Banca de DEFESA: JESSICA DAYANE DA SILVA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JESSICA DAYANE DA SILVA
DATA : 30/04/2023
HORA: 10:00
LOCAL: Videoconferência - Covid-19
TÍTULO:

A ASSOCIAÇÃO ENTRE DIFICULDADES AUDITIVAS AUTORRELATADAS E O EFEITO DE SUPRESSÃO DAS EMISSÕES OTOACÚSTICAS EM INDIVÍDUOS APÓS INFECÇÃO POR ARBOVÍRUS


PALAVRAS-CHAVES:

Infecções por arbovírus; Emissões otoacústicas; Supressão das Emissões otoacústicas; Vias eferentes; Percepção auditiva.


PÁGINAS: 118
RESUMO:

Os arbovírus têm sido estudados mundialmente há muitos anos, tornou-se um problema de saúde pública, principalmente por seu potencial de disseminação e adaptação em diferentes ambientes e hospedeiros. As arboviroses, apesar de geralmente apresentarem quadros com sintomas leves nos pacientes infectados, podem gerar casos graves com comprometimento articular, hemorrágico, neurológicos e auditivos. Tendo em vista sua predileção por células neurológicas é possível que a audição possa sofrer alterações não apenas nas estruturas
periféricas, mas também nas vias aferentes e/ou eferentes do sistema auditivo central. Para avaliar a presença de alterações auditivas em indivíduos acometidos por arboviroses, este estudo objetivou verificar a associação entre dificuldades auditivas autorrelatadas e o efeito de supressão das emissões otoacústicas em adultos após infecção pelos vírus da Dengue, Zika e Chikungunya. Foram recrutados pacientes adultos que tiveram sinais e sintomas clínicos de arboviroses, com audição normal, sem alterações auditivas prévias. Eles foram submetidos a bateria audiológica básica, seguida da avaliação das emissões otoacústica com e sem adição de ruído contralateral, além da aplicação do questionário Amsterdam Inventory Auditory Disability and Handicap. Foi realizada análise dos dados obtidos por estatísticas descritivas e inferenciais, além de teste de hipótese de Mcnemar para verificar a associação entre a supressão das emissões otoacústicas e o autorrelato de dificuldades auditivas. Com resultados verificou-se a presença de emissões otoacústicas em todos os indivíduos avaliados, após adição de ruído contralateral a média da amplitude das respostas revelou ausência de supressão das emissões otoacústicas no grupo estudado. Quanto ao questionário aplicado, a principal queixa foi de ininteligibilidade de fala no ruído. Desta forma, após verificação do teste de hipótese, conclui-se que o houve associação entre a presença de dificuldades auditivas autorrelatas e a ausência de supressão das emissões otoacústicas, indicando alterações na via auditiva eferente de indivíduos após infecções por arboviroses e pode apontar para possíveis acometimentos da compreensão da informação sonora.


MEMBROS DA BANCA:
Externa ao Programa - 1715406 - CLEIDE FERNANDES TEIXEIRA - nullInterna - 4346375 - MARIANA DE CARVALHO LEAL GOUVEIA
Externa ao Programa - 2540339 - MIRELLA BEZERRA RODRIGUES VILELA - null
Notícia cadastrada em: 21/03/2023 10:46
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