ASSOCIAÇÃO ENTRE RESPOSTA Th1 e Th2 E A EVOLUÇÃO DA SINDROME RESPIRATÓRIA AGUDA GRAVE POR SarsCov2.
Citocinas; COVID-19; SarsCov2; Síndrome Respiratória Aguda Grave; Mortalidade.
A tempestade de citocinas está sendo considerada como um dos principais mecanismos que contribuem para a lesão pulmonar aguda e o desenvolvimento da COVID-19. Diante do papel fundamental que as citocinas parecem desempenhar na fisiopatologia da COVID-19, torna-se essencial analisar e compreender melhor esses fatores subjacentes que influenciam no agravamento da doença. Neste contexto, o estudo visou analisar os perfis das citocinas inflamatórias e anti-inflamatórias e a evolução da sindrome respiratoria aguda grave por COVID-19. Trata-se de um estudo observacional retrospectivo do tipo coorte transversal de 167 pacientes que estiveram internados em Unidade de Terapia Intensiva ou enfermaria apresentando sindrome respiratoria aguda grave por COVID-19. Os dados referentes a informações sociodemográficas, clínicas e laboratoriais foram coletadas através dos prontuários dos pacientes e tabulados em uma planilha. Para a análise dos dados foram utilizados os Softwares SPSS 13.0 (Statistical Package for the Social Sciences) para Windows e o Microsoft Excel 365. Houve diferença estatisticamente significativa nos níveis das citocinas IFN-Y, IL-10 e IL-6 em relação aos momentos analisados. Ainda houve relação dos níveis de citocinas, especialmente a IL-6 e IL-10 com o grau de comprometimento pulmonar, necessidade de VM, tempo de internação hospitalar e óbito. Houve relação significativa entre íncides elevados das citocinas inflamatórias e anti-inflamatórias com a gravidade da SRAG, especialmente em relação aos níveis de IL-6 e IL-10.