de analgesia regional. Os resultados positivos foram: a presença do acompanhante em todo o processo de parto; a construção e implantação de instrumento para quantificar os indicadores; a presença do enfermeiro obstétrico em 100% dos plantões do COB; a criação de protocolos e melhorias nos fluxos assistenciais; o bom resultado de vários indicadores de boas práticas de assistência ao parto e a avaliação positiva por parte das usuárias do serviço. Os resultados dessa pesquisa apresentam elementos que podem contribuir para a reflexão e discussão entre profissionais e gestores, com o intuito de reavaliar e reorganizar o processo de assistência. É preciso, portanto, que as ações exitosas do projeto sejam mantidas e que os processos de trabalho sejam revisitados para o alcance das metas pactuadas.
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A saúdematerno-infantil no Brasil encontra-se inserida em um contexto de contradição, visto que, apesar do avanço da área ter contribuído com a melhoria nos indicadores de saúde dessa população, as taxas de morbimortalidade ainda persistem em patamares incompatíveis com o nível de desenvolvimento do país. Esse intenso processo de medicalização do parto, fez o país atingir a segunda maior taxa de cesarianas do mundo (55%), além de submeter mulheres e recém-nascidos a intervenções sem evidências científicas, que desrespeitam os aspectos emocionais, físicos e culturais do momento. Diante desse cenário, ações de mudanças têm sido implementadas no Brasil para promover um modo de nascer, mais seguro e humanizado. Como exemplo, tem-se o Projeto APICE ON, com o objetivo de aprimorar a qualificação e a formação de profissionais da saúde que trabalham nos setores ligados à obstetrícia e neonatologia, através da integração entre formação, atenção e gestão. O projeto foi lançado no ano de 2017 e constituído por 96 hospitais de ensino de todo o país. Diante disso, o objetivo dessa pesquisa foi avaliar o grau de implantação do Projeto APICE ON no Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco. Para isso, utilizou-se a estratégia do estudo de caso e 3 técnicas de coleta de dados: pesquisa documental, observação sistemática, entrevistas e questionários individuais. Foi construído também o modelo lógico do projeto e uma matriz de análise dos indicadores. O critério que verificou a presença de protocolos, rotinas e normas teve um resultado “aceitável”. A ambiência e a estrutura física tiveram resultados “insatisfatório” e “adequado”, respectivamente. Sobre a avaliação das puérperas quanto ao serviço, 77% relataram sentir “ótimo bem-estar”. Já quanto aos profissionais, 100% tiveram desempenho “ótimo” em suas respostas. O componente atenção obteve 49% da pontuação máxima, sendo considerado “insatisfatório” e os componentes formação e gestão obtiveram 65% e 67% do total respectivamente, sendo ambos classificados como “aceitável”. A soma das pontuações dos 3 componentes resultou em um percentual atingido de 53%, classificado como “aceitável”. Foram evidenciadas fragilidades de recursos humanos, físicos, estruturais e organizacionais; o hospital também possui diversas deficiências na implantação do projeto, como a dificuldade em vincular a gestante ao serviço, a limitada atuação do enfermeiro obstétrico na assistência direta ao parto, o baixo uso do partograma e a escassa realização de analgesia regional. Os resultados positivos foram: a presença do acompanhante em todo o processo de parto; a construção e implantação de instrumento para quantificar os indicadores; a presença do enfermeiro obstétrico em 100% dos plantões do COB; a criação de protocolos e melhorias nos fluxos assistenciais; o bom resultado de vários indicadores de boas práticas de assistência ao parto e a avaliação positiva por parte das usuárias do serviço. Os resultados dessa pesquisa apresentam elementos que podem contribuir para a reflexão e discussão entre profissionais e gestores, com o intuito de reavaliar e reorganizar o processo de assistência. É preciso, portanto, que as ações exitosas do projeto sejam mantidas e que os processos de trabalho sejam revisitados para o alcance das metas pactuadas.
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CAMILA CLAUDINO DE SOUZA
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ANÁLISE DOS FATORES ASSOCIADOS À JUDICIALIZAÇÃO DA SAÚDE NO ESTADO DE PERNAMBUCO
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Orientador : PAULO HENRIQUE PEREIRA DE MENESES VAZ
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MEMBROS DA BANCA :
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MICHELLY CRISTINY PEREIRA
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TATIANE ALMEIDA DE MENEZES
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FABIO HENRIQUE CAVALCANTI DE OLIVEIRA
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Data: 29/06/2022
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Com a expansão do Direito à Saúde houve o surgimento da judicialização da saúde. Esse fenômeno apresenta aspectos políticos, sociais, éticos e sanitários, sendo necessário compreender as relações institucionais referentes à judicialização da saúde pública no Brasil, bem como dados da judicialização no país e em Pernambuco. O objetivo deste trabalho foi analisar fatores associados à judicialização da saúde a partir de dados obtidos das ações judiciais propostas contra o Estado de Pernambuco. Foi conduzido um estudo quantitativo, descritivo e analítico, com dados da Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco, dos anos de 2015 a 2020. Foram selecionadas variáveis sobre dados demográficos, territoriais, profissionais envolvidos e dados de saúde dos pacientes, e informações sobre os medicamentos solicitados. O percentual de deferimento das ações judiciais foi de 91,67%, e o de presença de requerimentos administrativos nas ações foi de 26,73%. Há tendência de queda nas ações e nos requerimentos administrativos prévios na análise temporal. Pedidos de medicamentos corresponderam a 61,61% do total, seguidos de leitos hospitalares (8,7%), sendo este com maior percentual de deferimento. Observa-se queda percentual nos pedidos de medicamentos. Há concentração de ações judiciais na RMR e nos polos do interior, e alta demanda dos serviços vinculados ao SUS (74,48%) e alta participação da advocacia pública (53,5%). Ações patrocinadas pelo MPPE e vindas do interior têm mais chances de deferimento. Observa-se incidência das doenças crônicas não transmissíveis, no entanto doenças do aparelho geniturinário e do aparelho digestivo são as que têm mais chances de deferimento. A demanda por medicamentos não incorporados ao SUS é de 54,36% do total, sendo a maior parte para medicamentos antineoplásicos. Têm mais chances de realizar pedido administrativo pacientes do Recife e RMR, patrocinados pela DPPE e DPU, e têm menos chances pacientes do interior e assistidos por OSS. Não foi identificada influência do status da incorporação dos medicamentos no deferimento das ações ou na presença dos requerimentos. Conclui-se que a judicialização da saúde em Pernambuco decorre fortemente de problemas relacionados à gestão dos serviços públicos, notadamente falta de leitos em UTI, e ainda uma insuficiente política de tratamento oncológico.
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Com a expansão do Direito à Saúde houve o surgimento da judicialização da saúde. Esse fenômeno apresenta aspectos políticos, sociais, éticos e sanitários, sendo necessário compreender as relações institucionais referentes à judicialização da saúde pública no Brasil, bem como dados da judicialização no país e em Pernambuco. O objetivo deste trabalho foi analisar fatores associados à judicialização da saúde a partir de dados obtidos das ações judiciais propostas contra o Estado de Pernambuco. Foi conduzido um estudo quantitativo, descritivo e analítico, com dados da Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco, dos anos de 2015 a 2020. Foram selecionadas variáveis sobre dados demográficos, territoriais, profissionais envolvidos e dados de saúde dos pacientes, e informações sobre os medicamentos solicitados. O percentual de deferimento das ações judiciais foi de 91,67%, e o de presença de requerimentos administrativos nas ações foi de 26,73%. Há tendência de queda nas ações e nos requerimentos administrativos prévios na análise temporal. Pedidos de medicamentos corresponderam a 61,61% do total, seguidos de leitos hospitalares (8,7%), sendo este com maior percentual de deferimento. Observa-se queda percentual nos pedidos de medicamentos. Há concentração de ações judiciais na RMR e nos polos do interior, e alta demanda dos serviços vinculados ao SUS (74,48%) e alta participação da advocacia pública (53,5%). Ações patrocinadas pelo MPPE e vindas do interior têm mais chances de deferimento. Observa-se incidência das doenças crônicas não transmissíveis, no entanto doenças do aparelho geniturinário e do aparelho digestivo são as que têm mais chances de deferimento. A demanda por medicamentos não incorporados ao SUS é de 54,36% do total, sendo a maior parte para medicamentos antineoplásicos. Têm mais chances de realizar pedido administrativo pacientes do Recife e RMR, patrocinados pela DPPE e DPU, e têm menos chances pacientes do interior e assistidos por OSS. Não foi identificada influência do status da incorporação dos medicamentos no deferimento das ações ou na presença dos requerimentos. Conclui-se que a judicialização da saúde em Pernambuco decorre fortemente de problemas relacionados à gestão dos serviços públicos, notadamente falta de leitos em UTI, e ainda uma insuficiente política de tratamento oncológico.
