AVALIAÇÃO DO TRATAMENTO MANIPULATIVO OSTEOPÁTICO NAS MANIFESTAÇÕES MUSCULOESQUELÉTICAS CRÔNICAS DA FEBRE CHIKUNGUNYA: ENSAIO CLÍNICO RANDOMIZADO
Chikungunya, Artrite, Crônica, membros superiores, Osteopatia.
A febre Chikungunya (CHIK) é uma arbovirose causada pelo vírus Chikungunya
(CHIKV), caracterizada clinicamente por febre, artralgia/artrite incapacitantes e exantema. Os
sintomas agudos podem durar algumas semanas, porém a dor e as manifestações articulares,
podem persistir por meses e até anos, podendo evoluir com doença articular inflamatória nos
membros superiores. Os mecanismos fisiopatológicos responsáveis pela persistência do
quadro doloroso e rigidez no membro superior, não estão bem definidos, principalmente
naqueles que não evoluem com quadro inflamatório. Podemos supor que a dor e rigidez pode
se apresentar por uma disfunção somática ou desregulação autonômica nas vias de
nocicepção, implementando uma sensibilização no plexo braquial. O tratamento manipulativo
osteopático (TMO) trata a disfunção somática por meio da manipulação. Este tratamento
incorpora estratégias diagnósticas e terapêuticas que visam a homeostase e as inter-relações
entre estrutura e função. O efeito dessa conduta é modular os mecanismos centrais e
periféricos envolvidos na geração da dor. A regulação da sensibilização central tem sido
associada à redução da dor, aumento das taxas de cura e melhora das funções somáticas e
visceral. O objetivo desse estudo, foi verificar os efeitos do tratamento manipulativo
osteopático nos membros superiores de pacientes na fase crônica da Febre Chikungunya.