O controle de insetos vetores de patologias tornou-se um grave problema e, como consequência imediata na saúde pública, vem se observando o aumento progressivo dessas populações de mosquitos transmissores de patologia tais como: Dengue, Malária, Zika vírus, Febre amarela, Filariose entre outros. Muitas doenças de interesse da saúde pública, são transmitidas por insetos vetores e dentre eles se destaca o Aedes aegypti. Em geral, os países mais atingidos por estas doenças são os tropicais e subtropicais, devido principalmente às suas características climáticas favoráveis à proliferação de insetos. Nessa perspectiva se faz necessário a prospecção de novas cepas que mostrem toxicidade específica pelas espécies dos mosquitos vetores e que sejam cultivadas em meios de cultura constituídos por matérias-primas de baixo custo, características da região. Com o objetivo de reduzir custos e melhorar o rendimento de produção das toxinas, além de contribuir para geração de produtos naturais biologicamente ativos extraídos de micro-organismos, agregando aplicação e valor a um subproduto a fim de minimizar os impactos sociais e econômicos que as patologias transmitidas pelos vetores podem ocasionar. Nesse sentido, foi utilizada a fibra do coco como fonte principal de carbono para o crescimento da bactéria e produção da toxina larvicida. Foram realizados planejamentos fatoriais para melhorar as condições de produção da toxina e suplementar as necessidades da bactéria. Finalmente, a toxina foi testada em bioensaio controlado e a LC50 e 90, foram medidas. Em paralelo, foi publicado um capítulo de livro e escrita uma revisão sistemática relacionadas ao tema.