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ANDRÉ FILIPE DAS CHAGAS PESSÔA
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ANÁLISE DE CUSTO DOS ATENDIMENTOS DOMICILIARES JUDICIALIZADOS A PACIENTES DE ALTA COMPLEXIDADE EM PERNAMBUCO EM 2018
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Orientador : ADRIANA FALANGOLA BENJAMIN BEZERRA
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MEMBROS DA BANCA :
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MOACYR JESUS BARRETO DE MELO REGO
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KEILA SILENE DE BRITO E SILVA
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JULIANA GONCALVES DE ARAUJO
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Data: 05/07/2022
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O atendimento domiciliar traz vantagens para o paciente frente à assistência hospitalar, por diminuir o risco de contrair infecções nosocomiais e oferecer o aconchego do ambiente doméstico. Nas últimas três décadas, o setor de serviços de saúde domiciliar cresceu significativamente no Brasil. No Sistema Único de Saúde (SUS), a atenção domiciliar é a modalidade mais ampla e envolve ações de promoção à saúde, prevenção e tratamento de doenças, e reabilitação, sendo prestada no âmbito da atenção básica por meio do trabalho multiprofissional na Estratégia de Saúde da Família. O atendimento domiciliar, inserido na atenção domiciliar, é o conjunto de atividades programadas de caráter ambulatorial, enquanto que, a Internação Domiciliar (ID) consiste na atenção em tempo integral a paciente com quadro clínico mais complexo e com necessidade de tecnologia especializada, sendo um tipo de atendimento domiciliar. Os casos de ID, sob gestão da Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco (SES/PE), são todos judicializados. Diante da carência de informações, este estudo buscou estimar os custos do serviço de ID prestado pela SES/PE. O estudo traz uma avaliação econômica parcial de caráter quantitativo, retrospectivo e exploratório, a partir do método de Custeio Baseado em Atividades. Os dados foram coletados junto à SES/PE e remetem à prestação do serviço no ano de 2018. Esses dados foram organizados, em planilhas do Excel, segundo atividades realizadas no cuidado ao paciente, as quais foram definidas por meio de consultas a especialistas e análise documental. O valor estimado do serviço de ID, por paciente, foi de R$ 16.114,58 (US$ 4.158,81) ao mês. A análise dos dados evidenciou a realização de 12 atividades no serviço de ID e que a equipe de enfermagem é a categoria que assume a maior parte dessas atividades, correspondendo a 71,5% do total dos custos. Por outro lado, a assistência dos fisioterapeutas motor e respiratório e do fonoaudiólogo são as atividades de mais baixo custo, equivalendo cada uma delas a 2% do total dos custos. Conclui-se que, existe a possibilidade de redução de custos na prestação do serviço, caso assumido pela gestão, sem a utilização da oferta terceirizada. A não inclusão de custos indiretos no cálculo se apresenta como uma limitação do estudo. Por se tratar de um estudo de custos de caráter inédito, espera-se contribuir para o conhecimento no campo da economia da saúde, fomentando a elaboração de novos estudos na área, e auxiliar os gestores na tomada de decisão sobre a prestação deste serviço no SUS.
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O atendimento domiciliar traz vantagens para o paciente frente à assistência hospitalar, por diminuir o risco de contrair infecções nosocomiais e oferecer o aconchego do ambiente doméstico. Nas últimas três décadas, o setor de serviços de saúde domiciliar cresceu significativamente no Brasil. No Sistema Único de Saúde (SUS), a atenção domiciliar é a modalidade mais ampla e envolve ações de promoção à saúde, prevenção e tratamento de doenças, e reabilitação, sendo prestada no âmbito da atenção básica por meio do trabalho multiprofissional na Estratégia de Saúde da Família. O atendimento domiciliar, inserido na atenção domiciliar, é o conjunto de atividades programadas de caráter ambulatorial, enquanto que, a Internação Domiciliar (ID) consiste na atenção em tempo integral a paciente com quadro clínico mais complexo e com necessidade de tecnologia especializada, sendo um tipo de atendimento domiciliar. Os casos de ID, sob gestão da Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco (SES/PE), são todos judicializados. Diante da carência de informações, este estudo buscou estimar os custos do serviço de ID prestado pela SES/PE. O estudo traz uma avaliação econômica parcial de caráter quantitativo, retrospectivo e exploratório, a partir do método de Custeio Baseado em Atividades. Os dados foram coletados junto à SES/PE e remetem à prestação do serviço no ano de 2018. Esses dados foram organizados, em planilhas do Excel, segundo atividades realizadas no cuidado ao paciente, as quais foram definidas por meio de consultas a especialistas e análise documental. O valor estimado do serviço de ID, por paciente, foi de R$ 16.114,58 (US$ 4.158,81) ao mês. A análise dos dados evidenciou a realização de 12 atividades no serviço de ID e que a equipe de enfermagem é a categoria que assume a maior parte dessas atividades, correspondendo a 71,5% do total dos custos. Por outro lado, a assistência dos fisioterapeutas motor e respiratório e do fonoaudiólogo são as atividades de mais baixo custo, equivalendo cada uma delas a 2% do total dos custos. Conclui-se que, existe a possibilidade de redução de custos na prestação do serviço, caso assumido pela gestão, sem a utilização da oferta terceirizada. A não inclusão de custos indiretos no cálculo se apresenta como uma limitação do estudo. Por se tratar de um estudo de custos de caráter inédito, espera-se contribuir para o conhecimento no campo da economia da saúde, fomentando a elaboração de novos estudos na área, e auxiliar os gestores na tomada de decisão sobre a prestação deste serviço no SUS.
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JULIANA GOMES FERREIRA
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Avaliação do desperdício de antimicrobianos: Um estudo na Unidade Neonatal de um Hospital Universitário do Recife-PE
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Orientador : CESAR AUGUSTO SOUZA DE ANDRADE
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MEMBROS DA BANCA :
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MAIRA GALDINO DA ROCHA PITTA
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AMANDA TAVARES XAVIER
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MARIA DA CONCEICAO CAVALCANTI DE LIRA
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Data: 16/08/2022
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O uso dos antimicrobianos é uma prática diária nos hospitais, tendo em vista a sua capacidade para melhorar as condições clínicas do paciente. No entanto, mesmo sendo tão relevante para o estado de saúde dos pacientes, o gerenciamento desses medicamentos merece extrema atenção, tendo em vista o desperdício recorrente nas unidades hospitalares. Para isso, essa pesquisa buscou avaliar o desperdício de antibióticos em unidade neonatal de um hospital universitário do Recife. Tratou-se de um estudo descritivo exploratório, observacional, de recorte transversal único, com coleta prospectiva de dados e abordagem quantitativa. Adotou-se como técnica da pesquisa a documentação indireta, mediante a pesquisa documental e bibliográfica. Buscou-se elencar os dados obtidos com o uso de antimicrobianos de 76 neonatos para verificação de desperdício, comparação entre o volume utilizado e desperdiçado, os gastos e os antibióticos mais utilizados, cujos dados foram compilados e demonstrados por meio de gráficos. Verificou-se que o desperdício tem sido significativo e que varia em conformidade com as condições de armazenamento em que estiverem inseridas, acentuando-se, ainda mais, quando em temperatura ambiente. Constatou-se que em relação ao volume de antibióticos utilizados nos pacientes, o volume de ATB’s desprezados ampliaram-se em 5 vezes, incluindo os medicamentos armazenáveis em temperatura ambiente e em 3,1 vezes considerando aqueles sob refrigeração. Em se tratando do valor dos antibióticos utilizados, verificou-se o gasto de R$ 3.902, todavia, aqueles que foram desperdiçados são equivalentes a, considerando os armazenáveis em temperatura ambiente, uma ampliação de 5,3 vezes mais e sob refrigeração em 2,1 vezes mais. Em termos de volume, o antibiótico mais desperdiçado foi o metronidazol, mas, em termos de perda financeira, foi o antibiótico meronem, já que os medicamentos possuem preços de aquisição diferentes. Finalmente, o significativo desperdício emerge a necessidade de mudanças comportamentais, procedimentais e gerenciais que sejam capazes de intervir nesse cenário de gastos públicos e de gestão ineficaz de recursos da organização.
