PPGBQF PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM BIOQUÍMICA E FISIOLOGIA - CB DEPARTAMENTO DE BIOQUIMICA - CB Telefone/Ramal: Não informado

Banca de DEFESA: JULIA LEITE CORDEIRO DE SOUZA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : JULIA LEITE CORDEIRO DE SOUZA
DATA : 27/08/2021
HORA: 14:00
LOCAL: Departamento de Fisiologia e Farmacologia
TÍTULO:

Avaliação da citotoxicidade e da indução de apoptose em células tumorais de adutos de isatina da reação Morita-Baylis-Hillman


PALAVRAS-CHAVES:

Células tumorais, câncer, citotoxicidade, apoptose, reação Morita-Baylis-Hillman


PÁGINAS: 80
RESUMO:

O câncer é um grupo extenso de doenças que apresentam em comum o crescimento desordenado de células anormais que são capazes de se difundir para tecidos e órgãos adjacentes e, de acordo com a Organização Mundial de Saúde, espera-se um aumento de 49,7% nos casos de câncer até o ano de 2040. Atualmente, a terapia antitumoral enfrenta diversos desafios devido ao surgimento de resistência do tumor ao fármaco, bem como diversos efeitos colaterais indesejados, tornando urgente a busca por novos compostos mais ativos e seletivos. Nesse contexto, a Reação Morita-Baylis-Hillman se mostrou promissora enquanto fonte de moléculas com atividade biológica, entre as quais, já é descrito que adutos derivados de isatina apresentaram citotoxicidade diante células leucêmicas e de carcinoma de pulmão. Neste trabalho buscamos identificar a atividade citotóxica de 21 adutos derivados de isatina frente a seis linhagens tumorais (MCF-7, HEP-2, HepG2, HL60, K562 e NCI H292), nos quais os 8 mais promissores foram testados em células mononucleares do sangue periférico (CMSP). As CI50s determinadas pelo método do MTT após 72h para células tumorais dos adutos mais citotóxicos variaram entre 0,044uM e 29,25uM enquanto que em CMSP variou entre 2,75uM e 19,25 uM. Após a determinação do índice de seletividade, optou-se por dar continuidade aos experimentos com os dois adutos mais ativos e seletivos na linhagem tumoral de leucemia mieloide crônica, K562. São eles: MBH 6 e MBH 9. Foi realizado o teste de exclusão por azul de tripan, no qual foi constatado que, apesar de mais ativo após 72 h, o aduto MBH 9 apresenta uma resposta mais tardia quando comparada ao aduto MBH 6, que já este demonstrou a citotoxicidade significativa a partir das primeiras 24h. Essa afirmação é respaldada através das alterações morfológicas analisadas que constatam indicativos de condensação de cromatina nas células testadas com 16μM do aduto MBH 6 já nas primeiras 24h de tratamento que se intensificaram com 48h e 72h de tratamento para MBH6 e MBH9.  Foram realizados ensaios em citometria, nos quais foi possível observar significativa fragmentação de DNA (p<0,05) em todas as concentrações de ambos adutos testados, bem como uma redução da proliferação celular na fase S/G2/M do ciclo celular (p<0,05). Por fim, foram realizados ensaios de Western Blot que possibilitou a observação de  uma redução significativa (p<0,05) das proteínas anti-apoptóticas MCL-1 e BCL-XL nas células K562 tratadas por 24h com o aduto MBH 9 nas concentrações de 6μM e 12μM e uma diminuição significativa (p<0,05) da Caspase-3 não-fosforilada na concentração de 12μM do MBH 9, bem como uma tendência ao aumento da proteína pró-apoptótica PAR-4, sugerindo que estes adutos são capazes de induzir apoptose em K562. 



MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1558963 - GARDENIA CARMEN GADELHA MILITAO
Interno - 2069591 - LEUCIO DUARTE VIEIRA FILHO
Externo à Instituição - CLAUDIO GABRIEL LIMA JR - UFPB
Externo à Instituição - DANIEL PEREIRA BEZERRA
Notícia cadastrada em: 04/08/2021 14:10
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