Projeto Pedagógico do Curso

Ao concluir o curso de Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia, o egresso deverá ter obtido uma formação superior, em princípio, generalista em conteúdos fundamentais da grande área de Ciência Exatas, da Natureza e Tecnologia. Ainda, deverá ser capaz de se adaptar, de modo crítico e criativo, às novas condições de seu tempo e propor a resolução de problemas, considerando seus aspectos tecnológicos, políticos, econômicos, sociais, ambientais e culturais. O egresso poderá atuar como pesquisador, gestor, analista, consultor e empreendedor nas áreas de desenvolvimento científico e tecnológico, na realização de tarefas e na solução de problemas relacionados com a sua área de atuação para atender às funções de natureza estratégica, tecnológica, ambiental e de sustentabilidade requeridas na geração de novos conhecimentos e nos processos de produção e serviços. Somada a isso, com a formação de Bacharel em Ciência de Materiais, espera-se do egresso, primordialmente, sólidos conhecimentos em Matemática, Física e Química. Em adição, espera-se que o egresso seja capaz de planejar, sintetizar, caracterizar e aplicar os diferentes materiais existentes. Técnicas e ferramentas matemáticas, computacionais e estatísticas também permearão o dia-a-dia do egresso do Bacharelado em Ciência de Materiais, assim como o tratamento de questões interdisciplinares onde a atuação de um cientista com tais 39 conhecimentos possa colaborar e se adaptar, de modo crítico e criativo, sugestionando a resolução de problemas considerando seus aspectos tecnológicos, políticos, econômicos, sociais, ambientais e culturais.

As competências, habilidades, atitudes e valores que integram o perfil dos egressos do BICT seguem os Referenciais Orientadores para os Bacharelados Interdisciplinares e Similares, cujo documento foi elaborado pelo Grupo de Trabalho instituído pela Portaria SESu/MEC No. 383, de 12 de abril de 2010, e a versão atualizada da proposta apresentada à Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação em sua reunião de 7 de julho de 2010 está disponível em http://reuni.mec.gov.br

A prática pedagógica do curso buscará promover uma formação baseada na interdisciplinaridade, no uso de metodologias ativas e no diálogo entre as áreas de conhecimento da Ciência, da Tecnologia, da Inovação e de seus Componentes Curriculares. A interdisciplinaridade, característica marcante do processo de ensino e aprendizagem no BICT, fundamenta-se em uma formação humana com base na superação da fragmentação do conhecimento de forma que os discentes possam articular outros saberes e práticas abordadas nos diferentes componentes curriculares do curso, tornando-os aptos a resolverem problemas complexos que se apresentam no mundo do trabalho. Para isso, os componentes curriculares obrigatórios e eletivos, tanto das ciências da natureza como das puramente lógicas, das tecnológicas e das humanas, proporcionarão o contato dos discentes com conhecimentos científicos atuais, compatíveis com as tecnologias em uso e com os novos conceitos da ciência dentro de uma perspectiva interdisciplinar. As atividades voltadas à inovação e ao empreendedorismo são contempladas tanto nos componentes curriculares quanto no desenvolvimento de projetos multi- e interdisciplinares e no trabalho de conclusão de curso, visando diminuir a distância entre a teoria e a prática, além de possibilitar o desenvolvimento de produtos de base tecnológica. Da mesma forma, o envolvimento dos discentes em projetos de pesquisa e extensão durante a realização do curso contribuirá, também, para promover a 43 superação da dicotomia teoria-prática.

A avaliação do discente será realizada em cada componente curricular, conforme o plano de ensino apresentado pelo docente no início de cada semestre letivo, obedecendo à Resolução 04/94 do CCEPE24/UFPE. Esta avaliação deve ser realizada com o objetivo de averiguar não apenas a construção do conhecimento em si mas também aferir as habilidades e competências desenvolvidas durante o processo. Neste sentido, além das avaliações ditas tradicionais (provas escritas, listas de exercícios, seminários, relatórios etc.) recomenda-se fortemente o desenvolvimento de projetos visando o desenvolvimento de habilidades e competências além do espírito científico, conforme definido por Bachelarde (1996)25 . A avaliação poderá ser individual ou em grupo, mas se propõe que a avaliação seja realizada de modo a aferir a individualidade do desempenho de cada acadêmico. Para obter aprovação por média, o aluno tem que apresentar um desempenho igual ou superior a 7,0 (sete). Caso isto não ocorra, ele tem a possibilidade de se recuperar através de uma prova final, realizada no final do semestre. Para isto, ele precisa ter uma avaliação média no semestre não inferior a 3,0 (três). A nota da prova final será adicionada à média do semestre e o resultado dividido por 2 (dois). Para aprovação, a média final resultante deverá ser maior ou igual a 5,0 (cinco).

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