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O uso dos antimicrobianos é uma prática diária nos hospitais, tendo em vista a sua capacidade para melhorar as condições clínicas do paciente. No entanto, mesmo sendo tão relevante para o estado de saúde dos pacientes, o gerenciamento desses medicamentos merece extrema atenção, tendo em vista o desperdício recorrente nas unidades hospitalares. Para isso, essa pesquisa buscou avaliar o desperdício de antibióticos em unidade neonatal de um hospital universitário do Recife. Tratou-se de um estudo descritivo exploratório, observacional, de recorte transversal único, com coleta prospectiva de dados e abordagem quantitativa. Adotou-se como técnica da pesquisa a documentação indireta, mediante a pesquisa documental e bibliográfica. Buscou-se elencar os dados obtidos com o uso de antimicrobianos de 76 neonatos para verificação de desperdício, comparação entre o volume utilizado e desperdiçado, os gastos e os antibióticos mais utilizados, cujos dados foram compilados e demonstrados por meio de gráficos. Verificou-se que o desperdício tem sido significativo e que varia em conformidade com as condições de armazenamento em que estiverem inseridas, acentuando-se, ainda mais, quando em temperatura ambiente. Constatou-se que em relação ao volume de antibióticos utilizados nos pacientes, o volume de ATB’s desprezados ampliaram-se em 5 vezes, incluindo os medicamentos armazenáveis em temperatura ambiente e em 3,1 vezes considerando aqueles sob refrigeração. Em se tratando do valor dos antibióticos utilizados, verificou-se o gasto de R$ 3.902, todavia, aqueles que foram desperdiçados são equivalentes a, considerando os armazenáveis em temperatura ambiente, uma ampliação de 5,3 vezes mais e sob refrigeração em 2,1 vezes mais. Em termos de volume, o antibiótico mais desperdiçado foi o metronidazol, mas, em termos de perda financeira, foi o antibiótico meronem, já que os medicamentos possuem preços de aquisição diferentes. Finalmente, o significativo desperdício emerge a necessidade de mudanças comportamentais, procedimentais e gerenciais que sejam capazes de intervir nesse cenário de gastos públicos e de gestão ineficaz de recursos da organização.
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HERCILEIDE RIBEIRO DA SILVA VERGUEIRO
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FARMÁCIA DO ESTADO E O ACESSO DOS PACIENTES DA SAÚDE MENTAL
EM UM HOSPITAL ESCOLA NA CIDADE DO RECIFE
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Orientador : PAULO GUILHERME MOREIRA DE MELO FILHO
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MEMBROS DA BANCA :
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ROBERTA DE MORAES ROCHA
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RENATA MARIA CARDOSO RODRIGUES DE SOUZA
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RODRIGO GOMES DE ARRUDA
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Data: 26/08/2022
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Os medicamentos são um importante recurso terapêutico destinado ao tratamento e à prevenção de diversos agravos da saúde, e são empregados visando ao bem- estar físico e mental do indivíduo; portanto, constituem um importante fator de impacto determinante entre as diversas patologias encontradas nos serviços de saúde. Diante das afirmações acima, surge a pergunta: a dificuldade de acesso aos fármacos podem motivar a interrupção do tratamento no ambulatório de Saúde Mental em um Hospital Universitário na cidade de Recife? Neste estudo, a correlação e seus efeitos foram observados sobre os fatores que levam à interrupção do tratamento examinando a significância estatística quando comparadas às variáveis de controle desta pesquisa. Trata-se de uma pesquisa com dados primários, mas com análise quantitativo-analítica. O objetivo do uso do método é investigar a probabilidade de interrupção do tratamento pela falta do medicamento na Farmácia do Estado (FE).
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Os medicamentos são um importante recurso terapêutico destinado ao tratamento e à prevenção de diversos agravos da saúde, e são empregados visando ao bem- estar físico e mental do indivíduo; portanto, constituem um importante fator de impacto determinante entre as diversas patologias encontradas nos serviços de saúde. Diante das afirmações acima, surge a pergunta: a dificuldade de acesso aos fármacos podem motivar a interrupção do tratamento no ambulatório de Saúde Mental em um Hospital Universitário na cidade de Recife? Neste estudo, a correlação e seus efeitos foram observados sobre os fatores que levam à interrupção do tratamento examinando a significância estatística quando comparadas às variáveis de controle desta pesquisa. Trata-se de uma pesquisa com dados primários, mas com análise quantitativo-analítica. O objetivo do uso do método é investigar a probabilidade de interrupção do tratamento pela falta do medicamento na Farmácia do Estado (FE).
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DÉBORA MENDONÇA AMARAL DE HOLANDA CAVALCANTI
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Processo de regionalização da Rede Pernambuco / Bahia – Rede PEBA: uma análise sob a perspectiva dos gestores, profissionais dos serviços e usuários
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Orientador : ADRIANA FALANGOLA BENJAMIN BEZERRA
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MEMBROS DA BANCA :
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FABIOLA SULPINO VIEIRA
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ROGERIO FABIANO GONÇALVES
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RONALD PEREIRA CAVALCANTI
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Data: 31/08/2022
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Diante dos desafios de uma regionalização solidária, foi implantada a pioneira Rede Interestadual de Saúde na região entre os estados de Pernambuco e Bahia (Rede PEBA). Além do olhar sobre o território interestadual, a complexa relação gerencial objetivou este estudo, por meio da abordagem qualitativa, analisar o processo de regionalização da Rede PEBA, considerando a regulação assistencial sob as perspectivas dos gestores, profissionais dos serviços e usuários. Para coleta de dados foram utilizadas entrevistas semiestruturadas com informantes-chave que ocupavam espaços estratégicos para análise. Os resultados apontam que a regionalização em saúde é um desafio no SUS e na rede PEBA, pela necessidade de descentralização das hierarquias de serviços e organização de rede, diante de entes com porte populacional e diferenças na oferta de bens e serviços. Acrescido aos dilemas e conflitos referentes à autonomia fiscal e de gestão. A regionalização foi reconhecida como potência no alcance da universalização do acesso e garantia da longitudinalidade do cuidado, diante integração dos níveis de complexidade, evidenciando a necessidade da disposição de ações e serviços e sistemas de apoio, logísticos e de governança. A regionalização e a organização da Rede de Atenção à Saúde, baseou-se nos arcabouços legais, que não garantiram seu desenvolvimento pleno. A Rede se constituiu a partir de linhas de atenção à saúde, conformando-se de forma fragmentada, tendo a Central de Regulação Interestadual de Leitos como sustentação, não alcançando todos os objetivos propostos. Na associação da oferta-produção-fila de espera, evidencia-se o consenso que a qualificação da gestão da clínica, do processo de encaminhamento e a necessidade de organização e comunicação, são imprescindíveis para garantir acesso oportuno, do contrário, tem-se efeitos no absenteísmo, que impactam no aumento das filas. Torna-se primordial instrumentos legais de gestão que garantam a cooperação entre entes, o fortalecimento dos ambientes de governança, com a participação de todos os atores envolvidos no processo, para a estruturação de uma Rede que atenda às necessidades da população, aos princípios do SUS e efetive o direito à saúde.
