DA (AUTO)FORMAÇÃO HUMANA À SISTEMATIZAÇÃO DE EXPERIÊNCIAS COM MULHERES NUMA PERIFERIA PANDÊMICA: SENTIDOS FORMATIVOS ATRAVESSADOS PELA EDUCAÇÃO EMOCIONAL
Formação Humana. Pesquisa participativa. Sistematização de Experiências. Educação Emocional. Pandemia. Mulheres periféricas
Esta pesquisa é decorrente de um processo participativo com mulheres periféricas do Coque, Recife, Pernambuco, que se organiza em coletivo desde 2016. Trata-se de uma pesquisa de abordagem qualitativa, exploratória, que adota como metodologia de pesquisa a Sistematização de Experiencias. Tem por objetivo geral compreender sentidos (auto)formativos atravessados pela educação emocional em uma experiência participativa com mulheres numa periferia; e, mais especificamente, analisar processos autoformativos atravessados pela educação emocional a partir de uma experiência participativa com mulheres periféricas; e Sistematizar Experiências com mulheres periféricas em meio à pandemia do COVID-19. Como achados da pesquisa, apontamos: a pesquisa participativa requer do pesquisador abertura para sua autoformação humana considerando necessário comprometimento com todos os apelos intra e interrelacionais para a construção de vínculos; o processo participativo por ser fundamentalmente relacional, pode ser favorecido por aspectos da educação emocional, a fim de que os(as) envolvidos(as) possam compreender a dinâmica emocional em uma perspectiva multidimensional; a sistematização de experiência apresenta-se como um método fortemente estimulador da autonomia de um grupo humano; é um método especialmente favorável às buscas de processos emocionais relacionais das pessoas participantes, tornando-se uma iniciativa promissora para fomentar o crescimento identitário de organizações populares.