OS DESAFIOS DA GESTÃO CONSORCIADA DE RESIDUOS SÓLIDOS: ESTUDO DE CASO DO AGRESTE ALAGOANO
Gestão Integrada; Consócio; Rotas Tecnológicas; Caracterização de RSU.
Diante de todo o cenário vivido nas ultimas décadas, e com o desenvolvimento e prorrogação dos prazos da PNRS, houve a necessidade de os estados desenvolverem métodos de gestão dos Resíduos Sólidos gerados por suas populações. Logo, a presente pesquisa tem por objetivo identificar os principais desafios da gestão de Resíduos Sólidos, enfrentados pelo consórcio do agreste alagoano, visando avaliar sua sustentabilidade técnica, socioeconômica e ambiental. Tendo como metodologia o levantamento preliminar de dados junto aos órgãos competentes e à bibliografias de referência no assunto; além de pesquisas de campo, com análises específicas, e análise dos dados com proposições de melhorias. Os municípios de Alagoas tem seu sistema de gestão de Resíduos Sólidos de forma Integrada, onde cada município tem a obrigação de manejar os Resíduos Sólidos gerados por sua população, entretanto, por motivos econômicos e de logística, foram criados consórcios, divididos em Regiões, para uma gestão mais eficaz dos Resíduos Sólidos. A região de estudo, Região Agreste, abrange uma população com poder aquisitivo baixo, e como reflexo, os Resíduos Sólidos gerados na área em sua maioria são orgânicos, fator este que justifica a adoção de manejos voltados ao aproveitamento destes materiais dentro da realidade dos municípios. Todavia, ainda há a falta de incentivo político, junto com a falta de verbas direcionadas à gestão de Resíduos Sólidos e a falta de profissionais habilitados e competentes, para um melhor e efetivo sistema de gestão, contendo, sobretudo, uma fiscalização sistemática.