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Diante dos desafios de uma regionalização solidária, foi implantada a pioneira Rede Interestadual de Saúde na região entre os estados de Pernambuco e Bahia (Rede PEBA). Além do olhar sobre o território interestadual, a complexa relação gerencial objetivou este estudo, por meio da abordagem qualitativa, analisar o processo de regionalização da Rede PEBA, considerando a regulação assistencial sob as perspectivas dos gestores, profissionais dos serviços e usuários. Para coleta de dados foram utilizadas entrevistas semiestruturadas com informantes-chave que ocupavam espaços estratégicos para análise. Os resultados apontam que a regionalização em saúde é um desafio no SUS e na rede PEBA, pela necessidade de descentralização das hierarquias de serviços e organização de rede, diante de entes com porte populacional e diferenças na oferta de bens e serviços. Acrescido aos dilemas e conflitos referentes à autonomia fiscal e de gestão. A regionalização foi reconhecida como potência no alcance da universalização do acesso e garantia da longitudinalidade do cuidado, diante integração dos níveis de complexidade, evidenciando a necessidade da disposição de ações e serviços e sistemas de apoio, logísticos e de governança. A regionalização e a organização da Rede de Atenção à Saúde, baseou-se nos arcabouços legais, que não garantiram seu desenvolvimento pleno. A Rede se constituiu a partir de linhas de atenção à saúde, conformando-se de forma fragmentada, tendo a Central de Regulação Interestadual de Leitos como sustentação, não alcançando todos os objetivos propostos. Na associação da oferta-produção-fila de espera, evidencia-se o consenso que a qualificação da gestão da clínica, do processo de encaminhamento e a necessidade de organização e comunicação, são imprescindíveis para garantir acesso oportuno, do contrário, tem-se efeitos no absenteísmo, que impactam no aumento das filas. Torna-se primordial instrumentos legais de gestão que garantam a cooperação entre entes, o fortalecimento dos ambientes de governança, com a participação de todos os atores envolvidos no processo, para a estruturação de uma Rede que atenda às necessidades da população, aos princípios do SUS e efetive o direito à saúde.
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GUTEMBERG MANOEL DE FREITAS
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PREVALÊNCIA DA INFECÇÃO PELA COVID-19 ENTRE PROFISSIONAIS DE SAÚDE DO MUNICÍPIO
DE RECIFE/PE, ENTRE 2020 E 2021.
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Orientador : ARNALDO DE FRANCA CALDAS JUNIOR
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MEMBROS DA BANCA :
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TATIANE ALMEIDA DE MENEZES
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JOSE RICARDO DIAS PEREIRA
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PRISCYLLA GONCALVES CORREIA LEITE DE MARCELOS
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Data: 31/08/2022
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A infecção pelo coronavírus cresceu de forma acelerada na Região das Américas, demonstrando um constante crescimento dos casos notificados da doença. Os profissionais de saúde da linha de frente de combate ao COVID-19 são consideravelmente mais propensos do que a população geral em contrair a infecção por meio de indivíduos infectados. Explorar resultados acerca da infecção de profissionais de saúde por COVID-19 são de grande valia para a comunidade científica, os mesmos poderão fornecer subsídios para medidas de proteção e diminuir os casos de óbitos em profissionais de saúde. O objetivo do estudo foi descrever os fatores associados à prevalência da infeção pela COVID-19 entre profissionais da saúde comparando com os dados da população em geral no município de Recife – Pernambuco. A presente pesquisa trata-se de um estudo descritivo. O presente estudo utilizou os bancos de dados sobre a prevalência da COVID-19 e óbitos causados pela doença entre profissionais de saúde e a população residente na cidade do Recife. Os dados foram coletados nos seguintes bancos de dados: Sistema de Informação de Mortalidade (SIM) e E-SUS. As informações extraídas do banco de dados foram exportadas e digitadas no software SPSS versão 21.0. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa o Centro Integrado de Saúde Amaury de Medeiros. Os índices de mortalidade em Recife tiveram seu ápice ainda na primeira onda da COVID-19, entre os meses de abril e maio de 2020. A prevalência geral por COVID-19 na população recifense, observa-se o ápice em maio de 2020, com cerca de 20,08% e posterior deflação. A maior taxa de prevalência por COVID-19 identificada em profissionais de saúde ocorreu no mês de abril de 2020, compreendendo a taxa de 6,06% De acordo com a categorial profissional, foi observada uma maior prevalência de
infectados na categoria profissional que compreende os técnicos de enfermagem e com faixa etária de 30 a 39 anos e do sexo feminino. Com relação aos óbitos dos profissionais de saúde, foram observados mais casos na faixa etária maior que 70 anos, raça/etnia branca e do sexo feminino. Observa-se que a prevalência de óbitos entre profissionais da saúde acometidos pela COVID-19 se constitui como uma das mais altas do país. Neste estudo, as profissionais da saúde do sexo feminino, profissionais de saúde brancos e os que tiveram idade acima dos 50 anos, foram os mais impactos e atingidos. Profissionais das categorias da enfermagem (técnicos e enfermeiros) e da categoria médica foram os mais impactos dentro das demais categorias analisadas. Ademais, os índices de infecção e letalidade em níveis de 1% nos profissionais de saúde recifenses foram de encontro com o período que se iniciou a vacinação anti-covid19 no país.
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A infecção pelo coronavírus cresceu de forma acelerada na Região das Américas, demonstrando um constante crescimento dos casos notificados da doença. Os profissionais de saúde da linha de frente de combate ao COVID-19 são consideravelmente mais propensos do que a população geral em contrair a infecção por meio de indivíduos infectados. Explorar resultados acerca da infecção de profissionais de saúde por COVID-19 são de grande valia para a comunidade científica, os mesmos poderão fornecer subsídios para medidas de proteção e diminuir os casos de óbitos em profissionais de saúde. O objetivo do estudo foi descrever os fatores associados à prevalência da infeção pela COVID-19 entre profissionais da saúde comparando com os dados da população em geral no município de Recife – Pernambuco. A presente pesquisa trata-se de um estudo descritivo. O presente estudo utilizou os bancos de dados sobre a prevalência da COVID-19 e óbitos causados pela doença entre profissionais de saúde e a população residente na cidade do Recife. Os dados foram coletados nos seguintes bancos de dados: Sistema de Informação de Mortalidade (SIM) e E-SUS. As informações extraídas do banco de dados foram exportadas e digitadas no software SPSS versão 21.0. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa o Centro Integrado de Saúde Amaury de Medeiros. Os índices de mortalidade em Recife tiveram seu ápice ainda na primeira onda da COVID-19, entre os meses de abril e maio de 2020. A prevalência geral por COVID-19 na população recifense, observa-se o ápice em maio de 2020, com cerca de 20,08% e posterior deflação. A maior taxa de prevalência por COVID-19 identificada em profissionais de saúde ocorreu no mês de abril de 2020, compreendendo a taxa de 6,06% De acordo com a categorial profissional, foi observada uma maior prevalência de
infectados na categoria profissional que compreende os técnicos de enfermagem e com faixa etária de 30 a 39 anos e do sexo feminino. Com relação aos óbitos dos profissionais de saúde, foram observados mais casos na faixa etária maior que 70 anos, raça/etnia branca e do sexo feminino. Observa-se que a prevalência de óbitos entre profissionais da saúde acometidos pela COVID-19 se constitui como uma das mais altas do país. Neste estudo, as profissionais da saúde do sexo feminino, profissionais de saúde brancos e os que tiveram idade acima dos 50 anos, foram os mais impactos e atingidos. Profissionais das categorias da enfermagem (técnicos e enfermeiros) e da categoria médica foram os mais impactos dentro das demais categorias analisadas. Ademais, os índices de infecção e letalidade em níveis de 1% nos profissionais de saúde recifenses foram de encontro com o período que se iniciou a vacinação anti-covid19 no país.
