Banca de DEFESA: LUCAS COELHO BERNARDO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : LUCAS COELHO BERNARDO
DATA : 25/01/2022
HORA: 14:00
LOCAL: Videoconferência
TÍTULO:

INTERAÇÕES BIOMOLECULARES DO VÍRUS ZIKA EM PROCESSOS PATOLÓGICOS DE MORTE CELULAR


PALAVRAS-CHAVES:

Ciclo de replicação; Ligações de hidrogênio; Macroautofagia; Proteínas estruturais; RNA viral.


PÁGINAS: 182
RESUMO:

As glicoproteínas E e M do vírus Zika (ZIKV) participam da infectividade na célula hospedeira por meio da ancoragem aos receptores de superfície celulares e fusão entre membranas. Entretanto, ainda pouco se sabe sobre a interação dessas proteínas do ZIKV com receptores celulares utilizados, por esse vírus, para ligação e/ou entrada na célula-alvo humana. Receptores do TNF tipo 1 (TNFR1), TNF tipo 2 (TNFR2) e Fas destacam-se entre os principais membros nessa família de proteínas transmembrana pela modulação completa da via extrínseca de apoptose. Nesse trabalho, o objetivo foi analisar as interações biomoleculares in sílico e in vitro na relação vírus-célula, avaliando a influência do ZIKV em processos patológicos de morte celular. As análises in silico foram baseadas em estruturas proteícas presentes banco de dados RSCB Protein Data Bank (PDB). Predições de dokcing tipo proteína-proteína foram realizadas pelo servidor ClusPro e a dinâmica molecular foi realizada por meio do software GROMACS. Para as análises in vitro, foram utilizadas as linhagens de células VERO e neuroblastoma humano (SH-SY5Y) para expansão viral da cepa do ZIKV pernambucana e ensaios de morte celular. As células SH-SY5Y foram submetidas a tratamentos com estimulante/inibidor do processo autofágico (Rapamicina®, Cloroquina® ou SBI-0206965®) e incubadas por 0, 24 ou 48 horas. A partir do sobrenadante, foram isolados o RNA de ZIKV e o quantitativo celular dividido em duas amostras para serem realizadas as análises de morte celular para análises de citometria de fluxo. A comparação quantitativa foi realizada por meio da ANOVA two-way. Aqui, a proteína M do ZIKV demonstrou forte afinidade de ligação e formação de interações com os receptores Fas e TNFR2. Além disso, apenas o grupo com Cloroquina® exibiu aumento significativo no quantitativo viral em relação a tempo e autofagia. Nosso trabalho sugere que a proteína M do ZIKV seja um fator de fixação para ancoragem em Fas e TNFR2, bem como, a autofagia atenuada na infecção por ZIKV leva a morte celular neuronal.


MEMBROS DA BANCA:
Interna - 1675206 - DANYELLY BRUNESKA GONDIM MARTINS
Externa à Instituição - ELISA DE ALMEIDA NEVES AZEVEDO - Fiocruz - PE
Presidente - 1701590 - LUCAS ANDRE CAVALCANTI BRANDAO
Notícia cadastrada em: 25/01/2022 13:12
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