PPGEDU PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO - CE DIRETORIA DO CENTRO DE EDUCACAO - CE Telefone/Ramal: Não informado

Banca de DEFESA: MARIA DO ROZARIO AZEVEDO DA SILVA

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : MARIA DO ROZARIO AZEVEDO DA SILVA
DATA : 02/05/2022
HORA: 14:30
LOCAL: Online
TÍTULO:

P DE PROFESSOR/A”: A DOCÊNCIA RECONFIGURANDO AS VIDAS DE PROFESSORES/AS E A POTÊNCIA DAS VIDAS ESCULPINDO DOCÊNCIA.


PALAVRAS-CHAVES:

Docência. Vida. Afetos. Formação docente. Memória.


PÁGINAS: 211
RESUMO:

Quando reviramos memórias guardadas estamos dando a nós mesmos a possibilidade de nos reconectarmos com o que fomos, mas também com o que somos no agora. Quando somos docentes, rememorar esse caminho nos possibilita reconstruir nossa trajetória, cartografando a nós mesmos, na potência de perceber que docência e vida estão entrelaçadas, produzindo assim a vidocencia. As vertentes para discutirmos docência são muitas, são questões que vão desde as políticas públicas de formação, a formação inicial, continuada, os saberes docentes entre outras temáticas tão importantes quanto a própria prática pedagógica ou o currículo. Nesta pesquisa, no entanto, abordo a questão da vida, da vida docente, a docência reconfigurando a vida de professoras e professores e a potência dessas vidas esculpindo essa docência. As perguntas que nortearam esse estudo foram muitas. Perguntas sustentam uma investigação e, aparentemente, nunca findam de acontecer. As que nortearam essa tese interrogaram: Pode o exercício da docência reconfigurar uma vida? Como se dá a constituição da docência pela perspectiva e essa mesma docência atravessando a vida afetando-a? O que pode uma vida docente? A partir desses questionamentos, o objetivo foi enxergar com outras lentes a docência, investigando-a através de histórias, memórias e relíquias guardadas, compreendendo os atravessamentos que vida e docência, juntas, provocam e evocam. Como composição teórica, articulei os conceitos de Docência artistagem em Corazza (2005, 2006 e 2009); Vida, imanência e vontade de potência em Deleuze (2002) e Nietzsche (2011) e memória a partir de Bergson (1999) e Benjamin (2012). Metodologicamente, criei possibilidades a partir da bricolagem de Denzin e Lincoln (2006), usando a perspectiva analítica dos afetos de Spinoza (2016) e Fravest-Saada (1990). Como instrumento de coleta, relicários. Artefatos que as professoras e professor entrevistas nessa pesquisa reuniram, organizaram, separaram sob a aura de relíquias, que reuniram ao longo. Tais relíquias são artefatos reunidos ao longo de suas trajetórias: bilhetes, fotos, papeis, livros, objetos vários. Essas relíquias visaram dar materialidade à resposta de uma única pergunta da entrevista: o que para você é viver a docência? As respostas trazidas, guardadas dentro dos relicários, são hecceidades, não se repetem, não se copiam. Transitam em nossas práticas docentes, em nossas vidas docentes. Em resposta ás perguntas de pesquisa, pude conhecer que os atravessamentos perduram: são os estudantes e professores e professoras que se eternizam em nós. Que cada docente abriga em si a força revolucionária da alegria e resiste aos encontros e paixões tristes. Que se deixa afetar por outras vidas, pois somente assim é possível viver a docência.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 2331083 - ALEXANDRE SIMAO DE FREITAS
Externa ao Programa - 2228667 - MARIA THEREZA DIDIER DE MORAES
Externa à Instituição - PATRÍCIA IGNÁCIO - FURG
Presidente - 1134531 - ROSANGELA TENORIO DE CARVALHO
Externa ao Programa - 1128331 - SILKE WEBER
Notícia cadastrada em: 13/04/2022 09:49
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