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BRUNO LEONARDO LEMOS DOS SANTOS
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ANÁLISE DOS CUSTOS DA FARMÁCIA DE MANIPULAÇÃO DE QUIMIOTERÁPICOS DE UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DE RECIFE/PE NO ANO DE 2020
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Orientador : MOACYR JESUS BARRETO DE MELO REGO
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MEMBROS DA BANCA :
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JOSE DE ARIMATEA ROCHA FILHO
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MICHELLY CRISTINY PEREIRA
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MIRIA DE OLIVEIRA BARBOSA
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Data: 31/08/2022
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O câncer é considerado o principal problema de saúde pública do mundo, tendo sido responsável por 19,3 milhões de novos casos e 9,96 milhões de mortes no ano de 2020. Devido à sua importância epidemiológica, essa doença vem sendo amplamente estudada, levando à descoberta de novas terapias. As novas tecnologias, no entanto, são de custo elevado, gerando grande impacto financeiro, sobretudo no setor público. O objetivo dessa pesquisa foi analisar os custos da farmácia de manipulação de quimioterápicos do Hospital Universitário Oswaldo Cruz/UPE no ano de 2020. Para a apuração dos custos globais do departamento, foi utilizado o método de custeio por absorção, com a apropriação dos custos diretos e rateio dos custos indiretos do período. Na análise individual dos procedimentos quimioterápicos realizados, foi utilizado o método de custeio variável, sendo calculados os custos variáveis mensais dos tratamentos quimioterápicos recebidos por cada paciente, adulto e em tratamento ambulatorial, os quais foram somados aos custos fixos unitários calculados para cada mês, no período de janeiro a julho de 2020. Os custos totais dos procedimentos quimioterápicos realizados foram comparados aos respectivos valores pagos pelo SUS à instituição, mediante o faturamento de Autorização de Procedimento de Alta Complexidade (APAC) para cada paciente. Foi estimado um custo primário de R$ 3.152.469,84 para a farmácia de manipulação de quimioterápicos no ano de 2020, sendo o item de custo “medicamentos” responsável por R$ 2.546.454,14 (80,8%). Os custos secundários absorvidos dos centros de custos administrativos e intermediários foram de R$ 75.380,45, correspondendo a apenas 2,34% dos custos globais do ano (R$ 3.227.850,29). De janeiro a julho/2020, foram atendidos ambulatorialmente 527 pacientes adultos, sendo 364 do sexo feminino (69%) e 163 do sexo masculino (31%), com idades variando de 20 a 85 anos (média=56 anos, DP ± 13,2, mediana=57 anos). No geral, os tumores mais prevalentes foram de mama (34,7%, n=183) e do trato gastrintestinal (17,6%, n=93). Foram realizados 1.890 procedimentos quimioterápicos no período. Desses, 86,5% (n=1.634) foram considerados lucrativos, ou seja, as receitas provenientes das APAC superaram os custos apurados. Os casos de câncer de mama representaram 40% (n=653) dos procedimentos lucrativos e os tumores gastrintestinais 17,1% (n=280), correspondendo a 57,1% (n=933) desse grupo. Por outro lado, 13,5% (n=256) tiveram saldo final deficitário, com destaque para os tratamentos de neoplasias
do tecido conjuntivo e outros tecidos moles, que são apenas 3,8% (n=72) do total (n=1.890) e atingiram a proporção de 20,7% (n=53) dos procedimentos deficitários. Esse tipo de neoplasia correspondeu a 61,1% (n=44) dos procedimentos com déficits mais elevados – valores superiores a R$ 1.000,00.
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O câncer é considerado o principal problema de saúde pública do mundo, tendo sido responsável por 19,3 milhões de novos casos e 9,96 milhões de mortes no ano de 2020. Devido à sua importância epidemiológica, essa doença vem sendo amplamente estudada, levando à descoberta de novas terapias. As novas tecnologias, no entanto, são de custo elevado, gerando grande impacto financeiro, sobretudo no setor público. O objetivo dessa pesquisa foi analisar os custos da farmácia de manipulação de quimioterápicos do Hospital Universitário Oswaldo Cruz/UPE no ano de 2020. Para a apuração dos custos globais do departamento, foi utilizado o método de custeio por absorção, com a apropriação dos custos diretos e rateio dos custos indiretos do período. Na análise individual dos procedimentos quimioterápicos realizados, foi utilizado o método de custeio variável, sendo calculados os custos variáveis mensais dos tratamentos quimioterápicos recebidos por cada paciente, adulto e em tratamento ambulatorial, os quais foram somados aos custos fixos unitários calculados para cada mês, no período de janeiro a julho de 2020. Os custos totais dos procedimentos quimioterápicos realizados foram comparados aos respectivos valores pagos pelo SUS à instituição, mediante o faturamento de Autorização de Procedimento de Alta Complexidade (APAC) para cada paciente. Foi estimado um custo primário de R$ 3.152.469,84 para a farmácia de manipulação de quimioterápicos no ano de 2020, sendo o item de custo “medicamentos” responsável por R$ 2.546.454,14 (80,8%). Os custos secundários absorvidos dos centros de custos administrativos e intermediários foram de R$ 75.380,45, correspondendo a apenas 2,34% dos custos globais do ano (R$ 3.227.850,29). De janeiro a julho/2020, foram atendidos ambulatorialmente 527 pacientes adultos, sendo 364 do sexo feminino (69%) e 163 do sexo masculino (31%), com idades variando de 20 a 85 anos (média=56 anos, DP ± 13,2, mediana=57 anos). No geral, os tumores mais prevalentes foram de mama (34,7%, n=183) e do trato gastrintestinal (17,6%, n=93). Foram realizados 1.890 procedimentos quimioterápicos no período. Desses, 86,5% (n=1.634) foram considerados lucrativos, ou seja, as receitas provenientes das APAC superaram os custos apurados. Os casos de câncer de mama representaram 40% (n=653) dos procedimentos lucrativos e os tumores gastrintestinais 17,1% (n=280), correspondendo a 57,1% (n=933) desse grupo. Por outro lado, 13,5% (n=256) tiveram saldo final deficitário, com destaque para os tratamentos de neoplasias
do tecido conjuntivo e outros tecidos moles, que são apenas 3,8% (n=72) do total (n=1.890) e atingiram a proporção de 20,7% (n=53) dos procedimentos deficitários. Esse tipo de neoplasia correspondeu a 61,1% (n=44) dos procedimentos com déficits mais elevados – valores superiores a R$ 1.000,00.
