Banca de DEFESA: WAYDJA LÂNIA VIRGÍNIA DE ARAÚJO MARINHO

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : WAYDJA LÂNIA VIRGÍNIA DE ARAÚJO MARINHO
DATA : 30/08/2021
HORA: 14:00
LOCAL: Videoconferência
TÍTULO:

Análise do padrão de expressão dos genes ligados à calcificação vascular cerebral em banco de dados: Vascular Single Cells (Betsholtzlab) e Atlas de vasculatura de Mus musculus


PALAVRAS-CHAVES:

PFBC; pericitos; calcificação vascular cerebral.


PÁGINAS: 44
RESUMO:
A calcificação cerebral é uma doença neurológica degenerativa, pouco comum, que pode ser hereditária ou esporádica. Manifesta-se igualmente em ambos os sexos e em qualquer idade e caracteriza-se pela presença de depósitos anormais de cálcio no cérebro, associada a perda de massa celular, apresenta quadro clínico bastante variável. Pode apresentar-se desde a forma assintomática, até à conjugação de diversos sintomas neurológicos. As calcificações nos vasos cerebrais foram relatados inicialmente em 1855, nesses casos, há deposição de minerais tanto na parede dos vasos como no parênquima cerebral, causando neurodegeneração e gliose. Dos quatro genes com padrão de herança autossômico dominante, dois são relacionados com a homeostase do fosfato inorgânico (Pi), e os outros dois deles, estão associados com a integridade da barreira hematoencefálica (BHE) e manutenção dos pericitos. A BHE não é uma estrutura anatômica única isolada, mas faz parte da chamada unidade neurovascular (NVU), essa unidade, circunda a astroglia perivascular, células da microglia e terminais neuronais intervenientes; os pericitos atuam na estabilização física dos vasos, na regulação da microcirculação e no fluxo sanguíneo capilar. Em algumas doenças neurodegenerativas, a degradação da BHE permite que os componentes do sangue se infiltrem no ambiente neuronal, agravando a inflamação existente e acelerando a progressão dos sintomas. Neste trabalho, buscamos através de uma análise de bioinformática, elucidar questões básicas a respeito do comportamento dos pericitos e de determinados genes associados a um ambiente de calcificação vascular. Portanto, tendo em vista isso, a análise do padrão de expressão da variantes em homozigose dos genes MYORG e JAM2 poderá ser um importante diferencial na compreensão da susceptibilidade que algumas estruturas possuem para formar calcificações vasculares cerebrais e suas repercussões clínicas. O banco de dados não apresenta os valores brutos referentes a expressão em cada grupo celular, optou-se então por realizar uma análise milimetrada dos valores aproximados, e assim, os dados obtidos e dispostos em tabela, foram sujeitos a análise e montagem de dispersão gráfica fazendo uso do Microsoft Excel 2016. Pudemos observar um aumento da expressão de MYORG nos astrócitos, seguidos do JAM2 nos variados tipos de células endoteliais.

MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1512371 - JOAO RICARDO MENDES DE OLIVEIRA
Interno - 1869566 - RAFAEL LIMA GUIMARAES
Interna - 1675206 - DANYELLY BRUNESKA GONDIM MARTINS
Externa ao Programa - 1132498 - BELMIRA LARA DA SILVEIRA ANDRADE DA COSTA
Externo à Instituição - PAULO ROBERTO ELEUTERIO DE SOUZA - UFRPE
Notícia cadastrada em: 27/08/2021 14:30
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