Banca de DEFESA: MARCO ANTONIO DE MELO ALVES

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MARCO ANTONIO DE MELO ALVES
DATA : 27/01/2023
HORA: 14:00
LOCAL: Videoconferência
TÍTULO:

Acurácia de estratégias de triagem para detecção de hipertensão mascarada: um estudo nacional baseado em medida residencial da pressão arterial


PALAVRAS-CHAVES:

Medida residencial da pressão arterial; hipertensão mascarada; diretrizes


PÁGINAS: 90
RESUMO:

A identificação de indivíduos sob maior risco de apresentar hipertensão mascarada (HM) é um desafio na prática clínica. Este estudo comparou a acurácia de estratégias de triagem baseadas em valores de corte de pressão arterial obtidas no consultório (PAC) propostos pelas diretrizes atuais [European Society of Hypertension (ESH): 130/85 mmHg para indivíduos com PAC<140/90 mmHg; American College of Cardiology/American Heart Association (ACC/AHA): 120/75 mmHg para indivíduos com PAC<130/80 mmHg] e novos escores de risco para identificar indivíduos normotensos no consultório sob maior risco de ter HM. Foram avaliados de forma transversal indivíduos não tratados com medicações anti-hipertensivas que tinham PAC<140/90 mmHg (n=22.266) e PAC<130/80 mmHg (n=10.005) e realizaram medida residencial da pressão arterial (MRPA) (coorte de derivação) oriundos de 686 centros brasileiros. A HM foi definida de acordo com critérios sugeridos pela ESH (PAC<140/90 mmHg; MRPA ≥135/85 mmHg), Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) (PAC<140/90 mmHg; MRPA ≥130/80 mmHg) e ACC/AHA (PAC<130/80 mmHg; MRPA ≥130/80 mmHg). Os escores de risco foram gerados a partir de análise de regressão logística multivariada entre HM e variáveis clínicas (PAC, idade, sexo e índice de massa corpórea). Considerando os critérios da ESH, SBC e ACC/AHA, 17,2%, 38,5% e 21,2% dos participantes tinham HM, respectivamente. As estratégias para predizer HM baseadas em valores de corte de PAC propostas pelas diretrizes geraram área sob a curva (ASC) de 0,640 (para os critérios da ESH), 0,641 (para os critérios da SBC), e 0,619 (para os critérios da ACC/AHA), enquanto os escores de risco apresentados como variáveis contínuas ou quartis geraram ASC de 0,700 e 0,688 (para os critérios da ESH), 0,720 e 0,709 (para os critérios da SBC), e 0,671 e 0,661 (para os critérios da ACC/AHA), respectivamente. Análises adicionais realizadas em uma população alternativa composta por indivíduos não tratados com medicações anti-hipertensivas (coorte de validação; n=2.807 com PAC<140/90 mmHg; n=1.269 com PAC<130/80 mmHg) geraram valores semelhantes de ASC. Em conclusão, a acurácia de estratégias de triagem para identificar indivíduos com HM baseadas em valores de corte de PAC propostos pelas diretrizes atuais é limitada e é inferior àquela gerada por escores de risco derivados de variáveis clínicas que podem ser facilmente obtidas no consultório.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ROBERTO DISCHINGER MIRANDA - UNIFESP
Interna - ***.147.764-** - ANA LUCIA FIGUEIREDO PORTO - UFRPE
Presidente - ***.854.544-** - WILSON NADRUZ JUNIOR - UNICAMP
Notícia cadastrada em: 03/01/2023 19:04
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação (STI-UFPE) - (81) 2126-7777 | Copyright © 2006-2024 - UFRN - sigaa05.ufpe.br.sigaa05