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LIGIA FERREIRA DE LIMA
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PERFIL SÓCIO EPIDEMIOLÓGICO DE PACIENTES COM ESCLEROSE SISTÊMICA ATENDIDOS EM CENTRO DE REFERÊNCIA NO ESTADO DE PERNAMBUCO
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Orientador : TATIANE ALMEIDA DE MENEZES
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MEMBROS DA BANCA :
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MARIA EMILIA DOS SANTOS
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MICHELLY CRISTINY PEREIRA
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RAFAELA SILVA GUIMARAES GONCALVES
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Data: 02/09/2022
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A Esclerose Sistêmica (ES) é uma doença autoimune, multissistêmica, rara, que apresenta dificuldade diagnóstica e grande variedade clínica. Acomete pele, pulmão, rins, coração e sistema gastrointestinal, porém, com maior destaque para a pele. Tem um pico de incidência entre os 35 e 50 anos, sendo 3-14 vezes mais comum em mulheres do que em homens. Negros desenvolvem a doença mais precocemente, com predomínio da forma cutânea difusa e pior prognóstico. Este estudo propôs-se a identificar o perfil social e epidemiológico dos pacientes com ES atendidos em um serviço de referência no estado de Pernambuco, bem como relacionar a presença da doença com a oferta de trabalho e verificar se estar doente, influência na decisão de moradia deles. Para isso, foi realizado um estudo descritivo com delineamento transversal em serviço de referência estadual, a saber, no ambulatório de reumatologia do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco (HC/UFPE) no período de set./2021 à mar./2022. Com 113 participantes, maiores de 18 anos, com diagnóstico da ES, sendo excluídos pacientes com outras patologias reumatológicas e com perda do segmento há mais de 2 anos. As variáveis sociodemográficas foram idade, sexo, raça/cor, estado civil, escolaridade, número de filhos, endereço, forma de acesso ao serviço e renda. Para a análise estatística foram utilizados dois modelos de regressão logística e um modelo de regressão linear múltipla, considerando o método de mínimos quadrados ordinários (MQO). Os resultados mostram evidência de uma maior concentração da doença em mulheres cerca de 94%, de cor/raça, negra e/ou parda em torno de 79%, com idade média de 49 anos, maioria casados/união estável 44%, semelhantes aos encontrados na literatura. Os resultados apresentados nos modelos estatísticos, revelaram que a razão de chance de um paciente apresentar a ES cutânea difusa é maior em mulheres com menor idade e com maior número de sintomas. Outro achado foi que pessoas que recebem BPC, tem 63% menos chances de continuar trabalhando do que quem não recebe. O percentual de pessoas que moram na região metropolitana é cerca de 62% dos pacientes que estão distribuídos no estado em quase todas as regionais de saúde. Estes resultados de certo, assemelham-se aos encontrados na
2 literatura internacional, porém percebe-se claramente a necessidade de fomentar pesquisa em nosso estado sobre a temática, propondo inclusive aos setores responsáveis a elaboração e implantação de um sistema estadual para notificar os pacientes de ES e outras doenças raras, permitindo que possa identificar a incidência e a prevalência destas no estado de Pernambuco e consequentemente auxiliar na elaboração de políticas públicas de saúde voltadas a esse público.
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A Esclerose Sistêmica (ES) é uma doença autoimune, multissistêmica, rara, que apresenta dificuldade diagnóstica e grande variedade clínica. Acomete pele, pulmão, rins, coração e sistema gastrointestinal, porém, com maior destaque para a pele. Tem um pico de incidência entre os 35 e 50 anos, sendo 3-14 vezes mais comum em mulheres do que em homens. Negros desenvolvem a doença mais precocemente, com predomínio da forma cutânea difusa e pior prognóstico. Este estudo propôs-se a identificar o perfil social e epidemiológico dos pacientes com ES atendidos em um serviço de referência no estado de Pernambuco, bem como relacionar a presença da doença com a oferta de trabalho e verificar se estar doente, influência na decisão de moradia deles. Para isso, foi realizado um estudo descritivo com delineamento transversal em serviço de referência estadual, a saber, no ambulatório de reumatologia do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco (HC/UFPE) no período de set./2021 à mar./2022. Com 113 participantes, maiores de 18 anos, com diagnóstico da ES, sendo excluídos pacientes com outras patologias reumatológicas e com perda do segmento há mais de 2 anos. As variáveis sociodemográficas foram idade, sexo, raça/cor, estado civil, escolaridade, número de filhos, endereço, forma de acesso ao serviço e renda. Para a análise estatística foram utilizados dois modelos de regressão logística e um modelo de regressão linear múltipla, considerando o método de mínimos quadrados ordinários (MQO). Os resultados mostram evidência de uma maior concentração da doença em mulheres cerca de 94%, de cor/raça, negra e/ou parda em torno de 79%, com idade média de 49 anos, maioria casados/união estável 44%, semelhantes aos encontrados na literatura. Os resultados apresentados nos modelos estatísticos, revelaram que a razão de chance de um paciente apresentar a ES cutânea difusa é maior em mulheres com menor idade e com maior número de sintomas. Outro achado foi que pessoas que recebem BPC, tem 63% menos chances de continuar trabalhando do que quem não recebe. O percentual de pessoas que moram na região metropolitana é cerca de 62% dos pacientes que estão distribuídos no estado em quase todas as regionais de saúde. Estes resultados de certo, assemelham-se aos encontrados na
2 literatura internacional, porém percebe-se claramente a necessidade de fomentar pesquisa em nosso estado sobre a temática, propondo inclusive aos setores responsáveis a elaboração e implantação de um sistema estadual para notificar os pacientes de ES e outras doenças raras, permitindo que possa identificar a incidência e a prevalência destas no estado de Pernambuco e consequentemente auxiliar na elaboração de políticas públicas de saúde voltadas a esse público.
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DARLLA CRISTINA DA SILVA FERREIRA
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Ventilação Oscilatória de Alta Frequência vs Ventilação Convencional aplicadas à Neonatologia e Pediatria: Uma avaliação de estratégias
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Orientador : MOACYR JESUS BARRETO DE MELO REGO
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MEMBROS DA BANCA :
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JAMILE TANIELE DA SILVA
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MAIRA GALDINO DA ROCHA PITTA
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SAYONARA MARIA CALADO GONCALVES
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Data: 09/09/2022
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A doença pulmonar é uma das principais causas de mortalidade e morbidade em recém-nascidos de termo e pré-termo e na população pediátrica, dentre elas as mais frequentes são a Síndrome do Desconforto Respiratório, Síndrome do Desconforto Respiratórios Agudo e a Displasia Broncopulmonar. A fisiopatologia dessas doenças envolvem alterações na barreira alvéolo- capilar, prejudicando a relação ventilação-perfusão, levando a quadros de hipoxemia, podendo resultar em déficits na função pulmonar. Nos casos moderados e graves, surge a necessidade de cuidados intensivos, assim como o uso de ventilação mecânica invasiva, na sua forma convencional ou sob a forma de ventilação oscilatória de alta frequência eletiva ou de resgate. A estratégia de ventilação pulmonar protetora deve ser considerada independente da modalidade adotada. O objetivo principal deste trabalho é comparar a Ventilação Oscilatória de Alta Frequência com a Ventilação Mecânica Convencional por meio de uma Revisão Sistemática. Foram selecionados 18 artigos científicos extraídos das bases de dados: LILACS, Medline (Pubmed), Center for Reviews and Dissemination, The Cochrane Library e Trip Medical Database. O uso de VMC ou VAFO, durante a prematuridade, não afetou a função pulmonar de forma prospectiva dos indivíduos estudados. Recém-nascidos submetidos a VMC apresentaram índice de oxigenação com valores maiores em 66,6% dos estudos. A VAFO é mais usada na forma de resgate. A estratégia ventilatória não afetou de forma significativa (χ = -0,04; p = 0,51) a sobrevivência, exceto quando utilizou o peso como variável, resultando em menor mortalidade para recém-nascidos de baixo peso que permaneceram mais tempo em VMC, antes de ser aplicada a VAFO. Esta revisão sistemática concluiu que a VAFO é efetiva no controle da hipoxemia refratária às SDR e SDRA. Há necessidade de mais estudos para definir o momento ideal de ser aplicada a VAFO como estratégia ventilatória.
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A doença pulmonar é uma das principais causas de mortalidade e morbidade em recém-nascidos de termo e pré-termo e na população pediátrica, dentre elas as mais frequentes são a Síndrome do Desconforto Respiratório, Síndrome do Desconforto Respiratórios Agudo e a Displasia Broncopulmonar. A fisiopatologia dessas doenças envolvem alterações na barreira alvéolo- capilar, prejudicando a relação ventilação-perfusão, levando a quadros de hipoxemia, podendo resultar em déficits na função pulmonar. Nos casos moderados e graves, surge a necessidade de cuidados intensivos, assim como o uso de ventilação mecânica invasiva, na sua forma convencional ou sob a forma de ventilação oscilatória de alta frequência eletiva ou de resgate. A estratégia de ventilação pulmonar protetora deve ser considerada independente da modalidade adotada. O objetivo principal deste trabalho é comparar a Ventilação Oscilatória de Alta Frequência com a Ventilação Mecânica Convencional por meio de uma Revisão Sistemática. Foram selecionados 18 artigos científicos extraídos das bases de dados: LILACS, Medline (Pubmed), Center for Reviews and Dissemination, The Cochrane Library e Trip Medical Database. O uso de VMC ou VAFO, durante a prematuridade, não afetou a função pulmonar de forma prospectiva dos indivíduos estudados. Recém-nascidos submetidos a VMC apresentaram índice de oxigenação com valores maiores em 66,6% dos estudos. A VAFO é mais usada na forma de resgate. A estratégia ventilatória não afetou de forma significativa (χ = -0,04; p = 0,51) a sobrevivência, exceto quando utilizou o peso como variável, resultando em menor mortalidade para recém-nascidos de baixo peso que permaneceram mais tempo em VMC, antes de ser aplicada a VAFO. Esta revisão sistemática concluiu que a VAFO é efetiva no controle da hipoxemia refratária às SDR e SDRA. Há necessidade de mais estudos para definir o momento ideal de ser aplicada a VAFO como estratégia ventilatória.
