Projeto Pedagógico do Curso

1. Capacidade de criação, produção, distribuição, recepção e análise crítica referentes às mídias, às práticas profissionais e sociais relacionadas com estas e suas inserções culturais, políticas e econômicas;
2. Habilidade em refletir a variedade e mutabilidade de demandas sociais e profissionais na área, adequando-se à complexidade e velocidade do mundo contemporâneo;
3. Visão integradora e horizontalizada de seu campo de trabalho possibilitando o entendimento da dinâmica de diversas modalidades comunicacionais e das suas relações com os processos sociais que as originam e que destas decorrem;
4. Uso crítico do instrumental teórico-prático, oferecido em seu curso, sendo portanto competente para posicionar-se de um ponto de vista ético sobre o exercício do poder na comunicação, sobre os constrangimentos a que a comunicação pode ser submetida e submeter, sobre as repercussões sociais que enseja e ainda sobre as
necessidades da sociedade contemporânea em relação à comunicação social.

1. Assimilar criticamente conceitos que permitam a apreensão de teorias;
2. Usar tais conceitos e teorias em análises críticas da realidade;
3. Posicionar-se de modo ético-político;
4. Habilidade de desenvolver e gerir conteúdos relacionados à comunicação pública;
5. Dominar as linguagens habitualmente usadas nos processos de comunicação, nas dimensões de criação, de produção, de interpretação e da técnica;
6. Experimentar e inovar no uso destas linguagens;
7. Refletir criticamente sobre as práticas profissionais no campo da Comunicação;
8. Ter competência no uso da língua nacional para escrita e interpretação de textos gerais e especializados na área.

A linha de encaminhamento pedagógico adotada busca organizar a formação do futuro profissional nas mídias contemporâneas de modo que ele possa se integrar ao mundo contemporâneo e ao seu campo de atividade, atento às dimensões fundamentais de uma cidadania saudável e responsável. Nesta proposta, é importante mencionar também as considerações oriundas da Comissão Internacional sobre Educação para o século XXI, incorporadas nas determinações da Lei nº 9.394/96: a) a educação deve cumprir um triplo papel: econômico, científico e cultural; b) a educação deve ser estruturada em quatro alicerces: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a viver e aprender a ser.
Assim, as concepções pedagógicas por nós adotadas deverão contemplar: a) o prazer de compreender, de conhecer e de descobrir, além de fomentar o senso crítico e de permitir uma compreensão sensata do real, mediante o estímulo de sua autonomia e capacidade de discernimento; b) o desenvolvimento de habilidades e o estímulo de novas aptidões como processos essenciais para enfrentar novas situações; c) o trabalho em equipe, aprendendo a tirar proveito de diferentes pontos de vista e permitindo a realização de projetos comuns; d) a percepção da interdependência dos conhecimentos, potencializando os recursos da interdisciplinaridade; e) a educação comprometida com o desenvolvimento total do indivíduo, preparando-o para elaborar pensamentos autônomos e críticos, para formular os seus próprios juízos de valor e exercitar a liberdade de pensamento, discernimento, sentimento e imaginação; (f) a possibilidade de expansão do aprendizado de forma remota através do curso de Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA), conforme regulamenta a Resolução Nº 10/2019 do CCEPE.

A avaliação do curso de Estudos de Mídia se divide em três eixos: curso, docente e discente. O corpo docente do curso é avaliado sistematicamente a partir de sistemas fornecidos pela própria universidade, como o Siga e Sigaa, onde existe um processo de autoavaliação e, também, de avaliação feita pelos discentes de acordo com a resolução 10/2017. A coordenação, junto ao Núcleo Docente Estruturante e em diálogo com o Diretório Acadêmico, também promove uma avaliação própria anual a fim de identificar possibilidades de melhoria nos processos de ensino e aprendizado, através do uso de formulários digitais. A avaliação pode ser feita tanto por meio da aplicação de questionários com as alunas e alunos, quanto através da realização de grupos focais.

As avaliações podem ser feitas através de prova escrita ou oral, além da apresentação de seminários, redação de ensaios e resenhas críticas, projetos audiovisuais e sonoros, sempre respeitando os limites de acessibilidade de cada aluno. Deste modo, o discente que tem necessidades especiais, terá avaliação de acordo com essas necessidades. Seja através de material didático em braile, ou software específico de narração de textos; assim como ter o acompanhamento de docentes ou técnicos para casos de limitação motora mais grave. Outros procedimentos podem e serão adotados a partir da consulta ao Núcleo de Acessibilidade da UFPE.

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