PPGBQF PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM BIOQUÍMICA E FISIOLOGIA - CB DEPARTAMENTO DE BIOQUIMICA - CB Telefone/Ramal: Não informado

Banca de DEFESA: ALANNE LUCENA DE BRITO

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : ALANNE LUCENA DE BRITO
DATA : 03/12/2021
HORA: 14:00
LOCAL: UFPE
TÍTULO:

“Avaliação da toxicidade oral aguda, de doses repetidas e do potencial antidiabético, anti-hiperglicemiante e antioxidante do extrato etanólico das folhas de Bauhinia cheilantha Bong. 


PALAVRAS-CHAVES:

Toxicidade oral aguda; Toxidade oral de doses repetidas; Bauhinia cheilantha Bong; Diabetes, Estresse oxidativo. 


PÁGINAS: 10
RESUMO:

Avaliação da toxicidade oral aguda, de doses repetidas e do potencial antidiabético, anti hiperlipemiante e antioxidante do extrato hidroalcoólico das folhas de Bauhinia cheilantha Bong. 

Bauhinia cheilantha (Lauraceae), conhecida popularmente como pata-de-vaca e mororó, é amplamente utilizada no tratamento do diabetes mellitus (DM) na medicina popular. No entanto, as informações sobre a toxidade oral aguda e de doses repetidas, assim como o uso terapêutico no tratamento do diabetes mellitus(DM) ainda são escassas. O objetivo desse trabalho foi elaborar uma revisão sistemática da literatura sobre o uso medicinal das espécies do gênero Bauhinia no tratamento do DM, assim como caracterizar quimicamente, avaliar a toxidade aguda e de doses repetidas por 28 dias, atividade antidiabética, antihiperlipemiante e antioxidante do extrato hidroalcoólico das folhas de Bauhinia cheilantha (HaEBcl) em ratos. A revisão sistemática foi realizada utilizando as bases de dados PubMed, Web of Science, Science direct, SCIELO, Google Scholar e PROSPERO. A estratégia de inclusão foi estabelecida com SYRCLE protocol guideline e avaliados com base ao risco de viés. Experimentalmente, o HaEBcl foi avaliado quimicamente através da cromatografia líquida de alta resolução (HPLC) e atividade antioxidante in vitro. A toxidade oral aguda foi avaliada em camundongos fêmeas (n=3 por grupo) tratados com dose única de 300 ou 2.000 mg / kg. A toxicidade oral de doses repetidas por 28 dias foi avaliada em camundongos fêmeas (n=5 por grupo) e machos (n=5 por grupo) tratados com as doses de 300, 1.000 ou 2.000 mg / kg por 28 dias consecutivos. Foram avaliados os níveis séricos dos marcadores de função hepática (transaminases hepáticas) e renais (ureia e creatinina), assim como o perfil hematológico e a histologia hepática e renal. Ratos Wistar machos (200±10g) foram tratados com uma dose única de estreptozotocina (STZ, 40mg/kg). Após a confirmação do DM, os animais foram tratados por via oral durante 28 dias com o HaEBcl (150 e 300mg/kg). Foram avaliados parâmetros metabólicos como ganho de massa corporal, ingestão hídrica e alimentar, volume urinário, assim como glicemia pós-prandial, massa do fígado, músculo esquelético e tecido adiposo branco, perfil lipêmico plasmático, transaminases hepáticas, ureia, creatinina e atividade enzimática da superóxido dismutase e catalase hepática e níveis de glutationa reduzia e oxidada no fígado. A revisão sistemática da literatura mostrou o efeito antihiperglicemiante e antidiabético em espécies do gênero Bauhinia em roedores.  O HaEBcl é rico principalmente em flavonoides (quercetina e afzelina), glicosídeo de kaempferol e glicosídeo de quercetina e apresentou atividade antioxidante in vitro. O HaEBcl não exibiu toxidade oral aguda, assim como de doses repetidas de 28 dias nas doses avaliadas. O tratamento com HaEBcl melhorou o ganho ponderal e reduziu a polifagia na maior dose, sem alterações na polidpsia e poliúria. O HaEBcl reduziu a hiperglicemia em 20 e 40% na menor dose e 30% e 70% no 21º e 28º dias de tratamento, respectivamente, assim como os níveis de hemoglobina glicada (40%) na maior dose. Além disso, os animais tratados com o HaEBcl tiveram melhora na dislipidemia e a hepatoxidade induzida pelo DM na maior dose. Além disso, o HaEBcl atenuou o estresse oxidativo hepático, melhorou os níveis de glicogênio   e no estresse oxidativo hepático. Deste modo, o HaEBcl não é tóxico oralmente, assim como tem ações antidiabética e antihiperglicemiantes claras, além de efeitos hepatoprotetores e antioxidantes in vivo.  


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1804898 - EDUARDO CARVALHO LIRA
Interno - 3104647 - RENAN OLIVEIRA SILVA DAMASCENO
Interno - 2069591 - LEUCIO DUARTE VIEIRA FILHO
Externa ao Programa - 2447615 - LIGIA CRISTINA MONTEIRO GALINDO
Externa à Instituição - AMANDA MARTINS BAVIERA - UNESP
Notícia cadastrada em: 23/11/2021 20:14
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação (STI-UFPE) - (81) 2126-7777 | Copyright © 2006-2024 - UFRN - sigaa04.ufpe.br.sigaa04