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CAROLINE BARBOSA MATOS
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EFICIENCIA TÉCNICA DOS CENTROS DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL DE PERNAMBUCO NO ANO DE 2019 e 2020: repercussões da COVID-19
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Orientador : FRANCISCO DE SOUSA RAMOS
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MEMBROS DA BANCA :
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JOSE RICARDO BEZERRA NOGUEIRA
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MONALIZA DE OLIVEIRA FERREIRA
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JULIANA GONCALVES DE ARAUJO
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Data: 09/09/2022
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Os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) são serviços especializados no tratamento de pessoas com transtornos mentais ou dependência química. Tais condições de saúde foram agravadas com o surgimento da COVID-19 seja pelas sequelas psicopatológicas desta, seja pela exacerbação de determinantes do adoecimento mental como o medo, o luto, as preocupações financeiras e o estresse causado pelo isolamento social (MAZZA et al; 2020, SANTOMAURO; 2021). O aumento da demanda por tratamento em saúde mental, as restrições de funcionamento dos CAPS devido ao isolamento, o desinvestimento nesses serviços e o histórico de má gestão motivou a busca por informações sobre o uso eficiente dos recursos no suprimento das demandas nesse contexto adverso (MEDEIROS; 2021, MARTINS; 2021, SAN MARTINS; 2022). Dessa forma, o objetivo deste estudo foi analisar a eficiência técnica dos municípios pernambucanos na gestão dos recursos dos CAPS no ano de 2020. Foi aplicada o método DEA-BCC, orientado a output, para avaliação de 57 municípios pernambucanos com CAPS em sua rede de atenção psicossocial, utilizando dados de 2019 e 2020 extraídos do DATASUS. As variáveis de entrada foram o número de recursos humanos e as de saída foram os procedimentos realizados nos serviços, sendo estes o acolhimento inicial, o atendimento individual e à família e o atendimento em grupo. Obteve- se duas fronteiras de eficiência, uma para o ano 2019 e outra para 2020, sendo estabelecido o ranking de eficiência dos municípios e avaliada sua distribuição no mapa e por geres para cada ano. Em seguida foi realizada análise comparativa dos resultados entre os dois anos estudados e feitas sugestões para busca de boas práticas entre os municípios. Os resultados demonstraram que a média geral de eficiência foi mantida, mas que em 2020 houve um número maior de municípios com baixo índice de eficiência. Destacaram-se o município de Salgueiro, a mesorregião do São Francisco e as GERES VII e II,
todos por apresentarem melhor desempenho em ambos os anos analisados. Sugere-se implantação de ações de intercâmbio entre serviços e o fortalecimento de espaços de diálogo para troca de saberes e aprimoramento dos arranjos de gestão.
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Os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) são serviços especializados no tratamento de pessoas com transtornos mentais ou dependência química. Tais condições de saúde foram agravadas com o surgimento da COVID-19 seja pelas sequelas psicopatológicas desta, seja pela exacerbação de determinantes do adoecimento mental como o medo, o luto, as preocupações financeiras e o estresse causado pelo isolamento social (MAZZA et al; 2020, SANTOMAURO; 2021). O aumento da demanda por tratamento em saúde mental, as restrições de funcionamento dos CAPS devido ao isolamento, o desinvestimento nesses serviços e o histórico de má gestão motivou a busca por informações sobre o uso eficiente dos recursos no suprimento das demandas nesse contexto adverso (MEDEIROS; 2021, MARTINS; 2021, SAN MARTINS; 2022). Dessa forma, o objetivo deste estudo foi analisar a eficiência técnica dos municípios pernambucanos na gestão dos recursos dos CAPS no ano de 2020. Foi aplicada o método DEA-BCC, orientado a output, para avaliação de 57 municípios pernambucanos com CAPS em sua rede de atenção psicossocial, utilizando dados de 2019 e 2020 extraídos do DATASUS. As variáveis de entrada foram o número de recursos humanos e as de saída foram os procedimentos realizados nos serviços, sendo estes o acolhimento inicial, o atendimento individual e à família e o atendimento em grupo. Obteve- se duas fronteiras de eficiência, uma para o ano 2019 e outra para 2020, sendo estabelecido o ranking de eficiência dos municípios e avaliada sua distribuição no mapa e por geres para cada ano. Em seguida foi realizada análise comparativa dos resultados entre os dois anos estudados e feitas sugestões para busca de boas práticas entre os municípios. Os resultados demonstraram que a média geral de eficiência foi mantida, mas que em 2020 houve um número maior de municípios com baixo índice de eficiência. Destacaram-se o município de Salgueiro, a mesorregião do São Francisco e as GERES VII e II,
todos por apresentarem melhor desempenho em ambos os anos analisados. Sugere-se implantação de ações de intercâmbio entre serviços e o fortalecimento de espaços de diálogo para troca de saberes e aprimoramento dos arranjos de gestão.
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JULIANA MAGALHÃES BERNARDINO
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IMPLANTAÇÃO DE MELHORIAS DE PROCESSOS EM UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA ADULTO DE UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO: ANÁLISE DOS INDICADORES HOSPITALARES, EVOLUÇÃO DAS INFECÇÕES, UTILIZAÇÃO E GASTOS COM ANTIMICROBIANOS
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Orientador : PAULO GUILHERME MOREIRA DE MELO FILHO
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MEMBROS DA BANCA :
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ROBERTA DE MORAES ROCHA
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SYLVIA MARIA DE LEMOS HINRICHSEN
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REILI AMON HA VIEIRA DOS SANTOS
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Data: 09/09/2022
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A contabilização dos custos de infecções possibilita a revisão das estratégias de prevenção que estão sendo utilizadas no seu controle, promovendo aos gestores uma maior reflexão sobre alocação de recursos, auxiliando na tomada de decisão para aumento da qualidade na assistência em saúde. O presente trabalho apresentou a evolução dos gastos com uso de antimicrobianos em uma UTI geral adulto no período 2016 a 2019, a partir da implantação de ciclos de melhoria de processos. Apresentou tendência de queda nos valores de gastos com antimicrobianos, através da regressão linear, em função do tempo. O custo mensal ficou entre R$ 42.754,41 e R$ 61.861,94 (2016) e entre R$ 15.945,04 e R$ 27.397,15 (2019), o intercepto aponta um custo de partida de R$ 49.964,83, com uma tendência de queda de R$ 742,22 ao longo dos meses, quanto ao gasto total decresceu de R$607.907,42 (2016) para R$260.053,17 (2019). Quanto aos indicadores de infecções verifica-se uma incidência baixa ou zerada ao longo de 2018-2019 para PAV, IPCS E ITU em relação aos indicadores de internação hospitalar houve um maior giro de leitos, maior taxa de ocupação e menor tempo médio de internação ao longo dos anos. A implantação e a adesão aos ciclos de melhoria para prevenção de infecções hospitalares, através do desenvolvimento de atividades relacionadas à vigilância, educação permanente, supervisão sistemática de estruturas e processos, uso racional de antimicrobianos e multirresistência são trabalhadas, obedecendo metas e cronograma de atividades definidas pela equipe que vem apresentando resultados significativos na prevenção de infecções, implicando na diminuição do uso de antimicrobianos e redução dos custos hospitalares.
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A contabilização dos custos de infecções possibilita a revisão das estratégias de prevenção que estão sendo utilizadas no seu controle, promovendo aos gestores uma maior reflexão sobre alocação de recursos, auxiliando na tomada de decisão para aumento da qualidade na assistência em saúde. O presente trabalho apresentou a evolução dos gastos com uso de antimicrobianos em uma UTI geral adulto no período 2016 a 2019, a partir da implantação de ciclos de melhoria de processos. Apresentou tendência de queda nos valores de gastos com antimicrobianos, através da regressão linear, em função do tempo. O custo mensal ficou entre R$ 42.754,41 e R$ 61.861,94 (2016) e entre R$ 15.945,04 e R$ 27.397,15 (2019), o intercepto aponta um custo de partida de R$ 49.964,83, com uma tendência de queda de R$ 742,22 ao longo dos meses, quanto ao gasto total decresceu de R$607.907,42 (2016) para R$260.053,17 (2019). Quanto aos indicadores de infecções verifica-se uma incidência baixa ou zerada ao longo de 2018-2019 para PAV, IPCS E ITU em relação aos indicadores de internação hospitalar houve um maior giro de leitos, maior taxa de ocupação e menor tempo médio de internação ao longo dos anos. A implantação e a adesão aos ciclos de melhoria para prevenção de infecções hospitalares, através do desenvolvimento de atividades relacionadas à vigilância, educação permanente, supervisão sistemática de estruturas e processos, uso racional de antimicrobianos e multirresistência são trabalhadas, obedecendo metas e cronograma de atividades definidas pela equipe que vem apresentando resultados significativos na prevenção de infecções, implicando na diminuição do uso de antimicrobianos e redução dos custos hospitalares.
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JULIANE DA SILVA PEREIRA
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Eficiência Relativa dos Centros de Atenção Psicossocial em Pernambuco entre 2011-2019.
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Orientador : PAULO HENRIQUE PEREIRA DE MENESES VAZ
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MEMBROS DA BANCA :
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CESAR AUGUSTO SOUZA DE ANDRADE
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CARLOS GUSTAVO DA SILVA MARTIN DE ARRIBAS
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POLLYANNA FAUSTA PIMENTEL DE MEDEIROS
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Data: 09/09/2022
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A saúde mental tem se apresentado como um tema preocupante nos últimos nos globalmente porque apresenta um peso importante na carga de doenças e na perda de anos vividos com qualidade. As agendas governamentais têm buscado estratégias para conseguir alcançar melhores práticas técnico-assistenciais que resultem em menos adoecimentos e mais acesso a saúde de qualidade. No Brasil, desde a promulgação da Lei Paulo Delgado que direitos foram garantidos as pessoas em sofrimento mental e nela foi proposta uma mudança de paradigma na maneira de assisti-los. Vários instrumentos legais garantiram que houvesse o cenário ideal para a implantação e posteriormente a implantação de uma saúde mental mais acolhedora, com foco na pessoa, que reinserisse seus usuários na sociedade e que fosse de base comunitária. A rede substitutiva ao hospitais psiquiátricos foram sendo ampliadas e a cobertura de CAPS aumentou exponencialmente no país. Na contramão do pressupostos da reforma psiquiátrica, ainda persistem práticas institucionalizadoras e cuidados centrados no modelo hospitalocêntrico. O objetivo deste estudo foi identificar a cobertura de CAPS nas doze gerencias regionais pernambucanas (GERES), descrever e ranqueá-las quanto a eficiência técnica relativa e identificar quais os benchmarkings que apresentam as melhores práticas e conseguem reverter os investimentos em CAPS em mais procedimentos realizados e menos internamentos por causas psiquiátricas. Trata-se de um estudo longitudinal, restrospectivo, de abordagem quantitativa, descritivo e analítico, realizado de 2011 a 2019, com o total das amostras. Utiliza a análise envoltória dos dados (data envelopment analysis-DEA), modelo BCC-VRS orientado ao insumo para análise da eficiência relativa comparando suas 108 DMUs que são as GERES por ano. Tem como variáveis valores de custeio de CAPS(input) e como produtos (outputs): a quantidade de procedimentos realizados por ano per capita, o inverso das variáveis quantidade de internamentos, valores de custeio dos internamentos e dias de permanência, todos per capita. Os principais resultados apresentaram que a maioria das GERES ampliaram sua cobertura de CAPS e apresentam indicadores bom e muito bom embora apresentem vazios assistenciais em sua rede. Poucas DMUs ficaram sobre a fronteira de eficiência, de modo que a maioria precisa aumentar a utilização de seus insumos para alcançarem a eficiência ótima. A partir do teste de correlação de Pearson é possível afirmar estatisticamente, ao nível de 95%, que as variáveis se correlacionam positivamente. O estudo conclui que além da ampliação da rede baseada na municipalização, deve-se priorizar a regionalização para conseguir atender eficazmente aos pressupostos da reforma. O estudo propõe como medidas para diminuir barreiras de acesso por oferta e por demanda a pactuação de CAPS regionais em todas as GERES.
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A saúde mental tem se apresentado como um tema preocupante nos últimos nos globalmente porque apresenta um peso importante na carga de doenças e na perda de anos vividos com qualidade. As agendas governamentais têm buscado estratégias para conseguir alcançar melhores práticas técnico-assistenciais que resultem em menos adoecimentos e mais acesso a saúde de qualidade. No Brasil, desde a promulgação da Lei Paulo Delgado que direitos foram garantidos as pessoas em sofrimento mental e nela foi proposta uma mudança de paradigma na maneira de assisti-los. Vários instrumentos legais garantiram que houvesse o cenário ideal para a implantação e posteriormente a implantação de uma saúde mental mais acolhedora, com foco na pessoa, que reinserisse seus usuários na sociedade e que fosse de base comunitária. A rede substitutiva ao hospitais psiquiátricos foram sendo ampliadas e a cobertura de CAPS aumentou exponencialmente no país. Na contramão do pressupostos da reforma psiquiátrica, ainda persistem práticas institucionalizadoras e cuidados centrados no modelo hospitalocêntrico. O objetivo deste estudo foi identificar a cobertura de CAPS nas doze gerencias regionais pernambucanas (GERES), descrever e ranqueá-las quanto a eficiência técnica relativa e identificar quais os benchmarkings que apresentam as melhores práticas e conseguem reverter os investimentos em CAPS em mais procedimentos realizados e menos internamentos por causas psiquiátricas. Trata-se de um estudo longitudinal, restrospectivo, de abordagem quantitativa, descritivo e analítico, realizado de 2011 a 2019, com o total das amostras. Utiliza a análise envoltória dos dados (data envelopment analysis-DEA), modelo BCC-VRS orientado ao insumo para análise da eficiência relativa comparando suas 108 DMUs que são as GERES por ano. Tem como variáveis valores de custeio de CAPS(input) e como produtos (outputs): a quantidade de procedimentos realizados por ano per capita, o inverso das variáveis quantidade de internamentos, valores de custeio dos internamentos e dias de permanência, todos per capita. Os principais resultados apresentaram que a maioria das GERES ampliaram sua cobertura de CAPS e apresentam indicadores bom e muito bom embora apresentem vazios assistenciais em sua rede. Poucas DMUs ficaram sobre a fronteira de eficiência, de modo que a maioria precisa aumentar a utilização de seus insumos para alcançarem a eficiência ótima. A partir do teste de correlação de Pearson é possível afirmar estatisticamente, ao nível de 95%, que as variáveis se correlacionam positivamente. O estudo conclui que além da ampliação da rede baseada na municipalização, deve-se priorizar a regionalização para conseguir atender eficazmente aos pressupostos da reforma. O estudo propõe como medidas para diminuir barreiras de acesso por oferta e por demanda a pactuação de CAPS regionais em todas as GERES.
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